sábado, dezembro 02, 2023
O Imperador D. Pedro II do Brasil nasceu há 198 anos
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Mariska Veres, a vocalista dos Shocking Blue, morreu há 17 anos...
Nascida em Haia, filha do violinista cigano húngaro Lajos Veres, a quem costumava acompanhar ao piano. O seu pai tinha uma banda cigana, com quem desde pequena Mariska se apresentava; fã de Cliff Richard, tinha seu quarto decorado com fotos do cantor, cujos sucessos interpretava; quando ele fez uma apresentação para a qual a ela comprara o ingresso, acabou por não ir pois, como declarou: "Eu tinha ingressos, mas não conseguia suportar a ideia de deixá-lo ir depois daquela noite". Ainda na adolescência integrou a banda "The Fortunes quando, numa apresentação da cidade de Loosdrecht durante um show dos Golden Earring, acabou descoberta pelo empresário Cees van Leeuwen, que a apresentou ao irmão Robby. Robby havia formado o Shocking Blue em 1967 junto ao baterista Cor van der Beek, o baixista Klaasje van der Wal e tinha como vocalista Fred de Wilde; depois da apresentação em que Mariska impressionara com sua voz poderosa, Cees convencera seu irmão a substituir o vocalista, como declarou depois: "Ela tinha uma voz muito impressionante, bem diferente de todas as outras cantoras. Ela era um pouco como Grace Slick, do Jefferson Airplane. Depois que ela entrou, tudo aconteceu muito rapidamente. O primeiro single que fizemos foi 'Venus', em 1969. Em um ano tudo o que sonhávamos aconteceu. Vendeu milhões em todo o mundo e deu a outros grupos holandeses a crença em seu próprio potencial"; Mariska relembra que ele disse que ela precisava cantar melhor, mas ainda assim a contratou e que ela impusera uma condição: "'Eu não vou para o exterior', eu disse na época, ingenuamente”.
Com sua nova formação o grupo gravou dois discos (Send me a postcard darling e Long and Lonesome Road), com algum sucesso; a seguir Robbie compôs o que viria a ser o grande hit do grupo: "Venus"; a canção teve sucesso inicial na Holanda e já nem constava mais da lista dos "Top 40" no país quando foi lançada nos Estados Unidos e atingiu o primeiro lugar, em 1970. Com o refrão "I'm your Venus, I'm your fire, at your desire" a música esteve no topo europeu, e também no Japão e outros países.
O grupo se desfez em 1974, após uma apresentação na Indonésia; segundo Mariska relatou: “Robbie voltou com icterícia e ficou seis meses sem tocar. A disciplina foi imediatamente perdida. Bebeu muito (...) Então eu saí”; a canção fizera a cantora ganhar bastante dinheiro, embora quem tenha ficado rico com ela foi justamente Robbie, que comprou uma casa em Luxemburgo, onde vivia. Foram ao todo dez álbuns lançados, com mais de quinze singles como "Never Marry a Railroad Man", "Hello Darkness", "Blossom Lady" e "Eve and the Apple"; embora tenham pensado num retorno no final da década de 70 e gravado um single, nunca lançado ("Louise"), somente em 1984 voltaram a fazer algumas apresentações juntos.
Em 1977 Mariska trabalhou como disc jockey numa exclusiva discoteca parisiense, onde as pessoas se admiravam por ela não estar usando sua voz; junto ao companheiro André van Geldorp formou um grupo de hard rock, chamado "Veres"; com a big band Straight Life realizou várias apresentações, cantando jazz, e com o "Mariska Veres Shocking Jazzquintet" gravou um CD nesse estilo e fez apresentações em pequenos locais.
Mariska morreu em 2006, de cancro, aos 59 anos.
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Eric Woolfson, o letrista, teclista e vocalista da banda The Alan Parsons Project, morreu há catorze anos...
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Callas forever...
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A Doutrina Monroe faz hoje dois séculos...!
- Julgarmos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia […]
- Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823
- a não criação de novas colónias nas Américas;
- a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
- a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e as suas colónias.
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Maria Callas nasceu há um século...!
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sexta-feira, dezembro 01, 2023
Poesia para recordar um Herói...
D. João IV por Peter Paul Rubens (circa 1628)
O Encoberto
Que símbolo fecundo
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz morta do Mundo
A Vida, que é a Rosa.
Que símbolo divino
Traz o dia já visto?
Na Cruz, que é o Destino,
A Rosa, que é o Cristo.
Que símbolo final
Mostra o sol já desperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto.
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
Postado por Pedro Luna às 22:22 0 bocas
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Liberdade...!
O Duque de Bragança - Peter Paul Rubens
Sur mes cahiers d’écolier
Sur mon pupitre et les arbres
Sur le sable de neige
J’écris ton nom
Sur toutes les pages lues
Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J’écris ton nom
Sur les images dorées
Sur les armes des guerriers
Sur la couronne des rois
J’écris ton nom
Sur la jungle et le désert
Sur les nids sur les genêts
Sur l’écho de mon enfance
J’écris ton nom
Sur les merveilles des nuits
Sur le pain blanc des journées
Sur les saisons fiancées
J’écris ton nom
Sur tous mes chiffons d’azur
Sur l’étang soleil moisi
Sur le lac lune vivante
J’écris ton nom
Sur les champs sur l’horizon
Sur les ailes des oiseaux
Et sur le moulin des ombres
J’écris ton nom
Sur chaque bouffées d’aurore
Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J’écris ton nom
Sur la mousse des nuages
Sur les sueurs de l’orage
Sur la pluie épaisse et fade
J’écris ton nom
Sur les formes scintillantes
Sur les cloches des couleurs
Sur la vérité physique
J’écris ton nom
Sur les sentiers éveillés
Sur les routes déployées
Sur les places qui débordent
J’écris ton nom
Sur la lampe qui s’allume
Sur la lampe qui s’éteint
Sur mes raisons réunies
J’écris ton nom
Sur le fruit coupé en deux
Du miroir et de ma chambre
Sur mon lit coquille vide
J’écris ton nom
Sur mon chien gourmand et tendre
Sur ses oreilles dressées
Sur sa patte maladroite
J’écris ton nom
Sur le tremplin de ma porte
Sur les objets familiers
Sur le flot du feu béni
J’écris ton nom
Sur toute chair accordée
Sur le front de mes amis
Sur chaque main qui se tend
J’écris ton nom
Sur la vitre des surprises
Sur les lèvres attendries
Bien au-dessus du silence
J’écris ton nom
Sur mes refuges détruits
Sur mes phares écroulés
Sur les murs de mon ennui
J’écris ton nom
Sur l’absence sans désir
Sur la solitude nue
Sur les marches de la mort
J’écris ton nom
Sur la santé revenue
Sur le risque disparu
Sur l’espoir sans souvenir
J’écris ton nom
Et par le pouvoir d’un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer
Liberté
in Poésies et vérités (1942) - Paul Eluard
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O vulcanismo ativo da Islândia e as surpresas que ele nos dá...
O mistério por trás da não-erupção do vulcão na Islândia
As autoridades da Islândia estão em estado de alerta há mais de um mês por causa de uma possível e quase certa erupção vulcânica.
A questão é que, até o momento, não se tem certeza de onde exatamente a lava será expelida, do impacto de destruição e nem do porquê de tanta demora, o que aumenta a aflição da população local.
Todo o mistério por trás da não-erupção, até ao momento, do vulcão da Islândia começou no dia 25 de outubro, quando milhares de terramotos foram registados na cidade de Grindavík, no sudoeste do país. São cerca de 80 km de distância da capital Reykjavik.
Com a escalada do movimento sísmico e a abertura de fendas na crosta terrestre, no dia 10 de novembro, os moradores que estavam em áreas de risco em Grindavík foram evacuados - a cidade abrigava cerca de 3 mil pessoas. Além disso, há risco de que a erupção atinja uma importante central geotérmica local, a Svartsengi.
Risco de erupção na Islândia
Na última atualização divulgada na segunda-feira (27) pelo Gabinete de Meteorologia da Islândia (IMO), as autoridades consideravam que a erupção é “considerada provável”, enquanto o fluxo de magma continuar.
A questão é que “os dados sísmicos e de deformação sugerem que o magma continua a acumular-se abaixo da [central] Svartsengi”, afirma o IMO. Neste cenário, a avaliação é que a erupção ocorra em algum lugar entre Hagafell e Sýlingarfell, dois pontos próximos da cidade islandesa.
Em paralelo, o número de terramotos está a diminuir. “A atividade sísmica tem estado relativamente estável nos últimos dias, com uma taxa diária de cerca de 500 terramotos”, pontua o gabinete.
Esta poderia ser uma boa notícia para os moradores locais, mas não é. Antes de uma erupção, é possível que ocorra uma redução nas atividades sísmicas, como ocorreu nas erupções anteriores do Fagradalsfjall — é o principal vulcão da região, mas não deve ser ele a entrar em erupção desta vez.
Onde começará a erupção?
Se olharmos para as últimas erupções do país, como as de 2021 e de 2022, todas ocorreram a partir do Fagradalsfjall. Inclusive, chegou-se a cogitar que este vulcão fosse o foco da possível erupção, mas este não parece ser mais o caso. Segundo os especialistas, o que deve ocorrer é uma erupção fissural, também conhecida como fissura vulcânica.
Basicamente, a lava será expelida a partir de fissuras no solo, criadas pela pressão do magma no seu caminho para a superfície, enquanto causa ruturas na crosta. Então, a lava é vazada pelas fissuras, o que implica baixa atividade explosiva na maioria das vezes. Por isso, só é possível estimar a área da possível erupção, mas não o local exato, já que não se trata de um vulcão tradicional.
Acompanhar o vulcão
Para monitorizar a situação, os vulcanologistas usam diferentes instrumentos que medem as mudanças no solo conforme o magma se desloca. Inclusive, adaptaram um cabo de comunicação de fibra ótica para detetar terramotos em tempo real. Os cientistas também instalaram sensores de gás para detetar dióxido de enxofre e outros gases que emergem do magma. Dessa forma, esperam evitar mais danos provocados pelo vulcão.
in ZAP
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A poetisa Fernanda Botelho nasceu há 97 anos...
Desviou-se o paralelo um quase nada
e tudo escureceu:
era luz disfarçada em madrugada
a luz que me envolveu
A geométrica forma de meus passos
procura um mar redondo.
Levo comigo, dentro dos meus braços,
oculto, todo o mundo.
Sozinha já não vou. Apenas fujo
às negras emboscadas.
Em cada esfera desenho o meu refúgio
— as minhas coordenadas.
Fernanda Botelho
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Pedro Tamen nasceu há 89 anos...
A luz que vem das pedras
A luz que vem das pedras, do íntimo da pedra,
tu a colhes, mulher, a distribuis
tão generosa e à janela do mundo.
O sal do mar percorre a tua língua;
não são de mais em ti as coisas mais.
Melhor que tudo, o voo dos insectos,
o ritmo nocturno do girar dos bichos,
a chave do momento em que começa o canto
da ave ou da cigarra
— a mão que tal comanda no mesmo gesto fere
a corda do que em ti faz acordar
os olhos densos de cada dia um só.
Quem está salvando nesta respiração
boca a boca real com o universo?
Pedro Tamen
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Woody Allen - 88 anos
A Conferência de Teerão terminou há oitenta anos
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Pablo Escobar nasceu há 74 anos
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Marcadores: Cartel de Medellín, Colômbia, drogas, narcotráfico, Pablo Escobar
Jaco Pastorius nasceu há setenta e dois anos...
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Eric Bloom - 79 anos
Eric Jay Bloom (Brooklyn, New York City, December 1, 1944) is an American musician, singer and songwriter. He is best known as the co-lead vocalist, guitar and keyboard/synthesizer player for the long-running band Blue Öyster Cult, with work on more than 20 albums. Much of his lyrical content relates to his lifelong interest in science fiction.
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John Densmore, baterista dos The Doors, nasceu há 79 anos
John Paul Densmore (Los Angeles, 1 de dezembro de 1944) é um músico americano, mais conhecido como baterista da banda de rock The Doors, e como tal colocado no Rock and Roll Hall of Fame. Ele apareceu em todas as gravações feitas pela banda, com a sua batida de bateria inspirada tanto no jazz e na world music quanto no rock and roll. As muitas homenagens que ele compartilha com os outros membros dos The Doors incluem um Grammy pelo conjunto de sua obra e uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Densmore também é conhecido pelo seu veto às tentativas dos outros dois membros dos The Doors, após a morte do cantor Jim Morrison em 1971, de aceitar ofertas para licenciar os direitos de várias músicas dos Doors para fins comerciais, bem como a objeção sua ao uso no século XXI do nome e logótipo dos The Doors. As longas batalhas judiciais de Densmore para obter cumprimento de seu veto, com base num contrato da década de 60 que exigia unanimidade entre os membros dos The Doors para usar o nome ou a música da banda, terminaram com uma vitória total para ele e os seus aliados na defesa da propriedade intelectual de Morrison.
Densmore trabalhou adicionalmente como dançarino e ator, e escreveu, com sucesso, dois livros sobre a banda The Doors e um terceiro livro, The Seekers (2020), sobre as notáveis pessoas com quem trabalhou e encontrou.
in Wikipédia
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Gilbert O'Sullivan faz hoje 77 anos
Gilbert O'Sullivan (Waterford, 1 de dezembro de 1946), nome artístico de Raymond Edward O'Sullivan, é um cantor e compositor irlandês.
Aleister Crowley morreu há 76 anos...
(...)
Os seus últimos anos, a partir de 1945, foram vividos em Hastings, onde uma série de novos discípulos continuaram a receber instruções; assim Kenneth Grant, John Symonds, Grady McMurty, conhecem-no. Desta época, vem a sua última obra, consistindo numa coletânea de cartas dirigidas a uma jovem discípula, que foram publicadas bem mais tarde, após a sua morte, como Magick Without Tears.
No primeiro dia de dezembro de 1947, aos 72 anos, Aleister Crowley, serenamente segundo alguns, exultante segundo outros, e ainda perplexo, segundo um biógrafo, falece, vítima de bronquite crónica e complicações cardíacas.
Quatro dias depois, no crematório de Brighton, é realizada a cerimónia que ficou conhecida como "O Último Ritual", com a leitura de trechos da Missa Gnóstica e do seu famoso Hino a Pã.
Vibra do cio subtil da luz,
Meu homem e afã
Vem turbulento da noite a flux
De Pã! Iô Pã!
Iô Pã! Iô Pã! Do mar de além
Vem da Sicília e da Arcádia vem!
Vem como Baco, com fauno e fera
E ninfa e sátiro à tua beira,
Num asno lácteo, do mar sem fim,
A mim, a mim!
Vem com Apolo, nupcial na brisa
(Pegureira e pitonisa),
Vem com Artêmis, leve e estranha,
E a coxa branca, Deus lindo, banha
Ao luar do bosque, em marmóreo monte,
Manhã malhada da àmbrea fonte!
Mergulha o roxo da prece ardente
No ádito rubro, no laço quente,
A alma que aterra em olhos de azul
O ver errar teu capricho exul
No bosque enredo, nos nás que espalma
A árvore viva que é espírito e alma
E corpo e mente - do mar sem fim
(Iô Pã! Iô Pã!),
Diabo ou deus, vem a mim, a mim!
Meu homem e afã!
Vem com trombeta estridente e fina
Pela colina!
Vem com tambor a rufar à beira
Da primavera!
Com frautas e avenas vem sem conto!
Não estou eu pronto?
Eu, que espero e me estorço e luto
Com ar sem ramos onde não nutro
Meu corpo, lasso do abraço em vão,
Áspide aguda, forte leão -
Vem, está fazia
Minha carne, fria
Do cio sozinho da demonia.
À espada corta o que ata e dói,
Ó Tudo-Cria, Tudo-Destrói!
Dá-me o sinal do Olho Aberto,
E da coxa áspera o toque erecto,
Ó Pã! Iô Pã!
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã Pã! Pã.,
Sou homem e afã:
Faze o teu querer sem vontade vã,
Deus grande! Meu Pã!
Iô Pã! Iô Pã! Despertei na dobra
Do aperto da cobra.
A águia rasga com garra e fauce;
Os deuses vão-se;
As feras vêm. Iô Pã! A matado,
Vou no corno levado
Do Unicornado.
Sou Pã! Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!
Sou teu, teu homem e teu afã,
Cabra das tuas, ouro, deus, clara
Carne em teu osso, flor na tua vara.
Com patas de aço os rochedos roço
De solstício severo a equinócio.
E raivo, e rasgo, e roussando fremo,
Sempiterno, mundo sem termo,
Homem, homúnculo, ménade, afã,
Na força de Pã.
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!
Aleister Crowley - tradução de Fernando Pessoa
Postado por Fernando Martins às 07:06 0 bocas
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