D. Pedro II do Brasil, de nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 - Paris, 5 de dezembro de 1891), chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil.
D. Pedro II foi o sétimo filho de D. Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria,
porem ele era um dos filhos que mais se destacava. Sucedeu ao seu
pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual
renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.
Pedro II governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira.
Além dos registos históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou
à posteridade 5.500 páginas de seu diário registadas a lápis em 43
cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um
pouco mais do seu perfil e pensamento.
Ele é, ainda hoje, um dos personagens mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa da integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa da abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine, um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem de ciência por Louis Pasteur e ganhando a admiração de pensadores como Charles Darwin, Richard Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche.
Durante todo a sua administração como imperador, o Brasil viveu um
período de estabilidade e desenvolvimento económico e grande valorização
da cultura, além de utilizar o patriotismo
como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes,
demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último
imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e
confiança entre os brasileiros.
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