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segunda-feira, setembro 02, 2024

A última rainha do Havai nasceu há 186 anos...

   
Lili'uokalani, Rainha do Havai (Honolulu, Havai, 2 de setembro de 1838 - Honolulu, Havai, 11 de novembro de 1917) - originalmente Lydia Kamaka'eha, também conhecida como Lydia Kamaka'eha Paki, escolhendo como nome real Lili'uokalani, e mais tarde teve o nome trocado para Lydia K. Dominis - foi a última monarca do Reino do Havai. Foi também compositora de Aloha ʻOe e de outras músicas. Ela escreveu sua autobiografia "Hawaii's Story by Hawaii's Queen" (História do Havai pela Rainha do Havai) após perder o seu trono.
  
  
A última rainha soberana do Havai nasceu em 1838, em Honolulu. De acordo com as tradições havaianas da época, foi adotada no nascimento por Abner Paki e a sua esposa, Konia (neta do Rei Kamehameha I). A infância de Liliuokalani foi passada com Bernice Pauahi, filha biológica dos Pakis. Liliuokalani estudou na Escola Real e tornou-se fluente em inglês.
    
Em 16 de setembro de 1862, casou-se com John Owen Dominis, que se tornou o governador de Oahu e Maui. O casal não teve filhos; o herdeiro do trono de Lili'uokalani era a sua sobrinha, Victoria Ka'iulani (18751899).
Lili'uokalani herdou o trono do seu irmão Kalākaua em 17 de janeiro de 1891. Logo após a sua ascensão ao poder, ela tentou promulgar uma nova constituição, já que a "Constituição da Baioneta" - assim apelidada porque havia sido assinada pelo monarca anterior sob pressão - limitava o seu poder. Foi derrotada, em 1893, por descendentes de norte-americanos que queriam que o reino passasse a fazer parte dos Estados Unidos da América, algo que finalmente conseguiram anos depois, quando a monarca abdicou do trono para evitar lutas sangrentas.
Os empresários americanos, que há anos investiam na produção açucareira, estavam preocupados com os impostos cobrados pelo Reino do Havai, por isso almejavam a anexação do território aos Estados Unidos, um grande mercado consumidor. Em 1893, o representante do governo norte-americano no Havaí, John L. Stevens, pediu que as tropas do U.S.S. Boston, estabelecidas em terra, protegessem os negócios e as propriedades dos norte-americanos. Sua Majestade foi deposta naquele ano e foi estabelecido um governo provisório.
O governo do presidente dos EUA, Grover Cleveland (1893-1897), acreditava que a população havaiana estava do lado de sua monarca e que a deposição da rainha era ilegal. Por conta disso, em 16 de novembro de 1893, o governo ofereceu à rainha a restauração do seu trono se ela concedesse amnistia a todos os envolvidos na deposição. Num primeiro momento, a rainha negou, alegando que queria que os golpistas fossem punidos. Ante esta situação, o Presidente Cleveland levou a questão ao Congresso. Em 18 de dezembro de 1893 o ministro norte-americano Willis solicitou ao governo provisório que devolvesse o poder a Lili'uokalani, que se negou a fazê-lo. Em 4 de julho (alusão ao dia da independência dos EUA) de 1894, foi proclamada a República do Havaí e Sanford B. Dole, um dos primeiros defensores da república, nomeado presidente. O governo dos EUA logo reconheceu o novo país.
  
Lili'uokalani foi detida em 16 de janeiro de 1895 (vários dias após uma rebelião de Robert Wilcox) quando armas de fogo foram encontradas nos jardins da sua casa; facto do qual ela negou ter conhecimento. Por este motivo, foi sentenciada a cinco anos de trabalhos forçados na prisão e a uma multa de $5.000, mas a sentença foi comutada para prisão domiciliar no Palácio 'Iolani, onde ficou presa até 1896. Após oito meses, ela abdicou ao trono, em troca da libertação dos seus aliados da prisão e do perdão das penas de morte que enfrentavam. Mudou-se para o palácio Washington Place, onde residiu de forma anónima até à sua morte, em 1917, por complicações de um derrame cerebral. O território do Havai foi anexado pelos Estados Unidos em 1898
   

terça-feira, abril 09, 2024

Leopoldo II, o segundo Rei dos Belgas, nasceu há 189 anos

   
Leopoldo II
(Bruxelas, 9 de abril de 1835 - Laeken, 17 de dezembro de 1909) foi o segundo rei dos belgas. Era o segundo filho do rei Leopoldo I, a quem sucedeu em 1865, permanecendo rei até à sua morte. Foi irmão da imperatriz Carlota do México e primo-irmão da rainha Vitória do Reino Unido.

O regime da colónia africana de Leopoldo II, o Estado Livre do Congo, tornou-se um dos escândalos internacionais mais infames da viragem do século XIX para o XX. O relatório de 1904, escrito pelo cônsul britânico Roger Casement, levou à prisão e à punição de oficiais brancos que tinham sido responsáveis por matanças a sangue frio durante uma expedição de recolha de borracha em 1903 (incluindo um indivíduo belga que matou a tiros pelo menos 122 congoleses).
O Estado Livre do Congo incluiu o terotório hoje conhecido como República Democrática do Congo. Amigo de Henry Morton Stanley, o rei pediu a ele que o ajudasse a dar entrada à petição do território. Ele administrou-o como sua possessão privada, considerando-se um empresário astuto, tendo passado uma semana em Sevilha para estudar os registos espanhóis de seu comércio com as suas colónias da América Latina.

Leopoldo II deu ênfase à defesa militar como base da neutralidade da Bélgica, mas não foi capaz de obter a lei de conscrição. Apesar de ter sido impopular, Leopoldo II é lembrado pelo povo belga como "o rei construtor" (Koning-Bouwer em neerlandês e le Roi-Bâtisseur em francês), porque mandou construir um grande número de prédios e projetos públicos, principalmente em Bruxelas, Oostende e Antuérpia.
Entre as construções estão as estufas reais nos terrenos do Castelo de Laeken, a Torre Japonesa, o Pavilhão Chinês, o Museu do Congo em Tervuren (hoje chamado Museu Real da África Central), o Cinquantenaire e a estação de comboios da Antuérpia. Ele também construiu a Villa des Cèdres em Saint-Jean-Cap-Ferrat, na Riviera Francesa, que é um jardim botânico no presente.
Tais construções foram todas realizadas com o dinheiro proveniente do Congo. Em 1900, ele doou a maior parte das suas propriedades à nação belga.
    
  
in Wikipédia

terça-feira, março 19, 2024

David Livingstone nasceu há 211 anos

  
David Livingstone (Blantyre, Escócia, 19 de março de 1813 - Aldeia do Chefe Chitambo, Rodésia do Nordeste, 1 de maio de 1873) foi um missionário e explorador britânico que se tornou famoso por ter sido um dos primeiros europeus a terem explorado o interior da África. Ao longo de sua vida, David Livingstone empreendeu diversas expedições missionárias pelo interior do continente africano, sendo que em muitas delas, Livingstone foi o primeiro homem branco a ter visitado determinadas regiões da África.
  

sábado, fevereiro 03, 2024

O Massacre de Batepá foi há 71 anos...

Monumento em homenagem aos mártires do massacre de 3 de fevereiro de 1953, erigido em 2015, na praia de Fernão Dias, no norte da ilha de São Tomé

O Massacre de Batepá (do português coloquial "Bate-Pá!") foi um massacre cometido pelas tropas coloniais portuguesas que teve lugar em São Tomé e Príncipe a 3 de fevereiro de 1953. É incerto o número de mortes que terão resultado por tortura elétrica e afogamento. A historiadora Inês Rodrigues refere que as fontes são-tomenses apontam para cerca de 1.032 mortos e que as fontes portuguesas em cerca de 200, pelo que é impossível aferir com rigor de certeza histórica em que número se cifram as vítimas.

Hoje em dia é um feriado nacional no arquipélago, denominado «Dia dos Mártires».

O massacre é considerado o episódio fundador do nacionalismo são-tomense e as suas vítimas foram transformadas em heróis pela liberdade da pátria.

 No Museu Nacional de São Tomé e Príncipe existe uma sala dedicada ao massacre, com fotografias que documentam alguns dos massacrados em fevereiro de 1953.

 

in Wikipédia

quinta-feira, janeiro 18, 2024

Os primeiros "colonos" britânicos chegaram à Austrália há 236 anos

       
A chamada "First Fleet" (Primeira Frota) é o nome pela qual é conhecida a frota britânica que conduziu os primeiros colonos para a Austrália.
Era constituída por onze embarcações sob o comando do Almirante Arthur Phillip, tripuladas por duzentos e trinta homens (marinheiros e oficiais), vinte e sete dos quais acompanhados pelas suas famílias, inclusive trinta e sete crianças.
Nos porões, a ferros, transportavam setecentos e trinta e seis degredados e cento e oitenta e oito mulheres de reputação duvidosa. A esquadra passou pela baía de Guanabara em 1787, onde, no mês de agosto, teve a oportunidade de realizar um levantamento hidrográfico.
A frota atracou em Botany Bay a 18 de janeiro de 1788.
   


  

quinta-feira, janeiro 11, 2024

Há 134 anos houve um triste ultimato britânico...


O Mapa Cor-de-Rosa, que originou o ultimato britânico de 1890
     
O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico - chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de janeiro de 1890, na forma de um "Memorando", que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos atuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlim uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o Rei D. Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, "A Portuguesa". Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a ação mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.
  
   
NOTA: os republicanos e afins colocam aqui o ponto de partida da pseudo-revolução do 5 de outubro, quando Portugal, o seu Governo e o seu Rei nada podiam fazer, além do que fizeram, perante o tamanho e população do país naquela altura. É curioso que os pseudo-historiadores que tal afirmam nunca se lembrem do incidente de Fachoda, que colocou a República Francesa em situação bem pior, perante o Império Britânico, ou do que aconteceu, anos mais tarde, com a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos... É estranho e curioso.

sábado, dezembro 02, 2023

A Doutrina Monroe faz hoje dois séculos...!

Retrato de James Monroe, óleo sobre tela de John Vanderlyn
   
A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos James Monroe (presidente de 1817 a 1825) na sua mensagem ao Congresso, a 2 de dezembro de 1823.
Julgarmos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia […] 
Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823
A frase que resume a doutrina é: "A América para os americanos". O seu pensamento consistia em três pontos:
  • a não criação de novas colónias nas Américas;
  • a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
  • a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e as suas colónias.
A Doutrina reafirmava a posição dos Estados Unidos contra o colonialismo europeu, inspirando-se na política isolacionista de George Washington, segundo a qual "a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente" (discurso de despedida do Presidente George Washington, a 17 de setembro de 1796), e desenvolvia o pensamento de Thomas Jefferson, segundo o qual "a América tem um Hemisfério para si mesma", o qual tanto poderia significar o continente americano como o seu próprio país.
À época, a Doutrina Monroe representava uma séria advertência não só à Santa Aliança, como também à própria Grã-Bretanha, embora o seu efeito imediato, quanto à defesa dos novos Estados americanos, fosse puramente moral, dado que os interesses económicos e a capacidade política e militar dos Estados Unidos não ultrapassavam a região do Caribe. De qualquer forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a frustrar os planos europeus de recolonização da América e permitiu que os Estados Unidos continuassem a dilatar as suas fronteiras na direção do Oeste, dizimando as tribos indígenas que lá habitavam. Essa expansão no continente americano teve como pressuposto o apelidado Destino Manifesto, e marcou o início da política expansionista do país no continente.

 
NOTA: o terceiro ponto desta doutrina deixou rapidamente de ter sentido - na realidade, os Estados Unidos começaram a intervir diretamente, após essa declaração, em vários conflitos entre nações europeias e as suas colónias, assim como na Primeira e Segunda Guerras Mundiais.

sábado, setembro 02, 2023

A última rainha do Havai nasceu há 185 anos...

   
Lili'uokalani, Rainha do Havai (Honolulu, Havai, 2 de setembro de 1838 - Honolulu, Havai, 11 de novembro de 1917) - originalmente Lydia Kamaka'eha, também conhecida como Lydia Kamaka'eha Paki, escolhendo como nome real Lili'uokalani, e mais tarde teve o nome trocado para Lydia K. Dominis - foi a última monarca do Reino do Havai. Foi também compositora de Aloha ʻOe e de outras músicas. Ela escreveu sua autobiografia "Hawaii's Story by Hawaii's Queen" (História do Havai pela Rainha do Havai) após perder o seu trono.
  
  
A última rainha soberana do Havai nasceu em 1838, em Honolulu. De acordo com as tradições havaianas da época, foi adotada no nascimento por Abner Paki e a sua esposa, Konia (neta do Rei Kamehameha I). A infância de Liliuokalani foi passada com Bernice Pauahi, filha biológica dos Pakis.
Liliuokalani estudou na Escola Real e tornou-se fluente em inglês.
    
Em 16 de setembro de 1862, casou-se com John Owen Dominis, que se tornou governador de Oahu e Maui. O casal não teve filhos; o herdeiro do trono de Lili'uokalani era a sua sobrinha Victoria Ka'iulani (18751899).
Lili'uokalani herdou o trono do seu irmão Kalākaua em 17 de janeiro de 1891. Logo após a sua ascensão ao poder, ela tentou promulgar uma nova constituição, já que a "Constituição da Baioneta" - assim apelidada porque havia sido assinada pelo monarca anterior sob pressão - limitava o seu poder. Foi derrotada, em 1893, por descendentes de norte-americanos que queriam que o reino passasse a fazer parte dos Estados Unidos da América, algo que finalmente conseguiram anos depois, quando a monarca abdicou do trono para evitar lutas sangrentas.
Os empresários americanos, que há anos investiam na produção açucareira, estavam preocupados com os impostos cobrados pelo Reino do Havai, por isso almejavam a anexação do território aos Estados Unidos, um grande mercado consumidor. Em 1893, o representante do governo norte-americano no Havaí, John L. Stevens, pediu que as tropas do U.S.S. Boston, estabelecidas em terra, protegessem os negócios e as propriedades dos norte-americanos. Sua Majestade foi deposta naquele ano e foi estabelecido um governo provisório.
O governo do presidente dos EUA, Grover Cleveland (1893-1897), acreditava que a população havaiana estava do lado de sua monarca e que a deposição da rainha era ilegal. Por conta disso, em 16 de novembro de 1893, o governo ofereceu à rainha a restauração do seu trono se ela concedesse amnistia a todos os envolvidos na deposição. Num primeiro momento, a rainha negou, alegando que queria que os golpistas fossem punidos. Ante esta situação, o Presidente Cleveland levou a questão ao Congresso. Em 18 de dezembro de 1893 o ministro norte-americano Willis solicitou ao governo provisório que devolvesse o poder a Lili'uokalani, que se negou a fazê-lo. Em 4 de julho (alusão ao dia da independência dos EUA) de 1894, foi proclamada a República do Havaí e Sanford B. Dole, um dos primeiros defensores da república, nomeado presidente. O governo dos EUA logo reconheceu o novo país.
  
Lili'uokalani foi detida em 16 de janeiro de 1895 (vários dias após uma rebelião de Robert Wilcox) quando armas de fogo foram encontradas nos jardins da sua casa; facto do qual ela negou ter conhecimento. Por este motivo, foi sentenciada a cinco anos de trabalhos forçados na prisão e a uma multa de $5.000, mas a sentença foi comutada para prisão domiciliar no Palácio 'Iolani, onde ficou presa até 1896. Após oito meses, ela abdicou ao trono, em troca da libertação dos seus aliados da prisão e do perdão das penas de morte que enfrentavam. Mudou-se para o palácio Washington Place, onde residiu de forma anónima até à sua morte, em 1917, por complicações de um derrame cerebral. O território do Havai foi anexado pelos Estados Unidos em 1898
   

domingo, abril 09, 2023

Leopoldo II, o segundo Rei dos Belgas, nasceu há 188 anos

   
Leopoldo II
(Bruxelas, 9 de abril de 1835 - Laeken, 17 de dezembro de 1909) foi o segundo rei dos belgas. Era o segundo filho do rei Leopoldo I, a quem sucedeu em 1865, permanecendo rei até à sua morte. Foi irmão da imperatriz Carlota do México e primo-irmão da rainha Vitória do Reino Unido.

O regime da colónia africana de Leopoldo II, o Estado Livre do Congo, tornou-se um dos escândalos internacionais mais infames da viragem do século XIX para o XX. O relatório de 1904, escrito pelo cônsul britânico Roger Casement, levou à prisão e à punição de oficiais brancos que tinham sido responsáveis por matanças a sangue frio durante uma expedição de recolha de borracha em 1903 (incluindo um indivíduo belga que matou a tiros pelo menos 122 congoleses).
O Estado Livre do Congo incluiu uma área inteira hoje conhecida por República Democrática do Congo. Amigo de Henry Morton Stanley, o rei pediu a ele que o ajudasse a dar entrada à petição do território. Ele administrou-o como sua possessão privada, considerando-se um empresário astuto, tendo passado uma semana em Sevilha para estudar os registos espanhóis de seu comércio com as suas colónias da América Latina.

Leopoldo II deu ênfase à defesa militar como base da neutralidade da Bélgica, mas não foi capaz de obter a lei de conscrição. Apesar de ter sido impopular, Leopoldo II é lembrado pelo povo belga como "o rei construtor" (Koning-Bouwer em neerlandês e le Roi-Bâtisseur em francês), porque mandou construir um grande número de prédios e projetos públicos, principalmente em Bruxelas, Oostende e Antuérpia.
Entre as construções estão as estufas reais nos terrenos do Castelo de Laeken, a Torre Japonesa, o Pavilhão Chinês, o Museu do Congo em Tervuren (hoje chamado Museu Real da África Central), o Cinquantenaire e a estação de trem da Antuérpia. Ele também construiu a Villa des Cèdres em Saint-Jean-Cap-Ferrat, na Riviera Francesa, que é um jardim botânico no presente.
Tais construções foram todas realizadas com o dinheiro proveniente do Congo. Em 1900, ele doou a maior parte das suas propriedades à nação belga.
    
  
in Wikipédia

domingo, março 19, 2023

David Livingstone nasceu há 210 anos

  
David Livingstone (Blantyre, Escócia, 19 de março de 1813 - Aldeia do Chefe Chitambo, Rodésia do Nordeste, 1 de maio de 1873) foi um missionário e explorador britânico que se tornou famoso por ter sido um dos primeiros europeus a terem explorado o interior da África. Ao longo de sua vida, David Livingstone empreendeu diversas expedições missionárias pelo interior do continente africano, sendo que em muitas delas, Livingstone foi o primeiro homem branco a ter visitado determinadas regiões da África.
  

quarta-feira, janeiro 18, 2023

Os primeiros "colonos" britânicos chegaram à Austrália há 235 anos

       
A chamada "First Fleet" (Primeira Frota) é o nome pela qual é conhecida a frota britânica que conduziu os primeiros colonos para a Austrália.
Era constituída por onze embarcações sob o comando do Almirante Arthur Phillip, tripuladas por duzentos e trinta homens (marinheiros e oficiais), vinte e sete dos quais acompanhados pelas suas famílias, inclusive trinta e sete crianças.
Nos porões, a ferros, transportavam setecentos e trinta e seis degredados e cento e oitenta e oito mulheres de reputação duvidosa. A esquadra passou pela baía de Guanabara em 1787, onde, no mês de agosto, teve a oportunidade de realizar um levantamento hidrográfico.
A frota atracou em Botany Bay a 18 de janeiro de 1788.
   


  

quarta-feira, janeiro 11, 2023

Há 133 anos houve um famoso ultimato britânico...

O Mapa Cor-de-Rosa, que originou o ultimato britânico de 1890
  
O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico - chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de janeiro de 1890, na forma de um "Memorando", que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos atuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlim uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o Rei D. Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, "A Portuguesa". Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a ação mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.
  
   
NOTA: os republicanos e afins colocam aqui o ponto de partida da pseudo-revolução do 5 de outubro, quando Portugal, o seu Governo e o seu Rei nada podiam fazer, além do que fizeram, perante o tamanho e população do país naquela altura. É curioso que os pseudo-historiadores que tal afirmam nunca se lembrem do incidente de Fachoda, que colocou a República Francesa em situação bem pior, perante o Império Britânico, ou do que aconteceu, anos mais tarde, com a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos... É curioso.

sexta-feira, dezembro 02, 2022

A Doutrina Monroe faz 199 anos hoje - a América para os americanos...

Retrato de James Monroe, óleo sobre tela de John Vanderlyn
   
A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos James Monroe (presidente de 1817 a 1825) na sua mensagem ao Congresso, a 2 de dezembro de 1823.
Julgarmos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia […] 
Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823
A frase que resume a doutrina é: "A América para os americanos". O seu pensamento consistia em três pontos:
  • a não criação de novas colónias nas Américas;
  • a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
  • a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e as suas colónias.
A Doutrina reafirmava a posição dos Estados Unidos contra o colonialismo europeu, inspirando-se na política isolacionista de George Washington, segundo a qual "a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente" (discurso de despedida do Presidente George Washington, a 17 de setembro de 1796), e desenvolvia o pensamento de Thomas Jefferson, segundo o qual "a América tem um Hemisfério para si mesma", o qual tanto poderia significar o continente americano como o seu próprio país.
À época, a Doutrina Monroe representava uma séria advertência não só à Santa Aliança, como também à própria Grã-Bretanha, embora o seu efeito imediato, quanto à defesa dos novos Estados americanos, fosse puramente moral, dado que os interesses económicos e a capacidade política e militar dos Estados Unidos não ultrapassavam a região do Caribe. De qualquer forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a frustrar os planos europeus de recolonização da América e permitiu que os Estados Unidos continuassem a dilatar as suas fronteiras na direção do Oeste, dizimando as tribos indígenas que lá habitavam. Essa expansão no continente americano teve como pressuposto o apelidado Destino Manifesto, e marcou o início da política expansionista do país no continente.

 
NOTA: naturalmente que o terceiro ponto mencionado desta doutrina deixou rapidamente de ter sentido - na realidade, os Estados Unidos começaram a intervir diretamente, após essa declaração, em vários conflitos entre nações europeias e as suas colónias, assim como na Primeira e Segunda Guerras Mundiais.

sexta-feira, setembro 02, 2022

A última rainha do Havai nasceu há 184 anos

   
Lili'uokalani, Rainha do Havai (Honolulu, Havaí, 2 de setembro de 1838 - Honolulu, Havaí, 11 de novembro de 1917) - originalmente Lydia Kamaka'eha, também conhecida como Lydia Kamaka'eha Paki, escolhendo como nome real Lili'uokalani, e mais tarde teve o nome trocado para Lydia K. Dominis - foi a última monarca do Reino do Havai.
  
  
A última rainha soberana do Havai nasceu em 1838, em Honolulu. De acordo com as tradições havaianas da época, ela foi adotada no nascimento por Abner Paki e a sua esposa, Konia (neta do Rei Kamehameha I). A infância de Liliuokalani foi passada com Bernice Pauahi, filha biológica dos Pakis.
Liliuokalani estudou na Escola Real e tornou-se fluente em inglês.
    
Em 16 de setembro de 1862, casou-se com John Owen Dominis, que se tornou governador de Oahu e Maui. O casal não teve filhos; o herdeiro do trono de Lili'uokalani era a sua sobrinha Victoria Ka'iulani (18751899).
Lili'uokalani herdou o trono do seu irmão Kalākaua em 17 de janeiro de 1891. Logo após a sua ascensão ao poder, ela tentou promulgar uma nova constituição, já que a "Constituição da Baioneta" - assim apelidada porque havia sido assinada pelo monarca anterior sob pressão - limitava o seu poder. Foi derrotada, em 1893, por descendentes de norte-americanos que queriam que o reino passasse a fazer parte dos Estados Unidos da América, algo que finalmente conseguiram anos depois, quando a monarca abdicou do trono para evitar lutas sangrentas.
Os empresários americanos, que há anos investiam na produção açucareira, estavam preocupados com os impostos cobrados pelo Reino do Havai, por isso almejavam a anexação do território aos Estados Unidos, um grande mercado consumidor. Em 1893, o representante do governo norte-americano no Havaí, John L. Stevens, pediu que as tropas do U.S.S. Boston, estabelecidas em terra, protegessem os negócios e as propriedades dos norte-americanos. Sua Majestade foi deposta naquele ano, e foi estabelecido um governo provisório.
O governo do presidente dos EUA, Grover Cleveland (1893-1897), acreditava que a população havaiana estava do lado de sua monarca e que a deposição da rainha era ilegal. Por conta disso, em 16 de novembro de 1893, o governo ofereceu à rainha a restauração do seu trono se ela concedesse amnistia a todos os envolvidos na deposição. Num primeiro momento, a rainha negou, alegando que queria que os golpistas fossem punidos. Ante esta situação, o Presidente Cleveland levou a questão ao Congresso. Em 18 de dezembro de 1893 o ministro norte-americano Willis solicitou ao governo provisório que devolvesse o poder a Lili'uokalani, que se negou a fazê-lo. Em 4 de julho (alusão ao dia da independência dos EUA) de 1894, foi proclamada a República do Havaí e Sanford B. Dole, um dos primeiros defensores da república, nomeado presidente. O governo dos EUA logo reconheceu o novo país.
  
Lili'uokalani foi detida em 16 de janeiro de 1895 (vários dias após uma rebelião de Robert Wilcox) quando armas de fogo foram encontradas nos jardins da sua casa; facto do qual ela negou ter conhecimento. Por este motivo, foi sentenciada a cinco anos de trabalhos forçados na prisão e a uma multa de $5.000, mas a sentença foi comutada para prisão domiciliar no Palácio 'Iolani, onde ficou presa até 1896. Após oito meses, ela abdicou ao trono, em troca da libertação dos seus aliados da prisão e do perdão das penas de morte que enfrentavam. Mudou-se para o palácio Washington Place, onde residiu de forma anónima até à sua morte, em 1917, por complicações de um derrame cerebral. O Território do Havai foi anexado pelos Estados Unidos em 1898
   

sábado, abril 09, 2022

Leopoldo II, o segundo Rei dos Belgas, nasceu há 187 anos

   
Leopoldo II
(Bruxelas, 9 de abril de 1835 - Laeken, 17 de dezembro de 1909) foi o segundo rei dos belgas. Era o segundo filho do rei Leopoldo I, a quem sucedeu em 1865, permanecendo rei até à sua morte. Foi irmão da imperatriz Carlota do México e primo-irmão da rainha Vitória do Reino Unido.

O regime da colónia africana de Leopoldo II, o Estado Livre do Congo, tornou-se um dos escândalos internacionais mais infames da virada do século XIX para o XX. O relatório de 1904, escrito pelo cônsul britânico Roger Casement, levou à prisão e à punição de oficiais brancos que tinham sido responsáveis por matanças a sangue frio durante uma expedição de recolha de borracha em 1903 (incluindo um indivíduo belga que matou a tiros pelo menos 122 congoleses).
O Estado Livre do Congo incluiu uma área inteira hoje conhecida por República Democrática do Congo. Amigo de Henry Morton Stanley, o rei pediu a ele que o ajudasse a dar entrada à petição do território. Ele administrou-o como sua possessão privada, considerando-se um empresário astuto, tendo passado uma semana em Sevilha para estudar os registos espanhóis de seu comércio com suas colónias da América Latina.

Leopoldo II deu ênfase à defesa militar como base da neutralidade da Bélgica, mas não foi capaz de obter a lei de conscrição. Apesar de ter sido impopular, Leopoldo II é lembrado pelo povo belga como "o rei construtor" (Koning-Bouwer em neerlandês e le Roi-Bâtisseur em francês), porque mandou construir um grande número de prédios e projetos públicos, principalmente em Bruxelas, Oostende e Antuérpia.
Entre as construções estão as estufas reais nos terrenos do Castelo de Laeken, a Torre Japonesa, o Pavilhão Chinês, o Museu do Congo em Tervuren (hoje chamado Museu Real da África Central), o Cinquantenaire e a estação de trem da Antuérpia. Ele também construiu a Villa des Cèdres em Saint-Jean-Cap-Ferrat, na Riviera Francesa, que é um jardim botânico no presente.
Tais construções foram todas realizadas com o dinheiro proveniente do Congo. Em 1900, ele doou a maior parte das suas propriedades à nação belga.
    
  
in Wikipédia

sábado, março 19, 2022

David Livingstone nasceu há 209 anos

  
David Livingstone (Blantyre, Escócia, 19 de março de 1813 - Aldeia do Chefe Chitambo, Rodésia do Nordeste, 1 de maio de 1873) foi um missionário e explorador britânico que se tornou famoso por ter sido um dos primeiros europeus a terem explorado o interior da África. Ao longo de sua vida, David Livingstone empreendeu diversas expedições missionárias pelo interior do continente africano, sendo que em muitas delas, Livingstone foi o primeiro homem branco a ter visitado determinadas regiões da África.
  

terça-feira, janeiro 18, 2022

Os primeiros "colonos" britânicos chegaram à Austrália há 234 anos

    
A chamada "First Fleet" (Primeira Frota) é o nome pela qual é conhecida a frota britânica que conduziu os primeiros colonos para a Austrália.
Era constituída por onze embarcações sob o comando do Almirante Arthur Phillip, tripuladas por duzentos e trinta homens (marinheiros e oficiais), vinte e sete dos quais acompanhados pelas suas famílias, inclusive trinta e sete crianças.
Nos porões, a ferros, transportavam setecentos e trinta e seis degredados e cento e oitenta e oito mulheres de reputação duvidosa. A esquadra passou pela baía de Guanabara em 1787, onde, no mês de agosto, teve a oportunidade de realizar um levantamento hidrográfico.
A frota atracou em Botany Bay a 18 de janeiro de 1788.
   
  

terça-feira, janeiro 11, 2022

Há 132 anos houve um famoso ultimato britânico...

O Mapa Cor-de-Rosa, que originou o ultimato britânico de 1890
  
O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico - chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de janeiro de 1890, na forma de um "Memorando", que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlim uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o Rei D. Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, "A Portuguesa". Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a acção mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.
  
   
NOTA: os republicanos colocam aqui o ponto de partida da pseudo-revolução do 5 de outubro, quando Portugal, o seu Governo e o seu Rei nada podiam fazer, além do que fizeram, perante o tamanho e população do país naquela altura. É curioso que os pseudo-historiadores que tal afirmam nunca se lembrem do incidente de Fachoda, que colocou a República Francesa em situação bem pior perante o Império Britânico ou do que aconteceu, anos mais tarde, com a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos...

quinta-feira, dezembro 02, 2021

A América para os americanos - a Doutrina Monroe faz 198 anos hoje

Retrato de James Monroe, óleo sobre tela de John Vanderlyn
   
A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos James Monroe (presidente de 1817 a 1825) na sua mensagem ao Congresso, a 2 de dezembro de 1823.
Julgarmos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia […] 
Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823
A frase que resume a doutrina é: "A América para os americanos". O seu pensamento consistia em três pontos:
  • a não criação de novas colónias nas Américas;
  • a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
  • a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e as suas colónias.
A Doutrina reafirmava a posição dos Estados Unidos contra o colonialismo europeu, inspirando-se na política isolacionista de George Washington, segundo a qual "a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente" (discurso de despedida do Presidente George Washington, a 17 de setembro de 1796), e desenvolvia o pensamento de Thomas Jefferson, segundo o qual "a América tem um Hemisfério para si mesma", o qual tanto poderia significar o continente americano como o seu próprio país.
À época, a Doutrina Monroe representava uma séria advertência não só à Santa Aliança, como também à própria Grã-Bretanha, embora o seu efeito imediato, quanto à defesa dos novos Estados americanos, fosse puramente moral, dado que os interesses económicos e a capacidade política e militar dos Estados Unidos não ultrapassavam a região do Caribe. De qualquer forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a frustrar os planos europeus de recolonização da América e permitiu que os Estados Unidos continuassem a dilatar as suas fronteiras na direção do Oeste, dizimando as tribos indígenas que lá habitavam. Essa expansão no continente americano teve como pressuposto o apelidado Destino Manifesto, e marcou o início da política expansionista do país no continente.

 
NOTA: naturalmente que o terceiro ponto mencionado desta doutrina deixou rapidamente de ter sentido - na realidade, os Estados Unidos começaram a intervir diretamente, após essa declaração, em vários conflitos entre nações europeias e as suas colónias, assim como na Primeira e Segunda Guerras Mundiais.