quarta-feira, outubro 04, 2023
Piece Of My Heart...
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Música adequada à data...
NADA TE TURBE
Jacques Berthier - Teresa de Ávila
Nada te turbe,
nada te espante;
quien a Dios tiene,
nada le falta.
Nada te turbe,
nada te espante;
solo Dios basta.
Todo se pasa,
Dios no se muda,
la paciencia todo lo alcanza.
En Cristo mi confianza
y de Él solo, mi asimiento.
En Sus cansancios, mi aliento
y en Su imitación, mi holganza.
Aquí estriba mi firmeza,
aquí mi seguridad.
La prueba de mi verdad,
la muestra de mi firmeza.
Postado por Pedro Luna às 04:41 0 bocas
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Rembrandt morreu há 354 anos...
Porque os Poetas não morrem - enquanto forem lembrados...
Seria Eterno
Seria eterno, se não fosse entrando
por aquele país de solidão,
aonde ver a luz alarga, quando
e alarga, à volta, a vinda do verão.
Seria eterno. Assim somente o brando
movimento de entrar se lhe mensura,
conforme ver, ao ir-se dilatando,
amplia o campo útil da ternura.
E, enquanto entra, um cântico de brisa
lembra quanto por campos foi outrora
tempo apagando a sua face lisa,
qual se alisando, se apagasse a hora.
E, indo entrando, a solidão se irisa
e o vai esquecendo pelo tempo fora.
in Figuras (1987) - Fernando Echevarría
Postado por Pedro Luna às 02:00 0 bocas
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O espião soviético Richard Sorge nasceu há 128 anos
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Alfredo Keil morreu há 116 anos
Alfredo Cristiano Keil (Lisboa, 3 de julho de 1850 - Hamburgo, 4 de outubro de 1907) foi um compositor, pintor, poeta, arqueólogo e colecionador de arte português. Keil é conhecido como o compositor do hino nacional português (A Portuguesa).
Vida e obra
Alfredo Cristiano Keil era filho do alfaiate Hans-Christian Keil (mais tarde João Cristiano Keil) e da alsaciana Maria Josefina Stellflug, ambos de origem alemã e radicados em Portugal. A sua educação básica deu-se igualmente na Alemanha, berço do romantismo. Esta foi, talvez, uma das razões pelas quais o artista seguia a reboque das novas tendências, já estabelecidas na Europa.
Estudou desenho e música em Nuremberga, numa academia dirigida pelo pintor Wilhelm von Kaulbach e August von Kreling. Em 1870, devido à guerra Franco-Prussiana, regressa a Portugal. Em 1890, o ultimato inglês a Portugal ofereceu a Alfredo Keil a inspiração para a composição do canto patriótico "A Portuguesa", com versos de Henrique Lopes de Mendonça. A cantiga tornou-se popular em todo o país e seria mais tarde feita hino nacional de Portugal - A Portuguesa.
Pintor do romantismo, numa época em que a arte mundial ia em direção do realismo. Músico e compositor lírico, escritor e poeta, Keil não era um pintor de tempo integral, embora também não fosse um artista de fins-de-semana, pois pintava regularmente e deixou centenas de quadros com impressão fina e delicada, de excelente qualidade.
Em Portugal, sua presença como pintor foi ofuscada pelo brilhantismo com que se destacou na música e na poesia. Foi na música, sobretudo, que ele obteve seu maior sucesso, havendo composto o hino pátrio A Portuguesa. A sua mais conhecida composição, todavia, foi a Marcha Fúnebre. E, entre os livros que publicou, destaca-se «Tojos e Rosmaninhos» (poesias, 1908), obra tríplice inspirada nas lendas e tradições de Ferreira do Zêzere, concelho no qual, a partir da famosa Estalagem dos Vales (uma espécie de Barbizon Portuguesa), Keil, José Campas, José Ferreira Chaves, Teixeira Lopes, Taborda (ator), António Saúde, Simões de Almeida, o próprio rei D. Carlos I e muitos outros artistas do final do século XIX frequentavam esta paragem.
O artista morreu em Hamburgo (Alemanha) em 4 de outubro de 1907.
Era um pintor de paisagens, mas também de interiores requintados, como o quadro Leitura de uma Carta, trazido a público em 1874 e recebido com entusiasmo, tanto pela aristocracia ainda dominante, como pelos burgueses endinheirados, a quem a arte singela do romantismo sensibilizava mais fortemente.
O seu trabalho encontrou e conquistou um apreciável segmento do mercado. Em 1890, realizou uma exposição individual em Lisboa, bastante concorrida, na qual expôs cerca de trezentos quadros. Foi a consagração em seu país, após o reconhecimento que lhe fora dado por outros países.
Em 1878, inscreveu-se na Exposição Internacional de Paris; em 1879, esteve no Brasil, expondo no Salão Nacional de Bellas-Artes, onde conquistou medalha de ouro; em 1886, participou da Exposição de Madrid, recebendo a Condecoração da Ordem de Carlos III de Espanha.
Como compositor, ganharam destaque as óperas Donna Bianca (1888), Irene (1893) e Serrana (1899), esta considerada até então a melhor ópera portuguesa.
Alfredo compôs a música de A Portuguesa, o hino nacional, em 1891, com letra do poeta e dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça, aprovada em 1911, após a proclamação da República no ano anterior. Ironicamente, ele tinha morrido exatamente três anos antes do primeiro dia da Revolução.
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Serões (1901-1911).Um Rebanho em Sintra (1898) - Alfredo Keil
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Marcadores: A portuguesa, Alfredo Keil, literatura, música, pintura, romantismo
Violeta Parra nasceu há 106 anos...
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Janis Joplin morreu há 53 anos...
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Mafalda Arnauth - 49 anos
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Marcadores: Fado, Mafalda Arnauth, música, O Mar Fala de Ti
Santa Teresa de Ávila morreu há 441 anos...
Depois da sua morte, o culto a Santa Teresa espalhou-se pela Espanha, durante a década de 1620, principalmente durante o debate nacional pela escolha dum padroeiro, juntamente com Santiago Matamoros.
Terra...
Era em Ávila da Ibéria a minha terra...
Terra!
Mas eu não vi a terra que me teve!
Nem lhe dei o calor que um filho deve
A sua Mãe!
Terra!
Nem lhe sabia o nome verdadeiro!
Nem a cor! nem o gosto! nem o cheiro!
Nem calculava o peso que ela tem!
Terra...
Vai-se embaçando o brilho dos meus olhos!
Apodrece o tutano dos meus ossos!
Crescem as unhas doidas nos meus dedos
Contra a palma da mão encarquilhada!
Medra o livor em mim de tal maneira
Que me babo de nojo do meu nada!
Terra!...
E andei eu a morrer a vida inteira!
E andei eu a secar a seiva da raiz
Que do Céu ou do Inferno me prendia
A ti, humana terra de Castela!
Terra!
E andei eu a viver a morte que vivia
Disfarçada em amor na minha cela!
Terra!...
E andei eu a negar o amor do mundo,
Quando de pólo a pólo o meu amor podia
Ser sem limites como a alma quer!...
E ser fecundo como a luz do dia!
E dar um filho, porque eu fui mulher!
Terra!...
E andei eu a legar este legado:
“Vivo morrendo primeiro”,
Derradeiro Castelo a que subi!...
Terra...
E Deus, que prometeu ter-me a seu lado,
Tem-me aqui.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
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Dia de cão...
Os cães, tantos. Sem cuidarem
da torpeza
lambem as nossas mãos.
Misteriosa religião a deles.
O rosto do seu Deus não temem
e contemplam lado a lado.
Nem a Moisés tal foi consentido.
in A Ignorância da Morte (1982) - António Osório
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Marcadores: animais, António Osório, Dia Mundial dos Animais, Ecologia, poesia
Graham Chapman morreu há trinta e quatro anos...
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Marcadores: Graham Chapman, homossexuais, Humor, humorista, Monty Python
A Guerra Civil Moçambicana acabou há 31 anos
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Mercedes Sosa morreu há catorze anos...
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Portugal existe há 880 anos...!
(...)
Todavia, não usou, entre 1128 e 1139, o
título de rei, mas de "príncipe" ou de "infante", o que significa,
decerto, que não podia resolver por si próprio a questão da sua
categoria política; isto é, devia admitir que ela dependesse também do
assentimento de Afonso VII, que era, de facto, o herdeiro legítimo de Afonso VI.
Mas também não usou nunca o título de "conde", que o colocaria numa
nítida posição de dependência para com o rei de Leão e Castela.
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Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
Marcadores: D. Afonso Henriques, dinastia de Borgonha, Tratado de Zamora
Fernando Echevarría deixou-nos faz hoje dois anos...
Entras como um punhal
até à minha vida.
Rasgas de estrelas e de sal
a carne da ferida.
Instala-te nas minas.
Dinamita e devora.
Porque quem assassinas
é um monstro de lágrimas que adora.
Dá-me um beijo ou a morte.
Anda. Avança.
Deixa lá a esperança
para quem a suporte.
Mas o mar e os montes...
isso, sim.
Não te amedrontes.
Atira-os sobre mim.
Atira-os de espada.
Porque ficas vencida
ou desta minha vida
não fica nada.
Mar e montes teus beijos, meu amor,
sobre os meus férreos dentes.
Mar e montes esperados com terror
de que te ausentes.
Mar e montes teus beijos, meu amor!...
in Poesia 1956-1979 (1989) - Fernando Echevarría
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Marcadores: Fernando Echevarría, poesia
Charlton Heston nasceu há um século...!
Charlton Heston, nome artístico de John Charles Carter, (Evanston, Illinois, 4 de outubro de 1923 - Beverly Hills, 5 de abril de 2008) foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heróicos em superproduções da época de ouro de Hollywood, como Moisés de Os Dez Mandamentos, Judah Ben-Hur de Ben-Hur, o lendário cavaleiro espanhol El Cid no filme homónimo e Robert Neville em A Última Esperança da Terra.
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Marcadores: actor, Charlton Heston, cinema
Hoje é o Dia Mundial dos Animais...
O Dia Mundial dos Animais é comemorado todos os anos a 4 de outubro. Tudo começou em Florença, Itália em 1931,
numa convenção de ecologistas. Neste dia, a vida animal em todas as
suas formas é celebrada, e eventos especiais são planeadas em locais
por todo o mundo. O 4 de outubro foi originalmente escolhido para o Dia
Mundial dos Animais, porque é o dia da festa de São Francisco de Assis, um amante da natureza e padroeiro dos animais e do meio ambiente. Igrejas de todo o mundo reservam o domingo mais próximo da data para abençoar os animais.
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Marcadores: animais, Dia Mundial dos Animais, S. Francisco de Assis
terça-feira, outubro 03, 2023
Música para preparar uma Serenata...
Postado por Pedro Luna às 23:09 0 bocas
Marcadores: AAC, Coimbra, Fado de Coimbra, Graça de Deus, latada, Luiz Goes, Praxe, Serenata
Esta noite há a tradicional Serenata da Festa das Latas & Imposição de Insígnias da Academia de Coimbra...!
Para os que estão longe, podem ver através da tvAAC ou ouvir na RUC...! Coimbra é eterna - se, os não viveram nela, chegam a ter saudades dela, imaginem os que nela viveram...
- É preciso Acreditar - Música: Luiz Goes / Letra: Leonel Neves
- Graça de Deus - Luiz Goes
- Variações em Lá Menor - Artur Paredes
- Novo Canto - Música: António José Moreira / Letra: Eduardo Filipe
- Vento Não Batas à Porta - Fernando Rolim
- Danças Portuguesas N.º 1 – Carlos Paredes