terça-feira, outubro 15, 2019

O último Rei do Afeganistão nasceu há 105 anos

Mohammed Zahir Xá (Cabul, 15 de outubro de 1914 - Cabul, 23 de julho de 2007) foi o segundo rei () do Afeganistão, sucedendo a seu pai, Nadir Xá.
Nascido em Cabul em 1914, Zahir foi educado na França e assumiu o trono após o assassinato do seu pai por um estudante. Era da etnia pachtum, e membro do clã Durani, um dos principais ramos pachtuns do país.
Depois de manter o país neutral durante a Segunda Guerra Mundial, começou a modernizar o país, fundando uma nova universidade, estreitando os laços comerciais e culturais com a Europa e trazendo assessores estrangeiros para o acompanharem de perto neste processo de europeização.
Em 1973, foi deposto num golpe, orquestrado pelo próprio primo, Mohammad Daoud, ministro da Defesa, que não aprovava a abertura e as relações com o Ocidente, instaurando a república.
Zahir foi o principal líder afegão num raro período de estabilidade política e relativa paz no país, entre 1933 e 1973.
Depois do golpe, o antigo monarca do Afeganistão mudou-se para Roma, de onde acompanhou à distância os períodos mais violentos da história recente de seu país - o confronto entre facções e tribos rivais, a guerra com os soviéticos, a tomada do poder pela milícia Talibã e a invasão americana depois do 11 de setembro. Em 1991, um português, convertido ao islamismo, a pretexto de obter uma entrevista, tentou assassiná-lo, num dos prováveis primeiros atos públicos da Al-Qaeda.
Em 2002, com os Talibãs fora do poder, Zahir voltou ao país para participar de uma reunião tribal sobre o futuro do Afeganistão, onde lhe foi atribuído o título de pai da nação afegã. O ex-rei apoiava o presidente interino do país Hamid Karzai. Desde então, habitou no antigo palácio real, até à sua morte, sem qualquer poder político ou isenção fiscal.
O ex-monarca faleceu em seu palácio da capital afegã, informou Karzai, numa entrevista coletiva, na qual declarou que haveria três dias de luto nacional, durante os quais as bandeiras em todo o país e nas missões diplomáticas afegãs no exterior foram colocadas a meia haste.
 
  

segunda-feira, outubro 14, 2019

Rommel, a Raposa do Deserto, foi obrigado a suicidar-se há 75 anos

Erwin Johannes Eugen Rommel (Heidenheim, 15 de novembro de 1891Herrlingen, 14 de outubro de 1944) conhecido popularmente como A Raposa do Deserto, foi um marechal-de-campo do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial.
Rommel ficou mundialmente famoso por sua intervenção na África do Norte entre 1941 e 1943, no comando do Afrika Korps, um destacamento do exército alemão destinado a auxiliar as forças italianas que então batiam em retirada frente ao exército britânico. Por sua audácia e domínio das táticas de guerra com blindados, granjeou o apelido de A Raposa do Deserto e entre os árabes como O Libertador .
  
(...) 
  
Em 17 de julho de 1944, 41 dias após o início dos desembarques aliados em França, lançados no Dia D, Rommel foi gravemente ferido por um caça Spitfire canadiano e permaneceu hospitalizado durante vários dias. Nesse período, Claus von Stauffenberg executou o atentado de 20 de julho de 1944 contra Hitler, que escapou por pouco, com ferimentos leves - a mesa da conferência acabou por lhe servir de escudo. Sem nunca ter feito parte do partido nazi, Rommel tornara-se cada vez mais crítico ao governo do Führer.
  
Implicado no atentado pelas suas ligações com os oficiais conspiradores membros da resistência alemã, Rommel, ainda em recuperação médica, recebe em sua casa a visita de dois oficiais generais, a 14 de outubro de 1944.
Devido ao seu prestígio nacional, estes oficiais, leais a Hitler, trazem os termos do Führer a Rommel: ir a Berlim, passar por um julgamento popular e inevitavelmente ser condenado à morte, condenando também a sua família a ser confinada a um campo de concentração ou, sozinho, acompanhar os dois oficiais e ingerir veneno para suicidar-se, opção esta que garantiria a integridade de seus familiares. Rommel, sem dúvidas, escolhe a segunda alternativa, despede-se da família e acompanha os dois oficiais embarcando em seu automóvel.
Às 13.25 os Generais Burgdorf e Maisel, fizeram a entrega do cadáver de Rommel ao Hospital de Ulm. O médico-chefe, que se dispunha a proceder a autópsia, foi prontamente interrompido por Burgdorf que lhe disse: "Não toque no corpo. Em Berlim já se tomaram todas as providências." Talvez jamais se venha a saber o que se passou exatamente no caminho de Ulm, pois Burgdorf pereceu com Hitler, no subterrâneo da chancelaria do Reich, e Maisel, que no final da guerra foi condenado juntamente com o motorista da SS, afirmam terem recebido ordens de abandonar o carro durante alguns momentos e quando retornaram encontraram Rommel agonizando.
O seu funeral foi celebrado em 18 de outubro de 1944 com as mais altas honrarias militares do III Reich e, oficialmente a sua "causa mortis" foi anunciada como sendo consequência dos ferimentos que recebera meses antes.
Os seus restos mortais, depois de cremados, foram sepultados em Herrlingen, Alemanha, no cemitério próximo da sua casa. a sua família não foi perseguida após a sua morte e um dos seus filhos chegou ao cargo de presidente da câmara (Bürgermeister) da cidade de Estugarda.
Muitas lendas foram criadas a partir do mito Rommel, porém nunca questionado do ponto de vista militar e da conduta no campo de batalha. Histórias como "fazer um Rommel", que para os soldados do 8º Exército Britânico, significava fazer algo de forma impecável. A sua astúcia e faculdade de improvisação granjearam-lhe a alcunha de Raposa do Deserto. Certa vez encontrando-se sob violenta pressão britânica, o general conseguiu inverter a situação dando-lhes impressão de comandar grandes destacamentos. Sabia que a RAF fotografava diariamente as linhas alemãs, então, ordenou que todos os veículos fossem movimentados a noite, crivando o solo do deserto com milhares de sulcos, e projetando a movimentação de um grande destacamento de blindados. Diante disto os ingleses bateram em retirada.
   

A última batalha da crise de 1383/85 foi há 634 anos

Batalha de Valverde
Crise de 1383-1385
Data 14 de outubro de 1385
Local Valverde de Mérida
Desfecho Vitória dos portugueses
Combatentes

Reino de Portugal
Reino de Castela
Comandantes
Nuno Álvares Pereira, Martim Afonso de Melo, Gonçalo Anes de Castelo de Vide Ordem de Santiago, Ordem de Calatrava, conde de Niebla
Forças
11 000 homens 39 000 homens

Pouco tempo depois da vitória portuguesa de Aljubarrota, Nuno Álvares Pereira entrou, por Badajoz, no território castelhano. De Estremoz passara a Vila Viçosa e, daqui, a Olivença. Depois seguira em direcção a Mérida, para poder enfrentar as forças adversárias. Estas vieram pôr-lhe cerco em Valverde de Mérida, junto ao rio Guadiana.
A iniciativa de entrar em território castelhano partiu do condestável, sem conhecimento do Rei. Havia conhecimento de que um exército inimigo estava junto da fronteiro e D. Nuno decidiu ir ao encontro dele.
Estava-se em 14 de outubro de 1385. Atravessado o Guadiana, as tropas portuguesas viram-se atacadas. O Condestável - segundo a crónica de Fernão Lopes - ajoelhou-se a orar durante a batalha, quando as suas tropas estavam sofrendo pesadas baixas. A ardente fé de Nuno Álvares Pereira contagiava os seus homens de armas. E a vitória surgiu. Do lado português, a vanguarda era comandada pelo Condestável, a retaguarda estava sob o comando de Álvaro Gonçalves Camelo, as alas estavam sob a chefia de Martim Afonso de Melo e de Gonçalo Anes de Castelo de Vide. Do lado castelhano, estavam os Mestres de Santiago e de Calatrava e o conde de Niebla. Um português, Martim Anes de Barbuda, estava do lado dos castelhanos e era o Mestre de Alcântara.
Durante a batalha o condestável retira-se para orar. O seu escudeiro vai ao encontro dele, chamando-o para a batalha. Depois de terminar a oração D. Nuno, percebendo que os castelhanos tinham usado todos os projécteis, decide atacar o Mestre de Santiago, que acaba por morrer, e o seu estandarte derrubado. Com isto os castelhanos põem-se em fuga.
A estratégia militar do Condestável, a sua fé e ânimo que soube incutir à sua hoste, permitiram-lhe alcançar esta vitória que, ainda segundo o cronista Fernão Lopes, foi conseguida sobre um exército mais numeroso do que aquele que fora derrotado em Aljubarrota.
Na mesnada portuguesa também se salientou o português Gil Fernandes, de Elvas.
  

O Rei de Espanha que "usava paletó" nasceu há 235 anos

Fernando VII de Borbón (San Lorenzo de El Escorial, 14 de outubro de 1784 - Madrid, 29 de setembro de 1833), filho de Carlos IV e de Maria Luísa de Parma, foi Rei da Espanha entre março e maio de 1808 e, depois da expulsão do «rei intruso» José I Bonaparte, novamente desde dezembro de 1813 até à sua morte, excetuando um breve intervalo, em 1823, no qual foi destituído pelo Conselho de Regência.
  
in Wikipédia
  

e. e. cummings nasceu há 125 anos

Edward Estlin Cummings, usualmente abreviado como e. e. cummings, em minúsculas, como o poeta assinava e publicava, (Cambridge, Massachusetts, 14 de outubro de 1894 - North Conway, Nova Hampshire, 3 de setembro de 1962) foi poeta, pintor, ensaísta e dramaturgo americano. Tendo sido, principalmente, poeta, é considerado por Augusto de Campos um dos principais inovadores da linguagem da poesia e da literatura no século XX.
  
   
If
  
If freckles were lovely, and day was night,
And measles were nice and a lie warn’t a lie,
Life would be delight,—
But things couldn’t go right
For in such a sad plight
I wouldn’t be I.

If earth was heaven and now was hence,
And past was present, and false was true,
There might be some sense
But I’d be in suspense
For on such a pretense
You wouldn’t be you.

If fear was plucky, and globes were square,
And dirt was cleanly and tears were glee
Things would seem fair,—
Yet they’d all despair,
For if here was there
We wouldn’t be we.

Um golpe de estado pôs Brejnev no poder há 55 anos

Leonid Brejnev beija o presidente da Alemanha Oriental (RDA), Walter Ulbricht
   
Leonid Ilitch Brejnev (Kamenskoe, 19 de dezembro de 1906 - Moscovo, 10 de novembro de 1982) foi um estadista soviético que esteve à frente da liderança da União Soviética entre 1964 e 1982. Chefiou o Partido Comunista, tendo presidido ao Soviete Supremo de 1977 até à sua morte. Teve sob seu comando o maior exército do mundo na época e um imenso arsenal nuclear, no período em que a URSS chegou ao seu ápice geopolítico. Pôs em prática a Doutrina da Soberania Limitada, que buscou impedir a expansão e influência do neoliberalismo pelo mundo, razão pela qual é considerada neoestalinista, pelo seu cunho expansionista, agressivo e revolucionário.
As principais conquistas políticas de Brejnev durante a sua liderança foram a retomada das relações diplomáticas soviéticas com diversos países, as iniciativas de cooperação, junto das potências ocidentais, pela paz mundial e a criação de um bem-estar social em seu país, que entretanto potencializou a crise econômica que estremeceu a URSS. Ele também teve influente participação na expansão do socialismo a sua maior extensão, através do investimento em revoluções ao redor do globo.
Em termos políticos, a liderança de Brejnev perante a União Soviética representou o retorno do poder estalinista, tendo ele inclusive tentado uma má sucedida reabilitação do nome de seu antecessor Estaline.
Em termos culturais, deu fim às campanhas antirreligiosas iniciadas em 1958 e premiou o patriarca Pemeno I com a Ordem do Estandarte Vermelho, aumentando a liberdade religiosa na União Soviética, como forma de retomar e não degradar ainda mais a tradição cultural e religiosa da Rússia, em parte deturpada pelo ateísmo comunista.
Em 1972, foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz. Pelas suas contribuições na Grande Guerra Patriótica, o nome que a URSS dava à II Grande Guerra, recebeu a mais alta condecoração cívica que um cidadão soviético podia receber, Herói da União Soviética.
Morre de forma suspeita, em 1982, provavelmente de overdose, estimulada por sua enfermeira, associada à polícia secreta, chefiada por Iuri Andropov, o presumido sucessor de Brejnev. Menos de dez anos após a sua morte, durante o governo de Mikhail Gorbatchov, uma crise tomaria conta da URSS, levando o país ao caos e posteriormente à desintegração. Por esse motivo, os anos Brejnev são muitas vezes lembrados como anos dourados.
  
(...)
  
Até 1962, aproximadamente, o posto de Khrushchev na liderança soviética permanece sólido, mas em parte por causa da derrota na crise dos mísseis cubanos, políticas demasiado liberais e diversos comentários inoportunos, os membros do partido começam a se preocupar com o futuro do país. Para piorar, aumento das dificuldades económicas da União Soviética aumentou a pressão. Aparentemente, Brejnev era leal a Khrushchev, mas em 1963 vê-se implicado numa conspiração iniciada pelo arménio Anastas Mikoyan, cujo objetivo é depor Khrushchev. Neste ano, sucede a Frol Kozlov na liderança do Comité Central, e passa a ser, por esse posto, o sucessor oficial de Khrushchev. Em 14 de outubro de 1964, aproveitando as férias de Khrushchev, os conspiradores executam o seu golpe de estado e retiram-lhe o poder, instituindo um triunvirato, cuja versão soviética seria denominada troika. Brejnev converte-se no chefe do PCUS, Alexey Kosygin no chefe de governo, e Mikoyan no chefe de estado, sendo sucedido, quatro anos depois, por Nikolai Podgorny.
  

domingo, outubro 13, 2019

Paul Simon - 78 anos

Paul Frederic Simon (Newark, 13 de outubro de 1941) é um cantor e compositor norte-americano de música folk rock. Foi considerado o 93º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
   
    


Este é um dia complicado para a Poesia e a Língua Portuguesa...


IN MEMORIAM

Todos os anos são anos de morte
Os anos morrem por partes dia a dia
O poeta pode ser fraco ou ser forte
por vezes vai dar uma volta e demora
A treze do mês de Outubro foram-se embora
manuel bandeira e cristovam pavia
Todas as mortes nos matam um pouco
seja a de um santo seja a de um louco
Na irmã morte vive a poesia:
Viva bandeira viva pavia
  
  

in Homem de Palavra(s) (1969) - Ruy Belo

sábado, outubro 12, 2019

Pavarotti nasceu há 84 anos

Luciano Pavarotti (Módena, 12 de outubro de 1935 - Módena, 6 de setembro de 2007) foi um cantor (tenor lírico) italiano, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi, dentre outros em seu grande repertório. É reconhecido como o tenor que popularizou mundialmente a ópera.
  
    

Carlos, o Chacal, faz hoje setenta anos



(imagem daqui)
   
lich Ramírez Sánchez, conhecido como Carlos, o Chacal (Caracas, Venezuela, 12 de outubro de 1949) é um autodenominado revolucionário de esquerda e mercenário. A sua alcunha foi-lhe dada pela imprensa depois que foi encontrada no seu quarto de hotel, após o assassinato de dois policiais, de uma cópia da novela de Frederick Forsyth " O Dia do Chacal".
Em 1975, leva a cabo um dos mais espetaculares atos terroristas: sequestrou onze ministros dos países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que estavam reunidos em Viena, Áustria. Acabam por morrer três pessoas. Nas décadas de 1970 e 1980 era o homem mais procurado do mundo, por todos os serviços secretos ocidentais.
Biografia
Nascido na Venezuela, filho de um advogado venezuelano comunista, preferência ideológica evidente na escolha dos prenomes de seus três filhos: Vladimir, Ilich e Lenine, referentes ao líder bolchevique russo, Lenine (cujo nome original é Vladimir Ilyich Ulyanov).
Carlos estudou numa escola de Caracas e juntou-se ao movimento da juventude comunista em 1959. Diz-se que ele fala correntemente espanhol, árabe, russo, inglês e francês.
Em 1966, após o divórcio dos seu pais, foi com a mãe e o seu irmão para Londres para continuar os seus estudos na faculdade de Stafford House Tutorial, em Kensington.
Em 1968 o seu pai tentou levá-lo para Universidade de Sorbonne, mas ele foi para a Universidade de Patrice Lumumba, em Moscovo, de onde foi expulso em 1970.
Em 1973, com 24 anos, ingressa na Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), onde tenta assassinar em Londres o empresário Joseph Shieff, presidente da Marks & Spencer e vice-presidente da Federação Sionista do Reino Unido e Irlanda, mas fracassa na tentativa.
Em 1975, executou o sequestro que lhe deu fama mundialmente: reteve onze ministros de países-membros da OPEP, que estavam reunidos em Viena, Áustria. O incidente acabou com a morte de três pessoas e a sua fuga.
O ataque aos membros da OPEP foi apenas o início, já que os ataques sucederam-se, Carlos lança um granada contra um banco israelita em Londres, duas bombas numa farmácia em Paris, atentados contra aviões de Israel estacionados no Aeroporto de Orly, ataque contra um comboio de passageiros que ia de Paris para Toulouse, onde era suposto ir o primeiro-ministro francês, Jacques Chirac. Em todas estas acções, ele sempre conseguia fugir às polícias secretas.
Carlos, o "Chacal", era naquele momento o "inimigo público", o mais procurado do mundo, pelas principais policias secretas. Ao contrário de Bin Laden, ele participava pessoalmente nas acções, onde ele era o responsável por tudo, apenas tinha colaboradores que o ajudavam. Quanto aos colaboradores de Carlos, a lista é igualmente extensa, suspeitando-se que tenha colaborado com os regimes líbio de Muammar al-Gaddafi, iraquiano de Saddam Hussein, sírio de Hafez al-Assad, cubano de Fidel Castro, e ainda com vários países do Leste Europeu, as Brigadas Vermelhas da Itália ou o movimento M19 da Colômbia.
A sua retirada de ação não é muito clara, visto que por várias vezes a CIA, a DST (Direction de la Surveillance du Territoire) e o Mossad tentaram, em vão, neutralizar as suas ações ao longo dos anos. Considera-se que com o fim da Guerra Fria, no início da década de 90, a falta de oferta de ações e a sua já debilitada saúde fizeram com que ele se retirasse da vida de terrorista, passando por uma série de países em busca de exílio, até fixar-se no Sudão, mas não há um consenso a respeito do porquê da sua inatividade de fim dos anos 80 ao inicio dos anos 90.
Em 14 de agosto de 1994, durante o seu internamento numa clínica em Cartum (capital do Sudão) para uma operação nos testículos, Carlos foi adormecido com anestesia geral, conduzido ao aeroporto e colocado num jacto do Governo francês, com destino a uma das cadeias de alta segurança dos arredores de Paris.
Não são ainda claras as circunstâncias que levaram o governo do Sudão, um dos países que figurava na lista negra norte-americana dos Estados apoiantes do terrorismo, a entregar Carlos à DST e nem se a operação foi realmente da DST, do governo do Sudão ou se aconteceu em cooperação com outros serviços internacionais.
Mais tarde, já durante o seu julgamento pela morte de dois polícias da DST e um denunciante palestiniano, Carlos nunca mostrou arrependimento pelos ataques que perpetrou, logo na primeira audiência, questionado pelo presidente do tribunal acerca da sua profissão, respondeu: "Sou um revolucionário profissional na velha tradição leninista."
A 23 de dezembro de 1997 recebeu a sentença de prisão perpétua. Durante o seu julgamento, Carlos foi defendido por vários advogados. O principal foi o advogado francês Jacques Vergès, retratado no filme O Advogado do Terror (2007), que figura no filme numa entrevista dada por telefone da prisão. Outro detalhe apresentado no filme foi o seu relacionamento com Magdalena Kopp, com quem teve uma filha.
Em 15 de dezembro de 2011, Ilich Ramírez Sánchez recebeu nova sentença, agora pela justiça francesa, pelas mortes de 11 pessoas em atentados terroristas ocorrido na década de 1980. A sua pena foi uma nova prisão perpétua.

O Homem a quem o Brasil chama de Fundador e Portugal de Rei D. Pedro IV nasceu há 221 anos

D. Pedro I (Queluz, 12 de outubro de 1798 - Queluz, 24 de setembro de 1834), alcunhado o Libertador, foi o fundador e primeiro soberano do Império do Brasil. Como rei D. Pedro IV, reinou em Portugal, onde também ficou conhecido como o Libertador, o Liberal e o Rei Soldado. Nascido em Lisboa, D. Pedro foi a quarta criança do rei Dom João VI de Portugal e da rainha Carlota Joaquina, e assim membro da Casa de Bragança. Quando seu país foi invadido por tropas francesas em 1807, foi com sua família para o Brasil.
A deflagração da Revolução Liberal de 1820 no Porto, com a rápida adesão de Lisboa e do resto do país, obrigou o pai de D. Pedro a retornar a Portugal em abril de 1821, deixando-o para governar o Brasil como regente. Teve de lidar com as ameaças de revolucionários e com a insubordinação de tropas portuguesas, as quais foram, no entanto, todas subjugadas. A tentativa do governo português de retirar a autonomia política que o Brasil gozava desde 1808 e tornar o país que havia sido elevado à condição de Reino Unido a Portugal novamente em uma colónia ultramarina foi recebida com descontentamento geral. Pedro I escolheu o lado brasileiro e declarou a Independência do Brasil de Portugal em 7 de setembro de 1822. Em 12 de outubro foi aclamado imperador brasileiro e, em março de 1824, já havia derrotado todos os exércitos leais a Portugal. Poucos meses depois, Pedro I esmagou a Confederação do Equador, principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora de seu governo.
Uma rebelião separatista na província sulista da Cisplatina, no início de 1826, e a tentativa subsequente da sua anexação pela Províncias Unidas do Rio da Prata (futura Argentina) levaram o império à Guerra da Cisplatina. Em março de 1826, Pedro I tornou-se, brevemente, o Rei de Portugal, com o título de Pedro IV, antes de abdicar em favor da sua filha mais velha, Maria II. A situação piorou em 1828 quando a guerra do sul resultou na perda da Cisplatina. Nesse mesmo ano, em Lisboa, o trono de Maria II foi usurpado pelo príncipe D. Miguel I, irmão mais novo de Pedro I. O relacionamento sexual escandaloso e concorrente com uma cortesã maculou a reputação do imperador. Outras dificuldades surgiram no parlamento brasileiro, onde o conflito sobre se o governo e suas políticas seriam escolhidos pelo monarca ou pela legislatura dominaram os debates políticos de 1826 a 1831. Incapaz de lidar com os problemas do Brasil e de Portugal ao mesmo tempo, a 7 de abril de 1831, Pedro I abdicou em favor de seu filho, o Imperador D. Pedro II e partiu para a Europa.
D. Pedro invadiu Portugal à frente de um exército em julho de 1834. Frente ao que parecia inicialmente uma guerra civil nacional, logo se envolveu num conflito em escala muito maior que abrangeu toda a península Ibérica numa luta entre os defensores do Liberalismo e aqueles que procuravam o retorno ao Absolutismo. Dom Pedro morreu, de tuberculose, a 24 de setembro de 1834, apenas poucos meses após ele e os liberais terem emergido vitoriosos.
Brasão do Imperador D. Pedro I do Brasil
  
Estandarte real de D Pedro IV de Portugal
   

Hoje é um dia triste e especial para a al-Qaeda...


O Atentado ao USS Cole foi um ataque suicida feito contra o destroyer USS Cole (DDG 67)‎ da Marinha dos Estados Unidos, a 12 de outubro de 2000, enquanto este estava a reabastecer-se no porto de Áden, no Iémen, em que 17 marinheiros americanos foram mortos e outros 39 ficaram feridos.
O grupo terrorista islâmico al-Qaeda assumiu a autoria do ataque. A resposta da Administração Clinton foi considerada tímida, com pouca ação militar direcionada contra os responsáveis.

  
 
Monumento em memória das vítimas dos atentados
  
Os atentados em Bali em outubro de 2002 ocorreram no final do dia 12 de outubro de 2002 na zona turística de Kuta, na ilha de Bali, na Indonésia. O ataque terrorista foi o ato mais mortífero da história da Indonésia, com um total de 202 pessoas assassinadas, das quais 164 eram estrangeiros e 38 cidadãos indonésios. Houve ainda 209 pessoas que ficaram feridas nos atentados.
O ataque foi provocado com a detonação de três bombas: um dispositivo montado numa mochila levada por um terrorista suicida e um grande carro-bomba que foram detonados junto a centros noturnos populares em Kuta; e um terceiro dispositivo menor que foi detonado fora do consulado dos Estados Unidos da América, em Denpasar, e que apenas causou danos menores.
Vários membros do Jemaah Islamiya, um grupo terrorista islâmico, foram sentenciados pela participação no acto terrorista, incluindo três indivíduos que foram condenados à pena de morte. Abu Bakar Bashir, o suposto líder espiritual do Jemaah Islamiyah, foi julgado e considerado culpado, sentenciado a dois anos e meio de prisão. Riduan Isamuddin, geralmente conhecido como Hambali e suposto ex-líder operacional do Jemaah Islamiyah, está sob custódia dos Estados Unidos, em lugar não revelado, e não foi ainda formalmente acusado. Em 9 de novembro de 2008, Iman Samudra, Amrozi Nurhasyim e Ali Ghufron foram executados, por fuzilamento, numa prisão da ilha de Nusa Kambangan.
  

Hoje é o dia da Rainha e Padroeira do Brasil...!

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil, venerada na Igreja Católica. Um título mariano negro, Nossa Senhora Aparecida é representada por uma pequena imagem de terracota da Virgem Maria, atualmente alojada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo. A sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a Basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 45.000 fiéis.
  
(...)
  
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal, em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904.
Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil.
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI, que ofereceu outra Rosa, em 2007, no decorrer da sua Viagem Apostólica ao país, nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.
Houve necessidade de um local maior para os romeiros, e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173 m de comprimento por 168 m de largura; as naves com 40 m e a cúpula com 70 m de altura.
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, na sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em missa solene, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus, e sagrando solenemente aquele grandioso monumento.
   

sexta-feira, outubro 11, 2019

Renato Russo, vocalista dos Legião Urbana, morreu há 23 anos

  
Renato Russo, nome artístico de Renato Manfredini Júnior (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 - Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996), foi um cantor e compositorbrasileiro, célebre por ter sido o vocalista e fundador da banda de rock Legião Urbana. Antes de fundar o grupo, Renato integrou o grupo musical Aborto Elétrico, do qual saiu devido às constantes disputas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos. Adotou o nome artístico Russo em homenagem ao inglês Bertrand Russell e aos franceses Jean-Jacques Rousseau e Henri Rousseau.
Renato morreu, devido as complicações causadas pela SIDA, a 11 de outubro de 1996, na época com 36 anos. Amigos do cantor afirmam que o mesmo contraiu a doença após se envolver com um rapaz que conhecera em Nova Iorque, portador da doença, em 1989. Como integrante da Legião Urbana, Russo lançou oito álbuns de estúdio, cinco álbuns ao vivo, alguns lançados postumamente, e diversos singles, escritos em sua maioria pelo próprio. Gravou ainda três discos a solo e cantou ao lado de Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Biquini Cavadão, 14 Bis e Plebe Rude.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, em que Renato Russo ocupa o 25°. lugar.
    
   

Bruckner morreu há 123 anos

Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 - Viena, 11 de outubro de 1896) foi um compositor austríaco, conhecido primeiramente pelas suas sinfonias, missas e motetos.
Estudou como professor de escola e organista, e foi nessa qualidade que trabalhou em Linz, até se mudar em 1868 para Viena, para ensinar harmonia, contraponto e órgão no Conservatório de Viena. O seu sucesso como compositor não foi constante ao longo da sua vida, sendo a sua aceitação muitas vezes condicionada pela sua própria insegurança e as suas partituras traziam problemas editoriais, devido à sua prontidão em revê-las e alterá-las. Bruckner continuou a tradição austríaco-germânica de composição em grande escala, sendo a sua técnica de composição influenciada pela sua destreza como organista e consequentemente a improvisação formal. A sua sinfonia mais popular é a n.º 4 em mi bemol maior. O seu estilo musical foi influenciado pelo seu compositor preferido, o alemão Richard Wagner. Anton Bruckner classificava-se como uma espécie de Wagner instrumental, de maneira que Bruckner seria para a música instrumental o que Wagner foi para música vocal e a ópera.
 
 

Bones faz hoje 43 anos

Emily Erin Deschanel (Los Angeles, 11 de Outubro de 1976) é uma atriz norte-americana, mais conhecida por sua participação na série Bones, no papel da Dr. Temperance "Bones" Brennan. Ela também participou do filme Spider-Man 2. É irmã da também atriz (e cantora) Zooey Deschanel.

O homem que perguntou porque a noite era escura nasceu há 261 anos

Heinrich Wilhelm Matthäus Olbers (Arbergen, 11 de outubro de 1758 - Bremen, 2 de março de 1840) foi um astrónomo alemão.
O asteroide 1002 Olbersia foi assim batizado em sua homenagem.
O paradoxo de Olbers, descrito por ele em 1823 (e, em seguida, reformulado em 1826), afirma que a escuridão do céu noturno entra em conflito com a suposição de um universo estático eterno e infinito.
Asteroides descobertos - 2:
2 Pallas 28 de março de 1802
4 Vesta 29 de março de 1807
  

quinta-feira, outubro 10, 2019

Viva V.E.R.D.I. ...!

Solomon Burke morreu há nove anos...

Solomon Vincent McDonald Burke (Filadélfia, 21 de março de 1940 - Amesterdão, 10 de outubro de 2010), sendo mundialmente referido como Rei do Rock 'N Soul e Bispo do Soul, foi um cantor e compositor de música soul, gospel e rock americano, reconhecido como um dos músicos mais influentes do século XX, responsável pela introdução de ritmo gospel nas músicas de soul e rock & roll
   
  

Verdi nasceu há 206 anos...

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813 - Milão, 27 de janeiro de 1901) foi um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha.