sexta-feira, novembro 15, 2024
Rommel, a Raposa do Deserto, nasceu há 133 anos
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quarta-feira, novembro 15, 2023
Rommel, a Raposa do Deserto, nasceu há 132 anos
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terça-feira, novembro 15, 2022
Rommel, a Raposa do Deserto, nasceu há 131 anos
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segunda-feira, novembro 15, 2021
Rommel nasceu há 130 anos
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domingo, novembro 15, 2020
Nesta data nasceram dois heróis que tentaram acabar com a guerra e o pesadelo nazi
Claus Philipp Schenk Graf von Stauffenberg (Jettingen-Scheppach, 15 de novembro de 1907 - Berlim, 21 de julho de 1944) foi um coronel alemão da II Guerra Mundial, autor de um dos atentados da resistência alemã contra Adolf Hitler em 1944, ato conhecido como Atentado de 20 de julho.
Pertencia a uma família nobre da Baviera, detentores do título nobiliárquico de graf, que na nobreza latina equivale-se ao conde.
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler e organizaram um atentado a bomba contra o mesmo. Tinham em mente levar duas pastas com explosivos a uma reunião militar onde ele estaria presente. Todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices que aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos próximos a Hitler. Antes da explosão, ele forjaria uma saída inesperada da sala, alegando querer dar um telefonema.
Foi um dos principais articuladores deste malsucedido atentado que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" (em alemão, "Wolfsschanze") situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn, junto à aldeia à época chamada Görlitz hoje Gierłoż na Prússia Oriental, atual território da Polónia).
Stauffenberg carregou consigo as duas pastas com 1kg de explosivos cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas. Os explosivos foram preparados para simularem o efeito de uma bomba britânica. Isto foi feito para encobrir a ação dos conspiradores. Uma grande e pesada mesa de madeira protegeu o Führer da explosão.
Entre 11 feridos e 4 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves. Enquanto recebia socorro médico, Hitler disse: "eu sou imortal."
Horas mais tarde, Hitler recebeu Benito Mussolini no local. O duce fica impressionado com os estragos causados pela explosão. Mas o líder italiano vê um bom presságio no fato de Hitler ter sobrevivido.
Este mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim. Foram traídos por um cúmplice o general Friedrich Fromm. Ao saber que Hitler tinha sobrevivido, Fromm denunciou seus companheiros como os Generais Friedrich Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben (posteriormente enforcado), o Coronel Mertz e o Tenente Werner von Haeften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário.
No dia seguinte, uma lista com nomes do futuro governo da Alemanha pós-Hitler foi encontrada no cofre de Fromm. Esta era a prova de que ele participara do atentado e tentativa de golpe de estado. O ministro Albert Speer, em vão, tentou interceder em seu favor. Friedrich Fromm foi condenado a morte e executado na forca em 12 de Março de 1945.
Conforme foi mostrado no filme The Desert Fox: The Story of Rommel, ao outro suspeito de participar da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a "Raposa do Deserto", foi concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Claus von Stauffenberg disse à sua família:
"se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".
Atualmente Von Stauffenberg é considerado o modelo de soldado alemão pelo Bundeswehr: "um cidadão fardado".
Foi fuzilado nas primeiras horas do dia 21 de julho de 1944 no Bendlerblock de Berlim. Diante do pelotão de fuzilamento, as suas últimas palavras foram:
– "Es lebe das heilige Deutschland! (Longa vida para a sagrada Alemanha!)"
Postado por Fernando Martins às 11:30 0 bocas
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segunda-feira, outubro 14, 2019
Rommel, a Raposa do Deserto, foi obrigado a suicidar-se há 75 anos
Em 17 de julho de 1944, 41 dias após o início dos desembarques aliados em França, lançados no Dia D, Rommel foi gravemente ferido por um caça Spitfire canadiano e permaneceu hospitalizado durante vários dias. Nesse período, Claus von Stauffenberg executou o atentado de 20 de julho de 1944 contra Hitler, que escapou por pouco, com ferimentos leves - a mesa da conferência acabou por lhe servir de escudo. Sem nunca ter feito parte do partido nazi, Rommel tornara-se cada vez mais crítico ao governo do Führer.
Os seus restos mortais, depois de cremados, foram sepultados em Herrlingen, Alemanha, no cemitério próximo da sua casa. a sua família não foi perseguida após a sua morte e um dos seus filhos chegou ao cargo de presidente da câmara (Bürgermeister) da cidade de Estugarda.
Muitas lendas foram criadas a partir do mito Rommel, porém nunca questionado do ponto de vista militar e da conduta no campo de batalha. Histórias como "fazer um Rommel", que para os soldados do 8º Exército Britânico, significava fazer algo de forma impecável. A sua astúcia e faculdade de improvisação granjearam-lhe a alcunha de Raposa do Deserto. Certa vez encontrando-se sob violenta pressão britânica, o general conseguiu inverter a situação dando-lhes impressão de comandar grandes destacamentos. Sabia que a RAF fotografava diariamente as linhas alemãs, então, ordenou que todos os veículos fossem movimentados a noite, crivando o solo do deserto com milhares de sulcos, e projetando a movimentação de um grande destacamento de blindados. Diante disto os ingleses bateram em retirada.
Postado por Fernando Martins às 07:50 0 bocas
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