quarta-feira, junho 11, 2014
Carlos Seixas nasceu há 310 anos
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Richard Strauss nasceu há 150 anos!
- Quando somos jovens, imagina-se que um libreto só é interessante se contém cenas violentas e assassinatos terríveis. Depois começa-se a compreender que também nos pequenos acontecimentos da vida quotidiana há coisas que merecem ser notadas e exaltadas com intenso lirismo. É preciso aprender a descobrir quanto existe de profundo nos factos e nas coisas que parecem humildes. Debaixo de um manto de púrpura muitas vezes vive uma mesquinha criatura; sob a roupa desalinhada de um pequeno burguês dos nossos dias palpita às vezes um coração de herói. Temos que nos curar da mania do heroísmo cenográfico, e especialmente renunciar aos venenos, aos punhais e aos incestos.
OBRAS
Poemas Sinfónicos
- Aus Italien (Os italianos, Opus 16)(1886)
- Macbeth (Opus 23)(1886-88)
- Don Juan (Opus 20)(1889)
- Morte e Transfiguração (Opus 24) (1891)
- Also sprach Zarathustra (Strauss) (Assim falava Zaratustra, Opus 30)(1891)
- Till Eulenspiegels lustige Streiche (As alegres travessuras de Till Eulesnpeigel, Opus 28) (1895)
- Ein Heldenleben (Uma vida de herói, Opus 40) (1898)
- Sinfonia Doméstica (Opus 53) (1904)
- Der Bürger als Edelmann (1912)
- Uma Sinfonia Alpina (Opus 64)(1915)
Óperas
- Guntram (1894)
- Feuersnot (O Juízo de Fogo) (1901)
- Salomè (1905)
- Elektra (1909)
- Der Rosenkavalier (O Cavaleiro da Rosa) (1911)
- Ariadne auf Naxos (Ariadne na Ilha de Naxos) (1916)
- Die Frau ohne Schatten (A Mulher sem Sombra) (1918)
- Die Ägyptische Helena (A Helena Egípcia) (1928)
- Arabella (1933)
- Die schweigsame Frau (A Mulher Silenciosa) (1935)
- Friedenstag (O Dia da Paz) (1938)
- Daphne (1938)
- Capriccio (1942)
- Die Liebe der Danae (Os Amores de Danae) (1952 - estreia póstuma)
Peças para solistas
- Concerto para violino (1880-82)
- Concerto para trompa no.1 (1882-83)
- Burleske para piano (1885-86)
- Concerto para trompa no.2 (1942)
- Concerto para oboé (1945)
- Duo concertino para clarinete e fagote (1947)
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terça-feira, junho 10, 2014
Hoje é dia de recordar Camões...
Glosa a mote alheio
"Vejo-a na alma pintada,
Quando me pede o desejo
O natural que não vejo."
Se só no ver puramente
Me transformei no que vi,
De vista tão excelente
Mal poderei ser ausente,
Enquanto o não for de mi.
Porque a alma namorada
A traz tão bem debuxada
E a memória tanto voa,
Que, se a não vejo em pessoa,
"Vejo-a na alma pintada."
O desejo, que se estende
Ao que menos se concede,
Sobre vós pede e pretende,
Como o doente que pede
O que mais se lhe defende.
Eu, que em ausência vos vejo,
Tenho piedade e pejo
De me ver tão pobre estar,
Que então não tenho que dar,
"Quando me pede o desejo."
Como àquele que cegou
É cousa vista e notória,
Que a Natureza ordenou
Que se lhe dobre em memória
O que em vista lhe faltou,
Assim a mim, que não rejo
Os olhos ao que desejo,
Na memória e na firmeza
Me concede a Natureza
"O natural que não vejo."
Luís de Camões
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João Gilberto - 83 anos
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Gaudí morreu há 88 anos
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas das suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
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O pintor realista francês Gustave Courbet nasceu há 195 anos
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Marcadores: Comuna de Paris, França, Gustave Courbet, pintura, realismo
Ray Charles morreu há 10 anos...
Ray Charles não nasceu cego mas ficou assim (totalmente cego) aos sete anos de idade. Charles nunca soube exatamente por que perdeu a visão, apesar de existirem fontes que sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, enquanto outras fontes sugerem que Ray começou a perder a sua visão devido a uma infecção provocada por água com sabão nos seus olhos, que foi deixado sem tratamento. Frequentou a Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine, Flórida. Aprendeu também a escrever música e tocar vários instrumentos musicais, mas o melhor e mais conhecido era o piano. Enquanto estava lá, a mãe morreu, seguido pelo seu pai, dois anos depois.
Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou a sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R&B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto nos media e lançou sucessos como "I Got a Woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about You", "What I'd Say", "Litle girl of Mine", "Hit the Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R&B e gospel nas suas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro.
A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum género musical negro específico: conviveu com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain My Heart", "Ruby", "Cry Me a River", "Georgia On My Mind" e baladas country tais como "Sweet Memories", e seu maior sucesso comercial, "I Can't Stop Loving You", de 1962. Apesar de ter problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.
Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze filhos com sete diferentes mulheres. A sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos foram do seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977). A sua namorada longo prazo e parceira no momento da sua morte era Norma Pinella. Charles deu, a cada um dos seus 12 filhos, um milhão de dólares, sem impostos, em 2004, pouco antes de morrer.
Faleceu aos 73 anos, às 11.35 horas, no dia 10 de junho de 2004, na sua casa de Beverly Hills, onde estava com os seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Foi enterrado no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles na Califórnia.
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Marcadores: blues, country, Geórgia, Georgia on my mind, jazz, música, pop, Ray Charles, Rhythm and Blues, soul, USA
Judy Garland nasceu há 92 anos
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Marcadores: cinema, filmes, Judy Garland, musicais, overdose, teatro, televisão, The Joint Is Really Jumpin' In
Camões morreu há 434 anos
Camões dirige-se aos seus contemporâneos
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
in Metamorfoses, seguidas de Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena (1963) - Jorge de Sena
Postado por Fernando Martins às 04:34 0 bocas
Marcadores: Camões, Dia de Portugal, Jorge de Sena, ladrões, língua portuguesa, Luís de Camões, poesia
Há 70 anos os nazis massacraram a população de Oradour-sur-Glane
Protestos
A barbárie causou uma onda de protestos dentro das próprias forças alemãs, incluindo o Marechal Erwin Rommel e do governo francês aliado dos nazis de Vichy, na França não-ocupada. O comando da divisão considerou que o comandante Dieckman havia exagerado em muito as suas ordens - fazer 30 franceses de reféns e usá-los como moeda de troca pelo suposto oficial nazi prisioneiro - e abriu uma investigação judicial militar. Diekman não chegou a ser julgado, morrendo em combate pouco dias depois do massacre, juntamente com a maior parte dos soldados que destruíram Oradour-sur-Glane.
Após a guerra, o Presidente Charles De Gaulle decidiu que a cidade não seria reconstruída, permanecendo suas ruínas como um memorial à crueldade da ocupação nazi na França. Em 1999. Jacques Chirac ergueu um centro da memória em Oradour, e nomeou oficialmente a vila como 'cidade-mártir'.
Assim como a sua cidade-irmã em martírio, Lídice, na Checoslováquia (atualmente na República Checa), a nova Oradour-sur-Glane é uma pequena comuna de pouco mais de 2000 habitantes, construída a pequena distância das ruínas silenciosas da cidade-mártir francesa da Segunda Guerra Mundial.
Réquiem por Oradour-sur-Glane
A tragédia de Oradour foi contada na televisão mundial em documentário na aclamada série da BBC inglesa, The World at War (O Mundo em Guerra) de 1974. Na voz de Laurence Olivier, o primeiro capítulo da série abre com imagens feitas de helicóptero sobre a cidade, vazia e silenciosa, e uma narração em voz grave:
Por esta estrada, num dia de verão de 1944, os soldados vieram. Ninguém vive aqui agora. Eles ficaram aqui algumas horas. Quando eles partiram, a comunidade, que existia há mil anos, tinha morrido. Esta é Oradour-sur-Glane, na França.
No dia em que os soldados vieram, a população foi reunida. Os homens foram levados para garagens e celeiros, as mulheres e crianças foram conduzidas por esta rua e trancadas dentro desta igreja. Aqui, elas escutaram os tiros que matavam os seus homens. Então, elas foram mortas também. Algumas semanas depois, muitos daqueles que cometeram essas mortes, foram também mortos, em batalha.
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Laurence Olivier, em The World at War
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in Wikipédia
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Marcadores: crimes de guerra, França, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, massacre, nazis, Oradour-sur-Glane, resistência, SS
segunda-feira, junho 09, 2014
O astrónomo alemão Johann Gottfried Galle nasceu há 202 anos
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Marcadores: astronomia, Johann Gottfried Galle, Neptuno
Carl Otto Nicolai nasceu há 202 anos
Postado por Fernando Martins às 20:20 0 bocas
Marcadores: Alemanha, Carl Otto Nicolai, Die Lustigen Weiber von Windsor, Filarmónica de Viena, música, Ópera, romantismo
Poema alusivo à data...
O homem lança a rede e não divide a água
O homem lança a rede e não divide a água
O pobre estende a mão e não divide o reino
É tempo de colheitas e nem sequer tenho uma seara
Nem um pequeno rebento de oliveira
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
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Marcadores: Daniel Faria, poesia
Jon Lord nasceu há 73 anos
Postado por Fernando Martins às 07:30 0 bocas
Marcadores: Ashton and Lord, blues rock, Deep Purple, Flower Pot Men, hard rock, heavy metal, jazz, Jon Lord, música, Paice, progressive rock, Rock, Space Truckin, teclas, The Artwoods, Whitesnake
O poeta Daniel Faria deixou-nos há 15 anos...
Desde que nos deixaste o tempo nunca mais se transformou
Não rodou mais para a festa não irrompeu
Em labareda ou nuvem no coração de ninguém.
A mudança fez-se vazio repetido
E o a vir a mesma afirmação da falta.
Depois o tempo nunca mais se abeirou da promessa
Nem se cumpriu
E a espera é não acontecer — fosse abertura —
E a saudade é tudo ser igual.
in Explicação das Árvores e de Outros Animais (1998) - Daniel Faria
Postado por Fernando Martins às 00:15 0 bocas
Marcadores: Beneditinos, Daniel Faria, Igreja Católica, poesia, Singeverga
domingo, junho 08, 2014
Nick Rhodes, o teclista dos Duran Duran, faz hoje 52 anos
Postado por Fernando Martins às 23:52 0 bocas
Marcadores: A matter of feeling, Duran Duran, música, New Romantic, Nick Rhodes, pop, synthpop
Seu Jorge - 44 anos
Postado por Fernando Martins às 23:44 0 bocas
Marcadores: afro-pop, Brasil, Burguesinha, funk, MPB, música, samba, Samba Funk, Samba rock, Seu Jorge, soul
Robert Schumann nasceu há 204 anos
Postado por Fernando Martins às 20:40 0 bocas
Marcadores: Alemanha, música, piano, Piano Concerto in A minor Op. 54, Robert Schumann, romantismo
John Everett Millais nasceu há 185 anos
Postado por Fernando Martins às 18:50 0 bocas
Marcadores: Irmandade Pré-Rafaelita, John Everett Millais, pintura, Reino Unido
Bonnie Tyler - 63 anos
Postado por Fernando Martins às 18:30 0 bocas
Marcadores: Bonnie Tyler, country rock, Lost in France, música, País de Gales, pop