O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
A chacina da Candelária, como ficou registada pelos media, ocorreu na madrugada do dia 23 de julho de 1993 próximo da Igreja de mesmo nome, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Neste crime, oito jovens foram assassinados. O caso foi listado pelo portal Brasil Online (BOL, 2015) e pela Superinteressante (2015) ao lado de outros crimes que "chocaram" o Brasil.
A chacina
Na madrugada do dia 23 de julho de 1993,
aproximadamente à meia-noite, vários carros pararam em frente à Igreja
da Candelária. Logo após, os policias abriram fogo contra mais de
setenta crianças e adolescentes que estavam dormindo nas proximidades da
Igreja. Como resultado da chacina, seis menores e dois maiores morreram
e várias crianças e adolescentes ficaram feridos. Um dos sobreviventes
da chacina, Sandro Barbosa do Nascimento, mais tarde voltou aos noticiários quando se tornou o responsável pelo sequestro do autocarro 174.
Os nomes dos oito mortos no episódio encontram-se inscritos numa cruz de madeira, erguida no jardim em frente da Igreja:
Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos
Anderson de Oliveira Pereira, 13 anos
Marcelo Cândido de Jesus, 14 anos
Valdevino Miguel de Almeida, 14 anos
"Gambazinho", 17 anos
Leandro Santos da Conceição, 17 anos
Paulo José da Silva, 18 anos
Marcos Antônio Alves da Silva, 19 anos
Investigação, participantes e assassinos
A investigação do ato levou até Wagner dos Santos, um dos
adolescentes que sobreviveu, apesar de ter sido atingido por quatro
tiros. Santos sofreria um segundo atentado em 12 de setembro de 1994 na Estação Central do Brasil e a partir de então, o Ministério Público o colocou no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas. O seu testemunho foi fundamental no reconhecimento dos envolvidos. Wagner
deixou o país com a ajuda do governo federal e sofre com sérios
problemas de saúde.
No decorrer do processo, foram indiciadas sete pessoas no total: o ex-polícia militar
Marcus Vinícius Emmanuel Borges, os polícias militares Cláudio dos
Santos e Marcelo Cortes, o serralheiro Jurandir Gomes França, Nelson
Oliveira dos Santos, Marco Aurélio Dias de Alcântara e Arlindo Afonso
Lisboa Júnior.
Cláudio, Marcelo e Jurandir foram inocentados no processo.
Arlindo ainda não foi julgado pela chacina, tendo sido condenado a dois anos por ter em sua posse uma das armas do crime.
Os outros três, que já foram condenados, permanecem em liberdade, beneficiadas por indulto ou em liberdade condicional:
Marcus Vinicius Emmanuel Borges, ex-polícia militar – foi
condenado a 309 anos de prisão em primeira instância. Recorreu a
sentença e, num segundo julgamento, foi condenado a 89 anos.
Insatisfeito com o resultado, o Ministério Público pediu um novo julgamento e, em fevereiro de 2003, Emmanuel foi condenado a 300 anos mas permanece em liberdade;
Nelson Oliveira dos Santos – foi condenado a 243 anos de prisão
pelas mortes da chacina e a 18 anos por tentativa de assassinato de
Santos. Recorreu a sentença, sendo absolvido pelas mortes em um segundo
julgamento, mesmo após ter confessado o crime. O Ministério Público
recorreu e, no ano de 2000, Nelson foi condenando a 27 anos de prisão
pelas mortes e foi mantida a condenação por tentativa de assassinato,
somando uma pena de 45 anos. Nelson Oliveira dos Santos também já está
solto. Atualmente ele está em liberdade condicional por outros crimes,
segundo o Tribunal de Justiça do Rio;
Marco Aurélio Dias de Alcântara – foi condenado a 204 anos de prisão e também foi libertado da prisão.
Monumento e referências
Há em frente à igreja um pequeno monumento que relembra à chacina. Ele é
constituído por uma cruz de madeira, que tem inscrito os nomes dos
jovens assassinados, e uma placa de concreto. Esta mesma sofreu
aparentemente ações de vandalismo, pois está bastante danificada,
desmembrada do seu suporte e com a sua epígrafe ilegível.
O Hale-Bopp, ou C/1995 O1, foi um dos maiores cometas observados no século XX
e um dos mais brilhantes da segunda metade do século XX. Pôde ser
contemplado a olho nu durante 18 meses, quase o dobro do tempo do Grande cometa de 1811.
Foi descoberto a 23 de julho de 1995 a uma grande distância do Sol, criando-se desde logo uma grande expectativa de que este seria um cometa muito brilhante quando passasse perto da Terra.
O brilho de um cometa é algo muito difícil de prever com exatidão, mas
o Hale-Bopp superou todas as expectativas quando atingiu o periélio a 1 de abril de 1997. Foi denominado o Grande Cometa de 1997.
A sua passagem deu origem a alguma preocupação e receio por parte
da população, uma vez não eram observados cometas com estas
características havia várias décadas. Surgiram inclusive rumores de que
uma grande nave extraterrestre estaria no seu encalço, o que levou a um suicídio em massa entre os seguidores da seitaHeaven's Gate.
Filho do também músico e compositor Alessandro Scarlatti,
as suas maiores contribuições para a música foram as suas sonatas para
teclado num único movimento, em que empreendeu abordagens harmónicas
bastante inovadoras, apesar de ter composto também obras para orquestra
e voz. Embora tenha vivido no período que corresponde ao auge da música barroca europeia, suas composições, mais leves e homofónicas, têm estilo mais próximo daquele do início do período clássico.
Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo de Pietro Filippo Scarlatti,
também músico. O mais provável é que tenha recebido as primeiras
lições de música com seu pai. Outros compositores que também podem ter
sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.
Scarlatti se tornou compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele fez uma revisão à ópera Irene de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos próximos quatro anos. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire, onde ele encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiástica recepção às sonatas do compositor. Já um cravista renomado, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele talvez tenha sido julgado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão. Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.
Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera Narciso no King's Theatre.
Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança).
Esteve novamente em Nápoles, em 1725. Durante uma visita a Roma, em
1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 mudou-se para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de maestro de música da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara
tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país por cerca de
vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos. Depois da
morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti
Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti
compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castratoFarinelli, um napolitano que estava sendo patrocinado pela casa real, em Madrid. O musicólogo Ralph Kirkpatrick
reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece "a
informação mais direta sobre [o compositor] que foi deixada para os
nossos dias".
Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com 71 anos. A sua casa na Calle Leganitos é identificada com uma placa histórica e seus descendentes ainda vivem naquela cidade.
Em seu reinado, ocorreram em 1963 as primeiras eleições para a
Câmara dos Representantes (parte do Parlamento marroquino, que é
bicameral). Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965,
serviram de pretexto à dissolução e Hassan passou a governar com poderes
ditatoriais. De 1970 a 1984, os partidos leais ao rei garantiram-lhe o
poder, conquistando a maioria no Parlamento. Sofreu uma tentativa de
golpe de estado em 1971 e outra em 1972. Enfrentou a Frente Polisário ao ocupar a ex-colónia espanhola do Saara Ocidental,
num conflito até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o
avanço de grupos fundamentalistas islâmicos. Desde a década de 80 a
oposição a seu governo crescia, o que fez que em 1998 convocasse o líder
da oposição vitoriosa, nas eleições parlamentares, Abderrahman el-Youssoufi, para chefiar o governo como primeiro-ministro.
Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói,
visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de
vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela
à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na
maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns
historiadores como "George Washington da América do Sul".
De origem aristocrata,
Simón Bolívar nasceu em Caracas, Venezuela, filho de Juan Vicentino
Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve
quatro irmãos: Angela, Juliana, Rita e María Bolívar, esta última
falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786.
A sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a
casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio,
Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María
Antonia, por quem sentia uma maior ligação afetiva. Em consequência do
seu ato, passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por
quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade
até ao fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o
humanista Andrés Bello.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de
Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel),
onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus
estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História,
Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital
espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (em 26
de maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María Teresa faleceu de
febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo
pela Espanha, antes de fixar residência em Paris.
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma,
Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo
Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse
toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de regressar ao seu país natal.
Em janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
Bolívar regressou à Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou o seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de Resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra, numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado El Libertador ("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder haitianoAlexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem se tornou amante, valendo-lhe o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela salvou-o de ser assassinado.
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas.
(...)
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary,
para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e
discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos
sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de
informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes de sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz. Pouco antes da sua morte, em 1856, Sáenz enriqueceu esse acervo, dando a O'Leary as cartas recebidas de Bolívar.
Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pai, avô, e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra - mantém um estilo coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
Biografia
Filho do famoso compositor e guitarrista, mestre Artur Paredes, neto e bisneto de guitarristas, Gonçalo Paredes e António Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa
aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se
dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também
a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".
Em 1934, a família muda-se para Lisboa, o pai era funcionário do BNU e
vem transferido para a capital. Abandona a aprendizagem do violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades
desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma
forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai e do meu
avô".
Carlos Paredes inicia em 1949 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional
e termina os estudos secundários num colégio particular. Não chega a
concluir o curso liceal e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude
Musical Portuguesa, tornando-se, em 1949, funcionário administrativo
do Hospital de São José.
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português,
do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e
expulso da função pública, na sequência de julgamento. Durante este
tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o
que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de
facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas, na sua cabeça.
Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das
ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa
do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma
traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E
contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou,
não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de
perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos:
«Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em
Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de
inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente
marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente
essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua
simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974,
eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou
esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou
muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que
eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o
país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em
simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa
parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias
compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde
2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central, (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu a 23 de julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”
As tropas liberais planeavam invadir Lisboa através da margem sul do Rio Tejo.
O choque entre os dois exércitos deu-se na localidade da Cova da Piedade, a poucos quilómetros de Cacilhas.
Após confronto inicial, o exército liberal conseguiu avançar
sobre os absolutistas, forçando-os a bater em retirada para Lisboa, onde
se refugiaram no Castelo de Almada.
No dia seguinte, o castelo foi capturado pelos liberais e o General Teles Jordão das forças absolutistas foi morto a golpes de sabre por um oficial liberal, sendo enterrado na praia com um braço de fora.
Esta vitória marcou o fim das esperanças dos Miguelistas de conter o
avanço Liberal sobre a Capital, e foi decisiva para a ocupação de Lisboa
bem como para o desfecho da Guerra Civil Portuguesa.
Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 - Londres, 23 de julho de 2011) foi uma cantora e compositorabritânica conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e sua mistura eclética de géneros musicais, incluindo soul, jazz e R&B. Iniciou uma carreira musical ainda na adolescência, apresentando-se em pequenos clubes de jazz em Londres. No fim de 1999, assinou o seu primeiro contrato com uma editora discográfica, a EMI Music, mas após ter sido descoberta por Darcus Breeze, em 2001, assinou contrato com a Island Records.
A sua primeira aparição no cenário musical britânico foi em 2003, com o seu álbum de estreia Frank. O disco foi bem recebido pela crítica especialista, mas, inicialmente, não obteve sucesso comercial e gerou quatro singles, todos sem êxito. Foi em 2006, com o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, Back to Black,
com o qual Amy Winehouse ganhou proeminência como artista. Este
obteve um bom desempenho comercial e alcançou as posições mais
elevadas no ranking internacional, tendo atingido o número um em dezoito países, incluindo Reino Unido, Áustria, Alemanha, Dinamarca e Irlanda, enquanto nos Estados Unidos chegou à sua posição máxima no número dois. Deste trabalho foram retirados seis singles, sendo "Rehab" o mais bem-sucedido. Back to Black
vendeu seis milhões de cópias e foi o segundo disco mais vendido de
2007. No ano seguinte, o álbum foi nomeado para seis categorias na 50.ª edição dos Grammy Awards,
das quais venceu cinco, o que fez de Winehouse a artista feminina
britânica mais premiada em apenas uma edição deste famoso prémio. Além
disso, as suas conquistas incluem três prémios Ivor Novello Awards, dois ECHO Awards e um total de seis Grammy Awards, entre outros.
Considerada a desencadeadora da nova invasão britânica, Amy Winehouse é denominada como Nova Rainha do Soul pela crítica especialista. Ela é citada como influência musical por várias cantoras, incluindo Adele, Duffy, Rumer e Lady Gaga, e foi a intérprete que mais vendeu a nível digital no Reino Unido em 2007, sendo posicionada no número dez na Lista dos Ricos do jornal inglês Sunday Times, com uma renda total de dez milhões de libras. Foi, ainda, eleita a segunda maior heroína dos britânicos pelo canal de televisão Sky News, com base em uma pesquisa realizada entre pessoas com menos de 25 anos de idade, em 2008, atrás apenas da princesa Diana.
No
entanto, apesar de bem-sucedida, a sua carreira foi muitas vezes
ofuscada pelos seus problemas pessoais, principalmente pelo seu
casamento conturbado com o ex-assistente de vídeo Blake Fielder-Civil,
uma vez que as disputas do casal foram diariamente comentadas pela imprensa. Além disso, o seu envolvimento com álcool e drogas e a sua luta para superar as dependências também prejudicaram a sua imagem pública.
Amy Winehouse foi encontrada morta na sua casa, em Londres, a 23 de julho de 2011. A causa da morte foi intoxicação por álcool. Após o falecimento da cantora, Back to Black tornou-se o disco mais vendido do século XXI no Reino Unido. Também em 2011, foi lançada a compilação póstuma Lioness: Hidden Treasures, que recebeu críticas positivas dos media especializados e teve um desempenho comercial favorável. Nesse mesmo ano, o jornal sueco Metro International concedeu à cantora o título de Celebridade do Ano, enquanto o canal VH1 colocou-a na 26.ª posição em sua lista das 100 Grandes Mulheres da Música, em 2012.
(...)
A
sua última aparição pública foi em 20 de julho de 2011, quando ela
subiu ao palco para apoiar a sua sobrinha, Dionne Bromfield, que
realizava um show em Camden Town, com o grupo The Wanted. Três dias depois Amy Winehouse foi encontrada morta na sua casa por causas até então desconhecidas.
Por volta das 15.54 horas de 23 de julho de 2011 (horário de verão britânico, UTC+1), duas ambulâncias foram chamadas para a casa de Winehouse em Camden, Londres, devido a uma chamada para a polícia britânica, para atender uma mulher desmaiada.
Pouco tempo depois, as autoridades metropolitanas confirmaram a morte da
cantora. Posteriormente, foi aberta uma investigação, a fim de
determinar a causa da morte de Amy Winehouse, porém os primeiros
resultados não foram conclusivos e uma análise toxicológica
foi necessária. Apenas em 26 de outubro do mesmo ano, os relatórios
finais puderam indicar que a causa da morte decorreu de um consumo
abusivo de álcool após um período de abstinência, que mantivera até o dia 22 do mesmo mês. Suzanne Greenaway, médica legista disse que a quantidade de álcool encontrado no sangue da artista era de 4,16 g/l, cinco vezes maior que o suportável.
No dia da morte, a editora discográficaUniversal Music Group emitiu um comunicado expressando seu pesar pela morte inesperada da cantora. Além disso, artistas como os U2, Lady Gaga, Nicki Minaj, Bruno Mars, Rihanna, George Michael, Adele, Kelly Clarkson e Courtney Love
fizeram tributos a Amy Winehouse. Diversos fãs também fizeram
homenagens a ela, deixando garrafas de bebidas alcoólicas, taças,
cigarros e diversas fotos da cantora em frente à sua casa em Camden
Town. A sua morte também trouxe de volta os seus materiais discográficos
aos rankings ao redor do mundo.
A cerimónia fúnebre ocorreu no dia 26 de julho de 2011, terça-feira, no
cemitério Edgwarebury, em Londres. A família e os amigos mais íntimos
de Winehouse, além de algumas celebridades, como Mark Ronson, Kelly Osbourne e Bryan Adams, participaram da cerimónia, que seguiu os preceitos da religião judaica.
O corpo da artista foi cremado e suas cinzas foram misturadas com as
de sua avó, Cynthia. Com a conclusão do funeral, os seus pais
declararam a sua intenção de criar uma fundação para ajudar jovens viciados em drogas.
A 17 de dezembro de 2012, as
autoridades britânicas decidiram reabrir o inquérito para confirmar a
causa da morte de Amy Winehouse e a 8 de janeiro de 2013 os
relatórios confirmaram que a cantora morreu devido a uma intoxicaçãoalcoólica.
No decorrer de um tratamento contra um cancro do pulmão, que já durava seis anos, Dominguinhos teve problemas com arritmia cardíaca e infeção respiratória e foi internado no Recife em dezembro de 2012. Um mês depois foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
No decorrer dos meses seguintes seu quadro se agravou, tendo sofrido
várias paragens cardíacas. Em março o seu filho Mauro declarou à
imprensa que o cantor não deveria mais sair do coma
em que se encontrava, informação não confirmada pelos médicos, que,
segundo os boletins divulgados, afirmavam que Dominguinhos estava
minimamente consciente e apresentava leve melhoria.
Em 13 de julho, o cantor deixou a UTI, mas ainda permaneceu internado, com quadro considerado estável.
Com um novo agravamento no seu quadro, voltou para a UTI, onde morreu ,
às dezoito horas do dia 23 de julho de 2013, após sofrer complicações
infecciosas e cardíacas.
Devido a uma disputa judicial entre os seus familiares, quanto ao local
do sepultamento, o corpo de Dominguinhos teve dois sepultamentos. O
primeiro foi no Cemitério Morada da Paz em Paulista, Região Metropolitana do Recife, no dia 25 de julho de 2013.
Dois meses depois, em 26 de setembro, o seu corpo foi transferido para Garanhuns, onde houve um novo sepultamento no mesmo dia, no Cemitério São Miguel. O desejo de Dominguinhos era ser sepultado na sua terra natal.
Cox teve relativo sucesso o cinema nos anos 70 e 80, tendo papeis
de destaque nos filmes Fim-de-semana alucinante (1972), O Caça-Polícias (1984),
Robocop (1987) e Desafio Total (1990).
A partir dos anos 90, declarou que deixaria a carreira de ator para
segundo plano, focando-se na carreira musical, como cantor e compositor.
Ele apresentou-se durante muitos anos em teatros e festivais nos Estados
Unidos.
Em 1 de janeiro de 1801 Piazzi descobriu o planeta anãoCeres, tendo-o designado inicialmente por Cerere Ferdinandea (por causa da deusa da mitologia romana Ceres e do Rei Fernando IV de Nápoles e da Sicília). A existência e a localização de Ceres tinha sido prevista pela lei de Titius-Bode alguns anos antes e durante muitos anos foi considerado como um asteroide.
Homenagens
Em 1871, Constantino Corti esculpiu uma estátua de Piazzi, esta estátua encontra-se na terra natal de Piazzi, Ponte in Valtellina. Mais tarde, em 1923, 1000 Piazzia, o milésimo asteroide a ser numerado, foi batizado em sua homenagem. Em 1935, o seu nome foi dado a uma cratera lunar - Piazzi. Mais recentemente, um grande albedo, provavelmente uma cratera, fotografada pelo telescópio espacial Hubble em Ceres, foi, informalmente, batizada de Piazzi.
Se não sabe onde estacionou o carro, se quer viajar até 1923
ou se quiser entrar no mundo da realidade virtual, o Google Maps ajuda.
Os mapas da Google são uma aplicação utilizada milhões de vezes todos os dias e, mesmo assim, ainda tem funções que milhões não conhecem.
Quase 20 anos depois da sua criação (2005), ainda estamos a descobrir novidades. Até porque as novidades são constantes.
A Agência Texty partilhou quatro funções “secretas” do Google Maps. Deixamos aqui três e depois vamos à quarta.
A primeira permite descobrir onde estacionou o carro.
Sim, acontece muitas vezes em centros comerciais. Tem uma função
chamada ‘Guardar local de estacionamento’: dá para acrescentar notas,
fotos e vídeos do local em que o veículo está.
Viajar no tempo também é possível. Quer dizer, mais
ou menos. Os mapas da Google permitem ver fotografias panorâmicas de
outros tempos, na ‘Vista de rua’; há um relógio lá no canto que permite
selecionar o ano que queremos recuperar.
O Google Maps permite ainda viajar através da realidade virtual:
depois de definirmos o trajeto que vamos percorrer, escolhemos a opção
de ir a pé e selecionamos a opção ‘Vista em direto’, ou Live View. A
partir daí, a câmara do telemóvel serve para a Google nos guiar em tempo
real.
Por fim, o que não será assim tão “secreto”, pelo menos em Portugal, é
o facto de o Google Maps ajudar quando escolhemos o melhor transporte público
para a nossa viagem. Os mapas também calculam as melhores opções, quer
seja de autocarro, metro ou comboio. Incluindo por vezes boleias da
Uber.
A sua banda Parliament-Funkadelic (que gravou principalmente sob os distintos nomes de banda Parliament e Funkadelic) desenvolveu uma forma influente e eclética do funk durante a década de 70, que se baseou em ficção científica, moda extravagante, cultura psicadélica e humor surreal. Ele lançou uma carreira a solo com o álbum Computer Games de 1982 e passaria a influenciar o hip-hop dos anos 90 e o G-funk. Ele é considerado, juntamente com James Brown e Sly Stone, como um dos principais inovadores do funk. Ele foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 1997, ao lado de outros 15 membros do Parliament-Funkadelic. Em 2019, ele e os Parliament-Funkadelic receberam um Grammy Lifetime Achievement Awards.
The Eagles have sold over 150 million albums worldwide, won six Grammy Awards, had five number one singles, 17 top 40 singles, and six number one albums. They were inducted into the Rock and Roll Hall of Fame
in 1998 and are the highest selling American band in history. As a solo
artist, Henley has sold over 10 million albums worldwide, had eight top
40 singles, won two Grammy Awards and five MTV Video Music Awards. Combined with the Eagles and as a solo artist, Henley has released 25 top 40 singles on the Billboard Hot 100.
He has also released seven studio albums with the Eagles and five as a
solo artist. In 2008, he was ranked as the 87th greatest singer of all
time by Rolling Stone magazine.
Henley has also played a founding role in several environmental and political causes, most notably the Walden Woods Project. From 1994 to 2016, he divided his musical activities between the Eagles and his solo career.
Willem Dafoe, nascido William Dafoe, em Appleton, Wisconsin, foi o sexto dos sete filhos de William, um cirurgião, e uma enfermeira de Boston, que trabalhavam no mesmo hospital. Durante o colegial, mudou o nome para Willem, que também é a versão holandesa de seu nome. Estudou artes dramáticas na Universidade de Wisconsin-Milwaukee, porém abandonou antes de se formar, para integrar o grupo de teatro de vanguarda Theatre X, recém-formado.
Teve um relacionamento de 27 anos com a diretora teatral
Elizabeth LeCompte, com quem teve um filho em 1982, Jack. É casado desde
2005 com a atriz e diretora italiana Giada Colagrande.