Dans les heures qui ont suivi le séisme, les marins de la base aéronavale française voisine sont venus porter secours aux survivants (environ 30 000). La proximité de cette base qui n'avait pratiquement pas subi de dégâts, l'arrivée rapide de l'escadre française de Méditerranée ainsi que d'une escadre néerlandaise, permirent la mise en place rapide des secours aux rescapés. Deux jours plus tard, la ville fut évacuée pour éviter la propagation de maladies. Les recherches continuèrent pendant un certain temps, notamment pour identifier les corps, mais il est resté une grande incertitude quant au bilan humain du désastre.
sábado, março 01, 2025
Um terramoto arrasou Agadir há 65 anos...
Dans les heures qui ont suivi le séisme, les marins de la base aéronavale française voisine sont venus porter secours aux survivants (environ 30 000). La proximité de cette base qui n'avait pratiquement pas subi de dégâts, l'arrivée rapide de l'escadre française de Méditerranée ainsi que d'une escadre néerlandaise, permirent la mise en place rapide des secours aux rescapés. Deux jours plus tard, la ville fut évacuée pour éviter la propagation de maladies. Les recherches continuèrent pendant un certain temps, notamment pour identifier les corps, mais il est resté une grande incertitude quant au bilan humain du désastre.
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quarta-feira, fevereiro 26, 2025
Mohammed V, o primeiro Rei do moderno estado de Marrocos, morreu há 64 anos
Maomé era o terceiro filho de Iúçufe (r. 1912–1927). Com a morte deste, as autoridades francesas fizeram de Maomé o sucessor. Em 1934, exortou os franceses a abandonarem o Dahir Berber de 1930 que criou diferentes sistemas legais aos dois principais grupos étnicos do Marrocos, os berberes e árabes. Os marroquinos criaram o Dia do Trono, um festival anual para celebrar o aniversário da ascensão de Maomé. Neste dia, o sultão discursou, apesar de forma moderada, de modo a encorajar o sentimento nacionalista. Os franceses relutantemente transformaram o dia em feriado oficial e na década seguinte Maomé, embora não fizesse declaradamente parte dos movimentos nacionalistas, os apoiou. Com a II Guerra Mundial (1939–1945), apoiou os Aliados e em 1943 se reuniu com o presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt, que o encorajou a declarar independência.
Em janeiro de 1944, o interesse de Maomé pela independência aumentou, dada a prisão, por ordem da França, de vários nacionalistas. Em 1947, visitou Tânger e discursou sobre as ligações dos marroquinos com o mundo árabe e omitiu a França. Além disso, recusou-se a assinar os decretos do general residente francês. Em 1951, os franceses encorajaram uma rebelião tribal, e sob pretexto de protegê-lo, cercaram o palácio com tropas. Nisso, foi obrigado a denunciar o movimento nacionalista. Em agosto de 1953, foi levado à Córsega e depois Madagascar e o país foi dado a Maomé ibne Arafa (rei de 1953 a 1955).
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domingo, setembro 29, 2024
Poema para recordar um Infante...

D. Fernando Infante de Portugal
Deu-me Deus o seu gládio, porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.
Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
E esta febre de Além, que me consome,
E este querer-grandeza são Seu nome
Dentro em mim a vibrar.
E eu vou, e a luz do gládio erguido dá
Em minha face calma.
Cheio de Deus, não temo o que virá,
Pois venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma.
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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O beato Fernando de Portugal, também conhecdo como o Infante Santo, nasceu há 622 anos...
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quinta-feira, setembro 26, 2024
As coisas que os geólogos descobrem no fundo do mar...
Catastrófica avalanche gigante arrasou fundo marinho de Agadir há 60 mil anos
Imagem 3D da avalanche subaquática gigante que ocorreu há cerca de 60 mil anos no Canhão Submarino de Agadir
Um novo estudo revelou a forma como uma avalanche submarina, que multiplicou o seu tamanho mais de 100 vezes, devastou 2.000 quilómetros de fundo marinho a norte das Ilhas Canárias, há 60 mil anos.
Uma equipa liderada pelo sedimentologista Chris Stevenson, da Universidade de Liverpool, cartografou pela primeira vez uma avalanche submarina gigante que ocorreu no Canhão Submarino de Agadir e se espalhou pelo interior do Atlântico a norte das Ilhas Canárias.
Os resultados do estudo foram apresentados num artigo publicado no mês passado na revista Science Advances.
A equipa de investigadores cartografou o percurso da avalanche submarina, que há cerca de 60 mil anos percorreu 2.000 km através do fundo do mar ao largo da costa noroeste de África.
O evento começou como um pequeno deslizamento de terra no fundo do mar, com cerca de 1,5 km3 de volume, no canhão submarino de Agadir, um dos maiores desfiladeiros submarinos do mundo. Rapidamente cresceu mais de 100 vezes em tamanho, tornando-se num “evento catastrófico gigante“.
“O que é muito interessante é a forma como o evento cresceu de um início relativamente pequeno para uma avalanche submarina enorme e devastadora, atingindo alturas de 200 metros à medida que se movia, a cerca de 15 m/s, rasgando o fundo do mar e arrancando tudo no seu caminho”, explica Chris Stevenson, autor principal do estudo, num artigo no The Conversation.
“Para pôr isto em perspetiva: é uma avalanche do tamanho de um arranha-céus, movendo-se a mais de 64 km/h de Liverpool a Londres, que escava uma trincheira com 30 metros de profundidade e 15 km de largura, destruindo tudo no seu caminho”, detalha o investigador.
“Depois, espalha-se por uma área maior do que o Reino Unido, enterrando-o sob cerca de um metro de areia e lama”, conclui Chris Stevenson.
Mapa geral da margem noroeste de África com o percurso do evento e as suas marcas de erosão no fundo do mar
As avalanches submarinas, tal como os deslizamentos de terras e as avalanches de neve, são o que se designa por fluxos gravitacionais de sedimentos. Estes são os principais mecanismos através dos quais materiais, como sedimentos, nutrientes e poluentes, se deslocam pela superfície da Terra.
Os investigadores analisaram mais de 300 amostras de núcleos recolhidos na área nos últimos 40 anos, juntamente com dados sísmicos e medições da profundidade do fundo do oceano, explica a Cosmos.
“Calculamos que o fator de crescimento é de, pelo menos, 100, o que é muito superior ao das avalanches de neve ou dos fluxos de detritos, que apenas crescem cerca de 4 a 8 vezes”, afirma Christoph Bottner, investigador da Universidade de Aarhus, na Dinamarca e co-autor do estudo.
“Também observámos este crescimento extremo em avalanches submarinas mais pequenas medidas noutros locais, pelo que pensamos que este pode ser um comportamento específico associado às avalanches submarinas e é algo que tencionamos investigar mais aprofundadamente”, acrescentou.
Sebastian Krastel, diretor de geofísica marinha na Universidade de Kiel, na Alemanha, e cientista-chefe a bordo dos navios que cartografaram o desfiladeiro, diz que a nova visão desafia fundamentalmente a forma como vemos estes eventos.
“Antes deste estudo, pensávamos que as grandes avalanches resultavam apenas de grandes falhas nas encostas. Mas agora sabemos que podem começar pequenas - e transformar-se em eventos gigantes extremamente poderosos e extensos”, salienta o investigador.
in ZAP
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domingo, setembro 08, 2024
Há um ano houve um terramoto em Marrocos...

O sismo de Marraquexe-Safim foi um abalo sísmico de magnitude 6,8, na escala de magnitude de momento, que atingiu a região de Marraquexe-Safim e regiões vizinhas, em Marrocos, às 23.11 locais (22.11 UTC) de 8 de setembro de 2023. Foi o maior sismo até então registado instrumentalmente na história do país e causou pelo menos 2.012 mortos e 2.059 feridos.
in Wikipédia
domingo, agosto 04, 2024
A batalha de Alcácer-Quibir foi há 446 anos...
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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terça-feira, julho 23, 2024
O rei Hassan II de Marrocos morreu há vinte e cinco anos...
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domingo, julho 07, 2024
Novidades sobre as trilobites...!
Trilobites com 500 milhões de anos “renascem das cinzas” com detalhes nunca vistos
Reconstrução artística de duas espécies de trilobites antes de serem enterradas num fluxo de cinzas vulcânicas há 510 milhões de anos
Num novo estudo 3D de fósseis de trilobites, uma equipa de cientistas descreveu detalhes nunca antes vistos de duas espécies que viveram há mais de 500 milhões de anos.
Alguns dos fósseis de trilobite mais perfeitamente preservados alguma vez encontrados revelaram agora pormenores do extinto artrópode, desconhecidos até agora - apesar dos milhões de fósseis recolhidos e estudados ao longo dos últimos dois séculos.
Os dois espécimes, recentemente descobertos, morreram e foram fossilizados rapidamente quando cinzas vulcânicas os sufocaram debaixo de água, há mais de 500 milhões de anos.
As trilobites “Pompeii” destacam-se por não serem achatadas como muitos dos outros fósseis. Todas as suas pernas estão posicionadas exatamente como estavam em vida, tendo sido até preservados pequenos espinhos e cerdas sensoriais ao longo das articulações das pernas.
Há cerca de 515 milhões de anos, uma erupção vulcânica cobriu as águas pouco profundas do que são atualmente as montanhas do Alto Atlas, em Marrocos.
As cinzas desta erupção envolveram os invertebrados, que viviam na lama do fundo do oceano e interagiram com os químicos da água do mar para se solidificarem numa rocha.
Num novo estudo, publicado esta quinta-feira na Science, os investigadores utilizaram técnicas de imagem de modo a conhecer a anatomia 3D das trilobites, que eram predominantes nos mares do Paleozoico.
“Os apêndices da cabeça e do corpo tinham uma bateria de espinhos densos virados para o interior, como os dos caranguejos-ferradura, que manipulavam e rasgavam as presas ou eliminavam as carcaças à medida que estas se deslocavam para a boca”, diz o coautor do estudo Harry Berks, em comunicado.
“A boca, uma fenda estreita atrás de um lóbulo chamado labrum, conhecida nos artrópodes vivos, nunca foi vista tão claramente numa trilobite”, acrescenta.
Anteriormente, pensava-se que as trilobites possuíam três pares de apêndices na cabeça por detrás das suas antenas, mas ambas as espécies marroquinas indicam, de facto, que tinham quatro.
Reconstrução microtomográfica da trilobite Gigoutella mauretanica em vista ventral
Segundo o Tech Explorist, para observar o aspeto destas impressões rochosas depois da morte das trilobites, a equipa utilizou microtomografia de raios X de alta resolução. Os raios X foram utilizados para distinguir a densidade da rocha onde uma trilobite foi preservada e espaço onde o corpo estava antes de se desintegrar.
Além disto, os cientistas utilizaram a modelação computorizada de cortes de raios X através de fósseis para analisar toda a anatomia do seu corpo em 3D.
“O trabalho informático é penoso, mas valeu mesmo a pena. Estas trilobites parecem tão vivas que é quase como se pudessem rastejar para fora da rocha”, conclui Berks.
in ZAP
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quarta-feira, junho 05, 2024
D. Fernando, o Infante Santo, morreu há quinhentos e oitenta e um anos...
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quinta-feira, março 14, 2024
Mais um mistério do deserto do Sahara resolvido...
O mistério da enorme “duna estelar” do Sahara foi resolvido. A resposta é surpreendente
A duna formou-se há menos de um século, o que contradiz as previsões dos cientistas sobre dunas desta magnitude.
Um estudo recente publicado na Scientific Reports resolveu o mistério sobre uma das maiores dunas do mundo, localizada no deserto do Sahara.
A pesquisa detalha a análise de uma duna em forma de estrela no campo de dunas de Erg Chebbi, em Marrocos, conhecida localmente como Lala Lallia. Com aproximadamente 100 metros de altura, esta duna desafia as expectativas anteriores sobre a antiguidade de tais formações.
As dunas em forma de estrela, assim nomeadas devido às suas múltiplas pontas que se formam em condições de ventos variáveis ao longo do ano, são raras no registo rochoso, com apenas uma confirmada anteriormente, datando de há cerca de 250 milhões de anos na Escócia.
A dificuldade em estudar estas dunas reside não apenas na sua localização remota mas também na complexidade de identificar as suas características distintas no registo geológico, aponta o Live Science.
Para investigar a duna de Lala Lallia, a equipa de pesquisa liderada por Charles Bristow, professor emérito de sedimentologia no University College London, e Geoff Duller da Aberystwyth University, empregou radares de penetração no solo e análise de quartzo, determinando que a duna começou a formar-se há apenas 900 anos. Esse achado contradiz a noção de que dunas de tamanha magnitude exigiriam milhares, se não dezenas de milhares de anos para se desenvolver.
O estudo também revela que as areias na base da duna datam de entre há aproximadamente 12 mil e 13 mil anos, pertencentes a dunas antigas da região. Seguiu-se um período de 8000 anos sem acumulação significativa de areia, coincidindo com uma era mais húmida que transformou o Saara num ambiente verdejante há cerca de 11.700 anos, no início do Holoceno.
A transformação do Saara de um ecossistema húmido para o seu estado árido atual começou há cerca de 4000 anos, mas a duna de Lala Lallia só começou a acumular areia ativamente nos últimos 900 anos. A movimentação anual da duna é de aproximadamente 0,5 metros.
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quinta-feira, fevereiro 29, 2024
Um terramoto arrasou a cidade de Agadir há 64 anos...
Dans les heures qui ont suivi le séisme, les marins de la base aéronavale française voisine sont venus porter secours aux survivants (environ 30 000). La proximité de cette base qui n'avait pratiquement pas subi de dégâts, l'arrivée rapide de l'escadre française de Méditerranée ainsi que d'une escadre néerlandaise, permirent la mise en place rapide des secours aux rescapés. Deux jours plus tard, la ville fut évacuée pour éviter la propagation de maladies. Les recherches continuèrent pendant un certain temps, notamment pour identifier les corps, mais il est resté une grande incertitude quant au bilan humain du désastre.
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segunda-feira, fevereiro 26, 2024
Mohammed V, primeiro Rei do moderno reino de Marrocos, morreu há 63 anos
Maomé era o terceiro filho de Iúçufe (r. 1912–1927). Com a morte deste, as autoridades francesas fizeram Maomé o sucessor. Em 1934, exortou os franceses a abandonarem o Dahir Berber de 1930 que criou diferentes sistemas legais aos dois principais grupos étnicos do Marrocos, os berberes e árabes. Os marroquinos criaram o Dia do Trono, um festival anual para celebrar o aniversário da ascensão de Maomé. Neste dia, o sultão discursou, apesar de forma moderada, de modo a encorajar o sentimento nacionalista. Os franceses relutantemente transformaram o dia em feriado oficial e na década seguinte Maomé, embora não fizesse declaradamente parte dos movimentos nacionalistas, os apoiou. Com a II Guerra Mundial (1939–1945), apoiou os Aliados e em 1943 se reuniu com o presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt, que o encorajou a declarar independência.
Em janeiro de 1944, o interesse de Maomé pela independência aumentou, dada a prisão, por ordem da França, de vários nacionalistas. Em 1947, visitou Tânger e discursou sobre as ligações dos marroquinos com o mundo árabe e omitiu a França. Além disso, recusou-se a assinar os decretos do general residente francês. Em 1951, os franceses encorajaram uma rebelião tribal, e sob pretexto de protegê-lo, cercaram o palácio com tropas. Nisso, foi obrigado a denunciar o movimento nacionalista. Em agosto de 1953, foi levado à Córsega e depois Madagascar e o país foi dado a Maomé ibne Arafa (r. 1953–1955).
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sexta-feira, setembro 29, 2023
Poema para recordar um triste Infante...
D. Fernando Infante de Portugal
Deu-me Deus o seu gládio, porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.
Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
E esta febre de Além, que me consome,
E este querer-grandeza são Seu nome
Dentro em mim a vibrar.
E eu vou, e a luz do gládio erguido dá
Em minha face calma.
Cheio de Deus, não temo o que virá,
Pois venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma.
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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Marcadores: Beato Fernando de Portugal, D. Afonso V, D. Duarte I, dinastia de Avis, Fernando Pessoa, Ínclita geração, Infante Santo, Marrocos, mártir, poesia, reconquista
O Beato Fernando de Portugal, dito o Infante Santo, nasceu há 621 anos
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domingo, setembro 10, 2023
Sobre as notícias do sismo de Marrocos, manifestamente erradas e reitadamente veiculadas pela comunicação social...
Tenho lido e ouvido muita coisa interessante sobre o terramoto de Marrocos, mas admira-me como insistem em fazer um mau serviço e continuarem a misturar EPICENTRO e HIPOCENTRO, como neste caso - ZAP:
Mais de 2000 mortos. O que tornou o sismo em Marrocos tão devastador?
Antes de mais, a USGS nunca disse isso - disse que o HIPOCENTRO estava uma profundidade estimada de 18,5 km.
Depois, não seria tempo de pedirem revisão científica do que escrevem, para não ser apanhados a dizer aldrabices...?
sábado, setembro 09, 2023
Mais informações sobre o terramoto de Marrocos de ontem...
Data/hora (UTC) | Latitude | Longitude | Profundidade | Magnitude | Referência | Fonte |
---|---|---|---|---|---|---|
2023-09-08 22:30:44 | 31.041 N | 8.495 W | - | 4.5 | Morocco | IPMA |
2023-09-08 22:11:03 | 31.088 N | 8.359 W | 28 km | 6.9 | Morocco | IPMA |
Sobre o terramoto em Marrocos...
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 08-09-2023 pelas 23.11 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica Nacional, um sismo de magnitude 6.9 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 65 km a Sudoeste de Marrakech (Marrocos).
Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli modificada) nos concelhos de Castro Marim, Faro, Loulé, Portimão, Vila Real de Santo António (Faro), Cascais, Lisboa, Torres Vedras, Vila Franca de Xira (Lisboa), Almada, Setúbal e Sines (Setúbal).
Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Coimbra (Coimbra), Albufeira, Olhão, Silves (Faro), Alenquer, Loures, Mafra, Oeiras, Sintra, Amadora, Odivelas (Lisboa), Santo Tirso, Vila Nova de Gaia (Porto), Santiago do Cacém, Seixal e Sesimbra (Setúbal).
in IPMA