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terça-feira, julho 23, 2024

O rei Hassan II de Marrocos morreu há vinte e cinco anos...

    
Hassan II (Rabat, 9 de julho de 1929 - Rabat, 23 de julho de 1999) foi rei de Marrocos de 1961 a 1999. Era filho de Maomé V, primeiro rei do Marrocos após o fim da ocupação francesa de 44 anos.
Em seu reinado, ocorreram em 1963 as primeiras eleições para a Câmara dos Representantes (parte do Parlamento marroquino, que é bicameral). Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965, serviram de pretexto à dissolução e Hassan passou a governar com poderes ditatoriais. De 1970 a 1984, os partidos leais ao rei garantiram-lhe o poder, conquistando a maioria no Parlamento. Sofreu uma tentativa de golpe de estado em 1971 e outra em 1972. Enfrentou a Frente Polisário ao ocupar a ex-colónia espanhola do Saara Ocidental, num conflito até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o avanço de grupos fundamentalistas islâmicos. Desde a década de 80 a oposição a seu governo crescia, o que fez que em 1998 convocasse o líder da oposição vitoriosa, nas eleições parlamentares, Abderrahman el-Youssoufi, para chefiar o governo como primeiro-ministro.
A 26 de março de 1993 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique e a 29 de novembro de 1993 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.
Faleceu em 1999, de um enfarte, aos 70 anos. 
   
    

segunda-feira, fevereiro 26, 2024

Mohammed V, primeiro Rei do moderno reino de Marrocos, morreu há 63 anos

 

Maomé V (Fez, 10 de agosto de 1909 - Rabate, 26 de fevereiro de 1961), nascido Maomé ibne Iúçufe foi mulei, sultão de 1927 a 1953 e de 1955 a 1957 e, finalmente, rei de Marrocos de 1957 a 1961.
 

Maomé era o terceiro filho de Iúçufe (r. 1912–1927). Com a morte deste, as autoridades francesas fizeram Maomé o sucessor. Em 1934, exortou os franceses a abandonarem o Dahir Berber de 1930 que criou diferentes sistemas legais aos dois principais grupos étnicos do Marrocos, os berberes e árabes. Os marroquinos criaram o Dia do Trono, um festival anual para celebrar o aniversário da ascensão de Maomé. Neste dia, o sultão discursou, apesar de forma moderada, de modo a encorajar o sentimento nacionalista. Os franceses relutantemente transformaram o dia em feriado oficial e na década seguinte Maomé, embora não fizesse declaradamente parte dos movimentos nacionalistas, os apoiou. Com a II Guerra Mundial (1939–1945), apoiou os Aliados e em 1943 se reuniu com o presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt, que o encorajou a declarar independência.

Em janeiro de 1944, o interesse de Maomé pela independência aumentou, dada a prisão, por ordem da França, de vários nacionalistas. Em 1947, visitou Tânger e discursou sobre as ligações dos marroquinos com o mundo árabe e omitiu a França. Além disso, recusou-se a assinar os decretos do general residente francês. Em 1951, os franceses encorajaram uma rebelião tribal, e sob pretexto de protegê-lo, cercaram o palácio com tropas. Nisso, foi obrigado a denunciar o movimento nacionalista. Em agosto de 1953, foi levado à Córsega e depois Madagascar e o país foi dado a Maomé ibne Arafa (r. 1953–1955).

O terrorismo se alastrou com sua ausência, e os franceses, que à época enfrentavam uma grande revolta na Argélia, permitiram que voltasse em novembro de 1955. Em março de 1956, Maomé negociou um tratado que garantiu a integral independência do Marrocos. Em 1957, adotou o título de rei (maleque). O seu filho e futuro sucessor, Hassan II, foi nomeado, em maio de 1960, primeiro ministro e dirigiu ativamente o país até à sua sucessão, em 1961.
  
  

domingo, julho 23, 2023

O rei Hassan II de Marrocos morreu há vinte e quatro anos...

    
Hassan II (Rabat, 9 de julho de 1929 - Rabat, 23 de julho de 1999) foi rei de Marrocos de 1961 a 1999. Era filho de Maomé V, primeiro rei do Marrocos após o fim da ocupação francesa de 44 anos.
Em seu reinado, ocorreram em 1963 as primeiras eleições para a Câmara dos Representantes (parte do Parlamento marroquino, que é bicameral). Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965, serviram de pretexto à dissolução e Hassan passou a governar com poderes ditatoriais. De 1970 a 1984, os partidos leais ao rei garantiram-lhe o poder, conquistando a maioria no Parlamento. Sofreu uma tentativa de golpe de estado em 1971 e outra em 1972. Enfrentou a Frente Polisário ao ocupar a ex-colónia espanhola do Saara Ocidental, num conflito até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o avanço de grupos fundamentalistas islâmicos. Desde a década de 80 a oposição a seu governo crescia, o que fez que em 1998 convocasse o líder da oposição vitoriosa, nas eleições parlamentares, Abderrahman el-Youssoufi, para chefiar o governo como primeiro-ministro.
A 26 de março de 1993 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique e a 29 de novembro de 1993 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.
Faleceu em 1999, de um enfarte, aos 70 anos. 
   
    

domingo, fevereiro 26, 2023

Mohammed V, primeiro Rei do moderno estado de Marrocos, morreu há 62 anos

 

Maomé V (Fez, 10 de agosto de 1909 - Rabate, 26 de fevereiro de 1961), nascido Maomé ibne Iúçufe foi mulei, sultão de 1927 a 1953 e de 1955 a 1957 e, finalmente, rei de Marrocos de 1957 a 1961.
 

Maomé era o terceiro filho de Iúçufe (r. 1912–1927). Com a morte deste, as autoridades francesas fizeram Maomé o sucessor. Em 1934, exortou os franceses a abandonarem o Dahir Berber de 1930 que criou diferentes sistemas legais aos dois principais grupos étnicos do Marrocos, os berberes e árabes. Os marroquinos criaram o Dia do Trono, um festival anual para celebrar o aniversário da ascensão de Maomé. Neste dia, o sultão discursou, apesar de forma moderada, de modo a encorajar o sentimento nacionalista. Os franceses relutantemente transformaram o dia em feriado oficial e na década seguinte Maomé, embora não fizesse declaradamente parte dos movimentos nacionalistas, os apoiou. Com a II Guerra Mundial (1939–1945), apoiou os Aliados e em 1943 se reuniu com o presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt, que o encorajou a declarar independência.

Em janeiro de 1944, o interesse de Maomé pela independência aumentou dada a prisão, por ordem da França, de vários nacionalistas. Em 1947, visitou Tânger e discursou sobre as ligações dos marroquinos com o mundo árabe e omitiu a França. Além disso, recusou-se a assinar os decretos do general residente francês. Em 1951, os franceses encorajaram uma rebelião tribal, e sob pretexto de protegê-lo, cercaram o palácio com tropas. Nisso, foi obrigado a denunciar o movimento nacionalista. Em agosto de 1953, foi levado à Córsega e depois Madagascar e o país foi dado a Maomé ibne Arafa (r. 1953–1955).

O terrorismo se alastrou com sua ausência, e os franceses, que à época enfrentavam uma grande revolta na Argélia, permitiram que voltasse em novembro de 1955. Em março de 1956, Maomé negociou um tratado que garantiu a integral independência do Marrocos. Em 1957, adotou o título de rei (maleque). O seu filho e futuro sucessor Haçane II foi nomeado, em maio de 1960, primeiro ministro e dirigiu ativamente o país até à sua sucessão em 1961.
  
  

sábado, julho 23, 2022

Hassan II, rei de Marrocos, morreu há vinte e três anos

    
Hassan II (Rabat, 9 de julho de 1929 - Rabat, 23 de julho de 1999) foi rei de Marrocos de 1961 a 1999. Era filho de Maomé V, primeiro rei do Marrocos após o fim da ocupação francesa de 44 anos.
Em seu reinado, ocorreram em 1963 as primeiras eleições para a Câmara dos Representantes (parte do Parlamento marroquino, que é bicameral). Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965, serviram de pretexto à dissolução e Hassan passou a governar com poderes ditatoriais. De 1970 a 1984, os partidos leais ao rei garantiram-lhe o poder, conquistando a maioria no Parlamento. Sofreu uma tentativa de golpe de estado em 1971 e outra em 1972. Enfrentou a Frente Polisário ao ocupar a ex-colónia espanhola do Saara Ocidental, num conflito até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o avanço de grupos fundamentalistas islâmicos. Desde a década de 80 a oposição a seu governo crescia, o que fez que em 1998 convocasse o líder da oposição vitoriosa nas eleições parlamentares, Abderrahman el-Youssoufi, para chefiar o governo como primeiro-ministro.
A 26 de março de 1993 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique e a 29 de novembro de 1993 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.
Faleceu em 1999, de um enfarte, aos 70 anos. 
   
    

sábado, fevereiro 26, 2022

O primeiro Rei do moderno estado de Marrocos morreu há 61 anos

 
Muḥammad ibn Yūsuf
ou Mohammed ben Yúsef, mais conhecido como Mohammed V (Fez, 10 de agosto de 1909 - Rabat, 26 de fevereiro de 1961) foi sultão de Marrocos de 1927 a 1953 e depois rei de 1955 até 1961. Era filho do sultão Yusef, a quem sucedeu no trono do sultanato. Era membro da Dinastia Alaoui.
Em 20 de agosto de 1953, os franceses, que nessa data ocupavam Marrocos, forçaram Mohammed V e a sua família a exilar-se na Córsega, pelo apoio que davam ao movimento nacionalista que, após a Segunda Guerra Mundial, estava a germinar em Marrocos, colocando no trono o seu parente Mohammed Ben Arafa.
Mohammed V e família foram logo mudados para Madagáscar, em janeiro de 1954. Voltou do exílio em 16 de novembro de 1955, depois de realizar uma ativa oposição ao protetorado francês. Em fevereiro de 1956 negociou com êxito com a França a independência de Marrocos e em 1957 tomou o título de Imperador, e depois Rei.
Uma das suas esposas era Lalla Abla bint Tahar, que foi a mãe do seu filho e sucessor, Hassan II.
O Aeroporto Internacional Mohammed V de Casablanca, recebeu o seu nome em sua homenagem.
  
  

sexta-feira, julho 23, 2021

Hassan II, rei de Marrocos, morreu há vinte e dois anos

    
Hassan II (Rabat, 9 de julho de 1929 - Rabat, 23 de julho de 1999) foi rei de Marrocos de 1961 a 1999. Era filho de Maomé V, primeiro rei do Marrocos após o fim da ocupação francesa de 44 anos.
Em seu reinado, ocorreram em 1963 as primeiras eleições para a Câmara dos Representantes (parte do Parlamento marroquino, que é bicameral). Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965, serviram de pretexto à dissolução e Hassan passou a governar com poderes ditatoriais. De 1970 a 1984, os partidos leais ao rei garantiram-lhe o poder, conquistando a maioria no Parlamento. Sofreu uma tentativa de golpe de estado em 1971 e outra em 1972. Enfrentou a Frente Polisário ao ocupar a ex-colónia espanhola do Saara Ocidental, num conflito até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o avanço de grupos fundamentalistas islâmicos. Desde a década de 80 a oposição a seu governo crescia, o que fez que em 1998 convocasse o líder da oposição vitoriosa nas eleições parlamentares Abderrahman el-Youssoufi, para chefiar o governo como primeiro-ministro.
A 26 de março de 1993 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique e a 29 de novembro de 1993 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.
Faleceu em 1999, de um enfarte, aos 70 anos. 
   
    

sexta-feira, fevereiro 26, 2021

O primeiro Rei do moderno estado de Marrocos morreu há sessenta anos

 
Muḥammad ibn Yūsuf
ou Mohammed ben Yúsef, mais conhecido como Mohammed V (Fez, 10 de agosto de 1909 - Rabat, 26 de fevereiro de 1961) foi sultão de Marrocos de 1927 a 1953 e depois rei de 1955 até 1961. Era filho do sultão Yusef, a quem sucedeu no trono do sultanato. Era membro da Dinastia Alaoui.
Em 20 de agosto de 1953, os franceses, que nessa data ocupavam Marrocos, forçaram Mohammed V e a sua família a exilar-se na Córsega, pelo apoio que davam ao movimento nacionalista que, após a Segunda Guerra Mundial, estava a germinar em Marrocos, colocando no trono o seu parente Mohammed Ben Arafa.
Mohammed V e família foram logo mudados para Madagáscar, em janeiro de 1954. Voltou do exílio em 16 de novembro de 1955, depois de realizar uma activa oposição ao protectorado francês. Em fevereiro de 1956 negociou com êxito com a França a independência de Marrocos e em 1957 tomou o título de Imperador, e depois Rei.
Uma das suas esposas era Lalla Abla bint Tahar, que é mãe do seu filho e sucessor, Hassan II.
O Aeroporto Internacional Mohammed V de Casablanca, recebeu o seu nome em sua homenagem.
  
  

quinta-feira, julho 23, 2020

O Rei Hassan II de Marrocos morreu há 21 anos

   
Hassan II (Rabat, 9 de julho de 1929 - Rabat, 23 de julho de 1999) foi rei de Marrocos de 1961 a 1999. Era filho de Maomé V, primeiro rei do Marrocos após o fim da ocupação francesa de 44 anos.
Em seu reinado, ocorreram em 1963 as primeiras eleições para a Câmara dos Representantes (parte do Parlamento marroquino, que é bicameral). Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965, serviram de pretexto à dissolução e Hassan passou a governar com poderes ditatoriais. De 1970 a 1984, os partidos leais ao rei garantiram o seu poder, conquistando a maioria no Parlamento. Sofreu uma tentativa de golpe de estado em 1971 e outra em 1972. Enfrentou a Frente Polisário ao ocupar a ex-colónia espanhola do Saara Ocidental, num conflito até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o avanço de grupos fundamentalistas islâmicos. Desde a década de 80 a oposição a seu governo crescia, o que fez que em 1998 convocasse o líder da oposição vitoriosa nas eleições parlamentares Abderrahman el-Youssoufi, para chefiar o governo como primeiro-ministro.
A 26 de março de 1993 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique e a 29 de novembro de 1993 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.
Faleceu em 1999 de um enfarte, aos 70 anos. 
   
    

domingo, fevereiro 26, 2012

O primeiro Rei do moderno estado de Marrocos morreu há 51 anos

Muḥammad ibn Yūsuf ou Mohammed ben Yúsef, mais conhecido como Mohammed V (Fez, 10 de agosto de 1909 - Rabat, 26 de fevereiro de 1961) foi sultão de Marrocos de 1927 a 1953 e depois rei de 1955 até 1961. Era filho do sultão Yusef, a quem sucedeu no trono do sultanato. Era membro da Dinastia Alaoui.
Em 20 de agosto de 1953, os franceses, que nessa data ocupavam Marrocos, forçaram Mohammed V e a sua família a exilar-se na Córsega, pelo apoio que davam ao movimento nacionalista que, após a Segunda Guerra Mundial, estava a germinar em Marrocos, colocando no trono o seu parente Mohammed Ben Arafa.
Mohammed V e família foram logo mudados para Madagáscar, em janeiro de 1954. Voltou do exílio em 16 de novembro de 1955, depois de realizar uma activa oposição ao protectorado francês. Em fevereiro de 1956 negociou com êxito com a França a independência de Marrocos e em 1957 tomou o título de Imperador, e depois Rei.
Uma das suas esposas era Lalla Abla bint Tahar, que é mãe do seu filho e sucessor Hassan II.
O Aeroporto Internacional Mohammed V de Casablanca, recebeu o seu nome em sua homenagem.