segunda-feira, julho 04, 2011
A duplamente Nobel Marie Curie morreu há 77 anos
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Schiaparelli morreu há 101 anos
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Marcadores: astronomia, marcianos, Marte, Schiaparelli
Victoria Abril - 52 anos
Ástor Piazzolla morreu há 19 anos
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Marcadores: Argentina, Ástor Piazzolla, bandeonista, bandoneón, Milonga del Angel, música
A Rainha Santa morreu há 675 anos
Isabel de Aragão OFS (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Helisabeth; Saragoça, 1271 - Estremoz, 4 de Julho de 1336), foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal. Passou à história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Ficou popularmente conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa.
in Wikipédia
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Barry White morreu há 8 anos
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domingo, julho 03, 2011
Música para acabar um triste dia...
The Doors - I looked at you
I looked at you
You looked me
I smiled at you
You smiled at me
And we're on our way
No we can't turn back, babe
Yeah, we're on our way
And we can't turn back
'Cause it's too late
Too late, too late
Too late, too late
And we're on our way
No we can't turn back, babe
Yeah, we're on our way
And we can't turn back, yeah
C'mon, yeah!
I walked with you
You walked with me
I talked to you
You talked to me
And we're on our way
No we can't turn back, yeah
Yeah, we're on our way
And we can't turn back, yeah
'Cause it's too late
Too late, too late
Too late, too late
And we're on our way
No we can't turn back
Yeah, we're on our way
And we can't turn back
'Cause it's too late
Too late, too late
Too late, too late
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Adieu, Jim...
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House of The Rising Sun
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Encara a estrada como um perigo...
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Roadhouse Blues
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Recordar The Doors no dia da morte do seu líder e vocalista
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Recordar Jim Morrison - Riders on the storm
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Um ministro com boas ideias (acabar com as paneleirices eduquesas e ir ao que interessa)
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light my fire
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O pai da Cristalografia morreu há 221 anos
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Marcadores: cristalografia, mineralogia, Romé de l'Isle, Steno
A cantora Laura Branigan nasceu há 54 anos
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Marcadores: anos 80, Laura Branigan, música, Self Control
Jim Morrison partiu há 40 anos
The Doors-The End
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes...again
Can you picture what will be
So limitless and free
Desperately in need...of some...stranger's hand
In a...desperate land
Lost in a Roman...wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles
Ride the snake...he's old, and his skin is cold
The west is the best
The west is the best
Get here, and we'll do the rest
The blue bus is callin' us
The blue bus is callin' us
Driver, where you taken' us
The killer awoke before dawn, he put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall
He went into the room where his sister lived, and...then he
Paid a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door...and he looked inside
Father, yes son, I want to kill you
Mother...I want to...fuck you
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
And meet me at the back of the blue bus
Doin' a blue rock
On a blue bus
Doin' a blue rock
C'mon, yeah
Kill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
It hurts to set you free
But you'll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end
sábado, julho 02, 2011
Cantata da Paz - Fanhais canta Sophia
Cantata de paz
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.
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Hoje é dia de ouvir o Fado "O Embuçado" na voz de João Ferreira-Rosa
O Embuçado - João Ferreira-Rosa
Noutro tempo a fidalguia
Que deu brado nas toiradas
Andava p'la Mouraria
Em muito palácio havia
Descantes e guitarradas
E a história que eu vou contar
Contou-ma certa velhinha
Uma vez que eu fui cantar
Ao salão de um titular
Lá p'ró Paço da Rainha
E nesse salão dourado
De ambiente nobre e sério
Para ouvir cantar o fado
Ia sempre um embuçado
Personagem de mistério
Mas certa noite houve alguém
Que lhe disse erguendo a fala:
-"Embuçado, nota bem, que hoje não fique ninguém
Embuçado nesta sala!"
E ante a admiração geral
Descobriu-se o embuçado
Era El-Rei de Portugal, houve beija-mão real
E depois cantou-se o fado
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Porque...
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Cantar Sophia
Porque - Petrus Castrus
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
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Um lúcido texto sobre o novo Ministro da Educação
UMA INADIÁVEL DIFERENÇA
“Se fizermos as mesmas coisas não poderemos esperar resultados diferentes.” (Albert Einstein)
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Hoje é dia de cantar (para não chorar...)
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Duas músicas bem portuguesas para um dia triste
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Sophia morreu há 7 longos anos
Nunca mais
Nunca mais
Caminharás nos caminhos naturais.
Nunca mais te poderás sentir
Invulnerável, real e densa -
Para sempre está perdido
O que mais do que tudo procuraste
A plenitude de cada presença.
E será sempre o mesmo sonho, a mesma ausência.
in Poesia 1 (1944) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 07:00 0 bocas
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Ernest Hemingway suicidou-se há meio século
Postado por Fernando Martins às 05:00 0 bocas
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O famoso Nostradamus morreu há 445 anos
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O Rei Saudade morreu há 79 anos...
sexta-feira, julho 01, 2011
Hoje foi o Dia do Canadá
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Recordar a poesia de Carlos de Oliveira
Acusam-me de Mágoa e Desalento
Acusam-me de mágoa e desalento,
como se toda a pena dos meus versos
não fosse carne vossa, homens dispersos,
e a minha dor a tua, pensamento.
Hei-de cantar-vos a beleza um dia,
quando a luz que não nego abrir o escuro
da noite que nos cerca como um muro,
e chegares a teus reinos, alegria.
Entretanto, deixai que me não cale:
até que o muro fenda, a treva estale,
seja a tristeza o vinho da vingança.
A minha voz de morte é a voz da luta:
se quem confia a própria dor perscruta,
maior glória tem em ter esperança.
in Mãe Pobre - Carlos de Oliveira
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Mais um útil contributo para que o Ministro da Educação ganhe coragem
Só lhe saem duques, luíses e cenas tristes
Postado por Pedro Luna às 12:51 0 bocas
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Salgueiro Maia nasceu há 67 anos
Postado por Fernando Martins às 01:07 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, coragem, Salgueiro Maia
Mais uma prenda de Sócrates
Terrorismo informático
Art.º 259º Código Penal- Destruição de documentos
1 - Quem, com intenção de causar prejuízo a outra pessoa ou ao Estado, ou de obter para si ou para outra pessoa benefício ilegítimo, destruir, danificar, tornar não utilizável, fizer desaparecer, dissimular ou subtrair documento ou notação técnica, de que não pode ou não pode exclusivamente dispor, ou de que outra pessoa pode legalmente exigir a entrega ou apresentação, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível.
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105 anos - mas mesmo a sério...
Postado por Fernando Martins às 01:05 0 bocas
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A princesa do povo nasceu há 50 anos
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Carlos de Oliveira morreu há 30 anos
Carlos de Oliveira (Belém do Pará, 10 de Agosto de 1921 — Lisboa, 1 de Julho de 1981) foi um escritor português.Nascido no Brasil, filho de imigrantes portugueses, veio aos dois anos para Portugal. Fixou-se em Cantanhede, mais precisamente na vila de Febres, onde o pai exercia Medicina. Em 1933 muda-se para Coimbra, onde permanece durante quinze anos, a fim de concluir os estudos liceais e universitários. Ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1941, onde estabelece amizade, convívio intelectual e solidariedade ideológica e política com outros jovens, entre os quais Joaquim Namorado, João Cochofel ou Fernando Namora. Termina a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas em 1947, instalando-se definitivamente em Lisboa, no ano seguinte. Periodicamente volta a Coimbra e à Gândara. Em 1949 casa-se com Ângela, jovem madeirense que conhecera na Faculdade, que será sua companheira e colaboradora permanente.Data de 1942 o seu primeiro livro de poemas, Turismo, que contava com ilustrações de Fernando Namora, e surge integrado na colecção Novo Cancioneiro. Em 1943 publicou o seu primeiro romance, Casa na Duna. Em 1944, o romance Alcateia, será apreendido, lançando nesse mesmo ano a segunda edição de Casa na Duna.Em 1945 publica um novo livro de poesias, Mãe Pobre. Os anos 1945 e seguintes serão, para Carlos de Oliveira, bem profícuos quanto à integração e afirmação no grupo que veicula e auspera por um "novo humanismo", com a participação nas revistas Seara Nova e Vértice e a colaboração no livro de Fernando Lopes Graça Marchas, Danças e Canções – colectânea de poesias de vários poetas, musicadas por aquele, canções que vieram a ser conhecidas por "heróicas".Em 1953 publica Uma Abelha na Chuva, o seu quarto romance e, unanimemente reconhecido como uma das mais importantes obras da literatura portuguesa, estando integrado nos conteúdos programáticos da disciplina de português no ensino secundário.Em 1957 organiza, com José Gomes Ferreira, numa abordagem do imaginário popular os dois volumes de Contos Tradicionais Portugueses, alguns deles posteriormente adaptados ao cinema por João César Monteiro.Em 1968 publica dois novos livros de poesia, Sobre o Lado Esquerdo e Micropaisagem e colabora com Fernando Lopes no filme por este realizado e terminado em 1971, Uma Abelha na Chuva, a partir da obra homónima. Publica em 1971 O Aprendiz de Feiticeiro, colectânea de crónicas e artigos, e Entre Duas Memórias, livro de poemas, pelo qual lhe é atribuído no ano seguinte o Prémio de Imprensa. Em 1976 reúne toda a sua poesia em Trabalho Poético, dois volumes, apresentando os livros anteriores, revistos, e os poemas inéditos de Pastoral, livro que será publicado autonomamente no ano seguinte. Publica em 1978 o seu último romance Finisterra, paisagem povoada de inspiração gandaresa, obra que lhe proporciona a atribuição do Prémio Cidade de Lisboa, no ano seguinte.Morre na sua casa em Lisboa a 1 de Julho de 1981, com 60 anos incompletos.
in Wikipédia
A NOITE INQUIETA
Só, em meu quarto, escrevo à luz do olvido;
deixai que escreva pela noite dentro:
sou um pouco de dia anoitecido
mas sou convosco a treva florescendo.
Por abismos de mitos e descrenças
venho de longe, nem eu sei de aonde;
sou a alegria humana que se esconde
num bicho de fábulas e crenças.
Deixai que conte pela noite fora
como a vigília é longa e desumana:
doira-me os versos já a luz da aurora,
terra da nova pátria que nos chama.
(...)
Sinto um rumor de tempo sobre as casas
e detenho-me um instante: que rumor?
são aves de tormenta? Ou são as asas
dum povo que passou o mar e a dor?
(...)
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Robert Mitchum morreu há 14 anos
Marlon Brando morreu há 7 anos
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Amália nasceu (talvez...) há 91 anos
Sentada na ermida de São Simeão
NOTA: não se sabe quando nasceu Amália - e, como não se sabe, celebremos a data de que ela gostava, como diz a Wikipédia:
Filha de um músico sapateiro que, para sustentar os quatro filhos e a mulher, tentou a sua sorte em Lisboa. Amália nasceu a 1 de Julho de 1920, porém apenas foi registada dias depois, tendo no seu assento de nascimento como nascida às cinco horas de 23 de Julho de 1920, na rua Martim Vaz, na freguesia lisboeta da Pena. Amália pretendia, no entanto, que o aniversário fosse celebrado a 1 de Julho ("no tempo das cerejas"), e dizia: Talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para me comprarem os presentes. Catorze meses depois, o pai, não tendo arranjado trabalho, volta com a família para o Fundão. Amália fica com os avós na capital.
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