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domingo, julho 20, 2025

Claus von Stauffenberg tentou acabar com a guerra e a loucura nazi há 81 anos...

Busto de Claus Von Stauffenberg.

   

Operação Valquíria (em inglês: Operation Valkyrie; em alemão: Operation Walküre) foi um dos 15 planos elaborados por militares alemães para assassinar Adolf Hitler.

Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de julho) em nome do movimento da resistência alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba no seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.
O coronel von Stauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Nascido na Suábia, em 15 de novembro de 1907, Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspetos nacionalistas e militaristas do regime nazi.
Mas desde cedo começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão. Mesmo assim, como muitos outros militares, preferiu no começo manter-se fiel ao regime.
Em 1942, juntamente com o seu irmão Berthold e outros membros da resistência, ele ajudou a elaborar uma declaração de governo pós-queda de Hitler. Os conspiradores defendiam a volta das liberdades e direitos previstos na constituição de 1933, mas rejeitavam o restabelecimento da democracia parlamentar.
Em março de 1942, Stauffenberg havia sido promovido a oficial do Estado Maior da 10ª Divisão de Tanques, com a incumbência de proteger as tropas do general Erwin Rommel, comandante do Afrika Korps, após o desembarque dos aliados no norte da África. Num ataque aéreo em 7 de abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Após recuperar-se dos ferimentos, voltou à Alemanha, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Albrecht Mertz von Quirnheim e Henning von Tresckow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planeado golpe de Estado.
Os planos do atentado que mataria Hitler foram elaborados com a participação de Carl Friedrich Goerdeler e de Ludwig Beck. Os conspiradores mantinham, além disso, contactos com a resistência civil. Os planos visavam a eliminação de Hitler e seus sucessores potenciais Hermann Göring e Heinrich Himmler. A primeira tentativa de atentado em Rastenburg (hoje Polónia), no dia 15 de Julho, fracassou.
Na manhã de 20 de julho de 1944, Stauffenberg voou até ao quartel-general do Führer (na Toca do Lobo) na Prússia Oriental. Com o seu ajudante, o tenente Werner von Haeften, conseguiu ativar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar. Mais tarde, usou uma desculpa para sair da sala de conferências, onde depositou a bolsa com explosivos perto do führer. Porém, um de seus generais afastou-a involuntariamente de Hitler. A explosão, às 12.42 horas, matou quatro das 24 pessoas na sala mas Hitler sobreviveu.
Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15.00 horas, convencidos do êxito da missão:
"O führer Adolf Hitler está morto."
Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, von Haeften, von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de julho, os mortos foram enterrados nos seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Himmler mandou desenterrá-los e ordenou a sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.
Em 2008, Tom Cruise estrelou Valkyrie, filme baseado na operação mostrando o atentado do ponto de vista de Stauffenberg.

sábado, julho 20, 2024

Claus von Stauffenberg tentou acabar com a guerra e a loucura nazi há oitenta anos...

 Busto de Claus Von Stauffenberg.

   

Operação Valquíria (em inglês: Operation Valkyrie; em alemão: Operation Walküre) foi um dos 15 planos elaborados por militares alemães para assassinar Adolf Hitler.

Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de julho) em nome do movimento da resistência alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba no seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.
O coronel von Stauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Nascido na Suábia, em 15 de novembro de 1907, Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspetos nacionalistas e militaristas do regime nazi.
Mas desde cedo começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão. Mesmo assim, como muitos outros militares, preferiu no começo manter-se fiel ao regime.
Em 1942, juntamente com o seu irmão Berthold e outros membros da resistência, ele ajudou a elaborar uma declaração de governo pós-queda de Hitler. Os conspiradores defendiam a volta das liberdades e direitos previstos na constituição de 1933, mas rejeitavam o restabelecimento da democracia parlamentar.
Em março de 1942, Stauffenberg havia sido promovido a oficial do Estado Maior da 10ª Divisão de Tanques, com a incumbência de proteger as tropas do general Erwin Rommel, comandante do Afrika Korps, após o desembarque dos aliados no norte da África. Num ataque aéreo em 7 de abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Após recuperar-se dos ferimentos, voltou à Alemanha, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Albrecht Mertz von Quirnheim e Henning von Tresckow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planeado golpe de Estado.
Os planos do atentado que mataria Hitler foram elaborados com a participação de Carl Friedrich Goerdeler e de Ludwig Beck. Os conspiradores mantinham, além disso, contactos com a resistência civil. Os planos visavam a eliminação de Hitler e seus sucessores potenciais Hermann Göring e Heinrich Himmler. A primeira tentativa de atentado em Rastenburg (hoje Polónia), no dia 15 de Julho, fracassou.
Na manhã de 20 de julho de 1944, Stauffenberg voou até ao quartel-general do Führer (na Toca do Lobo) na Prússia Oriental. Com o seu ajudante, o tenente Werner von Haeften, conseguiu ativar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar. Mais tarde, usou uma desculpa para sair da sala de conferências, onde depositou a bolsa com explosivos perto do führer. Porém, um de seus generais afastou-a involuntariamente de Hitler. A explosão, às 12.42 horas, matou quatro das 24 pessoas na sala mas Hitler sobreviveu.
Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15.00 horas, convencidos do êxito da missão:
"O führer Adolf Hitler está morto."
Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de julho, os mortos foram enterrados nos seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Himmler mandou desenterrá-los e ordenou a sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.
Em 2008, Tom Cruise estrelou Valkyrie, filme baseado na operação mostrando o atentado do ponto de vista de Stauffenberg.

 

quinta-feira, julho 20, 2023

von Stauffenberg tentou acabar com a guerra e a loucura nazi há 79 anos...

     
Operação Valquíria
(em inglês: Operation Valkyrie; em alemão: Operation Walküre) foi um dos 15 planos elaborados por militares alemães para assassinar Adolf Hitler.
Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de Julho) em nome do movimento da resistência alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba no seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.
O coronel von Stauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Nascido na Suábia em 15 de novembro de 1907, Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspetos nacionalistas e militaristas do regime nazi.
Mas desde cedo começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão. Mesmo assim, como muitos outros militares, preferiu no começo manter-se fiel ao regime.
Em 1942, junto com seu irmão Berthold e outros membros da resistência, ele ajudou a elaborar uma declaração de governo pós-queda de Hitler. Os conspiradores defendiam a volta das liberdades e direitos previstos na constituição de 1933, mas rejeitavam o restabelecimento da democracia parlamentar.
Em março de 1942, Stauffenberg havia sido promovido a oficial do Estado Maior da 10ª Divisão de Tanques, com a incumbência de proteger as tropas do general Erwin Rommel, comandante do Afrika Korps, após o desembarque dos aliados no norte da África. Num ataque aéreo em 7 de abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Após recuperar-se dos ferimentos, voltou à Alemanha, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Albrecht Mertz von Quirnheim e Henning von Tresckow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planeado golpe de Estado.
Os planos do atentado que mataria Hitler foram elaborados com a participação de Carl Friedrich Goerdeler e de Ludwig Beck. Os conspiradores mantinham, além disso, contactos com a resistência civil. Os planos visavam a eliminação de Hitler e seus sucessores potenciais Hermann Göring e Heinrich Himmler. A primeira tentativa de atentado em Rastenburg (hoje Polónia), no dia 15 de Julho, fracassou.
Na manhã de 20 de julho de 1944, Stauffenberg voou até ao quartel-general do Führer (na Toca do Lobo) na Prússia Oriental. Com o seu ajudante, o tenente Werner von Haeften, conseguiu ativar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar. Mais tarde, usou uma desculpa para sair da sala de conferências, onde depositou a bolsa com explosivos perto do Führer. Porém, um de seus generais afastou-a involuntariamente de Hitler. A explosão, às 12.42 horas, matou quatro das 24 pessoas na sala mas Hitler sobreviveu.
Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15.00 horas, convencidos do êxito da missão:
"O Führer Adolf Hitler está morto."
Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de julho, os mortos foram enterrados nos seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Himmler mandou desenterrá-los e ordenou a sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.
Em 2008, Tom Cruise estrelou Valkyrie, filme baseado na operação mostrando o atentado do ponto de vista de Stauffenberg.

quinta-feira, janeiro 19, 2023

Paolo Borsellino nasceu há oitenta e três anos...

     
Paolo Borsellino (Palermo, 19 de janeiro de 1940 - Palermo, 19 de julho de 1992) foi um magistrado italiano.
  
Biografía
Nasceu, em 1940, no bairro operário Kalsa, em Palermo. Estudou na Universidade de Palermo, onde se formou com louvor, em 1962, em direito. Em 1963, foi nomeado Magistrado por concurso.
Já exercendo a Magistratura, e conjuntamente com o juiz Giovanni Falcone, levou a cabo processos judiciais contra a Cosa Nostra. Começou o trabalho sob a direção do também assassinado Chefe de Fiscais Rocco Chinnici.
Foi morto num atentado, onde a viatura em que estava explodiu, menos de dois meses depois de Giovanni Falcone ter sido assassinado.
Salvatore Riina, chefe do ramo corleonês da Máfia, foi condenado a prisão perpétua pelos assassinatos de Falcone e Borsellino, entre outros crimes.
Paolo Borsellino é hoje tido como um dos mais importantes magistrados na luta contra a Máfia durante o século XX.
Em 2003, recordando os dez anos da sua morte, foi lançado o filme Gli angeli di Borsellino.
  

quarta-feira, julho 20, 2022

O conde von Stauffenberg tentou acabar com a loucura nazi há 78 anos

     
Operação Valquíria
(em inglês: Operation Valkyrie; em alemão: Operation Walküre) foi um dos 15 planos elaborados por militares alemães para assassinar Adolf Hitler.
Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de Julho) em nome do movimento da resistência alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba no seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.
O coronel von Stauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Nascido na Suábia em 15 de novembro de 1907, Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspetos nacionalistas e militaristas do regime nazi.
Mas desde cedo começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão. Mesmo assim, como muitos outros militares, preferiu no começo manter-se fiel ao regime.
Em 1942, junto com seu irmão Berthold e outros membros da resistência, ele ajudou a elaborar uma declaração de governo pós-queda de Hitler. Os conspiradores defendiam a volta das liberdades e direitos previstos na constituição de 1933, mas rejeitavam o restabelecimento da democracia parlamentar.
Em março de 1942, Stauffenberg havia sido promovido a oficial do Estado Maior da 10ª Divisão de Tanques, com a incumbência de proteger as tropas do general Erwin Rommel, comandante do Afrika Korps, após o desembarque dos aliados no norte da África. Num ataque aéreo em 7 de abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Após recuperar-se dos ferimentos, voltou à Alemanha, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Albrecht Mertz von Quirnheim e Henning von Tresckow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planeado golpe de Estado.
Os planos do atentado que mataria Hitler foram elaborados com a participação de Carl Friedrich Goerdeler e de Ludwig Beck. Os conspiradores mantinham, além disso, contactos com a resistência civil. Os planos visavam a eliminação de Hitler e seus sucessores potenciais Hermann Göring e Heinrich Himmler. A primeira tentativa de atentado em Rastenburg (hoje Polónia), no dia 15 de Julho, fracassou.
Na manhã de 20 de Julho de 1944, Stauffenberg voou até o quartel-general do Führer (na Toca do Lobo) na Prússia Oriental. Com seu ajudante, o tenente Werner von Haeften, ele conseguiu ativar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar. Mais tarde, usou uma desculpa para sair da sala de conferências, onde depositou a bolsa com explosivos perto do Führer. Porém, um de seus generais afastou-a involuntariamente de Hitler. A explosão, às 12.42 horas, matou quatro das 24 pessoas na sala mas Hitler sobreviveu.
Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15.00 horas, convencidos do êxito da missão:
"O Führer Adolf Hitler está morto."
Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de julho, os mortos foram enterrados nos seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Himmler mandou desenterrá-los e ordenou a sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.
Em 2008, Tom Cruise estrelou Valkyrie, filme baseado na operação mostrando o atentado do ponto de vista de Stauffenberg.

quarta-feira, janeiro 19, 2022

Paolo Borsellino nasceu há oitenta e dois anos

     
Paolo Borsellino (Palermo, 19 de janeiro de 1940 - 19 de julho de 1992) foi um advogado italiano.
  
Biografía
Nasceu, em 1940, no bairro operário Kalsa, em Palermo. Estudou na Universidade de Palermo, onde se formou com louvor, em 1962, em direito. Em 1963, foi nomeado Magistrado por concurso.
Já exercendo a Magistratura, e conjuntamente com o juiz Giovanni Falcone, levou a cabo processos judiciais contra a Cosa Nostra. Começou o trabalho sob a direção do também assassinado Chefe de Fiscais Rocco Chinnici.
Foi morto num atentado, onde a viatura em que estava explodiu, menos de dois meses depois de Giovanni Falcone ter sido assassinado.
Salvatore Riina, chefe do ramo corleonês da Máfia, foi condenado a prisão perpétua pelos assassinatos de Falcone e Borsellino, entre outros crimes.
Paolo Borsellino é hoje tido como um dos mais importantes Magistrados na luta contra a Máfia durante o século XX.
Em 2003, recordando os dez anos da sua morte, foi lançado o filme Gli angeli di Borsellino.
  

terça-feira, julho 20, 2021

O conde von Stauffenberg tentou acabar com a loucura nazi há 77 anos

  
Operação Valquíria
(em inglês: Operation Valkyrie; em alemão: Operation Walküre) foi um dos 15 planos elaborados por militares alemães para assassinar Adolf Hitler.
Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de Julho) em nome do movimento da resistência alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba no seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.
O coronel von Stauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Nascido na Suábia em 15 de novembro de 1907, Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspectos nacionalistas e militaristas do regime nazi.
Mas desde cedo começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão. Mesmo assim, como muitos outros militares, preferiu no começo manter-se fiel ao regime.
Em 1942, junto com seu irmão Berthold e outros membros da resistência, ele ajudou a elaborar uma declaração de governo pós-derrubada de Hitler. Os conspiradores defendiam a volta das liberdades e direitos previstos na Constituição de 1933, mas rejeitavam o restabelecimento da democracia parlamentar.
Em março de 1942, Stauffenberg havia sido promovido a oficial do Estado Maior da 10ª Divisão de Tanques, com a incumbência de proteger as tropas do general Erwin Rommel, comandante do Afrika Korps, após o desembarque dos aliados no norte da África. Num ataque aéreo em 7 de abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Após recuperar-se dos ferimentos, voltou à Alemanha, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Albrecht Mertz von Quirnheim e Henning von Tresckow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planeado golpe de Estado.
Os planos do atentado que mataria Hitler foram elaborados com a participação de Carl Friedrich Goerdeler e de Ludwig Beck. Os conspiradores mantinham, além disso, contactos com a resistência civil. Os planos visavam a eliminação de Hitler e seus sucessores potenciais Hermann Göring e Heinrich Himmler. A primeira tentativa de atentado em Rastenburg (hoje Polónia), no dia 15 de Julho, fracassou.
Na manhã de 20 de Julho de 1944, Stauffenberg voou até o quartel-general do Führer (Toca do lobo) na Prússia Oriental. Com seu ajudante, o tenente Werner von Haeften, ele conseguiu activar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar. Mais tarde, usou uma desculpa para sair da sala de conferências, onde depositou a bolsa com explosivos perto do Führer. Porém, um de seus generais afastou-a involuntariamente de Hitler. A explosão, às 12.42 horas, matou quatro das 24 pessoas na sala. Hitler sobreviveu.
Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15.00 horas, convencidos do êxito da missão:
"O Führer Adolf Hitler está morto."
Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de julho, os mortos foram enterrados nos seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Himmler mandou desenterrá-los e ordenou a sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.
Em 2008, Tom Cruise estrelou Valkyrie, filme baseado na operação mostrando o atentado do ponto de vista de Stauffenberg.

terça-feira, janeiro 19, 2021

Paolo Borsellino nasceu há oitenta e um anos

   
Paolo Borsellino (Palermo, 19 de janeiro de 1940 - 19 de julho de 1992) foi um advogado italiano.

Biografía
Nasceu, em 1940, no bairro operário Kalsa, em Palermo. Estudou na Universidade de Palermo, onde se formou com louvor, em 1962, em direito. Em 1963, foi nomeado Magistrado por concurso.
Já exercendo a Magistratura, e conjuntamente com o juiz Giovanni Falcone, levou a cabo processos judiciais contra a Cosa Nostra. Começou o trabalho sob a direção do também assassinado Chefe de Fiscais Rocco Chinnici.
Foi morto num atentado, onde a viatura em que estava explodiu, menos de dois meses depois de Giovanni Falcone ter sido assassinado.
Salvatore Riina, chefe do ramo corleonês da Máfia, cumpre prisão perpétua pelos assassinatos de Falcone e Borsellino, entre outros crimes.
Paolo Borsellino é hoje tido como um dos mais importantes magistrados na luta contra a Máfia durante o século XX.
Em 2003, para os dez anos da morte, foi lançado o filme Gli angeli di Borsellino.
  

domingo, janeiro 19, 2020

O juíz Paolo Borsellino nasceu há oitenta anos

Paolo Borsellino (Palermo, 19 de janeiro de 1940 - Palermo, 19 de julho de 1992) foi um advogado italiano. Como magistrado, e conjuntamente com o juiz Giovanni Falcone, levou a cabo processos judiciais contra a Cosa Nostra. Começou o seu trabalho sob a direcção do também assassinado Chefe de Fiscais Rocco Chinnici. Faleceu num atentado, perpetrado com uma viatura armadilhada, menos de dois meses depois de Giovanni Falcone ter sido assassinado.
Salvatore Riina, chefe do ramo corleonês da Mafia, cumpre prisão perpétua pelos assassinatos de Falcone e Borsellino, entre outros crimes.
Paolo Borsellino é hoje tido como um dos mais importantes magistrados na luta contra a Mafia durante o século XX.
Em 2003, para os dez anos da morte, foi lançado o filme Gli angeli di Borsellino.
  

segunda-feira, janeiro 19, 2015

O Juíz Paolo Borsellino nasceu há 75 anos

Paolo Borsellino (Palermo, 19 de janeiro de 1940 - 19 de julho de 1992) foi um advogado italiano. Como magistrado, e conjuntamente com o juiz Giovanni Falcone, levou a cabo processos judiciais contra a Cosa Nostra. Começou o seu trabalho sob a direcção do também assassinado Chefe de Fiscais Rocco Chinnici. Faleceu num atentado, perpetrado com uma viatura armadilhada, menos de dois meses depois de Giovanni Falcone ter sido assassinado.
Salvatore Riina, chefe do ramo corleonês da Mafia, cumpre prisão perpétua pelos assassinatos de Falcone e Borsellino, entre outros crimes.
Paolo Borsellino é hoje tido como um dos mais importantes magistrados na luta contra a Mafia durante o século XX.

segunda-feira, julho 01, 2013

Salgueiro Maia nasceu há 69 anos

Placa de homenagem a Salgueiro Maia, no local onde se dirigiu aos sitiados no Quartel do Carmo

Fernando José Salgueiro Maia (Castelo de Vide, 1 de julho de 1944 - Lisboa, 4 de abril de 1992), foi um militar português.

Salgueiro Maia, como se tornou conhecido, foi um dos distintos capitães do Exército Português, que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução de 25 de Abril, que marcou o final da ditadura. Filho de um ferroviário, Francisco da Luz Maia, e de sua mulher Francisca Silvéria Salgueiro, frequentou a Escola Primária em São Torcato, Coruche, mudando-se mais tarde para Tomar, vindo a concluir o ensino secundário no Liceu Nacional de Leiria (hoje Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo). Depois da revolução, viria a licenciar-se em Ciências Políticas e Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.
Em outubro de 1964, ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, acabado o curso, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para frequentar o tirocínio. Foi comandante de instrução em Santarém. Integrou uma companhia de comandos na então guerra colonial.
Em 1973 iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de março de 1974 e do Levantamento das Caldas, foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de blindados que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcelo Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcelo Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.
A 25 de novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santarém. Em 1984 regressa à EPC.
A 24 de setembro de 1983 recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, e, a título póstumo, o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 28 de junho de 1992 e em 2007 a Medalha de Ouro de Santarém.
Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil do Distrito de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Foi promovido a major em 1981 e, posteriormente, a Tenente-Coronel.
Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa que, apesar das intervenções cirúrgicas no ano seguinte e em 1991, o vitimaria a 4 de abril de 1992.

quarta-feira, julho 20, 2011

O conde von Stauffenberg tentou acabar com a loucura nazi há anos

Selo postal alemão de 1964

Operação Valquíria (em inglês: Operation Valkyrie; em alemão: Operation Walküre) foi um dos 15 planos elaborados por militares alemães para assassinar Adolf Hitler.
Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de Julho) em nome do movimento da resistência alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba em seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.
O coronel von Stauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de Julho de 1944. Nascido na Suábia em 15 de Novembro de 1907, Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspectos nacionalistas e militaristas do regime nazista.
Mas desde cedo começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, na sua opinião "inadequada", do comando militar alemão. Mesmo assim, como muitos outros militares, preferiu no começo manter-se fiel ao regime.
Em 1942, junto com seu irmão Berthold e outros membros da resistência, ele ajudou a elaborar uma declaração de governo pós-derrubada de Hitler. Os conspiradores defendiam a volta das liberdades e direitos previstos na Constituição de 1933, mas rejeitavam o restabelecimento da democracia parlamentar.
Em Março de 1942, Stauffenberg havia sido promovido a oficial do Estado Maior da 10ª Divisão de Tanques, com a incumbência de proteger as tropas do general Erwin Rommel, comandante do Afrika Korps, após o desembarque dos aliados no norte da África. Num ataque aéreo em 7 de Abril de 1943, Stauffenberg perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda.
Após recuperar-se dos ferimentos, voltou à Alemanha, aliou-se ao general Friedrich Olbricht, Albrecht Mertz von Quirnheim e Henning von Tresckow na conspiração que passaram a chamar de Operação Valquíria. Oficialmente, a operação pretendia combater inquietações internas, mas na realidade preparava tudo para o período posterior ao planeado golpe de Estado.
Os planos do atentado que mataria Hitler foram elaborados com a participação de Carl Friedrich Goerdeler e de Ludwig Beck. Os conspiradores mantinham, além disso, contactos com a resistência civil. Os planos visavam a eliminação de Hitler e seus sucessores potenciais Hermann Göring e Heinrich Himmler. A primeira tentativa de atentado em Rastenburg (hoje Polónia), no dia 15 de Julho, fracassou.
Na manhã de 20 de Julho de 1944, Stauffenberg voou até o quartel-general do Führer (Toca do lobo) na Prússia Oriental. Com seu ajudante, o tenente Werner von Haeften, ele conseguiu activar apenas um dos dois explosivos previstos para detonar. Mais tarde, usou uma desculpa para sair da sala de conferências, onde depositou a bolsa com explosivos perto do Führer. Porém, um de seus generais afastou-a involuntariamente de Hitler. A explosão, às 12.42 horas, matou quatro das 24 pessoas na sala. Hitler sobreviveu.
Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15 horas, convencidos do êxito da missão:
"O Führer Adolf Hitler está morto."
Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de Julho, os mortos foram enterrados em seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Himmler mandou desenterrá-los e ordenou sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.
Em 2008, Tom Cruise estrelou Valkyrie, filme baseado na operação mostrando o atentado do ponto de vista de Stauffenberg.