Carreira
Estudante da Escola Industrial Fonseca Benevides (Lisboa), inicia-se no teatro na Sociedade Guilherme Cossoul. Estreou-se em
Amanhã Há Récita, de
Varela Silva, juntamente com Luís Alberto, corria o ano de
1956. Ainda como amador na Guilherme Cossoul integrou o elenco de
O Dia Seguinte, de
Luiz Francisco Rebello e
Catão, de
Almeida Garrett, até vir a integrar a Companhia de
Amélia Rey Colaço no
Teatro Nacional. Em
1959 matricula-se no
Conservatório Nacional, cujo Curso de Teatro não conclui para se estrear como profissional na peça
O Lugre, de
Bernardo Santareno, com encenação de Pedro Lemos (
TNDMII). Em
1960 contracenava com
Palmira Bastos em
A visita da velha Senhora de
Friedrich Durrenmatt (
1960) encenado por Luca de Tema. Em
1962 passa a integrar a Empresa de Teatros
Vasco Morgado, estreando-se na alta comédia em
Loucuras de papá e de mamã de Alfonso Paso, encenada por Manuel Santos Carvalho, no Teatro Avenida, em Lisboa.
Cinema
Nesta altura, Henrique Viana estreia-se também no cinema sob a direcção de Pedro Martins, no filme
Aqui Há Fantasmas (
1963), o primeiro de uma longa lista de cerca de meia centena de títulos, tendo trabalhado com realizadores como
Henrique Campos (1970 -
O Destino Marca a Hora),
João Botelho (1992 -
No dia dos meus Anos; 1993 -
Aqui Na Terra),
João César Monteiro (1989 -
Recordações da Casa Amarela),
Luís Filipe Rocha (1995 -
Sinais de Fogo),
José Fonseca e Costa (1987 -
Balada da Praia dos Cães),
João Mário Grilo (1992 -
O Fim do Mundo),
Margarida Gil,
Fernando Matos Silva,
Maria de Medeiros (2000 -
Capitães de Abril) e
Leonel Vieira em
O Julgamento, seu último trabalho como actor.
Teatro de Revista
Estreia-se no teatro de revista em
1967 -
Sete Colinas de César de Oliveira, Rogério Bracinha e Paulo Fonseca, no
Variedades. Foi co-fundador do Teatro do Nosso Tempo, onde protagonizou
O Porteiro de
Harold Pinter. Passou pelo Teatro da Estufa Fria, sendo que a partir de
1971 na companhia do
Teatro Villaret, ao lado de
Raúl Solnado alcança um dos seus maiores êxitos com
O Vison Voador, de
Ray Cooney.
Permanece até 1973 nesta companhia, onde participa em várias peças sob
a direcção de Paulo Renato e Adolfo Marsilach. Fez parte da fundação
do Teatro Ádoque, participando nos espectáculos
Pides na Grelha,
CIA dos Cardeais, entre outras, estreando-se como autor neste teatro com
Ó Calinas Cala a Boca (1977), em parceria com
Ary dos Santos,
Francisco Nicholson e Gonçalves Preto. Continua a trabalhar no teatro de revista no
Teatro ABC com o empresário
Sérgio de Azevedo. Seguidamente, interpretou
O Tartufo de
Molière, dirigido por Adolfo Marsilach; participou em
Hedda Gabler, de
Henrik Ibsen, com encenação de Carlos Quevedo.
Televisão
Na televisão foi um dos actores mais requisitados a partir da
década de 80. Participou no tele-romance
Chuva na Areia (
1985), de
Luís Sttau Monteiro, contracenando, entre outros, com
Rui Mendes,
Virgílo Teixeira,
Mariana Rey Monteiro,
Alina Vaz,
Manuela Maria,
Laura Soveral e
Natália Luiza.
Sozinhos em Casa (1993), que protagonizava com
Miguel Guilherme;
Desencontros (1994);
Os Imparáveis (1996);
Camilo na Prisão (1998), em que contracenava com
Camilo de Oliveira;
Esquadra de Polícia (1999);
Alves dos Reis,
Processo dos Távoras (2001);
Inspector Max (2005);
A Ferreirinha (2004);
Bocage (2006); Morangos com açúcar de verão (2006) e
Paixões Proibidas (
2007)
foram outras séries televisivas em que participou. Em 2005, partiu com
a equipa da RTP1 para o Brasil, para fazer o antagonista da série
O Segredo, co-produzida com a
RBT, Rede Bandeirantes.
Morte