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quinta-feira, outubro 05, 2023

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terça-feira, outubro 05, 2021

segunda-feira, outubro 05, 2020

sábado, outubro 05, 2019

Portugal existe há 876 anos (e não há 109...)

O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina. Este dia é feriado nacional suspenso em Portugal. No entanto, antes da suspensão, oficialmente era comemorada a implantação da República, em Portugal, em 1910. Nesse dia, simpatizantes da causa monárquica costumam celebrar, por seu lado, o nascimento do Reino de Portugal, em 1143.
Em Zamora foi revogado o anterior Tratado de Tui datado de 1137.
Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.
Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser reino, tendo D. Afonso Henriques como seu rex (rei). Embora reconhecesse a independência, D. Afonso Henriques continuava a ser vassalo, pois D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela considerava-se imperador de toda a Hispânia. Contudo D. Afonso Henriques nunca chegou a prestar-lhe vassalagem, sendo caso único de entre todos os reis existentes na península Ibérica.
A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III só em 1179, mas o título de rex, que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.
A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179.
Em 1179 o Papa Alexandre III envia a D. Afonso Henriques a "Bula Manifestis probatum", na qual o Papa aceita que D. Afonso Henriques lhe preste vassalagem direta, reconhece-se definitivamente a independência do Reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão e Castela (pois nenhum vassalo podia ter dois senhores diretos) e D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de Portugal.
    
      

sexta-feira, outubro 05, 2018

segunda-feira, outubro 05, 2015

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Portugal foi-nos roubado

João Ferreira-Rosa - 75 anos!


João Ferreira-Rosa (Lisboa, 16 de Fevereiro de 1937) é um fadista português.

É um dos maiores expoentes do fado tradicional e lusitano ainda vivos. Monárquico e tradicionalista, seus fados falam essencialmente, mas não exclusivamente, da nostalgia dos tempos perdidos, de um Portugal já perdido e esquecido, das touradas e da tradição.



Triste sorte

Ando na vida à procura
duma noite menos escura
que traga luar do céu
duma noite menos fria
em que não sinta a agonia
dum dia a mais que morreu

Vou cantando amargurado
mais um fado e outro fado
que fale do fado meu,
meu destino assim cantado
jamais pode ser mudado
porque do fado sou eu.

Ser fadista, é triste sorte,
que nos faz pensar na morte,
e em tudo que em nós morreu,
andar na vida à procura,
duma noite menos escura,
que traga luar dos céus.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

sábado, julho 02, 2011

Hoje é dia de ouvir o Fado "O Embuçado" na voz de João Ferreira-Rosa


O Embuçado - João Ferreira-Rosa

Noutro tempo a fidalguia
Que deu brado nas toiradas
Andava p'la Mouraria
Em muito palácio havia
Descantes e guitarradas

E a história que eu vou contar
Contou-ma certa velhinha
Uma vez que eu fui cantar
Ao salão de um titular
Lá p'ró Paço da Rainha

E nesse salão dourado
De ambiente nobre e sério
Para ouvir cantar o fado
Ia sempre um embuçado
Personagem de mistério

Mas certa noite houve alguém
Que lhe disse erguendo a fala:
-"Embuçado, nota bem, que hoje não fique ninguém
Embuçado nesta sala!"

E ante a admiração geral
Descobriu-se o embuçado
Era El-Rei de Portugal, houve beija-mão real
E depois cantou-se o fado

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

segunda-feira, outubro 05, 2009

Armas sem coroa


99 anos da República

Nós aqui no Blog também queremos contribuir para a comemoração da Imposição da República - aqui fica o nosso registo musical sobre o assunto...


João Ferreira Rosa canta Fado do Embuçado

Letra de Gabriel de Oliveira

Música de Alcídia Rodrigues


sexta-feira, agosto 14, 2009

Música para um dia triste





Acabou o arraial
folhas e bandeiras já sem cor
tal qual aquele dia em que chegaste
tal qual aquele dia meu amor

Para quê cantar
se longe já não ouves
o nosso canto ainda está na fonte
o nosso sonho nas estrelas do horizonte

Ainda nasce a lua nos moinhos
ainda nasce o dia sobre os montes
ainda vejo a curva do caminho
ainda os mesmos sons as mesma fontes
tu sabes meu amor não estou sozinho
pelas salas do silêncio em que te escuto
abro janelas ainda cheira a rosmaninho
vejo-me ao espelho ainda vejo luto