O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Com efeito, o então padre Fanhais emergiu na ribalta da música portuguesa após a participação no célebre programa de televisão Zip-Zip. Ainda em 1969 lança Cantilenas, o seu disco de estreia. Aparece na capa do primeiro numero da revista Mundo da Canção, editada em 19 de dezembro de 1969. O seu álbum Canções da Cidade Nova é editado em 1970. A partir de poemas de Sophia de Mello Breyner, musicou Cantanta da Paz e Porque.
Impedido de cantar, de exercer o sacerdócio e de lecionar nas escolas oficiais, emigra para França em 1971. Entretanto torna-se militante da LUAR, força revolucionária liderada por Emídio Guerreiro.
No disco Ao Vivo no Coliseu de José Afonso, aparece a fazer coros na canção Natal dos Simples.
Em 1993 junta-se a Manuel Freire e Pedro Barroso para apresentarem o espetáculo Encontro. A 9 de junho de 1995 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal.
A editora Strauss reeditou, em 1998, o disco Canções da Cidade Nova com o novo título de Dedicatória. A servir de capa foi colocado o manuscrito da dedicatória de José Afonso que aparecia na contracapa da edição original.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque os outros têm medo mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não.
Cantilena Cortaram as asas ao rouxinol Rouxinol sem asas não pode voar. Quebraram-te o bico, rouxinol! Rouxinol sem bico não pode cantar. Que ao menos a Noite ninguém, rouxinol!, ta queira roubar. Rouxinol sem Noite não pode viver.
Um momento na História de Portugal
Madrugada de 25 de abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:
Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!
Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas da forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente. Depois seguiram para Lisboa e derrubaram o regime.
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Um momento na História de Portugal
Madrugada de 25 de abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:
Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!
Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas da forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente. Depois seguiram para Lisboa e derrubaram o regime.
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen