Herberto Helder de Oliveira (Funchal, 23 de Novembro de 1930) é um poeta português de ascendência judaica.
Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e apresentador de programas de rádio. Viajou por diversos países da Europa realizando trabalhos corriqueiros, sem nenhuma relação com a literatura e foi redactor da revista Notícia em Luanda, Angola, em 1971, onde sofreu um acidente grave.
É considerado um dos mais originais poetas vivos de língua portuguesa. É uma figura misantropa, e em torno de si paira uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusa prémios e se nega a dar entrevistas. Em 1994 foi o vencedor do Prémio Pessoa que recusou. É pai do jornalista Daniel Oliveira.
A sua escrita começou por se situar no âmbito de um surrealismo tardio. Escreveu "Os Passos em Volta", um livro que através de vários contos, sugere as viagens deambulatórias de uma personagem por entre cidades e quotidianos, colocando ao mesmo tempo incertezas acerca da identidade própria de cada ser humano (ficção); "Photomaton e Vox", é uma colectânea de ensaios e textos e também de vários poemas. "Poesia Toda" é o título de uma antologia pessoal dos seus livros de poesia que tem sido depurada ao longo dos anos. Na edição de 2004 foram retiradas da recolha suas traduções. Alguns dos seus livros desapareceram das mais recentes edições da Poesia Toda, rebaptizada Ofício Cantante, nomeadamente Vocação Animal e Cobra.
A crítica literária aproxima sua linguagem poética do universo da Alquimia, da mística, da Mitologia edipiana e da Imago da Mãe.
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terça-feira, novembro 23, 2010
Herberto Helder - 80 anos!
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segunda-feira, novembro 22, 2010
Waiting for the end - música à medida para nossa situação
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É oficial - agora já podem fazer a Cimeira da NATO!
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Humor - a Cimeira da NATO, os Blindados e o a Greve Geral
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É que está quase a chegar...
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Marcadores: aldrabices, anarquia, bancarrota, José Sócrates, mentirosos, NATO, PSP
Unidade na diversidade - lutar contra o inevitável
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Marcadores: Escola, Ministério da Educação, orçamento
Follow me - who's next?
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A ética republicana e socialista - versão jornalista-assessora do tipo domesticado pago a peso de ouro
Postado por Pedro Luna às 13:15 0 bocas
Marcadores: assessores, bancarrota, jornalistas, José Sócrates, Ministra da Saúde, PS
O rei espanhol Juan Carlos I foi coroado há 35 anos
Juan Carlos I de Borbón (nacido en Roma, Italia, 5 de enero de 1938) es el Rey de España. Fue proclamado el 22 de noviembre de 1975, tras la muerte de Francisco Franco, de acuerdo a la Ley de Sucesión en la Jefatura del Estado de 1947. La Constitución Española, ratificada por referéndum popular el 6 de diciembre de 1978 y promulgada el 27 de diciembre del mismo año, le reconoce expresamente Rey de España, y legítimo heredero de la dinastía histórica de Borbón, otorgándole la jefatura del Estado. La Carta Magna le confiere a su dignidad el rango de símbolo de la unidad nacional. Anteriormente a su coronación, había desempeñado funciones interinas en la jefatura del Estado durante la enfermedad de Franco.in Wikipédia
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domingo, novembro 21, 2010
Música adequada à data - IV
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Música adequada à data - III
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Marcadores: A Night at the Opera, Brian May, Freddie Mercury, música, Queen, The Prophet's Song
Música adequada à data - II
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Marcadores: A Night at the Opera, Freddie Mercury, John Deacon, música, Queen, You're my Best Friend
Música adequada à data
Postado por Fernando Martins às 17:14 0 bocas
Marcadores: A Night at the Opera, Freddie Mercury, I'm in love with my car, música, Queen, Roger Taylor
O álbum A Night at the Opera dos Queen foi lançado faz hoje 35 anos
(...)
Lado 1
- "Death on Two Legs (Dedicated To…)" – 3:43
- "Lazing on a Sunday Afternoon" – 1:07
- "I'm in Love with My Car" (Roger Taylor) – 3:05
- "You're My Best Friend" (John Deacon) – 2:52
- "'39" (Brian May) – 3:31
- "Sweet Lady" (Brian May) – 4:03
- "Seaside Rendezvous" – 2:15
- "The Prophet's Song" (Brian May) – 8:21
- "Love of My Life" – 3:39
- "Good Company" (Brian May) – 3:23
- "Bohemian Rhapsody" – 5:55
- "God Save the Queen" (Ludwig van Beethoven) – 1:18
Postado por Fernando Martins às 16:35 0 bocas
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sábado, novembro 20, 2010
O homem errado no momento que podia ter sido certo
Com uma direita que vive mais ou menos sob o estigma de não ser de esquerda e a ter de provar todos os dias que, apesar desse defeito genético, tem propostas que não representam um atentado aos trabalhadores, reformados, artistas, activistas, à sociedade em geral e à cultura em particular, o PS ocupa o centro – o tal que dá as vitórias eleitorais em Portugal. E ocupa-o com desenvoltura. Porque é de esquerda, o PS relaciona-se sem complexos com o capital e, porque é de esquerda, impõe aos sindicatos medidas que o PSD nem ousa equacionar.
No fim, os patrões agradecem, porque, assim, ao menos sabe-se quem manda e os sindicatos e demais activistas, quando muito, lastimam que o PS não seja suficientemente de esquerda. Tristeza essa que rapidamente se desvanece com um acordo em matéria de causas fracturantes, daquelas que não resolvem problema algum mas têm o inegável mérito de ressuscitar o fantasma da direita ultra-montana.
Dotado de uma maioria absoluta e ocupando esse tal centro, o PS teve condições em 2005 para fazer a diferença. A isto junta-se a enorme disponibilidade então existente no país para fazer sacrifícios e aceitar mudanças, pois, após o psicodrama representado por Sampaio-Santana, parecia não só imprescindível mas sobretudo higiénico mudar de vida.
O que falhou, então? José Sócrates. Ao contrário de outros chefes de Governo, não teve ministros a criarem-lhe problemas. O PSD esteve em crise a maior parte do tempo ou, melhor dizendo, esteve no seu estado natural que é o de combater, acima de tudo, o líder do momento. O Presidente da República manifestou um entendimento muito restrito dos seus poderes. E os socialistas apoiaram Sócrates indefectivelmente, mesmo em circunstâncias pessoais e decisões políticas que, antes desta sua alienação ao líder, teriam rejeitado em absoluto. José Sócrates governou como quis. O resultado está à vista, não tanto no desastre dos números da economia mas sobretudo nessa tralha de fim de feira de vaidades que lançou pelo país: é a anedótica cobrança das Scut, os Magalhães que não servem para nada, a fraude das Novas Oportunidades…
Mas o maior problema de José Sócrates não foi ter governado mal tendo condições únicas para governar bem. E nem sequer é a catadupa de casos em que o seu nome é referido aquilo que mais o distingue negativamente dos anteriores chefes de executivo portugueses. O mais grave do balanço da sua actividade enquanto primeiro-ministro é que a sua defesa foi sempre feita à custa da credibilidade dos outros e da credibilidade das instituições.
José Sócrates salvou melhor ou pior a sua face nos casos da licenciatura, das casinhas do Fundão, do Freeport e do Face Oculta, mas nós ficámos cheios de dúvidas e de suspeitas sobre os procedimentos adoptados nas universidades, nas autarquias, no Ministério do Ambiente, no Instituto de Conservação da Natureza, na Procuradoria-Geral da República, na Polícia Judiciária e no Supremo Tribunal. No fim, acabámos a duvidar de tudo e de todos. E, neste momento em que o Governo agoniza, com o TGV a avançar nos dias ímpares pela voz do ministro das Obras Públicas e a parar nos dias pares pela voz do ministro Teixeira dos Santos, assistimos mais uma vez ao exercício de resgate de José Sócrates. Desta vez à custa da credibilidade da classe política, da esquerda à direita, no seu todo. De repente, fazer oposição passou a ser sinónimo de atitude antipatriótica. Manifestar divergências é estar a contribuir para a crispação. E sobretudo as responsabilidades de cada um não existem, antes se insinua uma culpa generalizada. Com as culpas assim devidamente distribuídas, as de José Sócrates são diminuídas e naturalmente a sua vida política ganha um novo balão de oxigénio. E, para nossa maior desgraça, fica implícito que, se vivêssemos sem oposições, certamente que estaríamos melhor governados. Creio que jamais em Portugal se fez tanto para salvar a imagem de um político!
Um líder é certamente muito importante para um partido, mas quando um partido com a representatividade e a transversalidade do PS fica refém de alguém como José Sócrates, não é apenas esse partido que fica com um problema. É o país. Por isso, neste final de 2010, o nosso maior problema não é o económico, é o moral. Sócrates, o homem que transformou a mentira em inverdade, conduziu-nos a esse pântano que a todos parece querer sugar para que assim fiquemos todos irmãos.
Os países pequenos sobrevivem a muita coisa, caso contrário nem existiam sequer. O caso português ilustra que conseguem superar a geografia e os azares da História. Mas nunca poderão dar-se ao luxo de não saberem dizer não a tempo e de confundirem a verdade com a mentira. Nós demo-nos a esse luxo e agora não sabemos como pagar esse deficit de valores que é certamente muito superior ao da dívida.
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Carga ao mar - o país precisa
Postado por Pedro Luna às 23:43 0 bocas
Marcadores: bancarrota, carga ao mar, cartoon, Cid, José Sócrates
Poema alusivo à época
Glosa à chegada de Godot
Do que não desespero é muito pouco
fugaz e breve e, sem que se repita,
de não se repetir, retorna sempre.
Em nada cremos: o desejo e o amor,
o sol poente numa tarde clara,
o lúcido e confuso matinal degelo,
o que sentimos belo ou é ternura,
apenas são pretextos - sobrevivos,
ansiamos transmitir o mesmo engano.
Pois nenhum mundo nos fará melhores,
nem nenhum Deus nos salvará do mal.
Nunca nenhum salvou. Apenas nos fartámos
de horror que não sabíamos. E queremos
novos mundos e deuses sem enganos,
em que, depois de já sabermos que
somos falsos e vis, cruéis e vácuos,
possamos dar-nos ao supremo engano
de calmas e fraternas sobrevidas.
É desespero tudo, mas repete-se
tão sem se repetir, tão sempre de outros,
tão noutros e com outros que esperamos
o mais que ainda virá. Às vezes, nada.
O Sim. O Não. Um simples hesitar
Às vezes muito pouco. O pouco. O muito.
O desespero é fácil tal como esperar.
in Post-Scriptum - Jorge de Sena
Postado por Fernando Martins às 23:19 0 bocas
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Visita ao Parque Terra Nostra - Amigos dos Açores
Postado por Fernando Martins às 22:39 0 bocas
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Workshop - Geologia e Botânica Forenses
Inscrição: 40 euros
Data limite de inscrição: 8 de Dezembro
Inscrições: Limitadas a 40 participantes
Local
Faculdade de Ciências do Porto, Departamentos de:
- Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território
- Biologia
Coordenação: Fernando Noronha e Ilda Abreu
Organização: Alexandra Guedes e Helena Ribeiro
Envio de inscrições:
Programa - AQUI.
Postado por Fernando Martins às 22:23 0 bocas
Marcadores: CSI, Geologia Forense, Universidade do Porto, Workshop
Francisco Franco, Caudillo de España, morreu há 35 anos
Francisco Franco Bahamonde (Ferrol, La Coruña, 4 de diciembre de 1892 – Madrid, 20 de noviembre de 1975), conocido como Francisco Franco o simplemente Franco, fue un militar dictador español, golpista integrante del pronunciamiento militar de 1936 que desembocó en la Guerra Civil Española.
Fue investido como Jefe Supremo del bando sublevado el 1 de octubre de 1936, ejerciendo como Jefe de Estado de España desde el término del conflicto, hasta su fallecimiento en 1975. Líder del partido único Falange Española Tradicionalista y de las JONS, fue inspirador del movimiento ideológico totalitario en sus inicios, dictatorial después, conocido como franquismo.
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sexta-feira, novembro 19, 2010
O triste caso da cassete repetida
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Marcadores: aldrabões, António Mendonça, burros, cassete, Paulo Campos, plágio, PS
quinta-feira, novembro 18, 2010
Pequeno Atlas do Sistema Solar
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O país do faz de conta, a NATO, o FMI e a bancarrota
5 blindados. 1,2 milhões de euros. Só 2 é que chegam a tempo da cimeira. Mas eram os 5 fundamentais!in 31 da Armada - post de Sofia Bragança Buchholz
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Ora aqui está uma manifestação em que participava de bom grado
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Marcadores: Herman José, Humor, Manifestação, NATO
A ética republicana e socialista - versão liberdade literária da secretária da governadora civil
Dirigente socialista plagia cardeal patriarcaA presidente da concelhia socialista de Alpiarça e secretária da governadora civil de Santarém, Teresa Freitas, plagiou na íntegra um texto de D. José Policarpo, cardeal patriarca de Lisboa, numa crónica de opinião que escreveu para um jornal regional.Teresa Freitas coloca ainda no seu artigo outros textos do professor catedrático Adriano Moreira e da jornalista Teresa de Sousa. Na verdade, dos 10 parágrafos que compõem a crónica apenas um - o último -, ao que tudo indica, é da dirigente do Partido Socialista. De resto, até o próprio título "Portugal - Pensar o Futuro" é plagiado de um conjunto de conferências quase com uma década.Publicado no "Jornal Alpiarcense", dando início àquilo que a direcção deste órgão de comunicação apelidou de colaboração com "textos exclusivos", o artigo pauta-se por uma sintaxe e discurso confusos, sem nexo, com os vários textos plagiados colados por uma linguagem coloquial.Os três primeiros parágrafos pertencem a D. José Policarpo, proferidos durante os encontros de várias personalidades portuguesas sobre o estado do país. Os cinco seguintes são conclusões de Teresa de Sousa sobre o diagnóstico da situação nacional, pronunciando-se sobre a "fraqueza das elites" e o "esgotamento do modelo de desenvolvimento do país". Por fim, o penúltimo parágrafo, o maior de todos, é de Adriano Moreira, que versa sobre a "soberania de serviço".O artigo incentiva os portugueses a "contribuir com ideias construtivas e inovadoras". Nomeada pela governadora civil Sónia Sanfona e licenciada em Ciências Políticas, Teresa Freitas termina o seu texto com um "é preciso que todos ajudem contribuindo para a construção de um futuro melhor".Apesar de contactada pelo JN, ontem, a líder do PS de Alpiarça não esteve disponível para qualquer esclarecimento. O Patriarcado de Lisboa considerou "lamentável" o plágio, não se pronunciando mais sobre o acto da socialista. Tanto Adriano Moreira como Teresa de Sousa, confrontados com os factos, não quiseram comentar o episódio alegando desconhecer o texto em causa na íntegra.
Postado por Fernando Martins às 15:04 0 bocas
Marcadores: ética, ética republicana, jobs for the boys, plágio, PS, Teresa Freitas
A ética republicana e socialista - versão estranho caso do assessor da câmara de Lisboa
Instituto do Emprego ordenou averiguação por indícios de acumulação ilegalAssessor do PS na Câmara de Lisboa recebeu 41.100 euros indevidamente
Jovem dirigente do PS ganha o salário de assessor a tempo inteiro ao mesmo tempo que recebe subsídios do IEFP para criar o seu posto de trabalho. Empresa criada está inactiva.
Um jovem de 26 anos, sem currículo profissional nem formação de nível superior, foi contratado, em Dezembro, como assessor técnico e político do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara de Lisboa (CML). Remuneração mensal: 3950 euros ilíquidos a recibo verde. Desde então, o assessor - que estava desempregado, fora funcionário do PS e candidato derrotado à Junta de Freguesia de Belém - acumulou esse vencimento com cerca de 41.100 euros de subsídios relacionados com a criação do seu próprio posto de trabalho.
Filho de um funcionário do PS que residiu até 2008 numa casa da CML com uma renda de 48 euros/mês, Pedro Silva Gomes frequentou o ensino secundário e entrou muito novo para os quadros do partido. Em 2006 foi colocado na Federação Distrital de Setúbal, onde se manteve até meados de 2008, ano em que foi reeleito coordenador do secretariado da secção de Santa Maria de Belém, em Lisboa. Entre os membros deste órgão conta-se a vereadora da Modernização Administrativa da CML, Graça Fonseca.
Já em 2009, Gomes rescindiu por mútuo acordo o contrato com o PS - passando a receber o subsídio de desemprego - e em Outubro foi o candidato socialista à Junta de Belém. No mês seguinte, perdidas as eleições, criou a empresa de construção civil Construway, com sede na sua residência, no Montijo, e viu aprovado o pagamento antecipado dos meses de subsídios de desemprego a que ainda tinha direito, no valor total de 1875 euros, com vista à criação do seu próprio posto de trabalho.
Logo em Dezembro, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) aprovou-lhe também um subsídio, não reembolsável, de 57.439 euros, para apoio ao investimento na Construway e para a criação de quatro postos de trabalho, incluindo o seu. Deste valor Pedro Gomes recebeu 26.724 euros ainda em Dezembro, sendo 4086 para investimento e 22.637 para os postos de trabalho. No dia 1 desse mesmo mês, porém, o jovem empresário celebrou dois contratos de prestação de serviços com a CML, para desempenhar funções de "assessoria técnica e política" no gabinete de Graça Fonseca. O primeiro tem o valor de 3950 euros e o prazo de 31 dias. O segundo tem o valor de 47.400 euros e o prazo de 365 dias. O segundo destes contratos refere que os serviços serão prestados no gabinete de Graça Fonseca e no Gabinete de Apoio ao Agrupamento Político dos Vereadores do PS.
A autarca disse ontem ao PÚBLICO que foi ela quem convidou Gomes e garantiu que ele é "efectivamente" assessor do gabinete do PS, cuja coordenação, acrescentou, lhe foi "confiada". Este gabinete, porém, não tem existência real, sendo que Pedro Gomes é assessor de Graça Fonseca, tal como outro dos três assessores que teoricamente o compõem. O terceiro é assessor da vereadora Helena Roseta.
Graça Fonseca disse que Gomes "foi contratado por estar à altura das funções às quais foi adstrito e por ser um lugar de confiança política". A autarca garantiu que desconhece o facto de o seu assessor ter recebido os subsídios do IEFP. Já a direcção deste instituto adiantou que Gomes já recebeu este ano mais 12.593 euros para apoio ao investimento, tendo ainda a receber cerca de 10.500 euros. Face às perguntas do PÚBLICO sobre a acumulação ilegal do lugar de assessor com os apoios recebidos e aos indícios de que a Construway não tem qualquer actividade, o IEFP ordenou uma averiguação interna e admite que a restituição dos valores recebidos pelo empresário venha a ser ordenada. O presidente da CML, António Costa, não respondeu às perguntas do PÚBLICO.
PS não explica rescisão do contrato de trabalho
Os subsídios recebidos por Pedro Gomes foram concedidos ao abrigo de uma cláusula legal referente a pessoas em situação de "desemprego involuntário". Nos termos da lei, considera-se involuntário, entre outros, o desemprego que tenha origem num acordo de cessação do contrato de trabalho. A lei estabelece, porém, que só são considerados desempregados involuntários os trabalhadores cujas rescisões de contratos de trabalho por comum acordo "se integrem num processo de redução de efectivos, quer por motivo de reestruturação, viabilização ou recuperação da empresa, quer ainda por a empresa se encontrar em situação económica difícil". Quer isto dizer que para ter acesso ao subsídio de desemprego e aos apoios que recebeu do IEFP, Pedro Gomes teria de ter saído do Partido Socialista no quadro de um processo de redução de pessoal determinado por um daqueles motivos. O PÚBLICO perguntou ao PS qual o fundamento do acordo de rescisão acordada com Pedro Gomes no ano passado mas não obteve resposta.
NOTA: São Rosas, senhores, e em Novembro... Milagre, milagre!
Postado por Pedro Luna às 00:25 0 bocas
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A debandada geral agrava-se
Postado por Pedro Luna às 00:16 0 bocas
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quarta-feira, novembro 17, 2010
Ciência versus banha da cobra
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Novilíngua socrática
Postado por Pedro Luna às 01:07 0 bocas
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terça-feira, novembro 16, 2010
O Orçamento, as falhas de memória de um Ministro e o Governo Anarquista de Portugal
Postado por Pedro Luna às 21:43 0 bocas
Marcadores: Alberto Martins, anarquia, bancarrota, Buraco, orçamento
As primeiras amostras de asteróide chegam à Terra!
Postado por Fernando Martins às 21:34 0 bocas
Marcadores: asteróide, astronáutica, astronomia, Hayabusa, Itokawa, Japão
O FMI e o Governo Anarquista de Portugal
Postado por Pedro Luna às 19:56 0 bocas
Marcadores: anarquia, bancarrota, decidam-se, FMI, José Sócrates, Teixeira dos Santos
Os professores que paguem a crise
Sem vaselinaEm reunião do Ministério com Directores de escolas, o Ministério anunciou que está a preparar as seguintes medidas:
- Cargos passam para a componente não-lectiva, incluindo cargo de Director de Turma. Ou seja, 22 horas efectivas para todos os professores.
- Acabam as reduções de horário por antiguidade, mesmo para os professores que já as têm.
- Fim de AP e EE (isto já se sabia).
- Todos os professores que a partir de Setembro mudavam para o 3º, 5º e 7º escalões já não mudam com efeitos imediatos.
- Fim das AEC’s (Câmara da Anadia já as devolveu ao Ministério, Câmara de Gaia prepara-se para entregar todas as escolas primárias ao Ministério).
Num Agrupamento com 1800 alunos, são na melhor das hipóteses 7 ou 8 horários a menos.
Postado por Pedro Luna às 19:51 0 bocas
Marcadores: anarquia, Ministério da Educação, professores
Venha a nós o vosso dinheiro
Dança da chuvaNos últimos dias o governo explorou várias formas de resolver os problemas financeiros do país:
- Hugo Chavez vai comprar produtos portugueses
- Os chineses vão comprar dívida portuguesa e investir nas empresas portuguesas
- Timor vai comprar dívida portuguesa
Estas soluções seguem todas o mesmo fio condutor: Portugal não precisa de mudar, os portugueses não precisam de fazer qualquer esforço e o governo só tem que ser responsabilizado pelas coisas boas.in Blasfémias - post de João Miranda
Postado por Fernando Martins às 13:57 0 bocas
Marcadores: bancarrota, José Sócrates
Fotos da erupção do Sinabung no Público
Saída de Campo na Serra da Estrela
Postado por Pedro Luna às 10:32 0 bocas
Marcadores: cogumelos, saída de campo, Serra da Estrela
Só é pena que venham demasiado tarde...
O ego do Primeiro Ministro é neste momento a única coisa que impede a entrada do FMI em Portugal.
in Blasfémias - post de João Miranda
Postado por Pedro Luna às 10:14 0 bocas
Marcadores: bancarrota, FMI, José Sócrates
Relembremos a contrução de um muro da vergonha mais antigo
Música muito actual
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes...again
Can you picture what will be
So limitless and free
Desperately in need...of some...stranger's hand
In a...desperate land
Lost in a Roman...wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles
Ride the snake...he's old, and his skin is cold
The west is the best
The west is the best
Get here, and we'll do the rest
The blue bus is callin' us
The blue bus is callin' us
Driver, where you taken' us
The killer awoke before dawn, he put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall
He went into the room where his sister lived, and...then he
Paid a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door...and he looked inside
Father, yes son, I want to kill you
Mother...I want to...fuck you
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
And meet me at the back of the blue bus
Doin' a blue rock
On a blue bus
Doin' a blue rock
C'mon, yeah
Kill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
It hurts to set you free
But you'll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end
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Marcadores: anos 60, bancarrota, FMI, Jim Morrison, José Sócrates, música, The Doors, The End
segunda-feira, novembro 15, 2010
A bancarrota Sócrates
Este poderá ser o nome que os historiadores irão atribuir no futuro ao período entre 2005 e 2011, com o principal protagonista, José Sócrates, a ficar com os créditos todos do que aconteceu nestes anos. Cunhado por António Lobo Xavier, este título é, diga-se, algo injusto para muitos dos protagonistas deste período. O PM, como líder deste governo, é a principal cara desta bancarrota. Mas diga-se que muitos outros deveriam figurar na história, uns como actores secundários e outros como cúmplices.
A começar pela imprensa suave que defendeu e protegeu José Sócrates até ao limite. Não falo somente dos erros de governação, mas especialmente destes. Interessa recordar o tom protector com que a imprensa cobriu a última campanha para as legislativas, nomeadamente na frente económica, quando era já evidente que a dupla de incompetentes, Sócrates e Teixeira dos Santos, mentiam, enganavam e prometiam o impossível. Alguns destes jornalistas tiveram mesmo a lata de somente quando a bancarrota estava iminente, e só depois de dois PECs falhados, sair a terreiro e criticar o governo. Estes também têm o seu quinhão de responsabilidade, pois tudo fizeram para perpetuar as mentiras e as decepções de José Sócrates.
Depois todo o Partido Socialista, que com muito pouco honrosas excepções, deu total cobertura a este governo. Enquanto Portugal se afundava, os socialistas assobiavam para o lado, davam cambalhotas argumentativas e atacavam tudo e todos que ousavam apontar o dedo ao governo. Neste aspecto, o blogue Corporações será um bom documento histórico para analisar as contradições, as mentiras e os enganos que foram sendo executados pelo Partido Socialista.
Por fim, os cúmplices menos relevantes, mas que foram dando apoio à propaganda e às intrujices deste governo. São os comentadores políticos, os colunistas e bloggers, anónimos ou não, sem coluna vertebral e afectos ao socratismo. Ao darem cobertura mediática a José Sócrates e à sua corte irresponsável e até mesmo criminosa em muitos aspectos, estas pessoas foram importantes para manter uma narrativa fraudulenta na opinião pública.
Esta poderá ser a bancarrota Sócrates, mas sem muitos outros serventes, o Primeiro Ministro não teria conseguido chegar até aqui. Resta esperar pelo fim, que já se anuncia pela voz de um dos seus ministros, para ver os ratos a saltar do porão e a juntarem-se a outro barco em movimento. Resta saber se ao leme estará Francisco Assis ou António José Seguro, os dois mais bem colocados para substituir o actual comandante.
Postado por Pedro Luna às 23:30 0 bocas
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Plesiossauro histórico de Portugal é objecto de estudo
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Uns comem a carne, os outros pagam os impostos e as obras faraónicas...
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Abyssus abyssum invocat
Atracção pelo abismo
Teixeira dos Santos acaba de pregar mais um prego no seu caixão (no nosso caixão?) com novas declarações ao Financial Times.
Uma delas chamou-se a atenção: “We were like the soccer player running to the goal and ready to kick for the goal, and then someone fouls us . . . but this time there was no penalty.”
A última vez que ouvi este argumento foi em 1985. Num tempo de antena do PS. Antes de Almeida Santos conduzir os socialistas ao glorioso score de 20 por cento.
É o que se chama atracção pelo abismo.
in Blasfémias
Postado por Fernando Martins às 21:13 0 bocas
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Cá se fazem, cá se pagam
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A luta contra a fome e as Escolas
Postado por Fernando Martins às 15:58 0 bocas
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A ética republicana e socialista - versão MMM (motorista militante milionário)
Funcionário recebeu 110 mil euros
Postado por Pedro Luna às 14:01 0 bocas
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The end is near... - a fuga dos ratos do largo dos mesmos
Governo: Primeiro-ministro em Macau com crise política no país
Ministros deixam Sócrates isolado
Postado por Pedro Luna às 13:54 0 bocas
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