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quarta-feira, dezembro 21, 2011

Seis anos de (des)governo de Sócrates dão nestas coisas...

Segurança Social: Dívidas prescritas automaticamente em 2010
Governo de Sócrates deixa escapar 1,4 mil milhões

Sócrates e Teixeira dos Santos responsáveis pela Conta de 2010

O governo de José Sócrates deixou prescrever dívidas de 1.435 milhões de euros à Segurança Social, maioritariamente através de procedimentos automáticos, "sem a formalização legalmente exigível e assentando em pressupostos inadequados", conclui o Parecer da Conta Geral do Estado relativo ao ano de 2010, entregue ontem pelo presidente do Tribunal de Contas na Assembleia da República. Os juízes do Tribunal de Contas têm grandes reservas quanto à legalidade dos procedimentos adoptados pela Segurança Social.

As dúvidas que suscita a Conta Geral do Estado de 2010 estendem-se a muitas outras matérias, nomeadamente, a utilização benefícios fiscais, contabilizações de operações imobiliárias e de dívidas a fornece-dores de forma incorrecta. A despesa fiscal, por exemplo, "enferma de deficiências de apuramento e de erros de contabilização, estando manifestamente subvalorizada", acusam os juízes do TC.
E no que diz respeito à receita obtida em resultado do combate à fraude e à evasão fiscais, programa lançado pelo antigo ministro das Finanças Teixeira dos Santos, não foi sequer reportada à Conta Geral do Estado.
Os juízes dizem, inclusivamente, que não conseguiram "confirmar os valores globais da receita e da despesa inscritos, devido ao desrespeito de princípios orçamentais, ao incumprimento de disposições legais que regulam a execução e a contabilização de receitas".
Situações que, alertam os responsáveis pelo documento, "continuam a afectar o rigor e a transparência das Contas Públicas".
O Estado chegou ao final de 2010 com dívidas por fornecimentos de bens e serviços no valor de 2,5 mil milhões de euros, com a área da Saúde a ser responsável por 87,2 por cento desse valor. 


SOBRETAXA 'TAPA' BURACO

A sobretaxa extraordinária aplicada pelo Governo aos subsídios de Natal deste ano (nos salários pagos em Novembro) ajudou a melhorar a cobrança da receita fiscal do Estado até ao mês passado. Os impostos cobrados aos trabalhadores dependentes (IRS) aumentaram 467,5 milhões de euros num mês. Também o IVA subiu ligeiramente, mas continua a dar sinais de abrandamento no consumo das famílias. A receita cresce 8,3% face ao mesmo período de 2010. O ISV, aplicado na compra dos carros novos, cai 21% em termos homólogos. A execução orçamental mostra que o défice do Estado se situa em 9,9 mil milhões, melhorando 3,4 mil milhões face a 2010. 


DÉFICE NOS 4% SEM MAIS AUSTERIDADE

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, confirmou ontem que o défice este ano ficará na casa dos 4%, mas que sem as medidas extraordinárias tomadas ficaria acima de 8%. "O défice orçamental ficará com toda a probabilidade na casa dos 4%, bem abaixo dos 5,9%" estipulados com a troika, disse o ministro no Parlamento, onde rejeitou mais austeridade. Gaspar anunciou ainda um Orçamento rectificativo para 2012 devido ao fundo de pensões da Banca.

in CM - ler notícia

terça-feira, abril 05, 2011

Sócrates - pilhar até ao último milhão

Como é que eles que puderam fazer isto ao país?


Dívida directa do estado em Fev 2005: 92.767 milhões de Euros.
Dívida directa do estado em Fev 2010: 153.862 milhões de Euros.
Saldo: +61.095 milhões de euros (+66%)

Fonte: Instituto de Gestão do Crédito Público

via O Cachimbo de Magritte


NOTA: é pena que nos números não estejam já os fantásticos resultados dos últimos 12 meses...

domingo, abril 03, 2011

O país do faz-de-conta e a bancarrota

VIVER ENTRE BRUTOS



«O ministro das Finanças declarou ontem que o governo não tem legitimidade nem poderes para pedir um resgate financeiro. O Presidente da República, na sua comunicação ao país, desmentiu-o. Eis o momento capital das palavras de Cavaco Silva: um governo de gestão não está impedido de tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento da economia. Porque, disse Cavaco, os governos passam mas o Estado permanece. Tradução: com juros a ultrapassar os 9% e os cofres do Estado exauridos para pagar 9 mil milhões de euros até Junho, a recusa do eng. Sócrates em lançar a toalha é um dos espectáculos mais penosos de que há memória na história da democracia doméstica. Penoso mas esperado: ao precipitar a crise, Sócrates não se limitou a fugir do descalabro anunciado; ele precisa ainda de transformar essa fuga numa resistência heróica, e ruinosa, para o futuro do país. Que isto não seja entendido por 32% dos portugueses que pensam regressar ao local do crime nas próximas eleições, eis um pormenor que resume bem a moral desta história: nós só temos o que merecemos.»

João Pereira Coutinho, CM (via portugal dos pequeninos)

quarta-feira, março 23, 2011

Se tudo correr bem, hoje livramo-nos de uma equipa de mentirosos e aldrabões que nos deixou à rasca




in Blog Anterozóide - post de Antero

NOTA: este blog, caso caia o governo, dará início a uma semana de celebrações - não é todos os dias que um país se livra de uma lapa como a colocou o nosso país no seu ponto mais baixo, em termos financeiros e éticos, nos últimos 120 anos...

quarta-feira, março 09, 2011

AJUDEM-NOS...!

(imagem daqui)


O alerta foi hoje dado pelo secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, que, em declarações à Reuters, pediu à Europa para que adopte com urgência medidas para flexibilizar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).

in Blasfémias - post de João Miranda

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Os especuladores internacionais têm nome: chamam-se Sócrates e Teixeira dos Santos

(imagem daqui)


Só agora pude ver o Boletim da Execução Orçamental de Janeiro. Verifiquei que o Governo mais uma vez nos quis enganar. De forma primária e grosseira. Em conluio com muita da comunicação social, que transcreve as notas governamentais.

E vi que, onde Sócrates e Teixeira dos Santos mandam e mexem, a Despesa aumenta sem controlo. Até, pasme-se, a Despesa com Pessoal, apesar dos cortes havidos!...

Aqui está o que li e vi (os aumentos referem-se ao período homólogo, Janeiro de 2010).

Despesas do Subsector EstadoDespesa corrente: aumentou 0,7% (aumento nominal e real); Despesa total efectiva: aumentou 0,9% (aumento nominal e real).

Despesas do Subsector Serviços e Fundos AutónomosDespesa corrente: aumentou 5,1% (aumento nominal e real); Despesa total efectiva: aumentou 6,4% (aumento nominal e real); Despesa com Pessoal, pasme-se: aumentou 7,4% (aumento nominal e real).

Despesas do Subsector da Segurança SocialDespesa corrente: aumentou 4,9% (aumento nominal e real); Despesa total efectiva: aumentou 4,8% (aumento nominal e real).

Despesas da Administração LocalDespesa primária: diminuiu 5,6% (diminuição nominal e real); Despesa total efectiva: diminuiu 4,9% (diminuição nominal e real).

Execução Orçamental do EstadoDespesa corrente: aumentou 0,7% (aumento nominal e real); Despesa total efectiva: aumentou 0,9% (aumento nominal e real); Despesa com Pessoal, pasme-se: aumentou 4,9% (aumento nominal e real).

A Despesa só diminuiu na Administração Local. Onde Sócrates e Teixeira dos Santos comandam, é só a subir.

E se o défice melhorou, foi devido ao confisco feito aos contribuintes, através dos impostos. Situação não sustentável. Porque aumentos de receita de 15%, como em Janeiro, é confisco.

Por isso, as taxas da dívida sobem. Os especuladores internacionais têm um nome e morada: chamam-se Sócrates e Teixeira dos Santos e moram em Lisboa. E Ângela Merkel sabe a morada.
in 4R - post de Pinho Cardão

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Crise? Bancarrota? Desemprego? Fome?

Gosto da resposta bem humorada do nosso governo, a estas e outras d(í)úvidas... Uma canção dedicada ao Sócrates, ao Teixeira e outros boys:

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Parvos, mentirosos ou simplesmente aldrabões?


Não custou um euro ao contribuinte

5 de Novembro de 2008: O ministro Teixeira dos Santos explicou aos deputados que o BPN comprometeu a sua situação financeira porque estava em iminência de rotura de pagamentos, o que colocaria em risco os depósitos de milhares de depositantes.
7 de Novembro de 2008: Teixeira dos Santos, depois de muito pressionado, acabou por dizer que os prejuízos acumulados no banco BPN atingem 700 milhões de euros.
5 de Fevereiro de 2009: Teixeira dos Santos defende que Estado “não gastou dinheiro dos contribuintes” no BPN e no BPP
5 de Fevereiro de 2009: Teixeira dos Santos adiantou que o Governo decidiu nacionalizar o BPN não pelo prejuízo apurado de 700 milhões de euros, mas sim para proteger os depositantes.
18 de Junho de 2009:O ministro das Finanças afirmou hoje que “até agora o Estado não suportou um euro sequer” relativamente ao BPN, explicando que a Caixa Geral de Depósitos realizou operações de liquidez no banco avaliadas em 2,5 mil milhões de euros.
27 de Novembro de 2009 : [Teixeira dos Santos] diz que a insolvência do BPN poderia ter um efeito sistémico sobre a banca nacional. Se atingisse 10% das contas dos depositantes portugueses, a factura poderia chegar aos 15 mil milhões de euros.
27 de Outubro de 2010: BPN: Nacionalização evitou “catástrofe” do sistema financeiro — Teixeira dos Santos
11 de Janeiro de 2011: Teixeira dos Santos diz que perdas detectadas já depois da nacionalização mostram que a decisão foi acertada
11 de Janeiro de 2011: Teixeira dos Santos: “Valor de referência para custo da nacionalização do BPN são dois mil milhões”

domingo, dezembro 26, 2010

O estado a que chegámos

(imagem daqui)

Estado social-socialista

«….61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros [de ajudas aprovadas em 2009 pelo Governo para combater os efeitos da crise internacional em Portugal], foram para a banca, 36 por cento para as empresas e um por cento para o apoio ao emprego.»(p)
.
é este o estado social que temos e que Sócrates e o seu manga de alpaca Teixeira dos Santos tem sustentando.Uma notícia destas seria capa num país onde a imprensa fosse livre. Ou onde os cidadãos se interessassem em saber porque pagam, para quê e quem beneficia do seu dinheiro.  Mas a bovinidade geral leva a que se aceite que se torrem milhões em benefício de quem andou a fazer asneiras e que devia ter sofrido as consequências no seu património (como qualquer cidadão) mas que viram tal evitado por decisão de Teixeira dos Santos/Sócrates que foram a correr tirar mais dinheiro aos portugueses para ajudar os amigos. É este o estado social : roubar a quem trabalha para dar a parasitas.

in Blasfémias - post de Gabriel Silva

NOTA: se não fosse trágica esta notícia era mesmo humor - mas aproxima-se a data em que as pessoas se aperceberão, desta vez no bolso e na boca, de que se trata aqui neste texto.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

O BPN e a política económica do governo

A vergonha do BPN
 


Há cerca de 1 ano publiquei aqui este postDesemprego ZERO!

O estado tinha nacionalizado o BPN e a coisa resumia-se a pouco mais de mil milhões de euros, incorporando o BPN na CGD e tentando tapar o sol com a peneira.

Muitos dos "economistas" e "filósofos" do regime por aqui andaram a justificar a coisa. Era um risco sistémico, o estado só estava a prestar um aval, não havia perdas para os contribuintes... havia até um dos leitores/comentadores que dizia que se calhar com isto o estado até ia ganhar dinheiro, e que a CGD ao incorporar o BPN tinha assumido as dívidas mas também ficava com os activos. Ou seja, poderia vir a ser um bom negócio.

Enfim... foi o que se viu. A factura que era de 1.3 mil milhões de euros em Janeiro de 2009, está já em 5 MIL MILHÕES DE EUROS: ou seja, os "ganhos" foram de -3.7 mil milhões de euros, e o banco não vale três reis de mel coado (ninguém lhe pegou na privatização que foi tentada pelo governo). O caso BPN é, como era fácil de ver, um CASO DE POLÍCIA que nada tem a ver com a crise financeira internacional, mas sim com roubo e actividade fraudulenta: um crime nojento.

Para terem uma ideia do descalabro, 5 mil milhões de euros é o que o nosso PM José Sócrates quer injectar na economia nacional para fazer com que ela recupere da "maior crise dos últimos 80 anos", ou a "maior crise das nossas vidas", como costuma dizer nos seus discursos cheios de VAZIO.

Sinceramente, não podem ser os contribuintes a pagar. E o que se espera do governo é que identifique estes casos e actue na defesa dos interesses de todos, e não só de alguns. E seja competente. Fazer o que é óbvio qualquer um é capaz. Colocar os contribuintes a pagar as fraudes cometidas por por estes senhores é INACEITÁVEL. 

in De Rerum Natura - post de J. Norberto Pires

terça-feira, dezembro 21, 2010

José Sócrates, Teixeira dos Santos e um país adiado

(imagem daqui)










(imagem daqui)










terça-feira, dezembro 07, 2010

Teixeira dos Santos avaliado pelo Financial Times

 (imagem daqui)
O brilharete do 16º lugar (em 19)

Há meio século, numa das suas visitas às Nações Unidas, o então líder soviético, Khrushchev, desafiou o presidente dos EUA, John Kennedy, para uma corrida de 100 metros. Naturalmente que Kennedy venceu aquela corrida a dois, o que não impediu o Pravda do dia seguinte de escrever: “Khrushchev com brilhante segundo lugar numa corrida em que Kennedy foi penúltimo”.

Lembrei-me desta velha anedota ao ler (e ouvir) as notícias sobre a avaliação do Financial Times a 19 ministros das Finanças da União Europeia. Para uns, Teixeira dos Santos estava a subir na classificação, para outros estava entre os melhores. Tudo para alegria dos abrantes. Vá lá que, desta vez, o Público soube ir ler à fonte e titulou como devia titular: Teixeira dos Santos relegado quase para o final do “ranking” do “Financial Times”.

Ou seja, temos os Pravda que merecemos.

in Blasfémias - post de jmf

segunda-feira, novembro 29, 2010

À beira do abismo - cantando e rindo

Bruxelas
Comissão Europeia arrasa previsões do Governo no OE de 2011

O governo comprometeu-se com um resultado inferior a 3 por cento do PIB

A Comissão Europeia arrasou os pressupostos que estão na base do Orçamento do Estado para 2011 ao apontar para um crescimento negativo da economia de 1 por cento e um défice orçamental de 4,9 por cento do PIB, três décimas superior ao compromisso assumido pelo governo.

Segundo as previsões económicas semestrais do Outono divulgadas em Bruxelas, Portugal será, em conjunto com a Grécia, o único país entre os Vinte e Sete da União Europeia (UE) com uma recessão em 2011. Na Grécia, a queda do PIB atingirá 3 por cento.

Por seu lado, o défice orçamental vai ser superior aos 4,6 por cento do PIB com que o governo se comprometeu com os parceiros europeus para sossegar os mercados financeiros e escapar a um resgate da zona euro e do FMI. O que significa que as medidas de austeridade previstas no OE para 2011 não são suficientes para atingir a meta prevista, e terão assim de ser endurecidas. Em 2012, será preciso um novo aperto da austeridade, já que o défice previsto – num cenário de manutenção de políticas – será de 5,1 por cento do PIB. O governo comprometeu-se com um resultado inferior a 3 por cento do PIB.

A dívida pública continuará a subir no próximo ano para 88,8 por cento do PIB – contra 82,8 por cento este ano e 76,1 por cento em 2009. Se as actuais políticas se mantiverem, o endividamento do Estado voltará a saltar para 92,4 por cento em 2012.

O desemprego também vai continuar a subir para 11,1 por cento da população activa em 2011, contra 10,5 por cento este ano e 9,6 por cento no ano passado.

Bruxelas confirma em contrapartida as previsões do governo para este ano tanto em termos de crescimento económico – 1,3 por cento – como de défice orçamental – 7,3 por cento do PIB.

A melhoria do crescimento do PIB foi comum a todos países europeus, confirmando-se um resultado particularmente robusto da Alemanha – 3,7 por cento depois de uma recessão de 4,7 por cento no ano passado.

Irlanda, Grécia e Espanha são os únicos três países que estão este ano em recessão. No ano passado, em contrapartida, só a Polónia, entre os Vinte e Sete, é que conseguiu ter um crescimento positivo (1,7 por cento).

sexta-feira, novembro 26, 2010

Humor no 31 da Armada - três exemplos

Palavra!


Lino e Campos - Beja_


Lino Beja.jpg

Aeroporto Internacional (lol) de Beja "derrapa" dos 34 milhões de euros para os 74 milhões.

"A pista continua a não ter a solidez necessária para ser utilizada por aviões comerciais."

Sim, os custos do aeroporto derraparam e a pista tem asfalto e betão a menos.

Havia um tempo em que os governantes nos justificavam as derrapagens orçamentais com as expressões "trabalhos extra", "reforço da obra", "consolidação", "investimento em segurança"...

Hoje, temos um aeroporto internacional que não tem a infraestrutura mais básica: a pista.

Houve derrapagem e falta betão. Por isso, sinto-me duplamente roubado.

Pronto. Disse. Agora podemos todos voltar a assobiar para o ar.

segunda-feira, novembro 15, 2010

Abyssus abyssum invocat

(imagem daqui)
Atracção pelo abismo

Teixeira dos Santos acaba de pregar mais um prego no seu caixão (no nosso caixão?) com novas declarações ao Financial Times.


A última vez que ouvi este argumento foi em 1985. Num tempo de antena do PS. Antes de Almeida Santos conduzir os socialistas ao glorioso score de 20 por cento.

É o que se chama atracção pelo abismo.

The end is near... - a fuga dos ratos do largo dos mesmos

(imagem daqui)

Governo: Primeiro-ministro em Macau com crise política no país
Ministros deixam Sócrates isolado

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, "perdeu credibilidade junto das instituições europeias, na Comissão Europeia e no Banco Central Europeu." Em Bruxelas, é esta a opinião corrente, como diz uma fonte no Parlamento Europeu ao CM: "Não haveria drama se Teixeira dos Santos fosse remodelado. O problema era encontrar neste momento um nome credível para o substituir nas Finanças."

Várias vozes no Partido Socialista, da eurodeputada Ana Gomes ao secretário-geral da UGT, João Proença, têm assumido a crítica ao comportamento do ministro das Finanças no processo do Orçamento do Estado para 2011. Mas Teixeira dos Santos não é o único nome remodelável, num momento em que no PS se exige um "novo fôlego" do Governo de José Sócrates.

Luís Amado é o outro ministro do Estado que já demonstrou vontade de sair, mas entre a oposição interna do Partido Socialista assinala-se a desagregação interna do Executivo e começa a falar-se em cenários de substituição do próprio José Sócrates. Nos corredores do Parlamento Europeu considera-se que "não é só o ministro das Finanças que está em causa: Bruxelas já não acredita neste primeiro-ministro e neste Governo".

A "desagregação" governamental estende-se ao ministro das Obras Públicas, António Mendonça, e também ao Ministério da Justiça, onde tem sido notória a insatisfação do secretário de Estado João Correia, que só está à espera de uma oportunidade para sair.

LUÍS AMADO QUER SAIR

A entrevista de Luís Amado ao ‘Expresso’ reafirma uma vontade de sair já repetidamente assumida pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Amado está "saturado", e a sua mensagem de que põe o lugar à disposição perante a necessidade de uma "grande coligação" com o PSD e o CDS para enfrentar a crise é lida por observadores socialistas como "uma mensagem para o primeiro-ministro."

Há ainda quem defenda que a mensagem do ministro surge em articulação com o primeiro-ministro "para responsabilizar o PSD por futuros danos provocados à estabilidade política em Portugal".

Luís Amado já tinha dito no ano passado que se mantinha apenas no Governo porque era nos maus momentos que se via os amigos, acrescentando a vontade de sair por motivos de "cansaço".

in CM - ler notícia

terça-feira, novembro 09, 2010

A poucas horas do ponto de não retorno?

7% the real thing


É claro? O «FMI» não se anuncia para quando, se. Chama-se.