domingo, outubro 20, 2024
A Covilhã foi elevada a cidade há 154 anos...!
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sexta-feira, março 01, 2024
Vergílio Ferreira morreu há vinte e oito anos...
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quinta-feira, fevereiro 08, 2024
Notícia sobre a nova coordenadora científica do Estrela Geopark
Helena Freitas é a nova coordenadora científica do Estrela Geopark
A professora da Universidade de Coimbra e coordenadora geral do Parque de Serralves, Helena Freitas, é a nova coordenadora científica do Estrela Geopark, com sede em Manteigas, distrito da Guarda, foi esta quinta-feira anunciado.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Estrela Geopark Mundial da UNESCO revela que Helena Freitas substitui Gonçalo Vieira, professor do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, da Universidade de Lisboa, coordenador científico entre 2016 e 2023, que cessou funções "por vontade própria".
O Estrela Geopark destaca que Gonçalo Vieira cessa funções "depois de um ciclo determinante para a classificação da serra da Estrela pela UNESCO e a revalidação desta distinção, em 2023, com a pontuação máxima de 1.000 pontos".
Em declarações à agência Lusa, Helena Freitas, realça que o Estrela Geopark é um projeto que acarinha e acompanha com muito interesse desde a sua génese. "Sempre entendi que era estruturante neste território com potencial para agregar um conjunto de municípios que têm uma matriz territorial muito forte".
A nova coordenadora científica ressalva que tem acompanhado e participado em diversos eventos e que "estaria sempre com o Geopark em qualquer circunstância".
"Farei a mesma coisa, mas agora com a responsabilidade também de participar de forma mais formal no sucesso e no processo de construção do Geopark na ligação à UNESCO", sublinhou.
Ao assumir as novas funções, Helena Freitas defende que é "uma oportunidade de estar mais presente" e de "ajuda a continuar a fazer o caminho positivo que tem sido feito e agora talvez valorizando mais a componente de educação e ciência para a sustentabilidade".
A professora da Universidade de Coimbra aponta que poderá ter uma atividade "mais expressiva" será nos projetos de educação ambiental, educação para a sustentabilidade e na questão climática.
A nova coordenadora científica é doutorada em Ecologia e professora catedrática na área da Biodiversidade e Ecologia na Universidade de Coimbra, coordenadora da Cátedra UNESCO em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento, coordenadora do Centro de Ecologia Funcional e coordenadora Científica do Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes.
O Estrela Geopark destaca ainda que Helena Freitas pertence ao Mission Board for Climate Change Adaptation, da Comissão Europeia, e é Ponto Focal de Portugal para o Intergovernmental Platform for Biodiversity and Ecosystem Services, das Nações Unidas.
O Estrela Geopark, classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) desde julho de 2020, tem uma área de 2.216 quilómetros quadrados (km2), pertencentes a nove municípios dos distritos da Guarda, Castelo Branco e Coimbra (Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Seia e Oliveira do Hospital).
Os geoparks mundiais da UNESCO têm como missão a valorização e a preservação do património Geológico, através da Educação, da Ciência e do Turismo Sustentável, construindo estratégias de desenvolvimento territorial. Atualmente existem 195 geoparks em todo o mundo, cinco dos quais em Portugal.
in CM
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domingo, janeiro 28, 2024
Vergílio Ferreira nasceu há 108 anos...
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sexta-feira, outubro 20, 2023
A Covilhã tornou-se cidade há 153 anos...!
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domingo, março 05, 2023
Notícia gastronómica nacional interessante...
Um queijo português é o segundo melhor do mundo
O queijo Serra da Estrela é reconhecido como o segundo melhor do mundo pelo guia TasteAtlas, numa lista dominada por queijos italianos.
Descrito como um “atlas mundial de pratos tradicionais, ingredientes locais e restaurantes autênticos”, o guia TasteAtlas elegeu aqueles que considera ser os dez melhores queijos do mundo.
Numa lista claramente dominada por queijos italianos, há um português que se destaca no segundo lugar: o queijo Serra da Estrela.
Em décimo lugar surge o Stracciata. Este é um queijo fresco italiano formado por tiras planas de cerca de cinco centímetros de largura e um centímetro de espessura, dobradas sobre si mesmas em forma de trança. É feito com leite de vaca e o seu nome em italiano significa “esfarrapado”.
Segue-se o Bundz, um queijo polaco feito de leite de ovelha, produzido na região montanhosa do país. “É uma reminiscência de queijo cottage em sabor e textura, e tem um sabor suave e fresco, escreve o TasteAtlas.
O Crottin de Chavignol é um queijo de cabra produzido na vila de Chavignol, em França, que tem apenas duzentos habitantes. Eleito como o oitavo melhor queijo do mundo, é feito a partir de leite de cabra cru e tem apenas cerca de 60 gramas.
No sétimo lugar surge mais um representante francês: o Saint-André. Conhecido como “queijo celestial”, o St. André é um queijo creme feito a partir de leite de vaca. É denso e de textura cremosa, “com aromes e sabores suaves e ricos que podem ser melhor descritos como azedo, picante, amanteigado e salgado”, descreve o guia.
A seguir surge o Pecorino Toscano, que é uma variação do clássico queijo Pecorino, usado frequentemente na gastronomia italiana. É um queijo macio a semiduro, feito com leite de ovelha. É levemente salgado, mantendo o seu sabor delicado e doce.
O Mozzarella di Bufala Campana ocupa o quinto lugar e é um dos queijos mais afamados da lista.
“Embora existam muitos queijos mozzarella de búfala feitos com uma combinação de leite de búfala e vaca, para serem rotulados como tal, a verdadeira Mozzarella di Bufala Campana deve ser feita com 100% de leite de búfala produzido na Campânia ou nas regiões de Lazio, Apulia e Molise”, explica o TasteAtlas.
Em quarto lugar surge o Stracchino di Crescenza, outro queijo italiano. Normalmente é feito de leite de vaca, apesar de também poder ser feito com leite de búfala. Tem uma textura cremosa e amanteigada, pelo que é frequentemente usado para barrar.
Itália conquista também o terceiro lugar com a Burrata. O queijo é feito artesanalmente com leite de vaca, coalho e creme. Idealmente demora 24 horas a ser feito e o resultado é um interior altamente cremoso e um rico sabor a leite fresco.
É então que surge o queijo Serra da Estrela. “Um queijo semi-mole feito com leite de ovelha das raças Bordaleira Serra da Estrela e Churra Mondegueira. A ordenha é feita à mão, depois o leite é aquecido, salgado e coalhado com extrato de cardo”, explica o site.
“A coalhada é transformada em queijos, que são deixados para amadurecer em condições húmidas e frias. O queijo tem um interior cremoso e semi-macio de cor branco-amarelada, enquanto o seu sabor é limpo, doce e levemente azedo. Este queijo é o produto alimentar mais antigo e tradicional de Portugal com reconhecimento internacional”, escreve ainda o guia.
O topo da lista é ocupado pelo queijo italiano Parmigiano Reggiano. Considerado por muitos um dos melhores queijos do mundo, o Parmigiano Reggiano é feito com leite cru semidesnatado de vaca. É ralado ou lascado e utilizado em vários pratos italianos de excelência.
in ZAP
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quarta-feira, março 01, 2023
Vergílio Ferreira morreu há 27 anos
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sábado, janeiro 28, 2023
Vergílio Ferreira nasceu há 107 anos
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quinta-feira, outubro 20, 2022
A Covilhã tornou-se cidade há 152 anos...!
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sexta-feira, agosto 12, 2022
O botânico Jorge Paiva comenta a destruição no mais lindo Parque Natural português...
Serra da Estrela: Quo vadis biodiversidade?
Jorge Paiva - 12 de agosto de 2022
Suponham que se descobria na lagartixa-da-montanha da serra da Estrela, um produto com alguma aplicação medicamentosa, como se descobriu noutro réptil, no lagarto conhecido como monstro-de-gila, que os pastores americanos matavam a tiro.
Há dias tive o prazer da visita de um antigo aluno (António Neves, biólogo), que me disse que em 1980, quando nas aulas eu afirmava que durante o primeiro quarto do século XXI haveria já seca e escassez de água por todo o país, os alunos consideravam que era exagero meu. Também quando eu lhes dizia, e continuo a afirmar, que a serra da Estrela esteve coberta de floresta até ao topo e que estávamos a transformar o nosso país num deserto rochoso, julgavam que era exagero meu.
Com os anuais piroverões que temos tido e continuaremos a ter, pois os governantes que temos tido e temos ainda não se interessam pelo país que estamos a deixar às gerações futuras, as montanhas do Norte e Centro do país são já um deserto rochoso, sem o mínimo de solo para reter alguma das águas pluviais e de biodiversidade quase nula.
Durante a minha vida (curtíssima em comparação com o início da ocorrência da biodiversidade no globo terrestre) conheci animais e plantas que já desapareceram, pelo menos de Portugal. Dou como exemplo o esturjão (Accipenser sturio), cujos últimos exemplares foram pescados no Guadiana pela última vez em 1980 e a orquídea (Epipactis palustris) que eu próprio colhi em 1965 na região de S. Jacinto, uma região protegida.
Com este devastador incêndio, resultante da incúria e incompetência de quem devia proteger o Parque Natural e Geoparque Internacional da Serra da Estrela, há animais e plantas que ficarão em elevado risco de extinção e até poderão ter sido extintas. Dou como exemplo a lagartixa-da-montanha (Iberorolacerta monticola), um endemismo ibérico, e o sapo-parteiro (Alytes obstetricans), já muito raro no planalto superior. Das plantas começo por referir o teixo (Taxus baccata), que não sei se não foram extintos os parcos exemplares do Vale do Zêzere.
Esta árvore, que demora dezenas de anos a atingir o porte arbóreo, pois é de crescimento muito lento, é um excelente exemplo que costumo apresentar aos que pensam que os que se preocupam com a biodiversidade são uns líricos. Os teixos (há oito espécies) produzem taxanas, altamente tóxicas (uma semente, pouco maior do que um grão de arroz, tem taxanas suficientes para matar uma dezena de pessoas), que se utilizam para medicamentos na quimioterapia de cancros.
Outro exemplo é uma pequena planta, um endemismo das altas montanhas do Noroeste da Península Ibérica (Carex lucennoiberica), que, na da serra da Estrela, só ocorre numa pequena área do planalto superior, onde a neve perdura mais tempo, mas que está quase extinta na serra da Estrela. Mas, como agora todos os anos vão lá colocar gado bovino que pisoteia e polui o ecossistema, está em elevado risco de extinção em Portugal. O Instituto da Conservação da Natureza (ICN) está avisado desse risco. Recuso-me a utilizar a sigla ICNF (de Florestas), pois resultou de um dos maiores crimes florestais que os governantes cometeram: a extinção dos Serviços Florestais. No que resultou a ocorrência de devastadores piroverões.
Infelizmente a equipa do ICN é, actualmente, tão reduzida que não tem qualquer capacidade de proteger a Natureza. Há espécies de plantas que só existem no planalto superior da serra da Estrela e em mais nenhuma parte do globo. São a Festuca henriquesii, uma erva que ocorre em prados onde pasta gado, e a Silene foetida foetida, uma plantinha de lindas flores das zonas graníticas do alto da serra da Estrela e que se encontra em elevado risco de extinção.
O Narcissus asturiensis, endémico da Península Ibérica, esteve dado como extinto na serra da Estrela, mas foi reencontrado
Finalmente, apenas para, mais uma vez, realçar a importância de preservar a biodiversidade que ainda existe (já provocámos a extinção de muitas espécies, algumas das quais nunca chegámos a conhecer), apresentamos o exemplo de alguns produtos químicos descobertos recentemente, em animais e plantas e que anda estão na fase experimental: a esqualina (um aminoácido) do fígado do tubarão-galhudo (Squalus acanthias) com alguma eficácia para a Parkinson; a hormona GLP-1 do intestino do ornitorrinco (Ornythorhyncus anatinus) para a diabetes de tipo 2; e a tagitinica C, uma cetona de um malmequer (Tithonia divesifolia) para tratamento da malária.
Suponham que se descobria na lagartixa-da-montanha da serra da Estrela, um produto com alguma aplicação medicamentosa, como se descobriu noutro réptil, no lagarto conhecido como monstro-de-gila (Heloderma suspectum), que os pastores americanos matavam a tiro sempre que o viam. O lagarto, quando mordia as cabras ou as ovelhas, exsudava na saliva um produto (exendina) que fazia com que o pâncreas do gado produzisse muita insulina, acabando por morrerem de hipoglicémia. Actualmente, estão proibidos de andar aos tirinhos ao lagarto e até já está comercializado o medicamento (Byetta) para a diabetes de tipo 2.
E não mencionamos os belos e variados narcisos que ocorrem na serra da Estrela, alguns endémicos, e o maior deles todos, o Narcissus asturiensis, esteve dado como extinto na serra da Estrela, mas, felizmente, foi descoberto num vale de acesso difícil. Isto porque apanhavam os bolbos para exportarem para o estrangeiro. Foi assim que os relvados de Inglaterra se enriqueceram de narcisos, que florescem profusamente na Primavera.
Andamos, realmente, a brincar com o fogo.
in Público
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terça-feira, março 01, 2022
Vergílio Ferreira morreu há 26 anos
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sexta-feira, janeiro 28, 2022
Vergílio Ferreira nasceu há 106 anos
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quarta-feira, outubro 20, 2021
Hoje é o dia da Covilhã...!
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segunda-feira, março 01, 2021
Vergílio Ferreira morreu há 25 anos
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