Meteoritos vêm de asteróides rochosos mais próximos
Mostrar mensagens com a etiqueta Hayabusa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Hayabusa. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, agosto 26, 2011
Novidades sobre asteróides e meteoritos
Sistema solar
Meteoritos vêm de asteróides rochosos mais próximos
Meteoritos vêm de asteróides rochosos mais próximos
Amostras do asteróide Itokawa trazidas para a Terra revelam a novidade
Há muito que os astrónomos suspeitavam que a origem da maioria dos meteoritos que caem na Terra estava nos asteróides. Mas, observadas cá de baixo, as assinaturas físico-químicas desses corpos rochosos que povoam o sistema solar não condiziam com as dos meteoritos. A única maneira era ir lá buscar uma amostra para tirar teimas e foi o que a missão japonesa Hayabusa fez, no asteróide Itokawa, regressando à Terra, no ano passado, com uma mão-cheia de pedacinhos intactos. E o enigma está resolvido: os condritos, a maioria dos meteoritos que caem na superfície terrestre, vêm mesmo dos asteróides, sobretudo dos mais próximos da Terra, designados de tipo S. Os primeiros estudos das amostras do Itokawa são publicados hoje na Science.
Postado por Fernando Martins às 18:54 0 bocas
Marcadores: asteróide, asteróides S, astronomia, condritos, Hayabusa, Itokawa, meteorito, sondas
terça-feira, novembro 16, 2010
As primeiras amostras de asteróide chegam à Terra!
Japão orgulhoso do seu engenho espacial
Hayabusa foi mesmo a primeira sonda a trazer amostras de asteróide para a Terra
A Hayabusa colheu amostras do asteróide Itokawa e fez sete anos de viagem
A primeira sonda a trazer amostras de um asteróide para a Terra foi mesmo a Hayabusa japonesa, apesar de todos os problemas que sofreu, confirmou a Agência de Exploração Espacial do Japão (JAXA).
“Podemos confirmar a presença de 1500 partículas do asteróide Itokawa” nas amostras recolhidas este ano, no deserto australiano, após uma acidentada viagem pelo espaço, cheia de avarias. A composição das poeiras é extraterrestre, e há até um material que não se encontra na superfície terrestre, avança o site da revista de divulgação científica “New Scientist”.
É a primeira vez que chegam à Terra materiais colhidos directamente num outro corpo do sistema solar – até agora, só tínhamos amostras da Lua. O estudo destas poeiras – que têm menos de dez mícrons, sendo que um mícron é a milionésima parte de um metro – pode revelar-nos quais os materiais que existiam quando os planetas se formaram.
Para além de ajudar os cientistas a compreender a nossa casa no Universo, estudar os asteróides e a sua composição pode ser importante para proteger a Terra de eventuais impactos – nada como conhecer aquilo que se quer rebentar, ou afastar, por exemplo.
"A ciência que vamos fazer com base nestas partículas nos próximos anos não tem preço", comentou Paul Abell, do Centro Espacial Johnson da NASA, membro da equipa Hayabusa. "Depois de todo o trabalho duro que tivemos, e toda a longa espera, podemos dizer que pela primeira vez obtivémos amostras colhidas directamente num asteróide", disse, citado pela "New Scientist".
No Japão, a notícia é motivo de grande orgulho. “Estou extremamente emocionado, nem sei como descrever isto que vai para além dos meus sonhos, tivemos uma sorte incrível”, reagiu Junichiro Kawaguchi, o director do projecto na JAXA, citado pela agência AFP. “É uma estreia mundial e um sucesso notável”, sublinhou o ministro nipónico da Ciência e da Tecnologia, Yoshiaki Takagi, numa conferência de imprensa em Tóquio.
A cápsula com as poeiras do asteróide Itokawa foi recuperada em Junho, no deserto australiano, onde foi largada pela Hayabusa, ao reentrar na atmosfera terrestre. A sonda desintegrou-se, sem suportar as altas temperaturas da reentrada na atmosfera, terminando em fogo uma viagem espacial de ida e volta de sete anos e 6000 milhões de quilómetros.
Durante esta longa viagem, teve repetidas avarias, nos motores, nas baterias e outros equipamentos, que levaram a atrasar três anos o seu regresso à Terra e faziam duvidar de que existissem mesmo poeiras de asteróide no depósito que tinha sido colocado na sonda baptizada com a palavra em japonês para “falcão”. Mas, após o seu regresso à Terra em Junho, a Hayabusa tornou-se para os japoneses, grandes e pequenos, símbolo da temeridade e de persistência na adversidade, sublinha a AFP.
Postado por Fernando Martins às 21:34 0 bocas
Marcadores: asteróide, astronáutica, astronomia, Hayabusa, Itokawa, Japão
Subscrever:
Mensagens (Atom)