quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Gauss morreu há 157 anos

Johann Carl Friedrich Gauss (ou Gauß(Braunschweig, 30 de abril de 1777 - Göttingen, 23 de fevereiro de 1855), foi um matemático, astrónomo e físico alemão que contribuiu muito em diversas áreas da ciência, dentre elas a teoria dos números, estatística, análise matemática, geometria diferencial, geodesia, geofísica, eletroestática, astronomia e ótica.
Alguns referem com um Princeps mathematicorum (em Latim, "o príncipe da matemática" ou "o mais notável dos matemáticos") e um "grande matemático desde a antiguidade", Gauss tinha uma marca influente em muitas áreas da matemática e da ciência e é um dos mais influentes na história da matemática. Ele refere para a matemática com "a rainha das ciências".

Filho de pais humildes, seu pai, Gerhard Diederich, era jardineiro e pedreiro e sua mãe, Dorothea Benze, era analfabeta, não se tendo registado a data de nascimento de Gauss.
Aos sete anos entrou para a escola. Segundo uma história famosa, seu professor, Butner, pediu que os alunos somassem os números inteiros de um a cem, mal havia enunciado o problema e o jovem Gauss colocou sua lousa sobre a mesa, dizendo: ligget se! Sua resposta, 5050, foi encontrada através do raciocínio que demonstra a fórmula da soma de uma progressão aritmética. Butner reconheceu a genialidade menino de dez anos, passou a incentivá-lo nos seus estudos, junto com seu jovem assistente, Johann Martin Bartels (1769-1856), apaixonado pela matemática. Entre Bartels, com dezassete anos, e o aluno de dez nasceu uma boa amizade que durou toda a vida.
Em novembro de 1804 casou-se com Johanna Elisabeth Rosina Osthoff (n. 8 de maio de 1780) e que faleceu alguns anos depois, em 11 de outubro de 1809. Do primeiro casamento teve três filhos: Joseph, Wilhelmine e Louis. Depois casou com Friederica Wilhelmine Waldeck, com quem teve mais três filhos: Eugen, Wilhelm e Therese.

Matemática
Aos doze anos Gauss já olhava com desconfiança para os fundamentos da geometria euclidiana; aos dezasseis já tinha tido seu primeiro vislumbre de uma geometria diferente da de Euclides. Um ano mais tarde, começou uma busca crítica das provas, na teoria dos números, que tinham sido aceitas por seus antecessores e tomou a decisão de preencher os vazios e completar o que tinha sido feito pela metade. Aritmética, o campo de seus primeiros triunfos, tornou-se seu estudo favorito e o campo de sua obra prima. Para que a prova fosse absolutamente certa, Gauss acrescentou uma fecunda e engenhosa matemática que nunca foi superada.
Bartels apresentou-o a alguns influentes homens em Brunswick que, impressionados, levaram-no para que Carl Wilhelm Ferdinand, Duque de Brunswick o conhecesse. O Duque de Brunswick imediatamente assegurou que sua educação no Collegium Carolinum continuaria até ser completada. Nos três anos em que ali esteve dominou os mais importantes trabalhos de Leonhard Euler, Lagrange e, acima de tudo, o Princípia de Newton. Por seus estudos redescobriu, e foi o primeiro a provar, "a jóia da aritmética," o "theorema aureum" e "teorema de ouro", conhecido como a lei da reciprocidade quadrática, que Euler tinha induzido e Legendre tentara provar, sem qualquer resultado.
Com a idade de quinze anos fez um grande avanço em línguas clássicas estudando sozinho e com a ajuda de amigos mais velhos. Teve a oposição de seu pai mas Dorothea Gauss venceu a resistência do marido e o Duque patrocinou dois anos de curso no Gymnasium. Ali ele assombrou a todos por sua mestria nos clássicos.
Tinha inventado (aos dezoito anos) o método dos mínimos quadrados, que hoje é indispensável em pesquisas geodésicas, e em todos os trabalhos em que o "mais provável" valor, de alguma coisa que é medida, é deduzido após um grande número de medidas. Gauss dividiu o mérito com Legendre, que publicou o método independentemente em 1806. Este trabalho foi o começo do interesse de Gauss na teoria dos erros de observação. A lei de Gauss da distribuição normal de erros e sua curva em formato de sino, que a acompanha, é hoje familiar para todos que trabalham com estatística.
A decisão sobre o seu verdadeiro caminho, se o da filologia ou da matemática, foi feita em 30 de março de 1796 quando começou seu diário científico, que representa um dos mais preciosos documentos da história da matemática. O estudo de línguas passou a ser um passatempo para o resto de sua vida. O diário só foi conhecido pela ciência em 1898, quarenta e três anos depois de sua morte, quando a Sociedade Real de Göttingen o pediu emprestado a um neto de Gauss para estudo crítico. Ali se encontram dezanove pequenas páginas e contém 146 extremamente resumidos registos de descobertas ou resultados de cálculos, o último deles datado de 9 de julho de 1814.
Nem todas as descobertas de Gauss no período prolífico de 1796 a 1814 foram anotadas, mas muitas das que ele rascunhou são suficientes para estabelecer a prioridade de Gauss em vários campos (funções elípticas, por exemplo) onde alguns de seus contemporâneos se recusaram a acreditar que ele os havia precedido.
Muito ficou encerrado por anos ou décadas neste diário. Gauss nunca reivindicou a autoria de descobertas a que ele se antecipara (algumas se tornaram importantes campos da matemática no século XIX). No diário, há anotações muito pessoais, como por exemplo, no dia 10 de Julho de 1798 há o seguinte registo: ΕΥΡΗΚΑ! NUM = v + v + v. Traduzindo-se: Eureka! Todo número positivo é a soma de três números triangulares.
Embora o sentido de alguns registos esteja perdido para sempre, a maior parte é suficientemente clara. Alguns nunca foram publicados, segundo ele, por considerar seus trabalhos científicos apenas como resultado da profunda compulsão de sua natureza. Publicá-los para o conhecimento de outros lhe era inteiramente indiferente. Disse também que um tal volume de novas ideias brotaram em sua mente, antes de ter completado vinte anos que, dificilmente, poderia controlá-las, só havendo tempo de registar uma pequena fração delas.
Gauss apresentava provas sintéticas e conclusões indestrutíveis de suas descobertas às quais nada poderia ser acrescentado ou retirado. Uma catedral não é uma catedral - disse - até que o último andaime tenha sido retirado. Com este ideal diante de si, Gauss preferia polir sua obra muitas vezes, ao invés de publicar um grosseiro esboço. Seu princípio era: uma árvore com poucos frutos maduros (Pauca sed matura).
Os frutos deste esforço em busca da perfeição estavam, na verdade, maduros mas nem sempre facilmente digeríveis. Todos os passos pelos quais tinha sido atingido suas descobertas tinham sido omitidos, não era fácil para seus seguidores redescobrir a estrada pela qual ele tinha caminhado. Consequentemente, alguns de seus trabalhos tiveram que esperar por intérpretes altamente qualificados antes que o mundo da matemática pudesse entendê-los.
Só os matemáticos do século XIX conscientizaram quanto Gauss tinha previsto antes de 1800. Caso ele tivesse divulgado o que sabia, é possível que a matemática estivesse meio século mais adiantada do que se encontra. Niels Henrik Abel e Jacobi poderiam ter começado de onde Gauss terminou, ao invés de terem que redescobrir o que Gauss já sabia antes que eles tivessem nascido.
Os três anos (outubro de 1795 - setembro de 1798) na Universidade de Göttingen foram os mais prolíficos da vida de Gauss. Graças à generosidade do Duque Ferdinand o jovem não teve que se preocupar com finanças.
Em setembro de 1798 foi para a Universidade de Helmstedt, tendo sido precedido por sua fama, hospedou-se na casa do professor de Matemática Johann Friedrick Pfaff (1765-1825).
No outono europeu de 1798, aos 21 anos, finalizou a Disquisitiones. O livro só foi publicado em setembro de 1801. Em agradecimento por tudo que Ferdinand lhe havia feito Gauss dedicou seu livro ao Duque - Sereníssimo Pricipi ac Domino Carolo Guiliermo Ferdinando. Foi uma justa homenagem àquele que o salvara tantas vezes (arranjando alunos, pagando pela impressão de sua dissertação do doutorado (Universidade de Helmstedt, 1799), assegurou uma modesta pensão que lhe permitiria continuar seu trabalho científico livre dos obstáculos da pobreza…). Gauss escreveu em sua dedicatória "Sua bondade libertou-me de outras responsabilidades e permitiu que eu me dedicasse exclusivamente a este trabalho."
Disquisitiones representou seu adeus à matemática pura, como seu interesse exclusivo. O livro é de difícil leitura, até mesmo para especialistas, mas os tesouros que contém estão agora disponíveis graças ao trabalho do amigo e discípulo de Gauss, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet (1804-1859).
Expandiu sua atividade para incluir os aspectos matemáticos e práticos na astronomia, geodésica e eletromagnetismo.

Astronomia
O segundo grande estágio da carreira de Gauss começou no primeiro dia do século XIX, também um grande marco na história da filosofia e astronomia, quando Giuseppe Piazzi (1746-1826) de Palermo, no dia da abertura do século XIX, reconheceu o que tinha sido inicialmente tomado por um pequeno cometa aproximando-se do Sol, como um novo planeta - mais tarde denominado Ceres, o primeiro do fervilhante número de menores planetas hoje conhecidos. A descoberta deste novo planeta originou um sarcástico ataque aos astrónomos que presumiam a existência de um oitavo planeta. Disse Hegel: "Poderiam eles dar alguma atenção à filosofia? Se o fizessem reconheceriam imediatamente que só podem existir sete planetas, nem mais nem menos. Sua busca portanto é uma estúpida perda de tempo".
Gauss desprezava os filósofos que se ocupavam de assuntos científicos, por eles não compreendidos. E levou a sério a existência de Ceres.
Seus amigos e seu pai estavam impacientes para que o jovem Gauss encontrasse algum trabalho lucrativo, agora que o Duque já dera por terminada sua ajuda.
Este novo planeta descoberto encontrava-se numa posição que tornava extremamente difícil sua observação. Calcular sua órbita com tão escassos detalhes disponíveis poderia ser quase impossível. Mas para o jovem cuja memória inumana o capacitava a dispensar uma tábua de logaritmos quando ele estava apressado, toda esta aritmética infinda - logística, não aritmética - não assustava. Era, ao contrário, um desafio tentador, que lhe daria fama e dinheiro.
Após vinte anos de trabalho Ceres foi redescoberto, precisamente onde os engenhosos e detalhados cálculos de Gauss tinham predito que ela seria encontrada. 2 Palas, Vesta e Juno, planetas insignificantes companheiros do diminuto Ceres foram rapidamente descobertos pelos telescópios. Cálculos que haviam tomado três dias de trabalho a Leonhard Euler (tendo sido dito que um deles o teria levado a cegueira) eram agora simples exercícios de algumas laboriosas horas. Gauss prescreveu o método e a rotina.
Em 1809 ele publicou sua segunda obra prima "Teoria do Movimento dos Corpos Celestiais Girando a volta do Sol", na qual se encontra uma exaustiva explanação da determinação das órbitas dos planetas e cometas.
Gauss não estava isento de inimigos. Foi ridicularizado por aqueles que consideravam um desperdício de tempo computar a órbita de um planeta insignificante. Trinta anos depois, quando Gauss assentou os fundamentos da teoria matemática de eletromagnetismo e inventou o telégrafo elétrico foi, mais uma vez, ridicularizado.
O Duque de Bruswick aumentou a pensão possibilitando seu casamento em outubro de 1805, com a idade de vinte e seis anos com Johanne Osthof de Brunswick transformando sua vida, como ele próprio disse a um amigo, numa eterna primavera com novas e brilhantes cores.
A morte do Duque Brunswick, obrigou-o a encontrar algum forma de sobrevivência para sustentar sua família. Não foi difícil. Em 1807 ele foi designado diretor do Observatório de Göttingen com o privilégio - e dever, quando necessário - de ensinar matemática aos alunos.
O salário era modesto mas suficiente para suas necessidades e de sua família. O luxo nunca o atraiu e sua vida não se modificara nos últimos vinte anos, tendo assim permanecido até a sua morte: em seu estúdio uma pequena mesa com cobertura verde, uma mesa alta pintada de branco, um sofá estreito e, depois do seu septuagésimo aniversário, uma cadeira de braços com uma capa de veludo. Isto era tudo de que ele precisava.
A péssima situação da Alemanha sob a pilhagem dos franceses e a perda de sua primeira mulher arruinaram a saúde de Gauss. Sua predisposição para hipocondria, agravada pelo trabalho incessante, piorou seu estado. Sua infelicidade nunca foi dividida com seus amigos. Para seu diário matemático ele confidenciou: "a morte seria mais querida do que tal vida".
Então, quase exatamente após seu segundo casamento, o grande cometa de 1811, o primeiro observado por Gauss, no crepúsculo do dia 22 de agosto, brilhou sem se fazer anunciar. Foi a oportunidade de testar os instrumentos que Gauss tinha inventado para dominar os planetas menores.
Seus instrumentos provaram ser adequados. Enquanto isso, o povo supersticioso da Europa, com olhos apavorados, seguia o espetáculo em que o cometa arrastava sua cauda na sua aproximação do Sol, vendo na brilhante lâmina um aviso do céu de que o Rei dos Reis estava irado com Napoleão e cansado da crueldade do tirano. Gauss teve a satisfação de ver o cometa seguir a rota por ele calculada até o último centímetro. Por seu lado, o crédulo povo viu comprovada sua predição, quando o Grande Exército de Napoleão Bonaparte foi destruído nas planícies geladas da Rússia. Este foi um dos raros momentos em que a explicação popular cabe nos fatos dos quais resultam consequências mais importantes do que a científica.
Gauss obteve avanços significativos em geometria e na aplicação da matemática para a teoria Newtoniana da atração e eletromagnetismo. Como foi possível a um único homem realizar tão colossal massa de trabalho da mais alta categoria? Com sua modéstia característica Gauss declarou que "se outros tivessem pensado nas verdades matemáticas tão profunda e continuamente quanto eu, eles poderiam, ter feito minhas descobertas".
Ele disse que durante quatro anos, raramente se passava uma semana sem que ele não despendesse algum tempo para fazer alguma descoberta. A solução finalmente vinha por si mesma como um relâmpago. Não se pode imaginar, entretanto que a resposta tivesse surgido por si mesma como uma nova estrela, sem as horas despendidas em sua busca. Algumas vezes, depois de passar dias ou semanas sem qualquer resultado em alguma pesquisa, depois de uma noite de insónia, o resultado surgia inteiro, brilhando em sua mente. A inteligência para intensa e prolongada concentração era parte do seu segredo.
A Geodesia deve a Gauss a invenção do heliótropo, um engenhoso aparelho pelo qual podem ser transmitidos sinais praticamente instantâneos através da luz refletida. Os instrumentos astronómicos também receberam notável avanço através de suas mãos. E, como último exemplo da engenhosidade de Gauss em 1833 ele inventou o telégrafo elétrico que ele e seu companheiro de trabalho Wilhelm Eduard Weber (1804-1891) usavam para trocar mensagens.
Dava pouca importância ao uso prático de suas invenções. Gauss nunca foi atraído pelo reconhecimento público oficial, embora sua competência em estatística, seguro e aritmética política pudessem ter feito dele um bom ministro de dinheiro.

Física
Na física, lei de Gauss é a lei que estabelece a relação entre o fluxo elétrico que passa através de uma superfície fechada e a quantidade de carga elétrica que existe dentro do volume limitado por esta superfície. A lei de Gauss é uma das quatro Equações de Maxwell e foi elaborada por Carl Friedrich Gauss no século XIX.
Em 1840, publicou seu influente Dioptrische Untersuchungen, no qual fez a primeira análise sistemática da formação de imagens sob a aproximação paraxial.
 

Uma das fotos mais famosas da II Guerra Mundial foi feita há 67 anos

(imagem daqui)

A Batalha de Iwo Jima (Operação Detachment) foi travada entre os Estados Unidos e o Japão, entre fevereiro e março de 1945, durante a Guerra do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial. Como resultado da batalha, os EUA ganharam controle da ilha de Iwo Jima e os campos aéreos localizados nessa mesma ilha.
O combate foi intenso, em parte devido à preparação japonesa, e as tropas norte-americanas capturaram o ponto mais elevado da ilha, o Monte Suribachi, perdendo 6.812 homens. O motivo para a invasão de Iwo Jima era capturar os seus campos aéreos de modo a fornecer um local de aterragem e de reabastecimento para os bombardeiros norte-americanos no avanço para o Japão, enquanto também tornava possível a escolta dos bombardeiros por caças.
A imagem mais famosa desta batalha é o hasteamento da bandeira norte-americana pelos marines no cume do Monte Suribachi.

(...)

Às 02:00 da manhã de 19 de Fevereiro, navios de guerra assinalaram o início do Dia D. Em breve 100 bombardeiros atacaram a ilha, em seguida outra rajada de artilharia naval. Às 08:30, os primeiros dos eventuais 30.000 fuzileiros da , e divisão de fuzileiros, sobre a V Corporação Anfíbia, desembarcaram na ilha Japonesa de Iwo Jima, e a batalha pela ilha começou.
Os fuzileiros foram recebidos com fogo pesado proveniente da montanha de Suribachi, ao sul da ilha, e combateram em péssimo terreno; cinza vulcânica áspera que não permitia nenhum movimento seguro ou escavação de uma trincheira. Não obstante, por essa noite a montanha tinha sido cercada e 30.000 fuzileiros navais tinham desembarcado. Aproximadamente 40.000 mais estavam por vir.
O movimento acima de Suribachi foi combatido por cada metro. A artilharia era ineficaz contra os Japoneses, mas os atiradores, lança-chamas e granadas limpavam os bunkers. Finalmente, a 23 de Fevereiro, o cume foi alcançado. O fotógrafo Joe Rosenthal da Associated Press tirou a famosa foto "Raising the Flag on Iwo Jima" (Hasteando a Bandeira em Iwo Jima) da bandeira estado-unidense sendo colocada no cume da montanha.
Com a área de desembarque segura, mais Fuzileiros e equipamento pesado chegaram à costa e a invasão procedeu para norte, para capturar as bases aéreas e o resto da ilha. Com a sua bravura habitual, muitos soldados Japoneses combateram até à morte. De mais de 21.800 defensores, apenas 200 foram feitos prisioneiros.
As forças Aliadas sofreram mais de 26.000 baixas, com mais de 7.000 mortos. Mais de um quarto das Medalhas de Honra que foram atribuídas a fuzileiros durante a Segunda Guerra Mundial foram dadas pela sua conduta em Iwo Jima.
A ilha de Iwo Jima foi declarada segura em 26 de Março de 1945 e a marinha norteamericana atribuiu posteriormente o nome de USS Iwo Jima a vários barcos.
O memorial da Corporação da Marinha, nos arredores de Washington, memoriza a todos os fuzileiros com uma estátua da famosa fotografia.

Memorial que recria a famosa imagem da tomada da ilha e o hasteamento da bandeira americana

Dramatização
Site sobre Iwo Jima

A água é cara? Bebam vinho...

(imagem daqui)

Proposta
Parlamento rejeita beber água da torneira porque sai 30 vezes mais cara


O Conselho de Administração da Assembleia da República manifestou-se, mais uma vez, contra a introdução da água da torneira nas reuniões parlamentares, argumentando que o seu custo é quase 30 vezes superior ao da água engarrafada.

A ideia de acabar com as garrafas de água mineral no Parlamento tem vindo a ser defendida pelo Partido Socialista, como um exemplo contra a produção desnecessária de resíduos. Uma primeira tentativa, em 2010, aplicável a toda a Assembleia da República, recebera um parecer desfavorável do Conselho de Administração.

Em Novembro passado, o PS apresentou uma nova proposta, para servir água da torneira pelo menos nas reuniões da Comissão do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Poder Local. Mas a ideia foi chumbada pela maioria dos deputados na comissão, a qual solicitou, por proposta do PSD, uma avaliação dos custos e benefícios de diversas alternativas para o fornecimento de água.

A conclusão foi enviada há dias aos deputados e brevemente discutida nesta terça-feira na Comissão de Ambiente.

Num documento enviado aos deputados, o Conselho de Administração do Parlamento sustenta que a água engarrafada servida nas reuniões da comissão custa 259,20 euros por mês. Para a água da torneira, o valor a que se chegou foi muito maior. O cálculo incluiu os custos de pessoal “para o enchimento, limpeza, colocação e arrumo dos vasilhames” e chegou à cifra de 2730 euros – cerca de dez vezes o valor para a água mineral. O Conselho de Administração também considerou o custo dos jarros em si, avaliados em 4680 euros – o equivalente a 18 meses de água mineral.

“Face aos encargos evidenciados, o Conselho de Administração pronunciou-se favoravelmente à utilização de água engarrafada, considerando que o respectivo uso, enquanto recurso geológico nacional distribuído por empresas portuguesas, assegura as melhores condições aos utilizadores internos e aos convidados da Assembleia da República, a um custo sem significado financeiro”, conclui o documento.

Para o próximo concurso de fornecimento de água, previsto para Julho, o Conselho de Administração sugere que se exijam garrafas de vidro, reutilizáveis.

Quando apresentou a sua proposta, o PS citou números a dizer que, de Janeiro a Novembro de 2010, consumiram-se no Parlamento 35 mil litros de água mineral, em 45 mil garrafas plásticas de 330 mililitros, duas mil garrafas de litro e meio e 78 mil copinhos de plástico.

O deputado socialista Pedro Farmhouse, autor da iniciativa, estranhou os números agora apresentados pelo Conselho de Administração e levantou a questão na reunião da comissão. "Fiquei surpreendido", afirma, mencionando que não só não há uma explicação concreta de como se chegou àqueles valores, como eles chocam com outros apresentados em 2010 também pela administração da Assembleia da República. "Vou escrever uma carta a pedir esclarecimentos ao Conselho de Administração", refere Pedro Farmhouse.

Em pareceres elaborados em 2010, o custo com a aquisição de 100 jarros - para todas as comissões e para o plenário do Parlamento - estava orçado em 1300 euros. A mudança para a água da torneira implicaria uma redução dos custos directos de cerca de 8800 euros para pouco menos de 1400 euros. Mas a questão da necessidade de encher e lavar os jarros era já nessa altura apontada como um problema.

António Couto dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República, explicou que para um serviço destes seria necessário alguém presente nas comissões do Parlamento. “Estas pessoas teriam que ser pagas para estar lá durante o tempo todo da comissão para ir buscar e trazer a água”, disse ao PÚBLICO.

As comissões no Parlamento duram várias horas. Actualmente a empresa que está de apoio às comissões coloca as garrafas e os copos antes de a reunião iniciar. O deputado do PSD referiu ainda as dificuldades práticas se o sistema fosse alterado. “Onde é que iam buscar a água?”, questionou. Naquela região do edifício a água canalizada só existe nas casas de banho, a cozinha está noutro lado da AR, uma terceira alternativa seria a construção de canalização de propósito para abastecer as salas de comissões. “É um absurdo populista que até custa a acreditar que venha de deputados”, resumiu Couto dos Santos. “Se isso é a resolução dos problemas do país? Temos tanto para nos ocupar.”

in Público - ler notícia

NOTA: é ridículo que nos tentem enganar com estas patacoadas - se a crise é para todos, quem está em cima deve começar por dar o exemplo e deixar-se destas desculpas esfarrapadas. E mais não digo para não me arrepender...

Há 31 anos o 23-F pôs em causa a transição democrática na Espanha

(imagem daqui)

O frustrado golpe de Estado de 23 de fevereiro de 1981 na Espanha, também conhecido como 23-F, foi uma tentativa de golpe de estado perpetrada por certos militares, sendo o acontecimento mais representativo o assalto ao Congresso dos Deputados por um numeroso grupo de guardas civis, comandado pelo tenente-coronel Antonio Tejero. O assalto ocorreu durante a votação do candidato para Presidente do Governo da Espanha, Leopoldo Calvo-Sotelo, da UCD.

No golpe coincidem os diferentes argumentos golpistas que operavam desde o começo da transição, mediante uma ação coordenada.
Às seis em ponto da tarde de 23 de fevereiro começava a votação nominal para a investidura de Leopoldo Calvo-Sotelo como Presidente do Governo da Espanha.
Às 18.21 horas, quando ia emitir o seu voto o deputado socialista Juan Manuel Núñez Encabo, um grupo de guardas civis, encabeçados pelo tenente-coronel Antonio Tejero, irrompeu com a metralhadora na mão no hemiciclo do Congresso dos Deputados. Tejero, desde a tribuna, gritou "Quieto todo el mundo!" e mandou que todos se deitassem no chão.
Instintivamente, como o militar de mais alta graduação ali presente e como vice-presidente do governo, o general Gutiérrez Mellado ergueu-se e, dirigindo-se ao tenente-coronel Tejero, repreendeu os assaltantes, pedindo explicações e ordenando-lhes a deposição das armas. Após uma breve discussão e para reafirmar a sua ordem, Tejero efetua um disparo que foi seguido por umas rajadas das carabinas dos assaltantes. O deputado Santiago Carrillo permanece no seu assento, o presidente Suárez tentou ajudar Gutiérrez Mellado e o resto dos deputados obedeceram a ordem de Tejero.
Pedro Francisco Martín, operador de Televisão Espanhola, gravou quase meia hora do momento, mostrando ao mundo um documento audiovisual único. Com a tomada do hemiciclo e o sequestro dos poderes executivo e legislativo, tentava-se conseguir o chamado "vazio de poder", sobre o qual se planeava gerar um novo poder político. Mais tarde, quatro dos deputados foram separados do resto: o ainda presidente do Governo, Adolfo Suárez González, o ministro de Defesa, Agustín Rodríguez Sahagún, o líder da oposição, o socialista Felipe González Márquez, o segundo na lista do PSOE, Alfonso Guerra, e o líder do Partido Comunista de Espanha, Santiago Carrillo.
Pouco depois, e seguindo o plano previsto, sublevou-se em Valência o capitão-general da III Região Militar, Jaime Milans del Bosch, levando algumas companhias de carros de combate para a rua, do porto de Valência até o centro da cidade, onde apontaram as armas aos edifícios institucionais. Declarou o estado de exceção e tentou convencer outros militares a secundar a ação. Às nove da noite, um comunicado do Ministério do Interior informava da constituição de um governo provisório com subsecretários de diferentes instâncias ministeriais, presidido por Francisco Laína, para assegurarem a governação do Estado e em estreito contacto com a Junta de Chefes do Estado-Maior. Entretanto, outro general golpista, Torres Rojas, fracassava na sua tentativa de retirar o comando da Divisão Couraçada Brunete ao general Juste, chefe da mesma, abortando a pretensão de ocupar os pontos estratégicos da capital, entre eles a sede de Rádio e Televisão, e da difusão de um comunicado relatando o sucesso do golpe.
A recusa do rei em apoiar o golpe ajudou a abortá-lo ao longo da noite. Também destacou a atitude do presidente da Generalitat de Catalunha Jordi Pujol, que pouco antes das dez da noite transmitia ao país pelas emissoras de Rádio Nacional e Rádio Exterior uma alocução na qual apelava à tranquilidade. Até a uma da madrugada houve diligências a partir do Hotel Palace, nas cercanias do Congresso, lugar eleito como centro de operações pelo general Aramburu Topete, então Diretor Geral da Guarda Civil e o general Sáenz de Santa Maria, pela sua vez Diretor Geral da Polícia Nacional. Por ali também passou o general Alfonso Armada, parte do plano golpista, que pretendia, simulando negociar com os assaltantes, propor-se como solução. O seu secreto plano de golpe emulando o general francês De Gaulle fracassou perante a recusa de Tejero a que este presidisse um governo do qual também fariam parte socialistas e comunistas. Mais tarde, descobertos os seus planos, seria removido do seu posto de 2º Chefe do Estado-Maior do Exército pela sua implicação na conspiração golpista.
À meia-noite, Alfonso Armada apresentou-se no Congresso com um duplo objetivo: convencer o tenente-coronel Tejero para depor as armas e assumir ele próprio o papel de chefe do Governo sob as ordens do rei, em atitude claramente anticonstitucional. No entanto, Armada não era a "autoridade competente" esperada e foi despachado por Tejero.
Por volta da uma da manhã de 24 de fevereiro, o rei interveio na televisão, vestido com uniforme de capitão-general para se situar contra os golpistas, defender a Constituição espanhola, chamar à ordem as Forças Armadas na sua qualidade de comandante-em-chefe e desautorizar Milans del Bosch. A partir desse momento o golpe dá-se por fracassado. Milans del Bosch, isolado, cancelou os seus planos às cinco da manhã e foi detido, enquanto Tejero resistiu até o meio-dia. Seria, porém, durante a manhã do dia 24 que os deputados seriam libertados.

(imagem daqui)

NOTA: sem a ação do Rei Juan Carlos I não teria havido democracia em Espanha, com uma transição que permitiu que o país ficasse economicamente em boa situação e com uma democracia à prova de intentonas de extrema-direita, de extrema-esquerda ou de grupos terroristas. Para os que não percebem porque é importante ter instituições nacionais que representem todo o país, sejam independentes, dignas e baratas, aqui fica um exemplo (e mais um motivo para se ser monárquico). Obrigado, D. Juan Carlos I...

Zeca Afonso morreu há um quarto de século...


José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de Agosto de 1929Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), também conhecido por Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português.
Oriundo do fado de Coimbra, foi uma figura central do movimento de renovação da música portuguesa que se desenvolveu na década de 1960 do século XX e se prolongou na década de 70, sendo dele originárias as famosas canções de intervenção, de conteúdo de esquerda, contra o Regime. Zeca Afonso ficou indelevelmente associado ao derrube do Estado Novo, regime de ditadura Salazarista vigente em Portugal entre 1933 e 1974, uma vez que uma das suas composições, "Grândola, Vila Morena", foi utilizada como senha pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), comandados pelos Capitães de Abril, que instaurou a democracia, em 25 de Abril de 1974.

O músico inglês Edward Elgar morreu há 78 anos


Nome completo Edward William Elgar
Nascimento 2 de Junho de 1857
Broadheath, Worcestershire
Morte 23 de fevereiro de 1934 (76 anos)
Nacionalidade  Reino Unido
Ocupação Compositor
Religião Catolicismo romano

Sir Edward William Elgar, (2 de junho de 1857 - 23 de fevereiro de 1934) foi um compositor britânico, nascido em Broadheath, Worcestershire.

Filho de um afinador de pianos, e rodeado de música e instrumentos musicais na loja do pai em na Worcester High Street, o jovem Edward foi auto-didacta em música. No Verão levava nos seus passeios música para estudar, iniciando uma forte ligação entre música e natureza.
Deixando a escola aos 15 anos, começou por trabalhar com um advogado local, mas após um ano enveredou por uma carreira musical, aprendendo piano e violino. Aos 22 anos tornou-se chefe de banda no Worcester and County Lunatic Asylum, perto de Worcerter. Foi primeiro violino nos festivais de Worcester e Birmingham, e chegou a tocar a Sexta Sinfonia e o Stabat Mater de Antonin Dvorak sob a direcção do próprio compositor. Agradou-lhe especialmente, e influenciou-o bastante o estilo de orquestração de Dvorak.
Aos 29, através da actividade de ensino, conheceu a sua futura mulher Caroline Alice Robers, poetisa e escritora. Casaram-se três anos depois contra a vontade da família dela, e a prenda de Edward para Caroline foi a peça para violino e piano Salut d'amour. Os Elgars passaram a residir em Londres, centro da vida musical inglesa. Após algum tempo, constataram que não podiam subsistir apenas com o trabalho de compositor de Edward, pelo que ele retomou o ensino de música.
Durante a década de 1890, século XIX, Elgar construiu uma sólida reputação como compositor, especialmente de obra vocal para os festivais musicais das Midlands. The Black Knight, King Olaf (1896), The Light of Life e Caractacus tiveram algum sucesso, o que lhe permitiu obter um lugar de editor musical.
Em 1899, aos 42 anos de idade, compôs o seu primeiro grande trabalho orquestral, as Variações Enigma, estreadas em Londres dirigidas por Hans Richter. Recebendo o aplauso geral, Elgar tornou-se o compositor britânico mais conhecido da época. Este trabalho intitula-se Variations on an Original Theme (Enigma). O enigma é que, embora haja treze variações do tema original ('enigma'), este nunca é ouvido. Em 1900 estreou em Birmingham a versão coral do poema do Cardeal Newman The Dream of Gerontius. Apesar da desastrosa estreia, a obra foi posteriormente reconhecida como uma das maiores de Elgar.
Elgar é principalmente conhecido pelas Marchas de Pompa e Circunstância (1901). Após compô-las, foi-lhe pedido para adaptar a letra de A. C. Benson para uma Ode à Coroação do Rei Eduardo VII de Inglaterra. O resultado foi Land of Hope and Glory.
Entre 1902 e 1914 Elgar teve um sucesso estrondoso, visitou quatro vezes os E.U.A., e ganhou bastante dinheiro com os direitos da sua obra. Entre 1905 e 1908 foi Professor de Música na Universidade de Birmingham.
A sua Sinfonia N.º 1 (1908) foi cem vezes tocada no primeiro ano. Com a chegada da I Guerra Mundial, a música de Elgar ficou um pouco fora de moda, e, depois de ficar viúvo em 1920 pouco mais compôs. Pouco antes de falecer compôs o magnífico e elegíaco Concerto para Violoncelo. Talvez isto sugira que Alice Elgar era a sua principal influência e impulsionadora do seu êxito.
Foi armado cavaleiro em 1904 e tornado baronete em 1931. Em 1932, trabalhou como o jovem e talentoso violinista Yehudi Menuhin, que na altura tinha apenas 16 anos de idade, na gravação do seu Concerto para violino.
No fim da vida iniciou uma ópera e aceitou a proposta da BBC para compor uma Terceira Sinfonia. Esta encomenda foi sugerida pelo seu amigo George Bernard Shaw, a quem Elgar tinha dedicado a obra Severn Suite. A sua doença terminal impediu-o de a completar mas os esboços que deixou permitiram a Anthony Payne completá-la ao estilo do compositor. Morreu no dia 23 de fevereiro de 1934. Ele está enterrado na Abadia de Westminster. No espaço de apenas dois meses morreram outros dois importantes compositores ingleses – Gustav Holst e Frederick Delius.


Fernanda Seno nasceu há 70 anos

Fernanda Seno Cardeira Alves Valente (Canha, 23 de fevereiro de 1942 - Lisboa, 19 de maio de 1996) foi uma poetisa, escritora, jornalista e professora portuguesa.
Fernanda Seno concluiu o ensino secundário em Évora e licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Abraçou a carreira do ensino com passagens em escolas de Almada, Reguengos de Monsaraz e Évora.
Como jornalista Fernanda Seno foi colaboradora da imprensa regional e local, contribuindo para os jornais "Mouranense", "Palavra", e "A Defesa". Foi chefe de redação no "Jornal de S. Brás" e redatora principal do Boletim "Igreja Eborense". Colaborou ainda - entre outros - na revista "Ao Largo" (Lisboa).
Em 1998, a Câmara Municipal de Évora homenageou-a atribuindo o seu nome à Rua Fernanda Seno.


Obras
  • As Palavras Às Vezes (1984)
  • Trilho de Pó (1991)
  • Cântico Vertical (1992)
  • Na Fronteira da Luz (1997 - póstumo)

Perenidade


Mesmo depois do Tempo
ficaremos no coração aberto dos
que amamos.


E no grande silêncio que restar,
na ausência dos gestos e do olhar
ainda assim estaremos
e seremos.


Mesmo depois do Tempo
quando formos lembrança evanescente,
seremos outra forma de presença
porque o Amor subsiste
Eternamente.


Fernanda Seno

O guitarrista do Aerosmith, Brad Whitford, faz hoje 60 anos!

Brad Whitford, nome completo Brad Earnest Whitford (Reading, Massachusetts, 23 de fevereiro de 1952) é o guitarrista do Aerosmith, ao lado de Joe Perry.
Brad entrou no Aerosmith aos 19 anos, substituindo Ray Tabano, e desde então reveza com Joe nas bases e nos solos de guitarra da banda.
Além da guitarra, Brad aprendeu a tocar trompete nas aulas que teve na escola durante três anos. Depois recebeu uma viola de seu pai, mas encontrou seu instrumento ideal ao ganhar uma guitarra Winston Eletric vermelha e preta.
A primeira banda de Brad foi a Symbols of Resistance. Depois formou a Earth Incorporated. Tocou ainda em bandas como Teapot Dome, Spring Rain e Morlocks, todas bandas locais.
Estudou na Berklee College of Music, mas saiu porque a escola estava mais voltada para o jazz e ele queria tocar rock.
Em 1971, Brad tocou com a banda Justin Tyme em clubes de Sunapee. Lá, foi visto por Joe Perry e Tom Hamilton que estavam insatisfeitos com Ray Tabano no Aerosmith. Dias depois Joe convidou Brad para o Aerosmith.
Brad aceitou e trocou de banda com Ray Tabano, que foi para a Justin Tyme.
Em 1980, Brad deixou o Aerosmith para tocar com Derek St. Holmes na banda Whitford/St. Holmes, que contava também com Dave Hewitt e Steve Peace.
Em 1984, Brad retornou ao Aerosmith a todo vapor, e continua na banda até os tempos atuais.



quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Mais um aniversário de um geopedrado...!

Aqui fica uma música, para o colega e amigo Fernando Caramujo, com votos de muitos e bons aniversários...!

O cantor britânico James Blunt faz hoje 38 anos

James Blunt (nome artístico de James Hillier Blount, Tidworth, 22 de fevereiro de 1974) é um cantor britânico.


Hertz nasceu há 155 anos

Heinrich Rudolf Hertz (Hamburgo, 22 de fevereiro de 1857 - Bona, 1 de Janeiro de 1894) foi um físico alemão que demonstrou a existência da radiação electromagnética criando aparelhos emissores e detectores de ondas de rádio.
Hertz pôs em evidência em 1888 a existência das ondas eletromagnéticas imaginadas por James Maxwell em 1873.
NOTA: o Google homenageia hoje este cientista com um Google Doodle:

Travassos, o Zé da Europa e um dos Cinco Violinos, nasceu há 86 anos

(imagem daqui)

José António Barreto Travassos (Lisboa, 22 de fevereiro de 1926 - 12 de fevereiro de 2002) também conhecido por Zé da Europa por ter sido o 1º jogador de futebol português a jogar na selecção da Europa, em 1955 contra a Grã-Bretanha.
Curiosamente nasceu no mesmo local onde se situava a Bancada Nova do antigo estádio de Alvalade.
Como jogador de futebol foi 35 vezes internacional e representou a CUF (onde foi necessário autorização do ministro por ainda não ter idade de júnior) e o Sporting Clube de Portugal. Praticou ainda atletismo nos anos em que jogava na CUF.
Ainda na época em que era moda o futebol de ataque Travassos actuava como interior-direito, e juntamente com Albano, António Jesus Correia, Peyroteo e Vasques formaram os famosos Cinco Violinos. Também famoso foi o golo que marcou no seu primeiro jogo contra o F.C.Porto, um remate de moinho que ficou imortalizado no filme O Leão da Estrela.
Fora do grande ecrã teve a mais curiosa crítica de um jornalista estrangeiro, no caso inglês, em 1951: "Portugal não figura entre os seis primeiros países da Europa do futebol, mas possui um interior-direito, Travassos, que vale quatro mil contos. Travassos, com um penteado impecável, é tão brilhante com os pés como o seu inalterável penteado de brilhantina".
Na sua estreia no Campeonato Nacional, a 16 de fevereiro de 1947,  foi autor de 3 golos, ajudando a golear o Benfica por 6-1, num jogo disputado no Estádio do Lumiar e que lhe valeu um relógio de ouro como prémio pela exibição.
Despediu-se do futebol a 7 de setembro de 1958.

Troféus conquistados e jogos
  • 8 Campeonatos Nacionais (1946/47, 1947/48, 1948/49, 1950/51, 1951/52, 1952/53 e 1953/54)
  • 2 Taças de Portugal (1947/48 e 1953/54)
  • Jogos pelo Sporting: 249 no Campeonato, 457 em total
  • Golos pelo Sporting: 99 no Campeonato, 172 em total

Sophie Scholl, da resistência antinazi Rosa Branca, foi executada há 71 anos

Sophie Magdalena Scholl (Forchtenberg, 9 de maio de 1921Munique, 22 de fevereiro de 1943) era membro da Rosa Branca, movimento da resistência alemã antinazi. Foi condenada por traição e executada na guilhotina. É conhecida como uma das poucas alemãs que se opuseram ativamente ao Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial e é também vista como um mártir.

No início do verão de 1942, Sophie Scholl participou na produção e distribuição de panfletos da Rosa Branca, um movimento de inspiração católica. Os panfletos eram redigidos e depois copiados, sendo, depois, entregues em caixas de correio nas casas de grandes cidades da Baviera (berço do movimento nazista). Esses panfletos continham trechos apocalípticos da Bíblia, para impressionar. Sophie, seu irmão, Hans Scholl, e mais um universitário, Christoph Probst, foram presos em 22 de fevereiro de 1943, depois do reitor da universidade de Munique os surpreendeu a  distribuir esses panfletos no pátio da universidade. A Gestapo prendeu-os, julgou-os em menos de quatro horas e decapitou-os no mesmo dia.
Desobedecendo a ordens superiores, os carcereiros deixaram os jovens reencontrarem seus pais antes de encontrarem o trágico destino dos opositores ao nacional-socialismo, a morte. Os três são hoje tidos como heróis nacionais alemães. É bom lembrar que, entre fevereiro e outubro de 1943, foram mortos ainda mais 50 integrantes do movimento Rosa Branca.


Monumento de homenagem ao movimento "Rosa Branca", em frente à Universidade Ludwig Maximilian em Munique 
Rosa Branca (em alemão: Weiße Rose) foi um movimento antinazi da resistência alemã, de inspiração católica, surgido na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Os seus principais membros eram Sophie Scholl, Hans Scholl e Cristoph Probst. Eles foram todos guilhotinados pela Gestapo em 22 de Janeiro de 1943 depois de Sophie ser presa com panfletos antinazis. Os seus panfletos tinham citações do Apocalipse e frases antinazis e eram deixados nas caixas de correio. Em julho de 1943, milhões de cópias do último panfleto da resistência, contrabandeado para o Reino Unido, foram lançadas sobre a Alemanha pelos aviões dos Aliados. Os membros da Rosa Branca, especialmente Sophie, tornaram-se ícones na Alemanha do pós-guerra.
 

Spínola lançou o livro que começou a minar a II República há 38 anos

Portugal e o futuro foi um livro publicado pela Editora Arcádia no dia 22 de fevereiro de 1974 pelo general António de Spínola.
Nesse livro, o ex-governador da Guiné-Bissau advogava, após 13 anos de Guerra do Ultramar, uma solução política e não militar como sendo a única saída para o conflito.
As acções do governo marcelista, a demissão generais António de Spínola e Francisco da Costa Gomes dos cargos que ocupavam no Estado-Maior General das Forças Armadas, e a organização de cerimónia de apoio ao regime, a Brigada do Reumático, dado ser maioritariamente constituída por idosos oficiais-generais dos três ramos das Forças Armadas, vieram ainda mais mostrar quanto o regime se sentia ameaçado pelas ideias contidas no livro.
No rescaldo da publicação Marcelo Caetano pede a demissão ao Presidente da República, que não a aceita.

George Washington nasceu há 280 anos

George Washington (22 de fevereiro de 1732 - 14 de dezembro de 1799) foi um político e militar americano, foi o primeiro presidente constitucional dos Estados Unidos de 1789 a 1797, precedido por outros 14 presidentes que foram eleitos pelo Congresso dos Estados Unidos, conhecidos como "Os Presidentes Esquecidos", e também foi comandante do Exército Continental na Guerra da Independência dos Estados Unidos de 1775 a 1783. Seu papel na revolução e na subsequente independência e formação dos Estados Unidos foi significativo, e é visto pelos americanos como o "Pai da Pátria".

Andy Warhol morreu há 25 anos

Andy Warhol (nascido Andrew Warhola; Pittsburgh, 6 de agosto de 1928 - Nova Jersey, 22 de fevereiro de 1987) foi um empresário, pintor e cineasta norte-americano, bem como uma figura maior do movimento de pop art.

Ten Lizes de Andy Warhol - Centre Pompidou - Paris

Os fundadores do Escutismo e das Guias nasceram nesta data

Robert Stephenson Smyth Baden-Powell (Londres, 22 de fevereiro de 1857 - Nairobi, 8 de janeiro de 1941) foi um tenente-general do Exército Britânico, fundador do escutismo.



Olave St. Clair Soames nasceu no dia 22 de fevereiro de 1889 na Inglaterra (falecida em 25 de junho de 1977). Seu pai Harold Soames e sua mãe Katherine Hill tiveram mais dois filhos, um menino chamado Arthur e uma outra menina chamada Auriol, quando nasceu Olave, puseram este nome porque esperavam um filho homem que se chamaria Olaf.

(...)

Ao atingir a maturidade, Olave achou que a vida da sociedade de sua época era bastante monótona e, por isso, resolveu dedicar-se aos meninos inválidos, que ela recolhia em Bornemouth, onde cuidava deles. Em 1912, quando tinha 23 anos, seu pai que a cada ano viajava ao exterior, convidou-a a acompanha-lo em uma viagem às Índias Ocidentais. Embarcaram no "Arcadian" sem imaginar que seu futuro ia mudar totalmente durante aquela viagem. Neste barco viajava, acompanhado de vários oficiais, Lord Robert Baden-Powell, fundador do Escutismo, que nesta época já ostentava o título de Lord, e gozava de grande popularidade e reputação em muitos países do mundo. Um amigo de seu pai apresentou Olave a Robert. Ele tinha 55 anos naquela época, o que não impediu que entre os dois nascesse um grande amor, já que possuíam as mesmas ideias e aspirações. O curto tempo da viagem, foi suficiente para compreender que haviam nascido um para o outro e seus futuros lhe preparavam uma grande missão.
Quando deixaram a Jamaica, Baden-Powell e Olave estavam noivos e, em outubro do mesmo ano, casaram-se, indo passar sua lua-de-mel na África, iniciando uma vida em comum que foi enriquecida por três filhos: Peter que nasceu em 1913, Heather em 1915 e Betty em 1917. Entre o cuidado com a casa, a educação dos filhos e a ajuda pessoal a seu esposo, transformou-se em sua secretária, encarregada de manter correspondência com milhares de pessoas de todo o mundo que lhe escreviam. Nestes anos já havia muitos grupos de Guias na Inglaterra e sua Presidente era a irmã de Lord Baden-Powell, Agnes. Havia uma grande necessidade de dirigentes e coordenadores e por esse motivo em 1914, Lady Baden-Powell entra para o Movimento das Guias e dedica seus esforços na área onde residem. Pouco a pouco se deu a conhecer por sua organização, sua liderança, seu entusiasmo e personalidade. Já em 1916 é nomeada Comissária Chefe. Nesta época a Inglaterra atravessava uma época difícil, pois a guerra impedia que fossem realizadas muitas atividades das Guias, havia muita preocupação. Os poucos grupos ativos de Guias dedicavam-se aos primeiros socorros, emergências e serviços. Lady Baden-Powell se manteve em permanente contacto com todos estes grupos e visitou toda a Inglaterra. Em 1918 foi nomeada Chefe Guia da Grã-Bretanha. Também em 1918, Olave recebeu o "Gold Fish", medalha que só a ela foi concedida, pois é mais importante que o próprio "Silver Fish", a mais alta condecoração do escutismo Inglês. Com a colaboração de Olave neste mesmo ano é impresso o primeiro exemplar Guia já dirigido às raparigas, conhecido como o livro de Baden-Powell (Girl Guiding), se agrega a este manual, especificamente para treinamentos o livro chamado "treinando meninas como Guias". Olave sempre teve em mente estender o movimento a muitos lugares, por isso deu muita importância a todo tipo de material impresso.

Há um ano um sismo afetou tragicamente a Nova Zelândia

Sismo de Canterbury de 2011 (também conhecido como sismo de Christchurch) foi um sismo de 6,3 graus de magnitude que atingiu a Ilha do Sul da Nova Zelândia às 12.51 horas de 22 de fevereiro de 2011 (hora local). O número de mortes provocadas pelo sismo é estimado em 159 (contagem em de 2 de março de 2011).
A região mais afectada foi província de Canterbury, em particular a cidade de Christchurch, situada a 10 km do epicentro do sismo. Essa mesma região já tinha sido atingida por um sismo de 7,1 MW em 4 de setembro de 2010.



Savimbi foi morto há 10 anos

(imagem daqui)

Jonas Malheiro Savimbi (Munhango, Moxico, 3 de agosto de 1934 - Lucusse, Moxico, 22 de fevereiro de 2002) foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de trinta anos.

(...)

Savimbi nasceu a 3 de agosto de 1934, em Munhango, uma pequena cidade da província do Bié, passando a sua juventude na sua aldeia natal e posteriormente no Huambo, cidade que após a independência de Angola, serviu como sua base militar durante o Guerra Civil Angolana (1975 - 2002). O pai de Savimbi, era o chefe da estação ferroviária de Angola em Benguela linha e também um pregador protestante. Ambos os seus pais eram membros do grupo regional Bieno da etnia dos Ovimbundu, o que mais tarde serviu a Savimbi como base principal da sua política.
Durante a sua juventude ganhou uma bolsa de estudos para a Portugal onde iniciou o estudo da medicina, refugiando-se depois na Suíça, onde viria a formar-se em ciências politicas. A maior parte da vida adulta do líder da UNITA foi passada na guerrilha. Fluente em português, inglês e francês, Savimbi costumava reservar essas línguas para contactos com os seus opositores políticos, diplomatas ou jornalistas. No dia-a-dia, Savimbi usava o umbundu, a língua dos Ovimbundu, para se exprimir.
A UNITA - "o Movimento do Galo Negro" - foi criada por Savimbi em 1966 para combater o colonialismo português.
Em 1992, aquando das primeiras eleições em Angola, Savimbi participou sendo derrotado, resolveu voltar à guerra por não aceitar o resultado das mesmas, optando novamente pelo caminho da Guerra Civil Angolana.
Em 1994, a UNITA assinou os acordos de paz de Lusaca, depois de meses de negociações, e aceitou desmobilizar as suas forças, com o objectivo de conseguir a reconciliação nacional. O processo de paz prolongou-se durante quatro anos, marcado por acusações e adiamentos. Nesse período, muitos membros da UNITA deslocaram-se para Luanda e integraram o Governo de Unidade Nacional, no entanto dissidências internas separaram o braço armado do braço politico surgindo dessa forma a UNITA renovada, onde Jonas Savimbi não se sentia representado, rompendo com os acordos de paz e retornando ao caminho da guerra.
Morreu a 22 de fevereiro de 2002, em Lucusse na província do Moxico após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas (FAA).

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Here Comes The Sun, Nina Simone...


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Nina Simone canta Sinnerman