segunda-feira, novembro 11, 2024
Hoje é dia de São Martinho...!
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terça-feira, setembro 10, 2024
A região demarcada de vinho do Porto faz hoje 268 anos
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segunda-feira, abril 22, 2024
Não se pode ter os dois...?
Ou há TGV ou vinho da Bairrada
O presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) garante que o atual projeto de alta velocidade, que atravessa uma longa mancha de vinha da região, pode pôr em causa marcas que são o “carro chefe” de um grupo ou empresa de vinhos.
“[O projeto de alta velocidade] pode ser determinante para o desaparecimento de marcas, marcas que temos que são dependentes da existência desta ou daquela vinha e que podem desaparecer por desaparecerem as condições de produção que existem”, explicou à agência Lusa Pedro Soares.
Do traçado já definido (que reserva um corredor que será depois afinado), a linha de alta velocidade terá “um impacto muito grande” numa mancha praticamente contínua de vinha da Bairrada, que se estende “ao longo do concelho da Anadia, tocando também no concelho de Cantanhede e, ligeiramente, no concelho de Oliveira do Bairro”, notou.
Para Pedro Soares, mais importante do que o impacto direto num número de hectares de vinha que possam vir a ser expropriados, os efeitos sentir-se-ão nos solos “que vão ficar mexidos” e na alteração da paisagem, quando a Bairrada tem apostado cada vez mais no enoturismo.
“Do ponto de vista ambiental, vamos estar a mexer em cursos de água, vamos alterar aquilo que é o ecossistema existente no solo e, por conseguinte, vamos estar a alterar as condições desse solo para a prática da vitivinicultura”, aclarou.
Pedro Soares realçou que é também importante definir como serão ressarcidas empresas e produtores que podem ver ameaçadas propriedades assentes num trabalho “com mais de 80, 100 ou 120 anos” e marcas construídas que, vendo desaparecer uma determinada vinha, “podem também vir a desaparecer”.
“Se a vinha não existe, acabou a narrativa e acabou aquele vinho e aquela história”, constatou, salientando que essas propriedades pequenas são, por vezes, “a bandeira de uma região para o comércio e para o mundo” e “o carro chefe que ajuda a colocar valor nas restantes marcas” de uma determinada empresa.
Quinta das Cunhas pode desaparecer
O projeto da alta velocidade, cujo traçado em Coimbra, na zona sul, não acolheu a opção defendida pelo município, prevê a possibilidade de demolição de cerca de 60 habitações no concelho de Coimbra.
Quando Estrela Dias, de 70 anos, soube que a sua casa poderia ir abaixo com a alta velocidade, no verão de 2023, teve “um ataque de coração” e teve de ir ao hospital.
Desde então, a habitante da Quinta das Cunhas, que viveu sempre naquela localidade junto à fronteira do concelho de Coimbra com o de Condeixa-a-Nova, tem precisado de medicação para dormir à noite, face à possibilidade de quase toda a localidade, com cerca de uma dezena de habitações e uma população de 15 a 20 pessoas, poder desaparecer.
“A casa é reles, mas, mesmo reles, fui eu que a fiz, mais o meu marido. Agora, ao fim de tanto tempo, e a vida cara, a gente vai ficar sem casa?”, questiona Estrela Dias.
Ainda sem projeto de execução, na Quinta das Cunhas a população agarra-se à esperança de que possa vir a ser evitada a demolição das casas.
O presidente da União de Freguesias do Ameal, Taveiro e Arzila, Jorge Mendes (CDU), salienta essa mesma esperança de que o projeto possa ser revisto, uma vez que aquela localidade “está rodeada de floresta e um desvio de 100 ou 200 metros deixaria de passar por cima das casas”.
“Temos a convicção de que isso vá acontecer”, notou, recordando que as reuniões preparatórias com a Câmara de Coimbra e Infraestruturas de Portugal também apontam para essa possibilidade, em fase de projeto de execução.
Coimbra quer TGV “rapidamente”
Face à possibilidade de demolições, o município de Coimbra criou um gabinete de apoio para acompanhar essas situações, tendo já recebido três munícipes.
No entanto, para o autarca de Coimbra José Manuel Silva, os efeitos positivos deste investimento para o concelho superam, em larga medida, os impactos negativos.
A alta velocidade, para José Manuel Silva, é um investimento fundamental para Coimbra e tem de avançar “no mais curto espaço de tempo”.
Este investimento já “vem a ser discutido há muitos anos e é essencial para Portugal avançar rapidamente com este projeto e, para Coimbra, é de uma importância estratégica”, vincou.
O autarca recordou que a alta velocidade aproxima Coimbra “de dois aeroportos”, que passam a servir a cidade de “forma direta, com os mesmos tempos que acontecem em praticamente todas as cidades da Europa”.
Naquele concelho, foi escolhida a opção que menos impactos trará e, mesmo com alguns prejuízos sobretudo em zonas de vinha, o município salienta que os benefícios suplantam os impactos negativos.
sábado, março 30, 2024
Vem aí uma série da RTP sobre o vinho e vinha em Portugal
Série documental da RTP1 sobre vinhos estreia-se na segunda-feira
Vinhos Com História, a nova série da RTP1 sobre vinhos nacionais, terá cinco episódios, cada um dedicado a uma zona diferente do país. O primeiro foi filmado na ilha do Pico.
A série demorou cerca de três anos a filmar, com uma pandemia pelo meio a dificultar as viagens para a ilha do Pico, nos Açores, onde acontece o primeiro episódio
Os vinhos do Pico, os vinhos de talha do Alentejo, os verdes tintos do Minho, os medievais entre Alcobaça e Ourém e os vinhos de Colares. Vinhos Com História, a nova série documental da RTP1, com estreia marcada para esta segunda-feira, 1 de abril, às 23.00, dedica cada um dos seus cinco episódios à história de vinhos portugueses únicos e dos seus produtores. A ideia foi da realizadora Cristina Ferreira Gomes que, antes da série, não tinha nenhuma ligação com o vinho.
Foi por acaso, numa viagem de carro a caminho da Praia das Maçãs, em Sintra, que Cristina Ferreira Gomes entrou na Adega Visconde de Salreu para visitar uma exposição sobre o vinho de Colares. “Era uma realidade que desconhecia completamente”, conta ao Terroir. “A improbabilidade de ter vinhos ali naquela região de Colares, com vinhas escavadas na areia, autênticas trincheiras paliçadas com canas. Comecei a pensar que, tal como eu, também muita gente não conheceria esta realidade.”
Série documental da RTP1 sobre vinhos estreia-se na segunda-feira
A ideia de uma série documental sobre vinhos portugueses começou a ganhar forma. “Comecei a investigar se haveria em Portugal vinhos com histórias tão interessantes e tão arrebatadoras como as do vinho de Colares”, continua a realizadora e autora. Descobriu várias, mas não foi fácil pôr a série em marcha. “Demorou muito tempo a concretizar. Tive de reunir financiamento e contactar uma série de entidades que permitissem que a série fosse filmada [além de câmaras municipais, também a ViniPortugal e a Comissão Vitivinícola Regional dos Açores apoiaram o projeto].”
A vinha do enforcado, no Minho, será o tema de um dos episódios
Mais do que falar sobre a origem dos vinhos, o seu objetivo era documentar os tempos atuais e destacar os produtores “que mantêm viva a história”, sublinha a realizadora. “As pessoas que comercializam os vinhos e são apaixonadas por eles.” Série documental da RTP1 sobre vinhos estreia-se na segunda-feira
Além disso, queria retratar as vinhas ao longo das várias estações do ano e acompanhar o processo de fabrico dos vinhos, dos trabalhos no campo e na adega até à vindima.
Ao todo, a série demorou cerca de três anos a filmar, com uma pandemia pelo meio a dificultar as viagens para a ilha do Pico, nos Açores, onde acontece o primeiro episódio, talvez o mais trabalhoso. “[Esse episódio] conta a história do vinho do Pico desde o tempo da expansão marítima até à queda do império do Verdelho e à recuperação, na contemporaneidade, das vinhas do Pico, absolutamente fabulosas.”
O episódio menciona também a crise da filoxera, que destruiu as vinhas e deu origem à “grande vaga de imigração do Pico, Faial e São Jorge”, explica Cristina.
O segundo a ser exibido, na segunda-feira seguinte, 8 de abril, também às 23.00, conta a história dos vinhos de Colares, a inspiração para a série, com uma explicação sobre a maneira como o crash da bolsa de Nova Iorque, em 1929, afetou a produção deste vinho.
VINHO DO PICO, DOCUMENTÁRIO- SÉRIE DOCUMENTAL VINHOS COM HISTÓRIA from Mares do Sul on Vimeo
Os episódios seguintes serão dedicados aos vinhos de talha da zona de Vila de Frades, no Alentejo, ao vinho medieval cisterciense, entre Alcobaça e Ourém, e à vinha do enforcado, no Minho. “Há muitos programas sobre vinhos, mas sempre do ponto de vista do consumo. O que me interessa é a história, o vinho como um objeto que faz parte da nossa vida”, resume a realizadora. “Somos um país de vinho.”
Cristina Ferreira Gomes não tinha nenhuma ligação a esta área. Aliás, também em abril, no dia 5, a RTP2 tem agendada a estreia de outro documentário seu, Olga Roriz, sobre a coreógrafa e bailarina portuguesa. “Não tenho um conhecimento do mundo dos vinhos, nem tenho essa pretensão”, confessa a realizadora. “O meu interesse foi mesmo do ponto de vista documental, de fazer uma série sobre vinho.”
in Público
sábado, novembro 11, 2023
Hoje é dia de São Martinho...!
São Martinho partilhando o seu manto com um mendigo (1531), Lisboa, Museu Calouste Gulbenkian
Martinho de Tours (em latim: Martinus Turonensis; Sabaria, Panónia, 316 - Condate, Gália, 397), foi um militar, monge e, mais tarde, bispo de Turonum (Tours), sendo considerado santo pela Igreja Católica.
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domingo, setembro 10, 2023
A região demarcada de vinho do Porto foi criada há 267 anos
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sexta-feira, novembro 11, 2022
Hoje é dia de São Martinho...!
Martinho de Tours (em latim: Martinus Turonensis; Sabaria, Panónia, 316 - Condate, Gália, 397), foi um militar, monge e, mais tarde, bispo de Turonum (Tours), sendo considerado santo pela Igreja Católica.
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sábado, setembro 10, 2022
A região demarcada de vinho do Porto foi criada há 266 anos
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sexta-feira, setembro 10, 2021
A mais antiga região demarcada de vinhos de Portugal foi criada há 265 anos!
Ao longo de quase dois milénios, fez-se, na encostas xistosas do vale do Douro, uma paisagem vitícola singular, um vinho excepcional. Mais do que um dom da natureza, o vinho do Porto é, na sua essência, essa espessura histórica, um património cultural colectivo de trabalho e experiências, saberes e arte, que gerações e gerações acumularam. O vinho do Porto foi e é um produto chave da economia nacional e ainda mais um valor simbólico que distintamente representa a portugalidade no mundo.
A história do vinhedo do Alto Douro é muito antiga. Não faltam descobertas arqueológicas e referências documentais a testemunhar a persistência cultural do empenho vitivinícola de outras eras.
Recuam pelo menos aos séculos III-IV os vestígios de lagares e vasilhame vinário, um pouco por toda a região duriense. Porém, a designação de vinho do Porto surge apenas na segunda metade do séc. XVII, numa época de expansão da viticultura duriense e de crescimento rápido da exportação de vinhos.
No último terço do séc. XVII, em tempo de rivalidades entre os impérios marítimos do Norte, flamengos e ingleses aumentam a procura dos vinhos ibéricos, em detrimento dos de Bordéus e de outras regiões francesas. A Inglaterra importa crescentes quantidades de Porto. Em 1703, o Tratado de Methuen virá consagrar no plano diplomático este fluxo mercantil, prevendo a contrapartida de privilégios para os tecidos britânicos no mercado português.
A produção duriense, estimulada pela procura inglesa crescente e preços altíssimos, tenta adaptar-se às novas exigências do mercado. Mas, como acontece a todos os grandes vinhos, o negócio rivaliza interesses, suscita fraudes e abusos.
Ora, a partir de meados do séc. XVIII, as exportações estagnam, ao passo que a produção vinhateira parece ter continuado a crescer. Os preços baixam em flecha e os ingleses decidem não comprar vinhos, acusando os lavradores de promover adulterações.
Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.
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sábado, setembro 10, 2016
A mais antiga região demarcada de vinhos de Portugal foi criada há 260 anos
Ao longo de quase dois milénios, fez-se, na encostas xistosas do vale do Douro, uma paisagem vitícola singular, um vinho excepcional. Mais do que um dom da natureza, o vinho do Porto é, na sua essência, essa espessura histórica, um património cultural colectivo de trabalho e experiências, saberes e arte, que gerações e gerações acumularam. O vinho do Porto foi e é um produto chave da economia nacional e ainda mais um valor simbólico que distintamente representa a portugalidade no mundo.
A história do vinhedo do Alto Douro é muito antiga. Não faltam descobertas arqueológicas e referências documentais a testemunhar a persistência cultural do empenho vitivinícola de outras eras.
Recuam pelo menos aos séculos III-IV os vestígios de lagares e vasilhame vinário, um pouco por toda a região duriense. Porém, a designação de vinho do Porto surge apenas na segunda metade do séc. XVII, numa época de expansão da viticultura duriense e de crescimento rápido da exportação de vinhos.
No último terço do séc. XVII, em tempo de rivalidades entre os impérios marítimos do Norte, flamengos e ingleses aumentam a procura dos vinhos ibéricos, em detrimento dos de Bordéus e de outras regiões francesas. A Inglaterra importa crescentes quantidades de Porto. Em 1703, o Tratado de Methuen virá consagrar no plano diplomático este fluxo mercantil, prevendo a contrapartida de privilégios para os tecidos britânicos no mercado português.
A produção duriense, estimulada pela procura inglesa crescente e preços altíssimos, tenta adaptar-se às novas exigências do mercado. Mas, como acontece a todos os grandes vinhos, o negócio rivaliza interesses, suscita fraudes e abusos.
Ora, a partir de meados do séc. XVIII, as exportações estagnam, ao passo que a produção vinhateira parece ter continuado a crescer. Os preços baixam em flecha e os ingleses decidem não comprar vinhos, acusando os lavradores de promover adulterações.
Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.
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sexta-feira, dezembro 27, 2013
O Tratado de Methuen foi assinado entre Portugal e o Reino Unido há 210 anos
- "I. Sua Majestade ElRey de Portugal promete tanto em Seu proprio Nome, como no de Seus Sucessores, de admitir para sempre daqui em diante no Reyno de Portugal os Panos de lãa, e mais fábricas de lanificio de Inglaterra, como era costume até o tempo que forão proibidos pelas Leys, não obstante qualquer condição em contrário.
- II. He estipulado que Sua Sagrada e Real Magestade Britanica, em seu proprio Nome e no de Seus Sucessores será obrigada para sempre daqui em diante, de admitir na Grã Bretanha os Vinhos do produto de Portugal, de sorte que em tempo algum (haja Paz ou Guerra entre os Reynos de Inglaterra e de França), não se poderá exigir de Direitos de Alfândega nestes Vinhos, ou debaixo de qualquer outro título, directa ou indirectamente, ou sejam transportados para Inglaterra em Pipas, Toneis ou qualquer outra vasilha que seja mais o que se costuma pedir para igual quantidade, ou de medida de Vinho de França, diminuindo ou abatendo uma terça parte do Direito do costume. Porem, se em qualquer tempo esta dedução, ou abatimento de direitos, que será feito, como acima he declarado, for por algum modo infringido e prejudicado, Sua Sagrada Magestade Portugueza poderá, justa e legitimamente, proibir os Panos de lã e todas as demais fabricas de lanificios de Inglaterra.
- III. Os Exmos. Senhores Plenipotenciários prometem, e tomão sobre si, que seus Amos acima mencionados ratificarão este Tratado, e que dentro do termo de dois meses se passarão as Ratificações."
Postado por Fernando Martins às 21:00 0 bocas
Marcadores: Aliança Anglo-Portuguesa, aliança luso-britânica, comércio, D. Pedro II, lanifícios, Rainha Ana I, Tratado de Methuen, vinho
segunda-feira, dezembro 09, 2013
Artigo interessante para qualquer geólogo ou biólogo no Público
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
A água é cara? Bebam vinho...
Postado por Pedro Luna às 00:58 0 bocas
Marcadores: Água, Assembleia da República, bancarrota, Humor, poupança, vinho
terça-feira, dezembro 27, 2011
O Tratado de Methuen foi assinado há 308 anos
- "I. Sua Majestade ElRey de Portugal promete tanto em Seu proprio Nome, como no de Seus Sucessores, de admitir para sempre daqui em diante no Reyno de Portugal os Panos de lãa, e mais fábricas de lanificio de Inglaterra, como era costume até o tempo que forão proibidos pelas Leys, não obstante qualquer condição em contrário.
- II. He estipulado que Sua Sagrada e Real Magestade Britanica, em seu proprio Nome e no de Seus Sucessores será obrigada para sempre daqui em diante, de admitir na Grã Bretanha os Vinhos do produto de Portugal, de sorte que em tempo algum (haja Paz ou Guerra entre os Reynos de Inglaterra e de França), não se poderá exigir de Direitos de Alfândega nestes Vinhos, ou debaixo de qualquer outro título, directa ou indirectamente, ou sejam transportados para Inglaterra em Pipas, Toneis ou qualquer outra vasilha que seja mais o que se costuma pedir para igual quantidade, ou de medida de Vinho de França, diminuindo ou abatendo uma terça parte do Direito do costume. Porem, se em qualquer tempo esta dedução, ou abatimento de direitos, que será feito, como acima he declarado, for por algum modo infringido e prejudicado, Sua Sagrada Magestade Portugueza poderá, justa e legitimamente, proibir os Panos de lã e todas as demais fabricas de lanificios de Inglaterra.
- III. Os Exmos. Senhores Plenipotenciários prometem, e tomão sobre si, que seus Amos acima mencionados ratificarão este Tratado, e que dentro do termo de dois meses se passarão as Ratificações."
Postado por Fernando Martins às 03:08 0 bocas
Marcadores: lanifícios, Monarquia, Portugal, Reino Unido, Tratado de Methuen, vinho
terça-feira, março 15, 2011
Milagre! Deus queira que me saia branco!
“Quando assumi em funções deleguei no secretário de Estado a competência relativa à acumulação de funções por parte dos magistrados judiciais e do Ministério Público e não dei qualquer instrução sobre qualquer dos 39 processos despachados pelo então secretário de Estado [João Correia]”.
O ministro não se quis pronunciar sobre as condições que levaram João Correia a autorizar o pagamento à sua mulher, apesar dos pareceres negativos, reafirmando que não teve “nenhuma conversa” com o secretário de Estado nem teve “conhecimento do processo”. “Perante as notícias públicas que suscitaram dúvidas eu pedi à Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça para que fizesse uma apreciação sobre os procedimentos adoptados” em todo o processo, afirmou Alberto Martins, salientando que espera ter o relatório disponível “dentro de 15 dias, três semanas no limite”, o qual será tornado público. “Confio que a IGSJ clarifique de forma definitiva todas as questões”, acrescentou, recusando-se “antecipar conclusões”. Alberto Martins admitiu ainda que tinha conhecimento de que a sua mulher tinha posto uma acção em tribunal contra o Ministério, mas não avançou mais pormenores.
O ministro revelou ainda que comunicou ao presidente da 1ª comissão parlamentar a sua disponibilidade para se deslocar ao Parlamento e prestar todos os esclarecimentos.
Postado por Pedro Luna às 19:31 0 bocas
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