O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Provável autorretrato de Leonardo da Vinci, cerca de 1512 a 1515
Leonardo di Ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci (Anchiano, 15 de abril de 1452 - Amboise, 2 de maio de 1519), foi um polímataitaliano, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o percursor da aviação e da balística. Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento,
alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua
capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos
os tempos e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais
diversos a ter vivido. Segundo a historiadora de arte Helen Gardner, a profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si [parece-nos] misterioso e distante.
Nascido como filho ilegítimo de um notário, Piero da Vinci, e de uma camponesa, Caterina, em Vinci, na região da Florença, foi educado no ateliê do pintor florentino de renome, Verrocchio. Passou a maior parte do início de sua vida profissional a serviço de Ludovico Sforza (Ludovico il Moro), em Milão; trabalhou posteriormente em Veneza, Roma e Bolonha, e passou os seus últimos dias na França, numa casa que lhe foi dada pelo rei Francisco I.
Leonardo era, como até hoje, conhecido principalmente como pintor. Duas de suas obras, a Mona Lisa e A Última Ceia,
estão entre as pinturas mais famosas, mais reproduzidas e mais
parodiadas de todos os tempos, e a sua fama apenas se comparar à Criação de Adão, de Miguel Ângelo. O desenho do Homem Vitruviano, feito por Leonardo, também é tido como um ícone cultural, e foi reproduzido por todo o lado, desde em moedas de euro até t-shirts.
Cerca de quinze das suas pinturas sobreviveram até aos dias de hoje; o
número pequeno se deve às suas experiências constantes - e
frequentemente desastrosas - com novas técnicas, além de sua
procrastinação crónica. Ainda assim, estas poucas obras, juntamente com
seus cadernos de anotações - que contêm desenhos, diagramas
científicos, e seus pensamentos sobre a natureza da pintura - formam
uma contribuição às futuras gerações de artistas que só pode ser
rivalizada à de seu contemporâneo, Miguel Ângelo.
Leonardo é reverenciado pela sua engenhosidade tecnológica; concebeu ideias muito à frente de seu tempo, como um protótipo de helicóptero, um tanque de guerra, o uso da energia solar, uma calculadora, o casco duplo nas embarcações, e uma teoria rudimentar das placas tectónicas.
Um número relativamente pequeno de seus projetos chegou a ser
construído durante sua vida (muitos nem mesmo eram fatíveis), mas
algumas de suas invenções menores, como uma bobina
automática, e um aparelho que testa a resistência à tração de um fio,
entraram sem crédito algum para o mundo da indústria. Como cientista,
foi responsável por grande avanço do conhecimento nos campos da anatomia, da engenharia civil, da ótica e da hidrodinâmica.
Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior génio da história,
devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, a sua
engenhosidade e criatividade, além das suas obras polémicas. Num estudo
realizado em 1926 o seu QI foi grosseiramente estimado em cerca de 180.
Second Helping reached #12 on the Billboard album charts. The RIAA certified it Gold on September 20, 1974, and Double Platinum on July 21, 1987.
Background
After the success of their debut album, (Pronounced 'Lĕh-'nérd 'Skin-'nérd), Lynyrd Skynyrd's fan base continued to grow rapidly throughout 1973, largely due to their opening slot on the Who's Quadrophenia tour in the United States. Second Helping features King, Collins and Rossington all collaborating with Ronnie Van Zant on the songwriting, and cemented the band's breakthrough.
Critical reception
Reviewing for Rolling Stone in 1974, Gordon Fletcher said Lynyrd Skynyrd performs a consistent style of Southern music-influenced blues rock similar to the Allman Brothers Band
but lacks that group's "sophistication and professionalism. If a song
doesn’t feel right to the Brothers, they work on it until it does; if it
isn’t right to Lynyrd Skynyrd, they are more likely to crank up their
amps and blast their way through the bottleneck." Fletcher concluded
that Second Helping is distinct from (Pronounced 'Lĕh-'nérd 'Skin-'nérd) "only by a certain mellowing out that indicates they may eventually acquire a level of savoirfaire to realize their many capabilities".
Robert Christgau was also lukewarm in Creem,
saying Lynyrd Skynyrd is "still a substantial, tasteful band, but I
have a hunch they blew their best stuff on the first platter."
Christgau warmed to the album later, however, reappraising it in Christgau's Record Guide: Rock Albums of the Seventies
(1981); he observed "infectious putdowns of rock businessmen, rock
journalists, and heroin", and "great formula" in general: "When it
rocks, three guitarists and a keyboard player pile elementary riffs and
feedback noises into dense combinations broken by preplanned solos,
while at quieter moments the spare vocabulary of the best Southern folk
music is evoked or just plain duplicated." In a retrospective review for AllMusic, Stephen Thomas Erlewine said Second Helping "replicated all the strengths" of the first album's expert Southern rock "but was a little tighter and a little more professional." Houston Press named it in #2 on its list "Five Essential Boogie-Rock Albums".
O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen) em 1989, mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de junho consistiu numa série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. O protesto recebeu o nome do lugar em que o Exército Popular de Libertação suprimiu a mobilização: a praça Tiananmen, em Pequim, capital do país. Os manifestantes (em torno de cem mil) eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas económicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando as suas vidas. O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento de Hu Yaobang. Os protestos consistiam em marchas (caminhadas) pacíficas nas ruas de Pequim.
Nascido numa família rica, Saloth Sar estudou na França, de 1949 a 1952, numa escola particular. Fazia parte então de um grupo de estudantes cambojanos que se opunha ao poder do rei Norodom Sihanouk e que por essa razão perderam sua bolsa de estudo e se sentiram atraídos pelo leninismo (paralelamente a Ho Chi Min, que luta contra a ocupação francesa no Vietname). Nesse período, lê A Grande Revolução de P. Kropotkin, obra que descreve a Revolução Francesa como uma revolta camponesa que precederia a Revolução Russa.
No início de 1953,
retorna ao Cambodja sem ter terminado os seus estudos. Após a
independência do país, ocorrida nesse mesmo ano, junta-se ao Partido
Comunista Indochinês, que possui poucos quadros cambojanos. Em 1960
foi fundado o Partido dos Trabalhadores Khmers, ao qual Saloth Sar se
filia, mudando seu nome para Pol Pot (nome bastante comum no campo). Em
1963, torna-se chefe do partido, que, em 1966, muda sua denominação para Partido Comunista Khmer.
Em 1966, faz uma viagem a Pequim. Atraído pelo maoísmo, irritado pela dominação vietnamita sobre o seu partido, recebe apoio chinês. Em 1970, o general Lon Nol derruba Norodom Sihanouk. É o início da guerra civil. Os monárquicos aliam-se aos Khmer Vermelhos contra o novo governo. Em abril de 1975, Phnom Penh
é tomada pelos comunistas, que tomam o poder e renomeiam o país como
«Kampuchéa Democrática». Tem início aí o genocídio cambojano: uma
grande parte da população é massacrada, de acordo com as ordens de Pol
Pot.
Em 1979, o Vietname invade o Cambodja e destitui os Khmer Vermelhos. Pol Pot lidera a resistência e em 1985,
deixa de ocupar qualquer função oficial mas continua como figura de
proa do Khmer vermelho. Em 1989 o Vietname retira-se do Cambodja e Pol
Pot recusa-se a cooperar com o processo de paz, continuando a lutar
contra o novo governo de coligação. Os Khmer Vermelhos conseguem então
manter as tropas do governo afastadas até 1996, ano em que as tropas
dos Khmer, desmoralizadas, começam a desertar. Vários líderes
importantes dos Khmer Vermelhos também desertam e Pol Pot ordena a
execução do seu braço direito, Son Sen, e onze membros da sua família, a 10 de junho de 1997,
por supostamente Son Sen querer fazer um acordo com o governo. Pol Pot
fugiu então da sua fortaleza mas depois foi preso pelo chefe militar
dos Khmer Vermelhos, Ta Mok e sentenciado à prisão domiciliar perpétua,
algemado a uma coluna. Em abril de 1998, Ta Mok, foge para a floresta após novo ataque do governo e leva Pol Pot consigo. Alguns dias depois, em 15 de abril
de 1998, Pol Pot morreu, oficialmente, de ataque cardíaco. O seu corpo
foi queimado numa área rural do Camboja, com várias centenas de
ex-Khmer Vermelhos presentes.
Mapa do país feito com crânios das vítimas do regime, exibido no Museu Tuol Sleng
O Genocídio cambojano é como ficou conhecido o processo de assassinato em massa promovido na Camboja pelo regime comunista dos Khmer Vermelhos, liderado por Pol Pot, entre 1975 e 1979.
Hyman cresceu em Forest Hills, no Queens, numa comunidade de judeus. Teve uma vida bastante conturbada, o que inspirou o som "We're A Happy Family", do álbum "Rocket to Russia". Os seus pais divorciaram-se no começo de 1960. A sua mãe, Charlotte Lesher
(1926-2007), encorajou um interesse na música em ambos os filhos: Joey e
seu irmão mais novo, Mitchell (que atende pelo pseudónimo de Mickey Leigh).
Leigh, irmão de Joey, no DVD End of the Century: The Story of the Ramones,
diz que Joey tinha TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e que ele era
considerado esquisito e solitário. No mesmo DVD, Joey diz que a música
salvou a sua vida e o seu irmão diz que ele se sentia bem e que ele era
diferente ao cantar e que aquilo era um incentivo para ele deixar as suas
inseguranças e a sua timidez de lado.
Joey morreu de linfoma em 15 de abril de 2001, no Presbyterian Hospital da cidade de Nova Iorque. Ele aparentemente conviveu com um linfoma durante vários anos, já que ele foi examinado numa clínica especializada em cancro em meados dos anos 90. Encontra-se sepultado no Hillside Cemetery, Lyndhurst, Condado de Bergen, Nova Jérsei nos Estados Unidos
A Casa da Música é a principal sala de concertos do Porto, em Portugal.
Foi projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, o Porto 2001, no entanto, a construção só ficou concluída em 2005, transformando-se imediatamente num ícone da cidade.
Vista interior do auditório
Construção
A
Casa da Música foi construída junto da Rotunda da Boavista. O lugar
onde está atualmente o edifício era usado para recolha e reparação dos carros elétricos que circulavam pela cidade do Porto.
O custo inicial previsto para a construção, excluindo o valor dos terrenos, era de 33 milhões de euros, acabando por custar 111,2 milhões de euros e ficando concluída quatro anos depois do prazo inicial previsto.
Em
julho de 1999, quando arrancaram os trabalhos preparatórios, o
objetivo oficial ainda era o de que a Casa da Música abrisse as portas
em dezembro de 2001, a tempo de coincidir com o final da Capital
Europeia da Cultura. Acabou por ser inaugurada em abril de 2005, mas os
trabalhos só foram totalmente encerrados em maio do ano seguinte.
A construção do edifício trouxe novos desafios à engenharia, de maneira a conseguir a forma geométrica ímpar que o edifício tem. Os trabalhos de engenharia estiveram a cargo das empresas Ove Arup em Londres em conjunto com Afassociados, no Porto.
Arquitetura
A arquitetura do edifício foi aclamada internacionalmente. Nicolai Ouroussoff, crítico de arquitectura do New York Times, classificou-o como “o projeto mais atraente que o arquitecto Rem Koolhaas
já alguma vez construiu” e como “um edifício cujo ardor intelectual
está combinado com a sua beleza sensual”. Compara-o também “ao
exuberante projeto” do Museu Guggenheim Bilbao do arquiteto Frank Gehry em Bilbao, Espanha.
“Olhando apenas o aspeto original do edifício, verifica-se que esta é
uma das mais importantes salas de espetáculos construída nos últimos
100 anos”, comparando-o à sala de espetáculos de Walt Disney, em Los Angeles e ao auditório da "Berlim Philharmonic".
Funcionalidade
A Casa da Música possui dois auditórios principais, embora outras áreas
do edifício possam ser adaptadas para concertos ou espetáculos
(oficinas, atividades educacionais, etc.).
O auditório grande tem uma capacidade inicial de 1.238 lugares, mas pode variar de acordo com a ocasião.
O auditório pequeno é flexível, não sendo publicitado um número fixo
de lugares, embora possa ser definida uma média de 300 lugares
sentados e 650 lugares de pé, dependendo do tamanho e da localização do
palco, da disposição das cadeiras, da presença e do tamanho do
equipamento de som e de gravação, etc..
No topo do edifício, existe um terceiro espaço para espetáculos, projetado para 250 lugares.
Após uma série de debates em 1858,
que se repercutiu em todo o país, mostrando a sua oposição à
escravidão, Lincoln perdeu uma disputa para o Senado para o seu
arqui-rival Stephen A. Douglas. Lincoln, um moderado de um swing state (estado decisivo), garantiu a nomeação para a candidatura presidencial de 1860 pelo Partido Republicano. Com quase nenhum apoio do Sul do País, ele percorreu o Norte e foi eleito presidente. A sua eleição fez com que sete estados esclavagistas do sul declarassem secessão à União e formassem os Estados Confederados da América.
A rutura com os sulistas fez com que o partido de Lincoln obtivesse
amplo controle do Congresso, mas nenhuma ação ou reconciliação foi
feita. No seu segundo discurso de posse, ele explicou que "ambas as
partes depreciaram a guerra, mas um deles faria guerra ao invés de
permitir a sobrevivência da Nação, e o outro aceitaria a guerra ao invés
de deixar esta perecer, e veio a guerra."
Quando o Norte, com entusiasmo, optou pela União Nacional, após o ataque confederado ao Forte Sumter,
em 12 de abril de 1861, Lincoln concentrou os esforços militares e
políticos na guerra. O seu objetivo, nesse momento, era unir a nação. Como
o Sul estava em rebelião, Lincoln exerceu a sua autoridade para
suspender o habeas corpus,
prender e deter temporariamente milhares de separatistas suspeitos sem
julgamento. Lincoln evitou o reconhecimento do Reino Unido dos
Confederados, tendo habilmente lidado com o conflito diplomático do
incidente Trent Affair, no final de 1861. Os seus esforços para a abolição da escravatura, incluiu a assinatura da lei de Proclamação de Emancipação, em 1863, encorajando os estados esclavocratas de fronteira (border states) a tornarem a escravidão ilegal, e dando impulso ao Congresso para a aprovação da Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos,
que finalmente pôs fim a escravatura, em dezembro de 1865. Lincoln
supervisionou ostensivamente os esforços de guerra, especialmente na
escolha de generais importantes, incluindo o comandante geral Ulysses S. Grant.
Lincoln reuniu os líderes das maiores fações do seu partido no seu
governo e pressionou-os a cooperarem. Sob a liderança de Lincoln, a
União criou um bloqueio naval que fechou o comércio normal com o Sul,
assumiu o controle dos border states no início da guerra, ganhou o controle das comunicações com canhoneiras nos sistemas fluviais do Sul, e tentou, repetidamente, capturar a capital confederada de Richmond (Virgínia). A cada general que não obteve sucesso, Lincoln foi-os substituindo até que, finalmente, Grant obteve êxito em 1865.
Um político excecionalmente astuto e profundamente envolvido com questões de poder em cada estado, Lincoln apoiou os War Democrats e conseguiu a sua reeleição em 1864.
Como líder de um facção moderada do Partido Republicano, Lincoln notou
que as suas políticas e personalidade haviam "explodido para todos os
lados": os "Republicanos Radicais" exigiam um severo tratamento com o
Sul, os War Democrats desejavam um maior comprometimento (os
"Copperheads", democratas pacifistas, desprezavam os membros do seu
partido que defendiam o conflito), e os secessionistas irreconciliáveis, que
tramaram o seu assassinato. Politicamente, Lincoln reagiu, colocando
os seus oponentes uns contra os outros, e apelando ao povo americano
com o seu poder de oratória. O seu Discurso de Gettysburg, de 1863, tornou-se um dos discursos mais citados na história desta nação e é um ícone de demonstração dos princípios de nacionalismo, republicanismo, igualdade, liberdade e democracia. No fim da guerra, Lincoln teve uma visão moderada sobre a Reconstrução,
buscando reunir a nação rapidamente através de uma política de
reconciliação generosa, em face da persistente e amarga divisão. Seis
dias depois de o general Robert E. Lee, das forças confederadas, se render, Lincoln foi assassinado pelo ator e simpatizante confederado John Wilkes Booth,
sendo o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser assassinado e
fazendo o país entrar em luto. Lincoln tem sido consistentemente
considerado por estudiosos e pelo povo como um dos três maiores
presidentes dos Estados Unidos (em conjunto com George Washington e Franklin D. Roosevelt, pela opinião de estudiosos, e Ronald Reagan e Bill Clinton, pela avaliação popular).
Natural do bairro de Alcântara,
filho de Óscar José da Costa Braga (1907 - 1985) e de sua mulher Maria
de Lourdes de Oliveira e Costa (c. 1920 - 1988), estreou-se em público
aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. Em 1957 a sua família mudou-se para Cascais, vila onde começou a cantar em casas de fado amador.
Em junho de 1964
João Braga inaugura o Estribo como casa de fados, em parceria com
Francisco Stoffel, mudando-se ambos para o bar Cartola, em novembro do
mesmo ano. Em 1965 recebe o seu primeiro cachet (mil escudos) nas Festas de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Conhece Carlos Ramos, João Ferreira Rosa e Carlos do Carmo. É convidado a cantar, juntamente com Teresa Tarouca e António de Mello Corrêa, na festa dos 50 anos de toureio de mestre João Branco Núncio.
1967 é o ano do lançamento de João Braga como intérprete profissional, com o disco É Tão Bom Cantar o Fado, a que se juntam, no mesmo ano, três EP: Tive um Barco, Sete Esperanças, Sete Dias e Jardim Abandonado; e um LP: A Minha Cor.
No mesmo ano, na televisão, João Braga estreia-se a cantar num programa apresentado por Júlio Isidro, na RTP.
Conciliando a música com as atividades de redator d'O Século Ilustrado e d'O Volante, conhece em 1968Luís Villas-Boas,
que viria a tornar-se seu produtor e parceiro na organização do I
Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971. Ainda em
1970, porém, participa no Festival RTP da Canção e funda a revista Musicalíssimo, de que foi editor até 1974.
A 4 de outubro de 1971, em Lisboa, casou com Ana Maria de Melo e Castro (Nobre) Guedes (Lisboa, 23 de abril de 1945), irmã de Luís Nobre Guedes. Com a Revolução dos Cravos, é emitido um mandato de captura em seu nome, o que leva a família a fixar-se em Madrid, até fevereiro de 1976.
Quando voltou do exílio, abriu o restaurante O Montinho, em Montechoro,
que esteve em atividade apenas durante um verão. Em 1978, regressou à
capital portuguesa, integrando o elenco do restaurante de fados Pátio
das Cantigas, em Lisboa, até 1982.
Desde finais da década de 70 João Braga dedica-se
exclusivamente à sua carreira musical, como assinala o lançamento
sucessivo de novos álbuns: Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (1984), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Após o encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua
atividade nos concertos e na composição. Em 1984, surgiu pela primeira
vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello, num álbum a que chamou Do João Braga para a Amália
Também a partir da década de 80 foi contribuindo para a renovação do
panorama fadista, através de convites a jovens intérpretes para
integrarem os seus espetáculos, como surgiu com Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura ou Diamantina.
Em 1990, o seu primeiro CD, Terra de Fados, que superou as 30 mil cópias vendidas, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001) - e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, entre outros.
Além do fado, interpreta um repertório diversificado, incluindo
música francesa, brasileira e anglo-saxónica. O seu emocionado estilo
interpretativo é caraterizado por um timbre bem pessoal, pela primazia
do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre atualizada e
de constante improviso (muito «estilada», em jargão fadista).
Desde os tempos da Musicalíssimo que desenvolveu atividade na imprensa escrita, tendo sido cronista das revistas Eles & Elas e Sucesso, e dos jornais O Independente, Diário de Notícias, Euronotícias e A Capital. Em 2006, publicou o livro Ai Este Meu Coração. Participa em tertúlias desportivas na televisão, onde defende o seu Sporting Clube de Portugal.
Tem dois filhos, Filipe e Miguel Nobre Guedes Braga.
O incêndio da Catedral de Notre-Dame de Paris foi um incêndio violento que se deflagrou na Catedral de Notre-Dame de Paris em 15 de abril de 2019. Teve início ao fim da tarde no telhado do edifício, e causou danos consideráveis. A agulha da catedral e o telhado colapsaram, e o interior (e alguns dos artefactos que albergava) foram gravemente danificados.
(...)
As causas do incêndio ainda não estão determinadas, presumindo-se que o fogo possa estar relacionado com as obras de restauro em curso no edifício.
Estima-se que o fogo tenha deflagrado às 18.50, hora de Paris, no sótão da catedral, perto da hora em que o edifício fechava aos turistas. Uma missa estava programada para essa hora, entre as 18.15 e as 19.00 horas.
De acordo com quem se encontrava no local, as portas da catedral foram
abruptamente fechadas à sua saída e fumo branco começou a sair dos
telhados.
As the frontman for Type O Negative, Steele was known for his vampiric effect, towering stature, rich bass-baritone vocals, and a dark, often self-deprecating
sense of humor. "His lyrics were often intensely personal, dealing with
subjects including love, loss, and addiction." Steele credited Black Sabbath and The Beatles as his key musical inspirations.
(...)
Death
Peter Steele died of an aortic aneurysm
(initially reported as heart failure) on April 14, 2010 at the age of
48. Prior to his death, Steele was preparing to write and record new
music. The remaining members of Type O Negative decided to
dissolve the band rather than replace Steele, with Johnny Kelly
stating "Even if there is somebody who could take his place it
wouldn’t matter. We don’t have any interest in continuing. It’s
impossible – it hasn't even come up in any kind of discussion. When
Peter died, Type O Negative died with him." On November 21, 2011, an oak
tree was planted in Prospect Park to commemorate Steele.
Fiz ranger as folhas de jornal
abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
de cada fronteira distante
subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
nada de novo há
no rugir das tempestades.
Não estamos alegres,
é certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
é agitado.
As ameaças
e as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas.
Mayakovsky nasceu e passou a infância na aldeia de Bagdadi, nos arredores de Kutaíssi, na Geórgia, então no Império Russo. Lá fez o liceu e, após a morte súbita do pai, a família ficou na miséria e transferiu-se para Moscovo, onde Vladimir continuou os seus estudos.
Fortemente impressionado pelo movimento revolucionário russo e
impregnado desde cedo de obras socialistas, ingressou aos quinze anos na
fação bolchevique
do Partido Social-Democrático Operário Russo. Detido em duas ocasiões,
foi libertado por falta de provas, mas em 1909-1910 passou onze meses na
prisão. Entrou na Escola de Belas Artes, onde se encontrou com David
Burliuk, que foi o grande incentivador da sua iniciação poética. Os dois
amigos fizeram parte do grupo fundador do assim chamado cubo-futurismo russo, ao lado de Khlebnikov, Kamiênski
e outros. Foram expulsos da Escola de Belas Artes. Procurando difundir
as suas conceções artísticas, realizaram viagens pela Rússia.
Após a Revolução de outubro,
todo o grupo manifestou a sua adesão ao novo regime. Durante a Guerra
Civil, Mayakovsky dedicou-se a fazer a desenhos e legendas para cartazes de
propaganda e, no início da consolidação do novo estado, exaltou
campanhas sanitárias, fez publicidade de produtos diversos, etc. Fundou
em 1923 a revista LEF (de Liévi Front, Frente de Esquerda), que
reuniu a “esquerda das artes”, isto é, os escritores e artistas que
pretendiam aliar a forma revolucionária a um conteúdo de renovação
social.
Fez inúmeras viagens pelo país, aparecendo diante de vastos auditórios para os quais lia os seus versos. Viajou também pela Europa Ocidental, México e Estados Unidos.
Entrou frequentemente em choque com os “burocratas’’ e com os que
pretendiam reduzir a poesia a fórmulas simplistas. Foi homem de grandes
paixões, arrebatado e lírico, épico e satírico ao mesmo tempo.
Oficialmente, suicidou-se, com um tiro, em 1930, sem que isto tivesse
relação alguma com sua atividade literária e social. Mas o facto é que o
poeta estava a ser pressionado pelos programas oficiais, que desejavam
instaurar uma literatura simplista e dita realista, dirigidos por Molotov
e perseguindo antigos poetas revolucionários como o próprio Maiakovski.
Em vista disso, aponta-se a possibilidade real de um suicídio forjado
por motivos políticos.
Obra
A sua obra, profundamente revolucionária na forma e nas ideias que
defendeu, apresenta-se coerente, original, veemente, una. A linguagem
que emprega é a do dia a dia, sem nenhuma consideração pela divisão em
temas e vocábulos “poéticos” e “não-poéticos”, a par de uma constante
elaboração, que vai desde a invenção vocabular até o inusitado arrojo
das rimas.
Fazendo parte do grupo "Hylaea", que daria origem ao chamado cubo-futurismo, o seu primeiro livro de poemas, no entanto, seria de estética influenciada pelo simbolismo,
e nunca chegaria a público, tendo sido escrito quando o poeta estava na
prisão e apreendido pela polícia no momento da sua libertação.
Aproximando-se de David Burliuk na década de 10, passa a escrever num estilo aproximado do cubismo e do futurismo, influenciado pelo primitivismo eslavista e pela linguagem transracional de Velimir Khlebnikov e outros, repleto de imagística urbana e surpreendente, com um certo ar impressionista e, ainda, simbolista. Esta fase de sua poesia é a mais apreciada por poetas como Boris Pasternak, em função de ainda manter alguns recursos simbolistas e métrica rigorosa em alguns poemas.
Em seguida, já na década de 20, sua poesia, apesar de haver uma
continuidade no que diz respeito à inovação rítmica, à rimas
inusitadas, ao uso da fala quotidiana e mesmo de imagens inusitadas,
assume um tom direto.
Ao mesmo tempo, o gosto pelo desmesurado, o hiperbólico, alia-se
em sua poesia desta época à dimensão crítico-satírica. Criou longos
poemas e quadras e dísticos que se gravam na memória. Traduções sem
preocupação com a forma dos poemas produzidos nesta época têm dado ao
público uma imagem errónea do poeta, fazendo-o parecer um "gritador".
Na realidade, era um poeta rigoroso, que chegava a reescrever
sessenta vezes o mesmo verso e recolhia muito material informativo e
linguístico para posterior uso nos seus poemas. Criou também ensaios
sobre a arte poética e artigos curtos de jornal; peças de forte sentido
social e rápidas cenas sobre assuntos do dia; roteiros de cinema
arrojados e fantasiosos e breves filmes de propaganda.
Tem exercido influência profunda em todo o desenvolvimento da
poesia russa moderna, bem como sobre outros poetas e movimentos no mundo
inteiro, como Hamid Olimjon, Nazım Hikmet, Hedwig Gorski, Vasko Popa. O cantor e compositor João Bosco gravou a sua poesia E Então, Que Quereis...? nos álbuns Bosco, de 1989, e Acústico MTV (João Bosco), de 1992, no qual passou a incluir a poesia como prelúdio da canção Corsário.
Não acabarão com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Subotnick has worked extensively with interactive electronics and multi-media, co-founding the San Francisco Tape Music Center with Pauline Oliveros and Ramon Sender, often collaborating with his wife Joan La Barbara.
Morton Subotnick is one of the pioneers in the development of
electronic music and multi-media performance and an innovator in works
involving instruments and other media, including interactive computer
music systems. Most of his music calls for a computer part, or live
electronic processing; his oeuvre utilizes many of the important
technological breakthroughs in the history of the genre.