sábado, dezembro 28, 2019

O Sismo de Messina, que arrasou o sul de Itália e a Sicília, foi há 111 anos


Date December 28, 1908
5:20 am
Magnitude 7.1 Mw
Epicenter 38.15°N 15.683°E
Areas affected Sicily & Calabria, Italy
Tsunami Yes
Casualties 100.000 to 200.000

The 1908 Messina earthquake (also known as the 1908 Messina and Reggio earthquake) and tsunami took about 123.000 lives on December 28, 1908, in Sicily and Calabria, southern Italy. The major cities of Messina and Reggio Calabria were almost completely destroyed.
  

Cristina Branco - 47 anos

Cristina Branco é uma cantora portuguesa nascida em Almeirim (Ribatejo), a 28 de dezembro de 1972.
    
Percurso
Apenas aos 18 anos passou a ter por Amália uma profunda admiração quando o seu avô lhe ofereceu o disco "Rara e Inédita". Mas tudo começou quando, "por brincadeira", num jantar de amigos onde cantou fado pela primeira vez embora não se considere fadista.
Ao participar no "Programa da Manhã" da RTP é vista por José Melo que a convida para cantar em Amesterdão, no Círculo de Cultura Portuguesa na Holanda, da qual era o presidente, e passa entretanto a ser o seu empresário.
A cantora grava "Cristina Branco in Holland", em edição de autor, registado ao vivo nos dois concertos realizados no dia 25 de abril de 1996. Foram feitos mil exemplares "que se venderam imediatamente", logo seguidos por novas edições sucessivas, até se chegar aos 5000 discos vendidos. Foi com este disco que tudo começou.
O disco "Murmúrios" foi editado pela editora holandesa Music & Words. O disco reúne 14 temas, desde fados tradicionais como "Abandono" (imortalizado por Amália, com texto de David Mourão-Ferreira) a versões de Sérgio Godinho ("As certezas do meu mais brilhante amor") ou José Afonso ("Pomba branca"). A maioria dos temas tem assinatura de Maria Duarte, autora dos textos, e música de Custódio Castelo. Em França recebeu, em 1999, o Prix Choc da revista "Le Monde de la Musique", pelo melhor CD de música tradicional.
Em fevereiro de 2000 sai o álbum "Post-Scriptum" (título de um poema de Maria Teresa Horta). Conquistou o Prix Choc, deste vez para o melhor álbum do mês de Março, em França.
Na Holanda foi editado o disco "Cristina Branco Canta Slauerhoff", o segundo desse ano, com textos do poeta holandês J. J. Slauerhoff (1898-1936), com tradução de Mila Vidal Paletti e música de Custódio Castelo. O disco constitui como que uma prova de agradecimento de Cristina Branco ao país que lhe abriu as portas do sucesso, embora nunca tenha vivido na Holanda.
Durante o ano de 2000, a cantora realizou cerca de 130 espectáculos por todo o mundo. O disco "Corpo Iluminado", o primeiro com edição da Universal francesa, foi editado em 2001.
Em 2002 é reeditado "O Descobridor", novo título para o disco onde canta Slauerhoff, com três novos temas.
O sexto álbum de Cristina Branco, de título "Sensus" foi editado pela Universal, no dia 24 de março de 2003. A música é assinada por Custódio Castelo. O álbum conta com letras de David Mourão-Ferreira, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Eugénio de Andrade, Camões e Shakespeare, entre outros.
"Ulisses" é o nome do disco seguinte, editado em 2005. Em 2006 é editado um registo ao vivo, em formato CD e DVD, gravado em julho de 2006 no teatro à italiana de Leiden (Leidsche Shouwburg Theater), na Holanda.
A cantora começa o ano de 2007 com vários espectáculos de revisitação à obra de José Afonso. Nesse ano é lançada a compilação "Perfil" e o álbum "Abril", com versões de músicas de José Afonso.
Em março de 2009 é editado o disco "Kronos", o primeiro sem a colaboração de Custódio Castelo. O disco tem por tema unificador o TEMPO e é constituído por canções inéditas compostas por uma dezena de criadores.
Começa o ano de 2011 com uma participação na tournée anual de Ano Novo da Sinfonietta de Amesterdão, depois já ter feito mesmo em 2006.
Em fevereiro de 2011 lança o álbum "Não há só tangos em Paris" ("Fado Tango" na sua versão internacional), escolhendo como o música de apresentação o tema com o mesmo nome do álbum, da autoria de Pedro da Silva Martins.
Em fevereiro de 2013 é editado o álbum Alegria. A cantora contou com a colaboração de alguns dos seus poetas e compositores favoritos: Manuela de Freitas, Gonçalo M. Tavares, Miguel Farias, Jorge Palma, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Silva Martins, Mário Laginha e Ricardo J. Dias. O disco inclui novamente revisitação à obra de Sérgio Godinho, Chico Buarque e Joni Mitchell.
Em 2016, Cristina Branco edita Menina, um disco recheado de parcerias com autores da nova música portuguesa como Jorge Cruz (Diabo na Cruz), Filho da Mãe, André Henriques (Linda Martini), Cachupa Psicadélica, os ex-Ornatos Violeta Peixe e Nuno Prata, Kalaf, Luís Severo e elementos dos Deolinda. O álbum foi produzido por Ricardo Cruz e conta com o trio de músicos composto por Bernardo Moreira (contrabaixo), Luis Figueiredo (piano) e Bernardo Couto (guitarra portuguesa). Menina foi considerado pela Blitz como sendo o 3º melhor álbum português de 2016 (atrás de álbuns dos Capitão Fausto e de Gisela João).
       
 in Wikipédia
  

O livro Arquipélago de Gulag foi publicado há 46 anos

Arquipélago de Gulag é provavelmente a mais forte e a certamente a mais influente obra sobre como funcionavam os gulags (campos de concentração e de trabalho forçado na antiga União Soviética) nos tempos de Estaline
Escrito por Alexander Soljenítsin, o livro de cerca de 600 páginas e é uma narrativa sobre factos que foram presenciados pelo autor, prisioneiro durante onze anos, em Kolima, num dos campos do arquipélago, e por duzentas e trinta e sete pessoas, que confiaram as suas cartas e relatos ao autor.
Escrito entre 1958 a 1967, a obra foi publicada no ocidente (em Paris) no ano de 1973 (a 28 de dezembro) e circulou clandestinamente na União Soviética, numa versão minúscula, escondida, até à sua publicação oficial, no ano de 1989.
"GULag" é um acrónimo em russo para o termo: "Direção Principal (ou Administração) dos Campos de Trabalho Corretivo" ("Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey"), um nome burocrático para este sistema de campos de concentração.
O título original em russo do livro era "Arkhipelag GULag". A palavra arquipélago relaciona-se ao sistema de campos de trabalho forçado espalhados por toda a União Soviética como uma vasta corrente de ilhas, conhecidas apenas por quem fosse destinado a visitá-las.
  

sexta-feira, dezembro 27, 2019

Joan Manuel Serrat - 76 anos

Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, poeta, músico e compositor espanhol, uma dos mais destacados exemplos da música moderna espanhola e catalã.
Filho de Ángeles Teresa e do anarquista Josep Serrat, que era filiado no CNT, depois de acabar o curso de engenheiro agrónomo (1965), começa a cantar num programa da Rádio Barcelona e assina um contrato para a gravação do seu primeiro disco. Será um disco em catalão, pelo que passa a ser considerado um dos fundadores da chamada Nova Canção, que inclui algum dos temas que serão ícones de toda a sua carreira como, por exemplo, “Ara que tinc vint anys” (Agora que tenho vinte anos) ou “Paraules d´amor” (Palavras de amor). Segue-se um LP de música popular catalã (“Cançons tradicionals”) e “Com ha fa el vent” (Como faz o vento), com canções próprias.
Quando em 1968 começa a cantar em castelhano, é considerado por alguns como um traidor à Catalunha. Aquele ano é nomeado representante da Espanha no Festival Eurovisão da Canção onde deve interpretar a canção “La, la, la”, composta propositadamente para ele pelo Duo Dinámico. Depois de ter gravado a canção em diferentes idiomas, Serrat anuncia que só concorrerá ao Festival se lhe é permitido interpretar a canção em catalão, língua que, na altura, estava quase em situação marginal. A sua proposta não é aceite pelo governo que proíbe a sua presença na TV e a emissão das suas canções nas rádios de todo o país.
A sua participação no Festival da Canção do Rio de Janeiro com o tema “Penélope”, pode ser considerada o começo da sua importante e prolongada carreira no continente americano.
Em 1969 edita um disco, que terá grande repercussão social e avultadas vendas, onde põe música em alguns poemas de Antonio Machado. Em 1971 aparece “Mediterráneo”, um dos seus álbuns mais importantes. Um quarto de século depois, a canção que da o título ao disco será eleita a melhor canção espanhola da segunda metade do XX.
Passa o último período da ditadura do general Franco no exílio e continua a estar proibido pela censura, facto que faz que os seus discos destes anos não cheguem ao grande público. O impasse termina com a publicação de “En tránsito” (1981) e “Cada loco con su tema” (1983), onde aparece um Serrat mais maduro e intimista.
No “El Sur también existe” (1985), volta a musicar um poeta, desta vez o uruguaiano Mario Benedetti. Um ano depois aparece “Sinceramente teu” onde interpreta em português algumas das suas músicas mais conhecidas e conta, entre outras, com a participação de cantores tão conceituados como Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso. Seguem-se “Bienaventurados” (1987), “Material sensible” (1989), “Utopía” (1992), “Nadie es perfecto” (1994) e “D´un temps, d´un país” (1996), antologia pessoal dos melhores temas da música da Catalunha.
Em 1996 protagoniza junto de Ana Belén, Víctor Manuel e Miguel Ríos o espectáculo “El gusto es nuestro” (O gosto é nosso) e faz com este uma digressão pela Espanha e diferentes países latino-americanos.
“Sombras de la China” (1998), volta a reunir composições próprias. Em seguida, “Cansiones” (2000) foi um recompilação onde reúne canções interpretadas por uma espécie de heterónimo, a que da o nome de Tarrés (apelido catalão que, curiosamente, é Serrat invertido).
Em 2005 vence um cancro da bexiga.
Em 2006 é nomeado Doutor Honoris Causa pela Universidade Complutense de Madrid, pelo seu contributo para a cultura espanhola e publica “Mô” (nome que os menorquinos, nas Baleares, dão à sua capital), onde, passados 17 anos, volta a interpretar temas próprios em catalão.
Em junho de 2007, com o seu colega e grande amigo Joaquín Sabina, inicia uma tourné pela Espanha e América do Sul, de nome “Dos pájaros de un tiro” (Dois coelhos de uma cajadada só). No mesmo ano, recebe o título de cavaleiro da Legião de Honra, a mais alta distinção da República Francesa, pelos seus contributos para a criação cultural, promoção do catalão no mundo e pela sua defesa da liberdade de expressão.
  
        

   

   

Peter Sinfield - 76 anos

Peter Sinfield (Londres, Inglaterra, 27 de dezembro de 1943) é um poeta, mais conhecido pelo seu trabalho como letrista dos primeiros anos de existência da banda de rock progressivo King Crimson. Ele contribuiu para os discos In the Court of the Crimson King, In the Wake of Poseidon, Lizard e Islands, assim como para a banda Roxy Music, que também produziu.
Problemas causados pela crescente complexidade das suas letras levaram Sinfield a ser convidado por Robert Fripp a deixar a banda. Sinfield continuou ativo no cenário do rock progressivo, produzindo o primeiro disco dos Roxy Music, e depois gravando um disco a solo, Still, em 1973. O disco foi relançado em CD com faixas adicionais com o título de Stillusion. Ele também contribuiu para seu ex-colega no King Crimson, Greg Lake, nos Emerson, Lake & Palmer, e também para a banda italiana Premiata Forneria Marconi e para o ex-teclista dos Procol Harum, Gary Brooker.
Posteriormente trabalhou com música pop, escrevendo letras para Bucks Fizz (Land of Make Believe), Cher (Heart of Stone) e Celine Dion (Think Twice). Ele também escreveu letras para outro ex-membro dos Crimson, o violinista David Cross.
Sinfield é mais conhecido pelas letras de I Believe in Father Christmas, a canção natalícia que critica o consumismo atual da data, de Greg Lake. Lançada como single em 1975 e depois no disco Works Vol.2 do Emerson, Lake & Palmer em 1977, atualmente é um clássico natalício.
Alguns dizem que a poesia visionária de Sinfield é profundamente influenciada por Shakespeare, Shelley, Blake e Rilke.
Sinfield é considerado um dos poucos poetas que emergiram do mundo do rock.
  

Kepler nasceu há 448 anos

Johannes Kepler (Weil der Stadt, 27 de dezembro de 1571 - Ratisbona, 15 de novembro de 1630) foi um astrónomo, matemático e astrólogo alemão e figura-chave da revolução científica do século XVII. É mais conhecido por ter formulado as três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como Leis de Kepler, codificadas por astrónomos posteriores com base nas suas obras Astronomia Nova, Harmonices Mundi e Epítome da Astronomia de Copérnico. Essas obras também forneceram uma das bases para a teoria da gravitação universal de Isaac Newton.
  

O Tratado de Methuen foi assinado há 316 anos

(imagem daqui)
  
O Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, foi um tratado assinado entre a Inglaterra e Portugal, em 27 de dezembro de 1703. Foram seus negociadores o embaixador extraordinário britânico John Methuen, por parte da Rainha Ana da Inglaterra, e D. Manuel Teles da Silva, Marquês de Alegrete.
Pelos termos, os portugueses se comprometiam a consumir os têxteis britânicos e, em contrapartida, os britânicos, os vinhos de Portugal. Com três artigos, é o texto mais reduzido da história diplomática europeia:
"I. Sua Majestade ElRey de Portugal promete tanto em Seu proprio Nome, como no de Seus Sucessores, de admitir para sempre daqui em diante no Reyno de Portugal os Panos de lãa, e mais fábricas de lanificio de Inglaterra, como era costume até o tempo que forão proibidos pelas Leys, não obstante qualquer condição em contrário. 
 
II. He estipulado que Sua Sagrada e Real Magestade Britanica, em seu proprio Nome e no de Seus Sucessores será obrigada para sempre daqui em diante, de admitir na Grã Bretanha os Vinhos do produto de Portugal, de sorte que em tempo algum (haja Paz ou Guerra entre os Reynos de Inglaterra e de França), não se poderá exigir de Direitos de Alfândega nestes Vinhos, ou debaixo de qualquer outro título, directa ou indirectamente, ou sejam transportados para Inglaterra em Pipas, Toneis ou qualquer outra vasilha que seja mais o que se costuma pedir para igual quantidade, ou de medida de Vinho de França, diminuindo ou abatendo uma terça parte do Direito do costume. Porem, se em qualquer tempo esta dedução, ou abatimento de direitos, que será feito, como acima he declarado, for por algum modo infringido e prejudicado, Sua Sagrada Magestade Portugueza poderá, justa e legitimamente, proibir os Panos de lã e todas as demais fabricas de lanificios de Inglaterra. 
III. Os Exmos. Senhores Plenipotenciários prometem, e tomão sobre si, que seus Amos acima mencionados ratificarão este Tratado, e que dentro do termo de dois meses se passarão as Ratificações."
   

O líder que convidou os soviéticos a invadir o Afganistão foi executado por eles há quarenta anos...

Em finais de outubro de 1979 os informadores dentro do Forças Armadas do Afeganistão, que estavam ao serviço da União Soviética, mandavam constantemente informações sobre os acontecimentos dentro do país, especialmente do ponto de vista militar. Enquanto isso, ligações de telecomunicação em áreas fora de Cabul foram interrompidas em parte, isolando a capital. Com a situação de segurança se deteriorando, vários contingentes das forças paraquedistas soviéticas começaram a desembarcar no coração do Afeganistão em dezembro. Ao mesmo tempo, Amin moveu o seu quartel-general para o palácio de Tajbeg, acreditando que lá seria mais seguro. De acordo com os generais Tukharinov e Merimsky, Amin estava ciente das movimentações militares russas acentuadas, pois foi ele mesmo que pediu por estas tropas. O general Dmitry Chiangov encontrou-se com o comandante do 40º Corpo do Exército Soviético, antes das forças russas entrarem no país, para planear a estratégia de invasão. Naquela altura, o Kremlin já havia decidido que derrubaria o regime de Hafizullah Amin.
Em 27 de dezembro de 1979, cerca de 700 soldados soviéticos, vestidos com uniformes afegãos, incluindo agentes da KGB e membros das forças especiais GRU dos Grupos Alpha e Zenith, moveram-se para ocupar prédios e instalações militares em Cabul. Já um grupo de Spetsnaz seguiu para o alvo principal, o palácio presidencial de Tajbeg. A operação começou às 19.00 horas, quando o grupo Zenith da KGB destruiu o prédio de comunicações em Cabul, cortando a ligação do Comando militar afegão com o resto do país. Às 19.15 horas, o ataque ao palácio de Tajbeg começou. Como planeado, o presidente Hafizullah Amin foi morto. Ao mesmo tempo, outras instalações (como o Ministério da Informação) também foram tomadas. Ao amanhecer de 28 de dezembro de 1979 as operações já estavam terminadas.
O comando soviético em Termez, no Uzbequistão, anunciou na Radio Kabul que o Afeganistão havia sido "libertado do regime de Amin". De acordo com o Politburo soviético, eles estavam em conformidade com o "Tratado de Amizade, Cooperação e Bons vizinhos" de 1978 e que Amin havia sido "executado pelos seus crimes", por condenação do Comité Central Revolucionário Afegão. Tal comité elegeu então como novo líder da nação o ex vice primeiro-ministro Babrak Karmal, que havia caído em desgraça quando a facção Khalq do partido comunista subiu ao poder.
Em 27 de dezembro, tropas soviéticas, comandadas pelo marechal Sergei Sokolov, entraram no Afeganistão. Naquela manhã, a 103ª Divisão Aerotransportada 'Vitebsk' lançou-se sobre o aeroporto de Bagram e forças adicionais do exército vermelho começaram a se mover por todo o país. A espinha dorsal da força invasora era o 40º Corpo do Exército Soviético, acompanhado por batalhões da 108ª e 5ª Divisão Mecanizada de Rifles, do 860º Regimento Mecanizado, da 56ª Brigada Aerotransportada e elementos do 36º Corpo Misto Aéreo. Grupos da 201ª e 58ª Divisão de Infantaria também entraram no Afeganistão, juntamente com outras unidades menores. A força de invasão inicial continha 1.800 tanques, 80.000 soldados de infantaria e outros 2.000 veículos blindados. Na semana seguinte, a força aérea soviética já tinha feito mais de 4.000 voos sobre Cabul. Mais tarde, duas divisões extras entraram no país, totalizando assim mais de 100.000 militares soviéticos na primeira onda de invasão.
  

quinta-feira, dezembro 26, 2019

José Ramos-Horta faz hoje setenta anos!

José Manuel Ramos-Horta (Díli, 26 de dezembro de 1949) é um político e jurista timorense, presidente do seu país de 2007 a 2012. Antes fora o Ministro de Negócios Estrangeiros de Timor-Leste desde a independência, em 2002. Antes disto foi o porta-voz da resistência timorense no exílio, durante a ocupação indonésia, entre 1975 e 1999.
  
Vida e obra
Nascido de mãe timorense e pai português (exilado em Timor), foi educado numa missão católica em Soibada. Devido à atividade política pró-independência, esteve exilado por um ano, em 1970-1971, durante a época colonial, em Moçambique.
Considerado como moderado, ocupa o cargo de Ministro das Relações Exteriores no governo auto-proclamado em 28 de novembro de 1975, apenas com 25 anos de idade. Deixou Timor-Leste apenas três dias antes da invasão indonésia, em viagem até Nova Iorque para apresentar às Nações Unidas o caso timorense. Aí expõe a violência perpetrada pela Indonésia na ocupação do território, tornando-se o representante permanente da Fretilin na ONU nos anos seguintes.
Em dezembro de 1996, José Ramos-Horta partilha o Nobel da Paz com o compatriota e Bispo católico D. Carlos Filipe Ximenes Belo. O Comité Nobel laureou-os pelo contínuo esforço para terminar com a opressão vigente em Timor-Leste, esperando que o prémio despolete o encontro de uma solução diplomática para o conflito em Timor-Leste com base no direito dos povos à autodeterminação.
José Ramos Horta estudou Direito Internacional na Academia de Direito Internacional de Haia, nos Países Baixos (1983) e na Universidade de Antioch (Estados Unidos) onde completou o mestrado em Estudos da Paz (1984), bem como uma série de outros cursos de pós-graduação sobre a temática do Direito Internacional e da Paz. A 9 de junho de 1998 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. Em outubro de 2000 foi investido, juntamente com D. Ximenes Belo e Xanana Gusmão, como doutor honoris causa pela Universidade do Porto (por proposta da respetiva Faculdade de Letras).
Em 2003, José Ramos Horta apoiou a invasão do Iraque pelas tropas anglo-norte-americanas, criticando o regime ditatorial de Saddam Hussein e a Al Qaeda, lembrando que Osama bin Laden tinha justificado o ataque terrorista de Bali entre outros argumentos com o facto de Timor-Leste ter sido supostamente vítima de ataques contra o Islão pelos países ocidentais (a Indonésia tem a maior população islâmica no mundo).
No fim de junho de 2006, renunciou ao cargo de Ministro de Negócios Estrangeiros e da Defesa ao saber que o questionado primeiro-ministro Mari Alkatiri permaneceria no cargo.
Após a crise que culminou na renúncia de Alkatiri, assumiu em 8 de julho de 2006 o cargo de primeiro-ministro, junto com Estanislau da Silva como vice-primeiro-ministro e Rui Araújo como segundo vice-primeiro-ministro.
José Ramos-Horta era apontado pela imprensa portuguesa como um dos sucessores de Kofi Annan no cargo de secretário-geral da ONU. Ramos-Horta não confirmou o seu interesse no cargo, mas também não excluiu a hipótese.
Na segunda volta das eleições de 9 de maio de 2007, Ramos-Horta foi eleito Presidente da República de Timor-Leste, em disputa com Francisco Guterres Lu Olo, sucedendo a Xanana Gusmão no cargo.
A 13 de novembro de 2007 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique. Na manhã de 11 de fevereiro de 2008 foi alvejado, no estômago, durante um ataque armado à sua casa. O ataque foi perpetrado pelo grupo dissidente das forças armadas, liderado pelo major Alfredo Reinado, que foi morto no ataque.
Desde outubro de 2014 é presidente do Painel Independente de Alto Nível para as Operações de Paz da ONU e co-Presidente da Comissão Internacional sobre o Multilateralismo
     

O camarada Mao nasceu há 126 anos

Mao Tsé-Tung (Mao Tse-tung pela transliteração Wade-Giles, ou Máo Zédōng, pela pinyin; Shaoshan, 26 de dezembro de 1893 - Pequim, 9 de setembro de 1976) foi um político, teórico, líder comunista e revolucionário chinês. Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até à sua morte em 1976. As sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.
   
(...)
   
Mao continua sendo uma figura controversa na atualidade, com um legado importante e igualmente contestado e constante. Muitos chineses acreditam também que, através de suas políticas, ele lançou os fundamentos económicos, tecnológicos e culturais da China moderna, transformando o país de uma ultrapassada sociedade agrária em uma grande potência mundial. Além disso, Mao é visto por muitos como um poeta, filósofo e visionário. Como consequência, o seu retrato continua a estar na Praça Tiananmen e em todos as notas Renminbi.
Inversamente, no Ocidente, Mao é acusado de com seus programas sociais e políticos, como o Grande Salto Adiante e a Revolução Cultural, causar grave fome e danos a cultura, sociedade e economia da China. Embora Mao tenha incentivado o crescimento populacional e a população chinesa quase tenha duplicado durante o período de sua liderança (de cerca de 550 a mais de 900 milhões), as suas políticas e as purgas políticas de seu governo entre 1949 a 1975, provocaram a morte de 50 a 70 milhões de pessoas. A fome extrema durante a Grande Fome Chinesa, o suicídio em massa, como resultado das Campanhas Três-Anti e Cinco-Anti, e perseguição política durante a Campanha Antidireitista, purgas e sessões de luta, todos resultaram destes programas. As suas campanhas e suas variadas consequências catastróficas foram posteriormente consideradas culpadas de danificar a cultura chinesa e a sociedade, como as relíquias históricas que foram destruídas e os locais religiosos que foram saqueados. Apesar dos objetivos declarados de Mao de combater a burocracia, incentivar a participação popular e sublinhar na China a auto-confiança serem geralmente vistos como louváveis e a rápida industrialização, que começou durante o reinado de Mao, é reconhecida por estabelecer bases para o desenvolvimento da China no final do século XX, os duros métodos que ele usou para persegui-los, incluindo tortura e execuções, têm sido amplamente repreendidos como sendo cruéis e auto-destrutivos. Desde que Deng Xiaoping assumiu o poder em 1978, muitas políticas maoístas foram abandonadas em favor de reformas económicas.
Mao é visto como uma das figuras mais influentes na história do mundo moderno e foi nomeado pela revista Time como uma dos cem personalidades mais influentes do século XX.
    
      

O ator e cantor Jared Leto faz hoje 48 anos

Jared Leto (Bossier City, 26 de dezembro de 1971) é um ator, diretor e cantor americano. Vocalista da banda 30 Seconds to Mars e vencedor, entre outros, do Óscar e do Globo de Ouro de Melhor Ator Secundário pelo seu papel de Rayon no filme Dallas Buyers Club (O Clube de Dallas). Venceu também diversos prémios musicais com a sua banda na sua carreira como músico, incluindo vários VMA e EMA.
  
    

O sismo e tsunami do Oceano Índico de 2004 foi há quinze anos...

Tsunami ao atingir Ao Nang, na Tailândia
 
O sismo e tsunami do Oceano Índico de 2004 foi um terramoto submarino que ocorreu às 00.58.53 horas UTC de 26 de dezembro de 2004, com epicentro na costa oeste de Sumatra, na Indonésia. O terramoto é conhecido pela comunidade científica como o terramoto de Sumatra-Andaman. O tsunami resultante é chamado por diversos nomes, incluindo tsunami do Oceano Índico em 2004, tsunami do sul da Ásia e tsunami da Indonésia.
O terramoto foi causado pela subducção da placa oceânica indo-australiana que desencadeou uma série de tsunamis devastadores ao longo das costas da maioria dos continentes banhados pelo Oceano Índico, matando mais de 230.000 pessoas em catorze países diferentes e inundando comunidades costeiras com ondas de até 30 metros de altura. Foi um dos mais mortais desastres naturais da história. Em número de vítimas, a Indonésia foi o país mais atingido, seguida pelo Sri Lanka, Índia e Tailândia.
Com uma magnitude de entre 9,1 e 9,3 foi o terceiro maior terramoto já registado por sismógrafos. Este sismo teve a maior duração do movimento da falha já observada, entre 8,3 e 10 minutos. Isso fez com que o planeta inteiro vibrasse um centímetro e deu provavelmente origem a outros terramotos em pontos muito distantes do epicentro, como no Alasca, nos Estados Unidos. O seu hipocentro foi a cerca de 30 km de profundidade e o epicentro situou-se entre Simeulue e Samatra.
A situação de muitos povos e países afetados em todo o mundo provocou uma resposta humanitária. Ao todo, a comunidade mundial doou mais de 14 mil milhões de dólares em ajuda humanitária.
    
Sismo
O Sismo ocorreu a 26 de dezembro de 2004, por volta das oito da manhã, na hora local da região do seu epicentro, em pleno oceano, a oeste da ilha de Sumatra, nas coordenadas 3,298°N (latitude) e 95,779°O (longitude). O abalo teve magnitude sísmica estimada primeiramente em 8,9 na Escala de Richter, posteriormente elevada para 9,0 e sendo o sismo mais violento registado desde 1960, sendo um dos cinco maiores dos últimos cem anos. Ao tremor de terra seguiu-se um tsunami de cerca de dez metros de altura que devastou as zonas costeiras. O tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou destruição nas zonas costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.
O terramoto foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectónica da Índia e Austrália mergulha por baixo da placa da Birmânia. A linha de rutura está calculada como tendo cerca de 1.200 km de comprimento e a deslocação relativa das placas foi cerca de 15 metros. Este deslocamento pode parecer pouco, mas em condições normais as placas oceânicas movimentam-se com velocidade da ordem do milímetro por ano. A energia libertada provocou o terramoto de magnitude elevada, enquanto que a deslocação do fundo do oceano, quer das placas tectónicas quer de sedimentos remobilizados pelo abalo, deram origem ao tsunami e alteração na rotação da Terra.
O número de vítimas, que era de aproximadamente 150.000, elevou-se para 220 000 quando o governo da Indonésia suspendeu as buscas a 70.000 desaparecidos e os incluiu no saldo de mortos no desastre.
   
Animação mostrando a evolução do tsunami
   
Efeitos
O sismo de 26 de dezembro alterou em 2,5 cm a posição do Polo Norte. Este movimento sugere uma tendência sísmica já verificada em terramotos anteriores. O sismo também afetou a forma da Terra. A forma da Terra (aplanada nos pólos e com maior diâmetro sobre a linha do equador), variou uma parte em 10 milhões, tornando a Terra mais redonda. No entanto, todas as mudanças são muito pequenas para serem percebidas sem instrumentos.
O sismo diminuiu ainda o comprimento dos dias em 6,8 microssegundos, pelo que se depreende que a Terra gira um pouco mais rápido do que o fazia antes.
Sempre que acontecem variações da posição das massas sobre a Terra, como acontece num sismo, estas têm de ser compensadas por variações da velocidade de rotação do planeta. É isto que em Física se designa por conservação do momento angular. Apesar da oscilação do eixo terrestre ter sido muito pequena - abaixo de três microssegundos - o planeta sofreu tal efeito, graças a um tempo superior a três minutos de vibração contínua, na zona do epicentro. Como a Terra não é perfeitamente esférica, mas sim um elipsoide achatado nos pólos, as diferentes posições do planeta em relação ao Sol e à Lua, bem como as referidas movimentações de massas, dão origem ao tal movimento. No Brasil os radares mostraram uma elevação dos mares e o radar que alerta como possível tsunami foi acionado.

Mapa do epicentro do terramoto e países afetados pelo tsunami
     
Países afetados
Os países mais afetados foram:
Uma cidade em ruínas próxima da costa de Samatra, em 2 de janeiro de 2005
 
 Vítimas
Países Mortes Feridos Desaparecidos Desalojados
Confirmadas Estimado
Indonésia 126 915 +126 915 ~100 000 37063 400 000 - 700 000
Sri Lanka 30 957 38 195 15 686 56372 ~573 000
Índia 10 749 16 413 5640 380 000
Tailândia 53953 11 000 8457 2932
Somália 298 298 5000
Birmânia 61 290 - 600 45 200 3200 confirmados
Malásia 68–  74 74 299
Maldivas 82 108 26 12000–  22000
Seychelles 1 -  3 3
Tanzânia 10 +10
Bangladesh 2 2
África do Sul 2 2
Quénia 1 2 2
Iémen 1 1
Madagáscar 23000 +1000
Total 174 542 ~193 623 ~125 000 ~51 498 ~1,5 milhão
     

quarta-feira, dezembro 25, 2019

Música adequada à data...




James Brown morreu há treze anos

James Joseph Brown Jr. (Barnwell, 3 de maio de 1933 - Atlanta, 25 de dezembro de 2006), mais conhecido simplesmente como James Brown, foi um cantor, dançarino, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música. Em vida, vendeu pouco mais que 100 milhões de álbuns e é reconhecido como um dos maiores artistas de todos os tempos.
    
    

Annie Lennox - 65 anos!

Annie Lennox (Aberdeen, 25 de dezembro de 1954) é uma cantora escocesa, conhecida por ser a vocalista do grupo Eurythmics.
  
Biografia
Filha única, Annie foi extremamente acarinhada pelos pais e desde cedo mostrou tendência para as artes e, ainda menina, aprendeu a tocar piano, flauta, além de cantar em corais e estudar dança. A jovem Annie era apaixonada pela música negra, especialmente os artistas da Motown, como Marvin Gaye, Stevie Wonder, Aretha Franklin e The Supremes.
Aos dezassete anos, resolveu mudar para Londres e foi estudar na Royal Academy of Music. Durante três anos estudou música erudita e sobrevivia fazendo pequenos serviços, como o de empregada de bar. Annie confessa que foi muito infeliz nos estudos, abandonando a escola semanas antes dos exames finais, para desconsolo dos pais, que sonhavam em ver a filha famosa.
Um de seus empregos nessa época foi trabalhar numa loja de discos, onde conheceu Steve Tomlin, com quem teria uma longa amizade. Foi a partir de aí que Annie resolveu seguir uma carreira musical, tendo a cantora canadiana Joni Mitchell como grande inspiração. Assim, ela juntou-se ao grupo Dragon's Playground
Ao lado da amiga Joy Dey, tentou montar uma dupla vocal com o nome Stocking Tops, o que não deu muito certo. Corria o ano de 1976, quando Annie resolveu arranjar um emprego de empregada de bar para poder sobreviver, no Pippins Restaurant, em Hampstead. Foi lá que iria conhecer David A. Stewart, o seu futuro parceiro no Eurhytmics.
Em 2004, ganhou o Globo de Ouro e o Óscar pela canção-tema de O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei, ao lado de Fran Walsh e Phillipa Boyens, ambas da equipe de produção da trilogia.
Annie sempre foi empenhada em causas sociais. Em 2009 ela criou a sua própria campanha chamada Sing, destinada a apoiar mulheres e crianças vitimas do vírus HIV no continente africano.
  
   
Carreira
Annie Lennox é considerada um dos maiores ícones femininos da música. Ela nunca teve um género definido: cantou new wave, pop/rock, pop e outros diversos estilos musicais. É considerada a maior cantora branca de soul.
Foi nomeada, em dois anos consecutivos, a maior cantora britânica. É influência para diversas estrelas femininas da música, tais como Celine Dion, Lady Gaga, Joss Stone e Christina Aguilera, entre outras.
Em setembro de 2011, Annie recebeu uma homenagem no museu britânico V&A em que foram expostos seus principais figurinos usados desde sua carreira nos Eurythmics até à sua carreira a solo, incluindo roupas desenhadas pela própria Lennox.
  
Vida privada
Annie Lennox foi casada duas vezes antes do atual casamento. O seu mais longo relacionamento foi com o produtor de cinema israelita Uri Fruchtmann, com quem teve as suas duas únicas filhas, as modelos Lola Lennox e Tali Lennox. Ela é vegetariana e defensora dos direitos dos animais.
No início de 2011, Annie anunciou que provavelmente não mais fará turnês musicais, por problemas na coluna e também pela idade.
O  penúltimo álbum foi lançado em dezembro de 2010, intitulado "A Christmas Cornucopia". Em setembro de 2014, após quatro anos, a cantora voltou aos estúdios para gravar mais um álbum, nomeado ''Nostalgia''.