quarta-feira, dezembro 27, 2023
Joan Manuel Serrat nasceu há oitenta anos...!
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segunda-feira, setembro 11, 2023
Visca Catalunya...!
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Nota: Hoje é o Dia da Catalunha - recordemos a data na sua belíssima língua... Celebremo-lo com o seu hino:
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terça-feira, dezembro 27, 2022
Joan Manuel Serrat - 79 anos
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
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domingo, setembro 11, 2022
Visca Catalunya!
La Diada Nacional de Catalunya o Diada de l'11 de Setembre és la festa nacional de Catalunya i es commemora anualment recordant la darrera defensa de Barcelona l'11 de setembre de 1714 per part dels últims vigatanistes que defenien al monarca Habsburg de la casa d'Àustria que respectava un model descentralitzat i prometia defensar les institucions locals davant les forces que suportaven la monarquia borbònica i un model d'estat centralitzat.
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Abril 74 - Lluís Llach
Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.
Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.
Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.
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quarta-feira, março 02, 2022
Pena de morte? Nunca mais...!
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segunda-feira, dezembro 27, 2021
Joan Manuel Serrat faz hoje 78 anos
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
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terça-feira, março 02, 2021
In memoriam - Salvador Puig Antich foi garroteado há 47 anos
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domingo, dezembro 27, 2020
O cantor Joan Manuel Serrat faz hoje 77 anos
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
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sábado, maio 30, 2020
Hoje é dia de recordar Salvador Puig Antich...
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sexta-feira, dezembro 27, 2019
Joan Manuel Serrat - 76 anos
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quinta-feira, dezembro 27, 2018
Joan Manuel Serrat - 75 anos!
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
Depois de acabar os seus estudos de engenharia agrícola (1965), começa a cantar num programa da Rádio Barcelona e assina um contrato para a gravação do seu primeiro disco. Será um disco em catalão, pelo que passa a ser considerado um dos fundadores da chamada Nova Canção, que inclui algum dos temas que serão ícones de toda a sua carreira como, por exemplo, “Ara que tinc vint anys” (Agora que tenho vinte anos) ou “Paraules d´amor” (Palavras de amor). Segue um LP de música popular catalã (“Cançons tradicionals”) e “Com ha fa el vent” (Como faz o vento), com canções próprias.
Quando em 1968 começa a cantar em castelhano, é considerado por alguns como um traidor à Catalunha. Aquele ano é nomeado representante da Espanha no Festival Eurovisão da Canção onde deve interpretar a canção “La, la, la”, composta propositadamente para ele pelo Duo Dinámico. Depois de ter gravado a canção em diferentes idiomas, Serrat anuncia que só concorrerá ao Festival se lhe é permitido interpretar a canção em catalão, língua que, na altura, estava quase em situação marginal. A sua proposta não é aceite pelo governo que proíbe a sua presença na TV e a emissão das suas canções nas rádios de todo o país.
A sua participação no Festival da Canção do Rio de Janeiro com o tema “Penélope”, pode ser considerada o começo da sua importante e prolongada carreira no continente americano.
Em 1969 edita um disco, que terá grande repercussão social e avultadas vendas, onde põe música em alguns poemas de Antonio Machado. Em 1971 aparece “Mediterráneo”, um dos seus álbuns mais importantes. Um quarto de século depois, a canção que da o título ao disco será eleita a melhor canção espanhola da segunda metade do XX.
Passa o último período da ditadura do general Franco no exílio e continua a estar proibido pela censura, facto que faz que os seus discos de estes anos não cheguem ao grande público. O impasse termina com a publicação de “En tránsito” (1981) e “Cada loco con su tema” (1983), onde aparece um Serrat mais maduro e intimista.
No “El Sur también existe” (1985), volta a musicar um poeta desta vez o uruguaiano Mario Benedetti. Um ano depois aparece “Sinceramente teu” onde interpreta em português alguma das suas músicas mais conhecidas e conta, entre outras, com a participação de cantores tão conceptuados como Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso. Seguem-se “Bienaventurados” (1987), “Material sensible” (1989), “Utopía” (1992), “Nadie es perfecto” (1994) e “D´un temps, d´un país” (1996), antologia pessoal dos melhores temas da música da Catalunha.
Em 1996 protagoniza junto de Ana Belén, Víctor Manuel e Miguel Ríos o espectáculo “El gusto es nuestro” (O gosto é nosso) e faz com este uma digressão pela Espanha e diferentes países latino-americanos.
“Sombras de la China” (1998), volta a reunir composições próprias. Em troca, “Cansiones” (2000) é um recompilatório onde reúne canções interpretadas por uma espécie de heterónimo a que da o nome de Tarrés (apelido catalão que, curiosamente, é Serrat ao contrário).
Em 2005 sobrevive a um cancro na bexiga.
Em 2006 é nomeado Doctor Honoris Causa pela Universidade Complutense de Madrid pelo seu contributo à cultura espanhola e publica “Mô” (nome que os menorquinos, nas Baleares, dão a sua capital), onde, depois de 17 anos, volta a interpretar temas próprios em catalão.
Em junho de 2007, com o seu colega e grande amigo Joaquin Sabina, inicia uma tourné pela Espanha e América do Sul, de nome “Dos pájaros de un tiro” (traduzível, em português, como Dois coelhos de uma cajadada só). No mesmo ano, recebe o título de cavaleiro da Legião de Honra, a mais alta distinção da República Francesa, por os seus contributos à criação cultural, promoção do catalão no mundo e pela sua defesa da liberdade de expressão.
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terça-feira, abril 25, 2017
Porque hoje é o 25 de abril
Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.
Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.
Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.
NOTA: para os que não sabem catalão, uma tradução daqui:
Companheiros, se sabeis onde dorme a nuvem branca
Dizei-lhe que a quero
Mas não posso ir amá-la
Porque aqui ainda há combate.
Companheiros, se conheceis o canto da sereia,
Lá, no meio do mar
Eu iria vê-la
Mas aqui ainda há combate.
E se um triste azar me barra e caio por terra
Levai todos os meus cantos
E um ramo de flores vermelhas
A quem tanto amei,
Se ganharmos o combate.
Companheiros, se desejais as primaveras livres
Quero ir convosco
Que para poder vivê-las
Me fiz soldado.
E se um triste azar me barra e caio por terra
Levai todos os meus cantos
E um ramo de flores vermelhas
A quem tanto amei,
Quando ganharmos o combate.
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sábado, dezembro 27, 2014
Música adequada à data...
Postado por Pedro Luna às 23:23 0 bocas
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Joan Manuel Serrat - 71 anos
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sexta-feira, dezembro 27, 2013
Joan Manuel Serrat - 70 anos!
Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.
Depois de acabar os seus estudos de engenharia agrícola (1965), começa a cantar num programa da Rádio Barcelona e assina um contrato para a gravação do seu primeiro disco. Será um disco em catalão, pelo que passa a ser considerado um dos fundadores da chamada Nova Canção, que inclui algum dos temas que serão ícones de toda a sua carreira como, por exemplo, “Ara que tinc vint anys” (Agora que tenho vinte anos) ou “Paraules d´amor” (Palavras de amor). Segue um LP de música popular catalã (“Cançons tradicionals”) e “Com ha fa el vent” (Como faz o vento), com canções próprias.
Quando em 1968 começa a cantar em castelhano, é considerado por alguns como um traidor à Catalunha. Aquele ano é nomeado representante da Espanha no Festival Eurovisão da Canção onde deve interpretar a canção “La, la, la”, composta propositadamente para ele pelo Duo Dinámico. Depois de ter gravado a canção em diferentes idiomas, Serrat anuncia que só concorrerá ao Festival se lhe é permitido interpretar a canção em catalão, língua que, na altura, estava quase em situação marginal. A sua proposta não é aceite pelo governo que proíbe a sua presença na TV e a emissão das suas canções nas rádios de todo o país.
A sua participação no Festival da Canção do Rio de Janeiro com o tema “Penélope”, pode ser considerada o começo da sua importante e prolongada carreira no continente americano.
Em 1969 edita um disco, que terá grande repercussão social e avultadas vendas, onde põe música em alguns poemas de Antonio Machado. Em 1971 aparece “Mediterráneo”, um dos seus álbuns mais importantes. Um quarto de século depois, a canção que da o título ao disco será eleita a melhor canção espanhola da segunda metade do XX.
Passa o último período da ditadura do general Franco no exílio e continua a estar proibido pela censura, facto que faz que os seus discos de estes anos não cheguem ao grande público. O impasse termina com a publicação de “En tránsito” (1981) e “Cada loco con su tema” (1983), onde aparece um Serrat mais maduro e intimista.
No “El Sur también existe” (1985), volta a musicar um poeta desta vez o uruguaiano Mario Benedetti. Um ano depois aparece “Sinceramente teu” onde interpreta em português alguma das suas músicas mais conhecidas e conta, entre outras, com a participação de cantores tão conceptuados como Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso. Seguem-se “Bienaventurados” (1987), “Material sensible” (1989), “Utopía” (1992), “Nadie es perfecto” (1994) e “D´un temps, d´un país” (1996), antologia pessoal dos melhores temas da música da Catalunha.
Em 1996 protagoniza junto de Ana Belén, Víctor Manuel e Miguel Ríos o espectáculo “El gusto es nuestro” (O gosto é nosso) e faz com este uma digressão pela Espanha e diferentes países latino-americanos.
“Sombras de la China” (1998), volta a reunir composições próprias. Em troca, “Cansiones” (2000) é um recompilatório onde reúne canções interpretadas por uma espécie de heterónimo a que da o nome de Tarrés (apelido catalão que, curiosamente, é Serrat ao contrário).
Em 2005 sobrevive a um cancro na bexiga.
Em 2006 é nomeado Doctor Honoris Causa pela Universidade Complutense de Madrid pelo seu contributo à cultura espanhola e publica “Mô” (nome que os menorquinos, nas Baleares, dão a sua capital), onde, depois de 17 anos, volta a interpretar temas próprios em catalão.
Em junho de 2007, com o seu colega e grande amigo Joaquin Sabina, inicia uma tourné pela Espanha e América do Sul, de nome “Dos pájaros de un tiro” (traduzível, em português, como Dois coelhos de uma cajadada só). No mesmo ano, recebe o título de cavaleiro da Legião de Honra, a mais alta distinção da República Francesa, por os seus contributos à criação cultural, promoção do catalão no mundo e pela sua defesa da liberdade de expressão.
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sábado, dezembro 29, 2012
Pau Casals nasceu há 136 anos
"Não sou político, sou simplesmente um artista. Mas a questão é definir a arte como um passatempo fora do contexto da vida diária dos homens, ou como um meio para preservar o significado original da existência humana. A política não é tarefa dos artistas, mas, na minha opinião, temos a obrigação de tomar uma clara posição, qualquer que seja o sacrifício que isso acarrete, se a dignidade do homem estiver em jogo."
"A música - maravilhosa linguagem universal que todos compreendem - deve contribuir de tal forma a aproximar os seres humanos. Por isso, faço um apelo a todos os músicos, especialmente aos meus companheiros, para pedir-lhes que ponham a pureza de sua arte a serviço da humanidade para criar relações fraternas e iluminadas entre os homens do mundo inteiro. O Hino à Alegria de Beethoven, da Nona Sinfonia, tornou-se símbolo do amor à humanidade. Proponho, portanto, que todas as cidades que tenham uma orquestra e um coral participem da execução do Hino à Alegria num mesmo dia, transmitindo esse evento para todos os recantos do mundo pela rádio e televisão até às mais pequenas comunidades como uma oração pela paz que tanto almejamos."
O vos omnes - Pau Casals (1932)
O vos omnes qui transitis per viam, attendite et videte:
Si est dolor similis sicut dolor meus.
Attendite, universi populi, et videte dolorem meum.
Si est dolor similis sicut dolor meus.
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quinta-feira, dezembro 27, 2012
Joan Manuel Serrat - 69 anos
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terça-feira, dezembro 27, 2011
Hoje é dia de ouvir música catalã
Joan Manuel Serrat - Pregària
Joan Salvat-Papasseit - Joan Manuel Serrat
Quin plan teniu, Senyor,
que feu que hom cregui en Vós
en el dolor només?
Jo us oblido el favor,
pobre mesquí que sóc,
per un bocí de pler.
Si em rabejo en el son
i odio el desconsol
i amo l'oblit pervers,
Vós així m'haveu fet!
Quin plan teniu, Senyor,
si us dec dolor i pler?
NOTA: para hispanófilos, uma versão em castelhano:
PLEGARIA
¿Qué plan tenéis, Señor,
que hacéis que uno crea en Vos
tan sólo en el dolor?
Yo os olvido el favor,
infeliz mezquino que soy,
por un poco de placer.
Si me complazco en el sueño
y odio el desconsuelo
y amo el olvido perverso,
¡Vos así me habéis hecho!
¿Qué plan tenéis, Señor,
si os debo dolor y placer?
Joan Manuel Serrat - 68 anos
Anduriña - Juan Pardo e Joan Manuel Serrat
(Juan Pardo - Antonio Morales)
En Galicia un día eu escoitei
unha vella historia, nun café.
Era dunha nena que da aldea, se escapou.
...Anduriña nova que vóou...
Choran ó pensar, ¿onde andará?
Mais ninguén a quere ir buscar.
Anduriña lle chamaron, os que alí deixou
torna pronto ó porto, ¡por favor!...
Un velliño fala xunto ó lar,
di-me moi baixiño e sin maldade.
Anduriña e nova... Voltará, ¡xa-lo verán!
Probe paxariño, sen plumar...
Nun día calqueira, pousará.
Seu misterio, xa non o será.
O nome Anduriña, xa xamais, se llo dirán.
Pero mentres tanto, ¿onde vái?
Anduriña ¿onde vái?...
Anduriña ¿onde vái?...
Anduriña... ¿onde vái?...
Camí avall - Joan Manuel Serrat
Maduraven els blats,
l'estiu neixia,
les roselles anaven tenyint
els camps;
li deien Soledat,
Rosó, Maria,
i amb un pom de flors anava
camí avall.
Camí avall hi ha un revolt
i ell l'esperava,
li deien Pere, Joan,
Lluís o Guillem,
la duran ses mans tallades
molt lluny de la seva gent.
Camí avall
queden les flors,
les anirà tapant
la pols
que du el vent.
Però un dia els hi van dir:
"No cal que sembris,
enguany els vostres camps
no han de dar blat,
cal que per un fusell
canvieu l'arada".
Camí avall de matí
se'n va un soldat.
Va cremar i va matar
mentre envellia,
fins que altre tirà
abans que ell;
l'enterraren un bon dia
en un pou amb d'altres cent.
Camí avall
sense un adéu
ningú no hi va posar una creu,
no calia.
Ella va plorar per
la mort de l'home
i pels camps on no
creixia el blat.
Pel camí arribaran
unes mans joves,
per eixugar els seus ulls
i llaurar els camps.
I altre cop naixeran
blats i roselles
cobrint les fèrtils tombes dels soldats:
mor un vell, dos infants neixen.
I tot perd l'olor a cremat.
Camí avall
un home mort.
Camí avall
queda un record
del passat.
I avui madurem els blats,
l'estiu comença
i les roselles van
tenyint els camps;
li diuen Soledat,
Rosó, Maria,
i amb un pom de flors va
camí avall.
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