segunda-feira, julho 08, 2024
Joan Osborne nasceu há sessenta e dois anos
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Vasco da Gama partiu, com ordem para descobrir o caminho marítimo para a Índia, há 527 anos
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Fernão Mendes Pinto morreu há quatrocentos e quarenta e um anos...
Escultura erigida em memória de Fernão Mendes Pinto, em Almada
Fernão Mendes Pinto (Montemor-o-Velho, 1510-1514 - Pragal, Almada, 8 de julho de 1583) foi um escravo, mercador, pirata, corsário, jesuíta, missionário, aventureiro e explorador português.
Ainda pequeno, um seu tio levou-o para Lisboa onde o pôs ao serviço na casa de D. Jorge de Lencastre, Duque de Aveiro e Mestre da Ordem de Santiago, filho do rei D. João II. Manteve-se aqui durante cerca de cinco anos, dois dos quais como moço da câmara da casa do próprio D. Jorge, facto importante para a comprovação da sua descendência duma classe social que contradizia a precária situação económica que a família então detinha.
No início da sua primeira viagem, o seu navio foi atacado por piratas, que deixaram a tripulação e os passageiros respetivos nus e descalços na praia de Melides, onde foram auxiliados por Margarida de Sousa, mulher de Pedro Pantoja, cavaleiro, comendador de Santiago do Cacém e alcaide-mor do castelo de Santiago do Cacém na acima referida Ordem de Santiago, aliás prima-irmã de D. Jorge de Lencastre. Posteriormente, entrou em conhecimento com Francisco de Faria, que servia o mesmo D. Jorge e era filho bastardo do avô paterno de António de Faria, que mais tarde viria a conhecer e a acompanhar.
Em 1537, parte para a Índia, ao encontro dos seus dois irmãos. De acordo com os relatos da sua obra Peregrinação, foi durante uma expedição ao mar Vermelho em 1538, que Mendes Pinto participou num combate naval com os otomanos, onde foi feito prisioneiro e vendido como escravo a um grego e por este a um judeu sefardita, que o levou para Ormuz, onde foi resgatado por portugueses.
Acompanhou a Malaca Pedro de Faria ou Pero de Faria, onde começou por ser mercador de tecidos e donde fez o ponto de partida para as suas aventuras, tendo percorrido, durante 21 acidentados anos, as costas do Pegu, Arracão, Birmânia, Aiutaia, Sucotai, Sunda, Molucas, China e Japão, grande parte desse tempo ao lado do pirata e corsário António de Faria, que andava por capitão de navios em Malaca e era primo em quinto grau de Pedro ou Pero de Faria. Numa das suas viagens a este país conheceu São Francisco Xavier e, influenciado pela sua personalidade, decidiu entrar para a Companhia de Jesus e promover uma missão jesuíta no Japão.
Sabe-se hoje que não fez realmente parte da primeira expedição portuguesa que logrou alcançar o Japão, a 23 de setembro de 1543, mas sim duma das primeiras. Acontece que os governantes locais que o receberam não tinham ainda visto outros ocidentais e por isso reagiram dizendo-lhe que tinha sido o primeiro a chegar àquelas paragens. A chegada dos portugueses ao Japão foi muito celebrado, e perdura ainda na memória cultural japonesa, porque foi o episódio que permitiu a introdução das armas de fogo naquele país. O próprio Fernão Mendes Pinto insere-se nesse papel, descrevendo o espanto e o interesse do dito rei local (na verdade um daimio) quando viu um dos seus companheiros disparar uma espingarda enquanto caçava.
Em 1554, depois de libertar os seus escravos, vai para o Japão como noviço da Companhia de Jesus e como embaixador do vice-rei e governador D. Afonso de Noronha junto do daimyo de Bungo. Esta viagem constituiu um desencanto para ele, quer no que se refere ao comportamento do seu companheiro, quer no que respeita ao comportamento da própria Companhia. Desgostoso, abandona o noviciado e regressa a Portugal.
Com a ajuda do ex-governador da Índia Francisco Barreto, conseguiu arranjar documentos comprovativos dos sacrifícios realizados pela pátria, que lhe deram direito a uma tença, que nunca recebeu. Desiludido, foi para a sua Quinta de Palença, em Almada, onde se manteve até à morte e onde escreveu, entre 1570 e 1578, a obra que nos legou, a sua inimitável Peregrinação. Esta só viria a ser publicada 20 anos após a morte do autor, receando-se que o original tenha sofrido alterações às quais não seriam alheios os Jesuítas.
Deixou-nos um relato tão fantástico do que viveu (a Peregrinação, publicada postumamente em 1614), que durante muito tempo não se acreditou na sua veracidade; de tal modo que até se fazia um jocoso dito com o seu nome: Fernão Mentes Minto, ou então ainda: Fernão, mentes? Minto!.
Esta ideia de que o que contava era demasiado fantasioso para poder ter-lhe realmente acontecido parte do princípio que se pode julgar um texto do século XVI com os critérios de hoje, mas na verdade o texto é uma inestimável fonte de informação para conhecermos o que sucedia aos navegadores e aventureiros que iam a caminho do extremo-oriente nas caravelas portuguesas, mesmo que nem todas essas coisas tenham acontecido realmente a Fernão Mendes Pinto e que ele tenha compilado alguns relatos que ouviu.
Fernão Mendes Pinto fora contemporâneo do auge da expansão marítima portuguesa e da paradoxal decadência interna que assolava as terras lusitanas. Chegou a presenciar a unificação de Portugal com a Espanha sob o governo do Rei Filipe II de Espanha (1556-1598). A presença da Inquisição fez-se particularmente forte nesse período, promulgada por decreto papal do Papa Paulo III em 1536, um ano antes da partida do autor, e efetivada em 1547, sob a instância de D. João III de Portugal.
Em 1558, Fernão Mendes Pinto estabeleceu-se na Quinta de Vale do Rosal, situada na Charneca de Caparica, e acredita-se que foi na mesma que escreveu, entre 1569 e 1578, aquela que viria a tornar-se numa famosa obra literária: Peregrinação. O texto original foi deixado à Casa Pia dos Penitentes que só iria publicá-lo 31 anos após a morte de seu escritor. A tamanha demora na sua publicação é creditada ao temor do autor frente à Inquisição.
De facto, o temor de Fernão Mendes Pinto provou-se justificado uma vez que a versão impressa tem muitas frases apagadas e "corrigidas". Mais gritante ainda é o completo desaparecimento de referências a Companhia de Jesus, uma das mais ativas congregações religiosas no Oriente, e que possuía claras relações com Fernão Mendes Pinto (pois fora membro da mesma anos antes da escrita da obra). O tamanho da obra também era um obstáculo considerável naquela época, ainda mais sem o auxílio financeiro de nenhuma instituição ou mecenas.
Pesavam contra a obra o grande distanciamento temporal e as drásticas mudanças no cenário oriental que Fernão Mendes presenciara e o daquele momento, com as fortes presenças dos ingleses e holandeses na região. Além disso, os seus escritos fariam concorrência com autores muito mais recentes e eruditos, como João de Barros, Luís Vaz de Camões e Fernão Lopes de Castanheda. A Peregrinação deixara de tratar de um assunto de momento para se tornar a descrição de um tempo passado.
Contrariando as expectativas, a Peregrinação torna-se um sucesso, recebendo 19 edições em seis línguas. Abrem-se imediatamente discussões a respeito da veracidade dos eventos narrados. Essa questão é trabalhada por autores como P. G. Adams, Mary Campbell, Maurice Collis e A. Pagden, não se limitando apenas à Peregrinação, mas abrangendo o género de relatos de viagem como um todo. Serão levantadas dúvidas e questões que resultarão numa delimitação mais profunda entre o registo histórico e a ficção.
Percebe-se com isso uma clara mudança nos referenciais da narrativa, não mais os mesmos pelos quais Mendes Pinto se pautava. Já não era mais suficiente para o leitor desse tempo a alegoria medieval. Ele agora exigia uma factualidade efetiva e comprovável, pois ele sentia-se estimulado a ir ver por conta própria essas terras desconhecidas e explorar suas riquezas. Nesse contexto, a precisão do testemunho ocular fazia-se fundamental.
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Artemisia Gentileschi nasceu há 431 anos
Autorretrato como Alegoria da Pintura, entre 1638 e 1639
Artemisia Gentileschi (Roma, 8 de julho de 1593 – Nápoles, 1656) foi uma pintora barroca italiana, considerada hoje uma das mais bem-sucedidas pintoras de sua época. Sendo incentivada desde a sua infância na pintura, por seu pai, Orazio Gentileschi, que era um famoso pintor natural da cidade de Pisa, ela tornou-se a primeira mulher a ser membro da academia de pintura de Florença. Muitos dos seus temas são de personagens femininas que aparecem em diversas passagens da Bíblia, porém a sua fama como pintora iniciou-se com a pintura de retratos. Quando o seu pai foi convidado para pintar na corte do rei Carlos I da Inglaterra, Artemisia acompanhou-o, e nesta época ela foi convidada para pintar vários retratos de nobres da corte inglesa. Entre os seus quadros mais conhecidos estão Judite Decapitando Holofernes e Susana e os anciãos. A sua arte já foi ofuscada pelo rapto e estupro que sofreu, mas o que resplandece na atualidade é seu enorme talento.
Susana e os Anciões, o seu primeiro trabalho, em 1610
La Fontaine nasceu há quatrocentos e três anos
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Christiaan Huygens morreu há 329 anos
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Louis Jordan nasceu há 116 anos
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Billy Eckstine nasceu há cento e dez anos...
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Beck - 54 anos
Beck Hansen. nascido Bek David Campbell, (Los Angeles, Califórnia, 8 de julho de 1970) é um cantor, compositor e multi-instrumentista americano, simplesmente conhecido pelo nome artístico de Beck.
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Jamie Cook, guitarrista dos Arctic Monkeys, comemora hoje 39 anos
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Amélia Rey Colaço morreu há 34 anos...
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O ditador Kim Il-sung morreu há trinta anos...
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Patativa do Assaré morreu há vinte e dois anos...
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José Mattoso morreu há um ano...
(imagem daqui)
José João da Conceição Gonçalves Mattoso (Leiria, Leiria, 22 de janeiro de 1933 - Torres Vedras, 8 de julho de 2023) foi um historiador medievista e professor universitário português.
Filho do professor do ensino liceal António Gonçalves Mattoso, sobrinho-neto de D. José Alves Mattoso, Bispo da Guarda, e sobrinho do pintor Lino António, José Mattoso nasceu em Leiria. Estudou no Liceu Nacional de Leiria, após o que ingressou na vida religiosa. Durante 20 anos foi monge da Ordem de São Bento, vivendo na Abadia de Singeverga (Portugal), em Lovaina, na Bélgica, e usando o nome de Frei José de Santa Escolástica Mattoso.
No mesmo período em que foi monge, Mattoso licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade Católica de Lovaina, e doutorou-se em História Medieval, pela mesma universidade, com a tese Le Monachisme ibérique et Cluny: les monastères du diocèse de Porto de l'an mille à 1200; o último dos títulos em 1966. Só em 1970 retornou à vida laica, iniciando uma carreira académica.
Foi investigador no Centro de Estudos Históricos (Lisboa), integrado no Instituto de Alta Cultura, e no período subsequente a 1972 foi admitido como professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Posteriormente, em 1979, tornar-se-ia professor catedrático na recém-criada Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Exerceu ainda as funções de presidente do Instituto Português de Arquivos, de 1988 a 1990, e foi o 8.° diretor da Torre do Tombo, entre 1996 e 1998.
Viveu também em Timor-Leste, colaborando na recuperação do Arquivo Nacional e no Arquivo da Resistência, e lecionando no Seminário Maior de Díli.
Autor de uma extensa bibliografia, é especialista na História Medieval portuguesa, destacando-se as suas obras Ricos-Homens, Infanções e Cavaleiros, Fragmentos de Uma Composição Medieval, O reino dos mortos na Idade Média e Identificação de Um País. Ensaio sobre as Origens de Portugal (1096-1325) (vol. I - Oposição; vol. II - Composição), sucessivamente premiada com o Prémio de História Medieval Alfredo Pimenta e o Prémio Ensaio do P.E.N. Clube Português. Dirigiu também uma edição de oito volumes da História de Portugal (1993-1995).
Recebeu o Prémio Pessoa, em 1987, o Prémio Internacional de Genealogia Bohüs Szögyeny, em 1991, o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 10 de junho de 1992, e o Troféu Latino, em 2007.
Desde maio de 2010 era Presidente do Conselho Científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Em junho de 2015 foi anunciado como mandatário nacional do LIVRE/Tempo de Avançar.
- Le monarchisme ibérique et Cluny. Les monastéres du diocése de Porto de l'an mille à 1200, 1968
- As famílias condais portucalenses dos séculos X e XI, 1970
- Beneditina Lusitana, 1974
- Livro de linhagens do Conde D. Pedro, ed. crítica, 1980
- Livros velhos de linhagens, ed. crítica por Joseph Piel e José Mattoso, 1980
- A nobreza medieval portuguesa. A família e o poder, 1981 ; 1994
- Ricos-Homens, infanções e cavaleiros. A nobreza medieval portuguesa nos sécs. XI e XII, 1982 ; 1998
- Religião e cultura na Idade Média portuguesa, 1982 ; 1997
- Narrativas dos Livros de Linhagens, selecção, introdução e comentários, 1983
- Portugal medieval. Novas interpretações, 1985 ; 1992
- O essencial sobre a formação da nacionalidade, 1985 ; 1986
- Identificação de um país. Ensaio sobre as origens de Portugal, 1096-1325, 1985 ; 1995; 2015
- O essencial sobre a cultura medieval portuguesa, 1985 ; 1993
- A escrita da história, 1986
- Fragmentos de uma composição medieval, 1987 ; 1990
- O essencial sobre os provérbios medievais portugueses, 1987
- A escrita da História. Teoria e métodos, 1988 ; 1997
- O castelo e a feira. A Terra de Santa Maria nos séculos XI a XIII, em colab. com Amélia Andrade, Luís Krus, 1989
- Almada no tempo de D. Sancho I (Comunicação), 1991
- História de Portugal (direção), 1992-1994; 1997-2001
- Os primeiros reis (História de Portugal - Vol. I) (Infanto-juvenil), com Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, 1993 ; 2001
- A Terra de Santa Maria no século XIII. Problemas e documentos, em colab. com Amélia Andrade, Luís Krus, 1993
- No Reino de Portugal (História de Portugal - Vol. II) (Infanto-juvenil), com Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, 1994 ; 2003 Coja, 1995
- Tempos de revolução (História de Portugal - Vol. III) (Infanto-juvenil), com Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, 1995
- O reino dos mortos na Idade Média peninsular, ed. lit., 1996
- A Identidade Nacional, 1998 ; 2003
- A função social da História no mundo de hoje, 1999
- A dignidade. Konis Santana e a resistência timorense, 2005
- Portugal O Sabor da Terra, um retrato histórico e geográfico por regiões, com Suzanne Daveau e Duarte Belo. 1998; 2010
- D. Afonso Henriques, 2006
- Naquele Tempo. Ensaios de História Medieval; 2009; 2014
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domingo, julho 07, 2024
Novidades sobre as trilobites...!
Trilobites com 500 milhões de anos “renascem das cinzas” com detalhes nunca vistos
Alguns dos fósseis de trilobite mais perfeitamente preservados alguma vez encontrados revelaram agora pormenores do extinto artrópode, desconhecidos até agora - apesar dos milhões de fósseis recolhidos e estudados ao longo dos últimos dois séculos.
Os dois espécimes, recentemente descobertos, morreram e foram fossilizados rapidamente quando cinzas vulcânicas os sufocaram debaixo de água, há mais de 500 milhões de anos.
Há cerca de 515 milhões de anos, uma erupção vulcânica cobriu as águas pouco profundas do que são atualmente as montanhas do Alto Atlas, em Marrocos.
As cinzas desta erupção envolveram os invertebrados, que viviam na lama do fundo do oceano e interagiram com os químicos da água do mar para se solidificarem numa rocha.
Num novo estudo, publicado esta quinta-feira na Science, os investigadores utilizaram técnicas de imagem de modo a conhecer a anatomia 3D das trilobites, que eram predominantes nos mares do Paleozoico.
“Os apêndices da cabeça e do corpo tinham uma bateria de espinhos densos virados para o interior, como os dos caranguejos-ferradura, que manipulavam e rasgavam as presas ou eliminavam as carcaças à medida que estas se deslocavam para a boca”, diz o coautor do estudo Harry Berks, em comunicado.
“A boca, uma fenda estreita atrás de um lóbulo chamado labrum, conhecida nos artrópodes vivos, nunca foi vista tão claramente numa trilobite”, acrescenta.
Anteriormente, pensava-se que as trilobites possuíam três pares de apêndices na cabeça por detrás das suas antenas, mas ambas as espécies marroquinas indicam, de facto, que tinham quatro.
Segundo o Tech Explorist, para observar o aspeto destas impressões rochosas depois da morte das trilobites, a equipa utilizou microtomografia de raios X de alta resolução. Os raios X foram utilizados para distinguir a densidade da rocha onde uma trilobite foi preservada e espaço onde o corpo estava antes de se desintegrar.
Além disto, os cientistas utilizaram a modelação computorizada de cortes de raios X através de fósseis para analisar toda a anatomia do seu corpo em 3D.
“O trabalho informático é penoso, mas valeu mesmo a pena. Estas trilobites parecem tão vivas que é quase como se pudessem rastejar para fora da rocha”, conclui Berks.
in ZAP
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Música adequada à data...
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Mahler nasceu há 164 anos
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