Brasão das Caldas da Rainha, cidade fundada pela "Princesa Perfeitíssima", baseado nas armas da soberana
domingo, novembro 17, 2024
A Rainha D.ª Leonor morreu há 499 anos
Brasão das Caldas da Rainha, cidade fundada pela "Princesa Perfeitíssima", baseado nas armas da soberana
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
Marcadores: D. João II, Dª Leonor, dinastia de Avis, Misericórdias, Rainha, Rainha de Portugal
sexta-feira, outubro 25, 2024
El-Rei D. João II, o Príncipe Perfeito, morreu há 529 anos...
Postado por Fernando Martins às 05:29 0 bocas
Marcadores: D. João II, dinastia de Avis, El-Rei, Príncipe Perfeito
quarta-feira, setembro 18, 2024
O infante D. Fernando, pai de El-Rei D. Manuel I, morreu há 554 anos
- João de Viseu (1448-1472), terceiro Duque de Viseu, segundo Duque de Beja.
- Diogo de Viseu (1450-1484), quarto Duque de Viseu e terceiro Duque de Beja.
- Duarte de Viseu.
- Dinis de Viseu.
- Simão de Viseu.
- Leonor de Viseu (1458-1525), casou-se com João II de Portugal e tornou-se Rainha de Portugal.
- Isabel de Viseu (1459-1521), casada com o duque de Bragança, Fernando II.
- Manuel, duque de Viseu e de Beja, Rei de Portugal após a morte do seu primo direito e cunhado, El-Rei D. João II de Portugal.
- Catarina de Viseu.
Postado por Fernando Martins às 05:54 0 bocas
Marcadores: D. Afonso V, D. João II, D. Manuel I, dinastia de Avis, Duque de Beja, Duque de Viseu, Infante D. Fernando, rainha Dª Leonor
sábado, julho 13, 2024
O príncipe herdeiro de D. João II morreu há 533 anos...
Afonso morreu de uma queda de cavalo durante um passeio, em Alfange, Santarém, à beira do Tejo. Segundo Bernardo Rodrigues, em os Anais de Arzila, o seu aio era João de Meneses, conde de Cantanhede, e esse acontecimento terá ocasionado nesta personagem um grande traumatismo:
À terça feira Dom João de Meneses não avia de cometer cousa alguma polo que lhe aconteceo na morte do príncipe Dom Afonso, como é notorio e sabido a todos os deste reino. Dizem que estando no Algarve, em um lugar seu que se chama Aljazur, em uma terça feira, lhe dérão cartas d'el-rei Dom João o segundo e do príncipe Dom Afonso seu filho, que fose à corte, e se fez prestes e partio a outra terça feira, e tardando oito dias no caminho chegou a Santarem, donde el-rei e o príncipe estavão, outra terça feira, e dahi a oito dias, outra terça feira, correndo a carreira em Alfange, levando o príncipe pela mão, caio do cavalo, da qual queda logo morreo. Deste tão desestrado caso lhe ficou tão grand odio e agouro que nunca a terça feira cometeo cousa alguma, posto que depois foi capitão d'Arzila e d'Azamor e se lhe oferecêrão casos suficientes; e dizia Dom João que em tal dia se pudesse escusar abrir as portas o faria.
Depois da morte de D. Afonso, D. João II nomeou como sucessor o Duque de Beja, seu primo e cunhado, que viria a governar como D. Manuel I e que casou depois com Isabel, a viúva do infante Afonso.
Postado por Fernando Martins às 05:33 0 bocas
Marcadores: Afonso de Portugal, D. João II, D. Manuel I, Príncipe, Príncipe Perfeito, Reis Católicos
Poesia alusiva a um triste evento desta data...
As primeiras lágrimas de El-Rei
A M. Pinheiro Chagas
I
O príncipe morrera, e logo os cortesãos,
Em prantos derredor do mortuário leito,
Erguem a voz em grita aos céus levando as mãos.
II
El-Rei, João Segundo, a fronte sobre o peito,
Contempla dos brandões à luz ensanguentada
O filho, e a dor lhe avinca o grave e duro aspeito.
III
E eis que, a um gesto do rei, a turba consternada
A pouco e pouco sai, reina o silêncio, apenas
Cortado pelo uivar longínquo da nortada.
IV
Sobre o filho curvado, immerso em cruas penas,
Aquelle rei sinistro, enérgico e tigrino,
Tinha na frouxa voz modulações serenas.
V
E o filho inerte e mudo! Então num desatino
Deixou-se El-Rei cair, ao acaso, num escabelo
E quedou-se a pensar no seu atroz destino.
VI
Um enorme, um confuso e brônzeo pesadelo
Caíu-lhe sobre o enfermo espírito enlutado,
E o suor inundou-lhe as barbas e o cabelo.
VII
Talvez que o triste visse, em sonho alucinado.
Do Duque de Viseu o espectro vingativo
Apontando-lhe, a rir, o Infante inanimado.
VIII
E escutasse a feroz imprecação que altivo
No cadafalso, outrora, o Duque de Bragança
Às faces lhe cuspiu com gesto convulsivo.
IX
Súbito ergue-se o Rei, e para o leito avança,
E uma lágrima então, embalde reprimida.
Das barbas lhe caiu no rosto da criança.
X
A vez primeira foi que El-Rei chorou em vida.
Gonçalves Crespo
Postado por Pedro Luna às 00:53 0 bocas
Marcadores: Afonso de Portugal, D. João II, D. Manuel I, Gonçalves Crespo, poesia, Príncipe, Príncipe Perfeito, Reis Católicos
segunda-feira, julho 08, 2024
Vasco da Gama partiu, com ordem para descobrir o caminho marítimo para a Índia, há 527 anos
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 05:27 0 bocas
Marcadores: caminho marítimo da Índia, D. João II, D. Manuel I, descobrimentos, Índia, Vasco da Gama
sábado, julho 06, 2024
Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 540 anos...
Diogo Cão
A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.
in Diário XII (1977) - Miguel Torga
Postado por Fernando Martins às 00:54 0 bocas
Marcadores: Angola, Congo, D. João II, descobrimentos, Diogo Cão, Miguel Torga, Padrão, poesia
sexta-feira, junho 07, 2024
O Tratado de Tordesilhas foi assinado há 530 anos
Postado por Fernando Martins às 00:53 0 bocas
Marcadores: D. João II, descobrimentos, Reis Católicos, tratado de Tordesilhas
quarta-feira, maio 29, 2024
Bartolomeu Dias morreu há 524 anos...
Decidiram, então, ir para o norte, onde acharam diversos portos. Ao encontrar a foz de um rio, que batizaram de rio do Infante, a tripulação obrigou o capitão a voltar. Era o final de janeiro e início de fevereiro de 1488.
Bartolomeu Dias deu-se conta então que passara pelo extremo sul da África, o cabo que, por conta da tempestade, ele havia chamado de cabo das Tormentas. O rei D. João II viu a novidade com outros olhos e mandou mudar o nome para Boa Esperança. Afinal, uma expedição portuguesa provara que havia um caminho alternativo para o comércio com o Oriente.
A primeira representação cartográfica das zonas exploradas por Bartolomeu Dias é o planisfério de Henricus Martellus. Em 1652, o mercador holandês Jan van Riebeeck fundaria um posto comercial na região que, mais tarde, se tornaria a Cidade do Cabo.
Bartolomeu Dias voltou ao mar em 1500, ao comando de um dos navios da frota de Pedro Álvares Cabral. Depois de passar pelas costas brasileiras, a caminho da Índia, Bartolomeu Dias morreu quando a sua caravela naufragou, ironicamente, no cabo da Boa Esperança.
Eu não cheguei ao fim.
Dobrei o Cabo, mas havia em mim
Um herói sem remate.
Quando os loiros da fama me sorriam,
Aceitei o debate
Do meu destino de predestinado
Com singelos destinos que teriam
Um futuro apagado,
Fosse qual fosse a glória prometida.
E sempre que uma nau enfrenta o mar e o teme,
E regressa vencida,
Sou eu que venho ao leme
Com a Índia perdida.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
Postado por Fernando Martins às 05:24 0 bocas
Marcadores: Bartolomeu Dias, cabo da Boa Esperança, D. João II, descobrimentos, Miguel Torga, poesia
sexta-feira, maio 03, 2024
Poema para recordar um aniversariante de hoje...
(imagem daqui)
O Príncipe Perfeito
Um Príncipe Perfeito em Portugal,
Terra da imperfeição!
Que excessivo perdão
Pode ter quem é rei!
Na bainha do tempo, até o punhal
É uma arma leal!
Assim nela coubesse a alma que sujei...
Perfeito, eu! Perfeito
Um rei que desposava no seu leito
O luto incestuoso da rainha!
Perfeito, eu, que tinha
Um herdeiro da esfera adivinhada,
E o vi morrer, humano,
Com asas de exaurido pelicano,
Às portas da aventura começada!
Perfeito, eu! Perfeito
Quem viu agonizar dentro do peito
A grandeza da vida e quanto fez por ela!
Incapaz, a cobarde caravela
Que mandei ao seu último destino,
Desatado o nó cego, masculino,
Que no sonho enlaçava
A soberba cintura de Castela,
Que perfeição no mundo me ficava?
Pensei, lutei, matei - fiz quanto pude,
Mas em vão.
A quem Deus não ajude,
Tudo são Índias de desilusão.
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
Marcadores: D. João II, El-Rei, Miguel Torga, poesia, princípe, Princípe Perfeito
D. João II, O Princípe Perfeito, nasceu há 569 anos
D. João II de Portugal (Lisboa, 3 de maio de 1455 – Alvor, 25 de outubro de 1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto D. Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direção da expansão marítima portuguesa. Sucedeu ao seu pai após a sua abdicação em 1477, mas só ascendeu ao trono após a sua morte, em 1481. Concentrou então o poder em si, retirando-o à aristocracia. Nas conspirações que se seguiram suprimiu o poder da casa de Bragança e apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo Diogo, Duque de Viseu. Governando desde então sem oposição, João II foi um grande defensor da política de exploração atlântica iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique, dando prioridade à busca de um caminho marítimo para a Índia para o que ordenou as viagens de Bartolomeu Dias e de Pêro da Covilhã. O seu único herdeiro, o príncipe Afonso de Portugal estava prometido desde a infância a Isabel de Aragão e Castela, ameaçando herdar os tronos de Castela e Aragão. Contudo o príncipe morreu numa misteriosa queda em 1491 e durante o resto da sua vida D. João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo Jorge de Lancastre. Em 1494, na sequência da viagem de Cristóvão Colombo, que recusara, negociou o Tratado de Tordesilhas com os Reis Católicos, morrendo no ano seguinte, sem herdeiros legítimos, tendo escolhido para lhe sucessor o duque de Beja, seu primo direito e cunhado, que viria a ascender ao trono como D. Manuel I de Portugal.
Postado por Fernando Martins às 00:56 0 bocas
Marcadores: D. João II, dinastia de Avis, El-Rei, Príncipe Perfeito
quinta-feira, maio 02, 2024
A Rainha D.ª Leonor nasceu há 566 anos
Brasão das Caldas da Rainha, cidade fundada pela "Princesa Perfeitíssima", baseado nas armas da soberana
NOTA: volta, Rainha Leonor, que há uma malta que achava que a Santa Casa que fundaste em Lisboa era uma coutada para um partido e quase conseguiram acabar com ela...
Postado por Fernando Martins às 00:56 0 bocas
Marcadores: D. João II, Dª Leonor, dinastia de Avis, Misericórdias, Rainha, Rainha de Portugal
terça-feira, fevereiro 06, 2024
Santa Joana Princesa nasceu há 572 anos
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:57 0 bocas
Marcadores: Aveiro, Beata Joana Princesa, D. Afonso V, D. João II, dinastia de Avis
sexta-feira, novembro 17, 2023
A Rainha D.ª Leonor morreu há 498 anos
Brasão das Caldas da Rainha, cidade fundada pela "Princesa Perfeitíssima", baseado nas armas da soberana
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
Marcadores: D. João II, Dª Leonor, dinastia de Avis, Misericórdias, Rainha, Rainha de Portugal
quarta-feira, outubro 25, 2023
El-Rei D. João II, o Príncipe Perfeito, morreu há 528 anos...
Postado por Fernando Martins às 05:28 0 bocas
Marcadores: D. João II, dinastia de Avis, El-Rei, Príncipe Perfeito
segunda-feira, setembro 18, 2023
O pai de El-Rei D. Manuel I morreu há 553 anos
- João de Viseu (1448-1472), terceiro Duque de Viseu, segundo Duque de Beja.
- Diogo de Viseu (1450-1484), quarto Duque de Viseu e terceiro Duque de Beja.
- Duarte de Viseu.
- Dinis de Viseu.
- Simão de Viseu.
- Leonor de Viseu (1458-1525), casou-se com João II de Portugal e tornou-se Rainha de Portugal.
- Isabel de Viseu (1459-1521), casada com o duque de Bragança Fernando II.
- Manuel, duque de Viseu e de Beja e Rei de Portugal após a morte do seu primo direito e cunhado, El-Rei D. João II de Portugal.
- Catarina de Viseu.
Postado por Fernando Martins às 05:53 0 bocas
Marcadores: D. Afonso V, D. João II, D. Manuel I, dinastia de Avis, Duque de Beja, Duque de Viseu, Infante D. Fernando, rainha Dª Leonor