domingo, julho 07, 2024
Ringo Starr nasceu há 84 anos...!
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Toto Cutugno celebra hoje oitenta e um anos
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O incidente da Ponte Marco Polo foi há 87 anos
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Vonda Shepard comemora hoje sessenta e um anos
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Saudades de Cazuza...
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Mary Surratt foi enforcada há 159 anos...
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Marcadores: Abraham Lincoln, forca, inocente, Mary Surratt, pena de morte
Marc Chagall nasceu há 137 anos
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Marcadores: cubismo, expressionismo, judeus, Marc Chagall, modernismo, pintura, vitral
Mário Sacramento nasceu há 104 anos...
Mário Emílio de Morais Sacramento (Ílhavo, 7 de julho de 1920 - Porto, 27 de março de 1969) foi um médico, escritor neorrealista, ensaísta e político antifascista revolucionário comunista português, que se destacou como uma importante figura do movimento de oposição democrática ao regime do Estado Novo.
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Marcadores: comunistas, literatura, Mário Sacramento, neorrealismo
Guerra Junqueiro morreu há cento e um anos...
Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de setembro de 1850 - Lisboa, 7 de julho de 1923) foi bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República. Foi entre 1911 e 1914 o embaixador de Portugal na Suíça (o título era "ministro de Portugal na Suíça"). Guerra Junqueiro formou-se em direito na Universidade de Coimbra.
Cronologia
- 1850: Nasce no lugar de Ligares, Freixo de Espada à Cinta;
- 1864: «Duas páginas dos quatorze anos»;
- 1866: Frequenta o curso de Teologia na Universidade de Coimbra;
- 1867: «Vozes Sem Eco»;
- 1868: «Baptismo de Amor». Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;
- 1873: «Espanha Livre». Colaboração de Guerra Junqueiro em «A Folha» de João Penha. É bacharel em Direito;
- 1874: «A Morte de D. João»;
- 1875: Primeiro número de «A Lanterna Mágica» em que colabora;
- 1878: É nomeado Secretário Geral do Governo Civil em Angra do Heroísmo;
- 1879: «A Musa em Férias» e «O Melro». Adere ao Partido Progressista. É transferido de Angra do Heroísmo para Viana do Castelo e eleito para a Câmara dos Deputados;
- 1880: Casa a 10 de fevereiro com Filomena Augusta da Silva Neves. A 11 de novembro nasce a filha Maria Isabel;
- 1881: Nasce a filha Júlia. Interditada por demência, vem a ser internada no Porto;
- 1885: «A Velhice do Padre Eterno». Criação do movimento «Vida Nova» do qual Guerra Junqueiro é simpatizante;
- 1887: Segunda viagem de Guerra Junqueiro a Paris;
- 1888: Constitui-se o grupo «Vencidos da Vida». «A Legítima»;
- 1889: Falece a sua esposa, Filomena Augusta Neves, facto que lamentará até ao fim dos seus dias;
- 1890: «Finis Patriae». Guerra Junqueiro é eleito deputado pelo círculo de Quelimane;
- 1895: Vende a maior parte das coleções artísticas que acumulara;
- 1896: «A Pátria». Parte para Paris;
- 1902: «Oração ao Pão»;
- 1903: Reside em Vila do Conde;
- 1904: «Oração à Luz»;
- 1905: Visita a Academia Politécnica do Porto e instala-se nesta cidade;
- 1908: É candidato do Partido Republicano pelo Porto;
- 1910: É nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da República Portuguesa junto da Confederação Suíça, em Berna;
- 1911: Homenagem a Guerra Junqueiro no Porto;
- 1914: Exonera-se das funções de Ministro Plenipotenciário;
- 1920: «Prosas Dispersas»;
- 1923: Morre a 7 de julho em Lisboa.
- 1966: O seu corpo é solenemente trasladado para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, numa cerimónia ocorrida para homenagear também outras ilustres figuras portuguesas entre os dias 1 e 5 de dezembro. Antes disso, encontrava-se no Mosteiro dos Jerónimos.
A Moleirinha
Pela estrada plana, toque, toque, toque,
Guia o jumentinho uma velhinha errante.
Como vão ligeiros, ambos a reboque,
Antes que anoiteça, toque, toque, toque,
A velhinha atrás, o jumentito adiante!...
Toque, toque, a velha vai para o moinho,
Tem oitenta anos, bem bonito rol!...
E contudo alegre como um passarinho,
Toque, toque, e fresca como o branco linho,
De manhã nas relvas a corar ao sol.
Vai sem cabeçada, em liberdade franca,
O jerico ruço duma linda cor;
Nunca foi ferrado, nunca usou retranca,
Tange-o, toque, toque, a moleirinha branca
Com o galho verde duma giesta em flor.
Vendo esta velhita, encarquilhada e benta,
Toque, toque, toque, que recordação!
Minha avó ceguinha se me representa...
Tinha eu seis anos, tinha ela oitenta,
Quem me fez o berço fez-lhe o seu caixão!...
Toque, toque, toque, lindo burriquito,
Para as minhas filhas quem mo dera a mim!
Nada mais gracioso, nada mais bonito!
Quando a virgem pura foi para o Egipto,
Com certeza ia num burrico assim.
Toque, toque, é tarde, moleirinha santa!
Nascem as estrelas, vivas, em cardume...
Toque, toque, toque, e quando o galo canta,
Logo a moleirinha, toque, se levanta,
P’ra vestir os netos, p’ra acender o lume...
Toque, toque, toque, como se espaneja,
Lindo o jumentinho pela estrada chã!
Tão ingénuo e humilde, dá-me, salvo seja,
Dá-me até vontade de o levar à igreja,
Baptizar-lhe a alma, p’ra a fazer cristã!
Toque, toque, toque, e a moleirinha antiga,
Toda, toda branca, vai numa frescata...
Foi enfarinhada, sorridente amiga,
Pela mó da azenha com farinha triga,
Pelos anjos loiros com luar de prata!...
Toque, toque, como o burriquito avança!
Que prazer d’outrora para os olhos meus!
Minha avó contou-me quando fui criança,
Que era assim tal qual a jumentinha mansa
Que adorou nas palhas o menino Deus...
Toque, toque, é noite... ouvem-se ao longe os sinos,
Moleirinha branca, branca de luar!...
Toque, toque, e os astros abrem diamantinos,
Como estremunhados querubins divinos,
Os olhitos meigos para a ver passar...
Toque, toque, e vendo sideral tesoiro,
Entre os milhões d’astros o luar sem véu,
O burrico pensa: Quanto milho loiro!
Quem será que mói estas farinhas d’oiro
Com a mó de jaspe que anda além no Céu!
Guerra Junqueiro
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Cazuza morreu há trinta e quatro anos...
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Giuseppe Piazzi nasceu há 278 anos
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O primeiro post do blog Geopedrados foi publicado há dezanove anos...!
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Syd Barrett morreu há dezoito anos...
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Viva o Dia do Chocolate...!
A origem dessa comemoração não é muito clara, mas o que importa é que este é o dia do ano de comer chocolate sem peso na consciência. Seja uma barra de chocolate, uma bebida, um gelado, algumas bolachas ou bombons, neste dia é obrigatório ingerir uma boa dose de chocolate.
Apesar de tudo, recomenda-se alguma moderação: alguns estudos indicam que o chocolate é mais viciante do que drogas como a cocaína.
Origem do chocolate
É
curioso que o chocolate teria sido utilizado pelos Maias como moeda de
troca. Para eles, o cacau era uma dádiva dos deuses, daí o seu valor.
Enquanto isso, os maias serviam cacau aos guerreiros para dar-lhes
força.
Quem o trouxe para a Europa foi Cristóvão Colombo, em
1502. E foi na Espanha onde começou-se a adicionar açúcar ao cacau, até
ganhar popularidade na França, estendendo-se por tantos outros países.
Hoje,
a indústria do chocolate movimenta milhares de euros e, em Portugal, os
portugueses comem um quilo e meio de chocolate em média por ano.
Como tão adorado que é, existe também a celebração do Dia Internacional do Chocolate, a 13 de setembro.
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sábado, julho 06, 2024
Notícia interessante sobre astronomia...
Vem aí uma explosão gigante no Espaço ainda este ano (e vai ser possível vê-la)
A explosão num sistema binário na constelação Corona Borealis vai acontecer numa data ainda por determinar nos próximos meses e poderá ser observada por astrónomos amadores.
Tanto os entusiastas amadores da astronomia como a comunidade científica estão entusiasmados com um acontecimento celeste raro, previsto para ocorrer até setembro.
Espera-se que uma enorme explosão, proveniente de um sistema estelar binário na constelação Corona Borealis, situada a 3.000 anos-luz da Terra, ilumine o céu noturno num espetáculo extraordinário.
Este acontecimento, conhecido como uma nova recorrente, será visível para os astrónomos amadores sem necessidade de equipamento sofisticado, oferecendo uma oportunidade única na vida para testemunhar uma raridade espacial desta magnitude, aponta o Science Alert.
O sistema binário em questão consiste em duas estrelas presas num abraço gravitacional, resultando numa explosão nuclear cíclica a cada aproximadamente 80 anos.
Este fenómeno cósmico provoca uma erupção de luz tão brilhante que rivaliza com a luminosidade da Estrela Polar, fazendo parecer que uma nova estrela surgiu subitamente no nosso céu durante um breve período.
De acordo com a NASA, este próximo evento marca pelo menos a terceira vez que a Humanidade terá a oportunidade de observar um tal espetáculo, com ocorrências anteriores documentadas em 1866 e 1946.
Sumner Starrfield, um astrónomo da Universidade do Estado do Arizona com um interesse de investigação de longa data na “Blaze Star” ou T Coronae Borealis, está a concluir um trabalho científico que visa prever os resultados do aparecimento da nova. “Pode acontecer hoje… mas espero que não”, afirma.
A singularidade deste acontecimento é atribuída à configuração rara do sistema binário, constituído por uma gigante vermelha fria e moribunda e uma anã branca densa. A imensa força gravitacional da anã branca retira matéria da sua companheira, levando à acumulação de massa equivalente à da Terra na superfície da anã branca.
Esta acumulação desencadeia uma reação termonuclear descontrolada, culminando numa explosão espetacular que aumenta significativamente a temperatura para entre 100 e 200 milhões de graus Celsius.
O Telescópio Espacial James Webb, entre outros instrumentos de observação, será direcionado para T Coronae Borealis para captar este acontecimento. No entanto, a beleza desta ocorrência astronómica é a sua acessibilidade; basta olhar para a constelação Corona Borealis para a testemunhar.
Postado por Fernando Martins às 16:33 0 bocas
Marcadores: anã branca, astronomia, Corona Borealis, gigante vermelha, sistema binário, T Coronae Borealis
Hoje é dia de cantar a poesia de Matilde Rosa Araújo...
Cantar Para Um Pastor
Letra e Música: Matilde Rosa Araújo e Adriano Correia de Oliveira
Acorda meu sangue preso
Acorda meu sangue mudo
Se te amo não te amo
E meu cantar não diz tudo
Se te amo não te amo
E meu cantar não diz tudo
Meu olhar de madrugada
Pastor da noite comprida
Luz no peito vigiada
Liberdade consentida
Luz no peito vigiada
Liberdade consentida
Acorda meu sangue preso
Rasga o ventre do meu dia
Se te amo não te amo
Meu pastor de alegria
Se te amo não te amo
Meu pastor de alegria
Meu pastor de alegria
Meu olhar de madrugada
Se eu piso campos verdes
É sempre noite na estrada
Se eu piso campos verdes
É sempre noite na estrada
Se te amo não te amo
Meu olhar da madrugada
Trago uma pomba de espanto
Nesta garganta velada
Trago uma pomba de espanto
Nesta garganta veladaPostado por Pedro Luna às 14:00 0 bocas
Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Cantar Para Um Pastor, literatura juvenil, Matilde Rosa Araújo, música, poesia
Bill Haley nasceu há 99 anos...
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Janet Leigh nasceu há 97 anos...
Janet Leigh, nome artístico de Jeanette Helen Morrison (Merced, 6 de julho de 1927 - Beverly Hills, 3 de outubro de 2004) foi uma atriz norte-americana. Ela é sobretudo lembrada pelo seu desempenho no filme Psico (1960) pelo o qual ela foi premiada com o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e recebeu uma indicação para o Óscar.
Descoberta pela atriz Norma Shearer, Leigh garantiu um contrato com a Metro-Goldwyn-Mayer e fez sua estreia no cinema com um papel de protagonista em O Romance of Rosy Ridge em 1947. Nos anos seguintes, ela apareceu em vários filmes populares de uma ampla variedade de géneros, incluindo Ato de Violência (1948), Little Women (1949), Holiday affair (1949), Angels in the Outfield (1951), Scaramouche (1952), The Naked Spur (1953), Walking My Baby Back Home (1953) e Living It Up (1954).
Postado por Fernando Martins às 09:07 0 bocas
Marcadores: actriz, cinema, Jamie Lee Curtis, Janet Leigh
O atual Dalai Lama celebra hoje 89 anos
Jetsun Jamphel Ngawang Lobsang Yeshe Tenzin Gyatso (nascido Lhamo Döndrub, Taktser, 6 de julho de 1935) é um religioso tibetano, atual Dalai Lama (14º da linhagem), líder religioso do budismo tibetano. Considerado a reencarnação do bodisatva da compaixão, Tenzin Gyatso é monge e geshe (doutor) em filosofia budista, recebeu o Nobel da Paz e foi agraciado com mais de 100 títulos honoris causa. Nascido em 6 de julho de 1935, ou, no calendário tibetano, no ano do Porco-Madeira, 5.º mês, 5.º dia. Ele é considerado um Bodisatva vivo; especificamente, uma emanação de Avalokiteśvara em sânscrito e Chenrezig em tibetano. Ele também é o líder e um monge ordenado da escola Gelug, a mais nova escola do budismo tibetano, formalmente liderada pelo Ganden Tripa. O governo central do Tibete, o Ganden Phodrang, investiu o Dalai Lama com deveres temporais até ao seu exílio em 1959. Em 29 de abril de 1959, o Dalai Lama estabeleceu um governo tibetano independente, no exílio, na estação montanhosa de Mussoorie, no norte da Índia, que depois mudou, em maio de 1960, para Dharamshala, onde reside. Ele se aposentou como chefe político em 2011 para dar lugar a um governo democrático, a Administração Central Tibetana.
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Hoje é o dia em que fazem 78 anos dois norte-americanos famosos...
Sylvester Gardenzio Stallone, também conhecido como Sly Stallone (Nova Iorque, 6 de julho de 1946), é um ator, diretor e guionista norte-americano.
Postado por Fernando Martins às 07:08 0 bocas
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Música adequada à data...
Postado por Pedro Luna às 05:30 0 bocas
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El-Rei D. José I nasceu há 310 anos
D. José I (Lisboa, 6 de junho de 1714 – Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado o Reformador, foi Rei de Portugal e Algarves de 1750 até sua morte. Era o terceiro filho do rei João V e a sua esposa, a rainha Maria Ana da Áustria. O seu reinado foi marcado sobretudo pelas políticas do seu secretário de Estado, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesa, transformando Portugal num país moderno.
Quando subiu ao trono, José I tinha à sua disposição os mesmos meios de ação governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII. Esta inadaptação das estruturas administrativas, jurídicas e políticas do país, juntamente com as condições económicas deficientes herdadas dos últimos anos do reinado de João V, vai obrigar o monarca a escolher os seus colaboradores entre aqueles que eram conhecidos pela sua oposição à política seguida no reinado anterior.
A 1 de novembro de 1755, José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no sismo de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Santa Maria de Belém. Depois desta data, José I ganhou uma fobia a edifícios de pedra e cal, vivendo o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, em Lisboa. Outro acontecimento notável do seu reinado foi a tentativa de regicídio que sofreu, a 3 de setembro de 1758, e o subsequente processo dos Távoras. Os Marqueses de Távora, o Duque de Aveiro e familiares próximos, acusados da sua organização, foram executados ou colocados na prisão, enquanto que a Companhia de Jesus foi declarada ilegal e os jesuítas expulsos de Portugal e das colónias.
D. José I faleceu no dia 24 de fevereiro de 1777. Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.
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Saudades de Matilde Rosa Araújo...
BALADA DAS VINTE MENINAS FRIORENTAS
Vinte meninas, não mais,
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Vinte meninas, não mais,
Eu via naquele muro:
Tinham cabecinha preta,
Vestidinho azul escuro.
As minhas vinte meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Chegaram na Primavera
E acenaram lá dos céus.
As minhas vinte meninas
Dormiam quentes num ninho
Feito de amor e de terra,
Feito de lama e carinho.
As minhas vinte meninas
Para o almoço e o jantar
Tinham coisas pequeninas,
Que apanhavam pelo ar.
Já passou a Primavera
Suas horas pequeninas:
E houve um milagre nos ninhos.
Pois foram mães, as meninas!
Eram ovos redondinhos
Que apetecia beijar:
Ovos que continham vidas
E asinhas para voar.
Já não são vinte meninas
Que a luz do Sol acalenta.
São muitas mais! muitas mais!
Não são vinte, são oitenta!
Depois oitenta meninas
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Mas as oitenta meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Em certo dia de Outono
Perderam-se pelos céus.
Matilde Rosa Araújo
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