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terça-feira, dezembro 17, 2024

A Rainha Dª Maria I nasceu há 290 anos...

   
D.ª Maria I de Portugal, de nome completo Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi trasladada posteriormente. Morreu no Convento do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro, em 20 de março de 1816, aos 81 anos de idade. Após as cerimónias fúnebres, seu corpo foi sepultado no Convento da Ajuda, também no Rio. Com a sua morte, o Príncipe Regente D. João foi aclamado monarca do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
   
     

sexta-feira, novembro 29, 2024

A nossa família real enganou Napoleão e foi para o Brasil há 217 anos

      
A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi o episódio da história de Portugal e da história do Brasil em que a família real portuguesa, a sua corte de nobres, mais servos e demais empregados domésticos e inclusive uma biblioteca com mais de 60.000 livros, se radicaram no Brasil, entre 1808 e 1821. Tendo a leva inicial de 15.000 pessoas, posteriormente, após 1821, muitos destes voltaram a Portugal.
A capital do Reino de Portugal foi estabelecida na capital do Estado do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro, registando-se o que alguns historiadores denominam de "inversão metropolitana", ou seja, da colónia passou a ser exercida a soberania e a governação do império ultramarino português. Pela primeira e única vez na história uma colónia passava a ser sede duma corte europeia.
   
(...)
   
A família real embarcara no dia 27 de novembro, tomando-se a bordo as últimas decisões. No dia 28 de novembro não foi possível levantar ferros, porque o vento soprava de Sul. Entretanto, as tropas francesas tinham já passado os campos de Santarém, pernoitando no Cartaxo. No dia 29 de novembro, o vento começou a soprar de nordeste, e bem cedo o Príncipe Regente ordenou a partida. Quatro naus da Marinha Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a esquadra portuguesa até o Brasil.
O general Junot entrou em Lisboa às 9 horas da manhã do dia 30 de novembro, liderando um exército de cerca 26 mil homens e tendo à sua frente um destacamento da cavalaria portuguesa, que se rendera e se pusera às suas ordens.
    

quinta-feira, outubro 03, 2024

Pina Manique, o fundador da Casa Pia, nasceu há 291 anos

    
Diogo Inácio de Pina Manique  (Lisboa, Santa Catarina, 3 de outubro de 1733Lisboa, Anjos, 1 de julho de 1805) foi um magistrado português.
Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, ocupou diversos cargos, antes de ser designado Intendente-Geral da Polícia. Foi juiz do crime em diversos bairros de Lisboa, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos, desembargador da Relação do Porto, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação.
Homem da confiança de Sebastião José de Carvalho e Melo, só foi, no entanto, nomeado Intendente-Geral da Polícia depois da queda do Marquês de Pombal. Acumulou esse cargo com os de desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, contador da Fazenda, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos e fiscal da Junta de Administração da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba.
Em 1781, começou a funcionar no Castelo de São Jorge, em Lisboa, a Casa Pia, fundada por Pina Manique e destinada inicialmente a recolher mendigos e órfãos.
Durante o reinado de D. Maria I, a sua ação como Intendente-Geral da Polícia orientou-se para a repressão das ideias oriundas da Revolução Francesa, designadamente através da proibição de circulação de livros e publicações, e da perseguição a diversos intelectuais. A pedido de Napoleão Bonaparte, o regente D. João viu-se "obrigado" a demiti-lo, a 14 de março de 1803.
Faleceu dois anos depois de abandonar o cargo.
Um dos seus quatro filhos, Pedro António de Pina Manique Nogueira de Matos de Andrade, foi o 1.º Barão de Manique do Intendente e 1.º Visconde de Manique do Intendente.
      

terça-feira, julho 30, 2024

O Teatro Nacional de São Carlos faz hoje 231 anos

 

O Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) é a principal Casa de Ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado a 30 de julho de 1793 pela Rainha D. Maria I para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no terramoto de 1755, segundo projeto do arquiteto José da Costa e Silva. A inauguração ocorreu com a ópera La Ballerina amante de Domenico Cimarosa. O teatro está localizado no centro histórico de Lisboa, na zona do Chiado. No mesmo largo, em frente ao teatro, nasceu uma das mais importantes figuras da poesia portuguesa, Fernando Pessoa.
  

sexta-feira, julho 12, 2024

O rei-consorte D. Pedro III nasceu há 307 anos

D. Pedro III, retrato por Vieira Lusitano, circa 1760-70
 
D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio", pela maneira como referia-se a várias pessoas, ou "O Sacristão", pelo seu fervor religioso, ou ainda "O Edificador", pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspetos governativos.
 

De seu casamento com Maria I de Portugal, tiveram os seguintes filhos:

 
   

sábado, julho 06, 2024

El-Rei D. José I nasceu há 310 anos


   

D. José I (Lisboa, 6 de junho de 1714Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado o Reformador, foi Rei de Portugal e Algarves de 1750 até sua morte. Era o terceiro filho do rei João V e a sua esposa, a rainha Maria Ana da Áustria. O seu reinado foi marcado sobretudo pelas políticas do seu secretário de Estado, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesa, transformando Portugal num país moderno.

Quando subiu ao trono, José I tinha à sua disposição os mesmos meios de ação governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII. Esta inadaptação das estruturas administrativas, jurídicas e políticas do país, juntamente com as condições económicas deficientes herdadas dos últimos anos do reinado de João V, vai obrigar o monarca a escolher os seus colaboradores entre aqueles que eram conhecidos pela sua oposição à política seguida no reinado anterior.

A 1 de novembro de 1755, José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no sismo de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Santa Maria de Belém. Depois desta data, José I ganhou uma fobia a edifícios de pedra e cal, vivendo o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, em Lisboa. Outro acontecimento notável do seu reinado foi a tentativa de regicídio que sofreu, a 3 de setembro de 1758, e o subsequente processo dos Távoras. Os Marqueses de Távora, o Duque de Aveiro e familiares próximos, acusados da sua organização, foram executados ou colocados na prisão, enquanto que a Companhia de Jesus foi declarada ilegal e os jesuítas expulsos de Portugal e das colónias.

D. José I faleceu no dia 24 de fevereiro de 1777. Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.

   

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 in Wikipédia

quinta-feira, junho 06, 2024

El-Rei D. José I nasceu há 310 anos

    
D. José I de Portugal, de nome completo José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança (Lisboa, 6 de junho de 1714 - Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança; Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro Rei D. Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Dª Maria I ascendeu ao trono, passou a ser o Rei D. Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
El-Rei D. José I jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
   
    

sábado, maio 25, 2024

D. Pedro III, rei-consorte de D. Maria I, morreu há 238 anos


D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio" pela maneira como referia-se a várias pessoas, "O Sacristão" pelo seu fervor religioso ou ainda "O Edificador" pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspetos governativos.
      
(...)
 
Faleceu no Paço de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 25 de maio de 1786, com 69 anos de idade e nove de reinado conjunto com D. Maria I. A sua morte, juntamente com outros factos, teriam contribuído para a loucura da rainha. Jaz no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora.

 


quinta-feira, abril 18, 2024

José Maurício Nunes Garcia, padre e músico brasileiro, morreu há 194 anos


José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 - Rio de Janeiro, 18 de abril de 1830) foi um padre compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colónia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.     

 


quarta-feira, março 20, 2024

A Rainha D. Maria I morreu há 208 anos...

    
D.ª Maria I de Portugal, de nome completo Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei D. José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi transportada após a morte.
Ficou conhecida pelos cognomes de A Piedosa ou a A Pia, devido à sua extrema devoção religiosa à Igreja Católica - demonstrada, por exemplo, quando mandou construir a Basílica da Estrela, em Lisboa. No Brasil, é conhecida pelo cognome de Dona Maria, a Louca ou Maria Louca, devido à doença mental, manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida.
   

Brasão de D.ª Maria, I, Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
        

sábado, fevereiro 24, 2024

El-Rei D. José I morreu há 247 anos

    
D. José I de Portugal, de nome completo José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança (Lisboa, 6 de junho de 1714 - Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança; Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro Rei D. Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Maria ascendeu ao trono, passou a ser o Rei Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
El-Rei D. José I jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
   
    

domingo, dezembro 24, 2023

A Academia das Ciências de Lisboa faz hoje 244 anos

  
A Academia das Ciências de Lisboa é uma instituição científica portuguesa. Entre outras missões cabe à Academia incentivar a investigação científica, estimular o estudo da língua e literatura portuguesas e promover o estudo da história portuguesa e das suas relações com outros países.
A Academia é o órgão consultivo do Governo em matéria linguística.
A Academia deve coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, incluindo os países de língua oficial portuguesa e os núcleos portugueses no estrangeiro.
    
História
A Academia foi fundada no reinado de Dona Maria I, em 24 de dezembro de 1779, em pleno Iluminismo, como Academia Real das Ciências.
Com o beneplácito da Rainha, os seus fundadores foram, respetivamente o seu primeiro presidente e grande mentor o 2.º Duque de Lafões e o primeiro secretário o Abade Correia da Serra, que eram férreos opositores do regime do Marquês de Pombal.
A criação deste estabelecimento insere-se numa corrente antipombalina, claramente, contra o estudo das humanidades, que o Marquês fizera questão em manter. Na altura foram criada com duas classes, uma de Ciências e outra de Belas Letras.
Em 1783 D. Maria declarou-se protetora da Academia, que desta forma teve o título de Real Academia.
     
   
(imagem daqui)

domingo, dezembro 17, 2023

A Rainha Dª Maria I nasceu há 289 anos

   
D.ª Maria I de Portugal, de nome completo Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de fevereiro de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, El-Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
Jaz na Basílica da Estrela, em Lisboa, para onde foi trasladada posteriormente. Morreu no Convento do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro, em 20 de março de 1816, aos 81 anos de idade. Após as cerimónias fúnebres, seu corpo foi sepultado no Convento da Ajuda, também no Rio. Com a sua morte, o Príncipe Regente D. João foi aclamado monarca do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
   
     

quarta-feira, novembro 29, 2023

A família real enganou Napoleão e foi para o Brasil há 216 anos

      
A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi o episódio da história de Portugal e da história do Brasil em que a família real portuguesa, a sua corte de nobres, mais servos e demais empregados domésticos e inclusive uma biblioteca com mais de 60.000 livros, se radicaram no Brasil, entre 1808 e 1821. Tendo a leva inicial de 15.000 pessoas, posteriormente, após 1821, muitos destes voltaram a Portugal.
A capital do Reino de Portugal foi estabelecida na capital do Estado do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro, registando-se o que alguns historiadores denominam de "inversão metropolitana", ou seja, da colónia passou a ser exercida a soberania e a governação do império ultramarino português. Pela primeira e única vez na história uma colónia passava a ser sede duma corte europeia.
   
(...)
   
A família real embarcara no dia 27 de novembro, tomando-se a bordo as últimas decisões. No dia 28 de novembro não foi possível levantar ferros, porque o vento soprava de Sul. Entretanto, as tropas francesas tinham já passado os campos de Santarém, pernoitando no Cartaxo. No dia 29 de novembro, o vento começou a soprar de nordeste, e bem cedo o Príncipe Regente ordenou a partida. Quatro naus da Marinha Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a esquadra portuguesa até o Brasil.
O general Junot entrou em Lisboa às 9 horas da manhã do dia 30 de novembro, liderando um exército de cerca 26 mil homens e tendo à sua frente um destacamento da cavalaria portuguesa, que se rendera e se pusera às suas ordens.
    

terça-feira, outubro 03, 2023

Pina Manique, o fundador da Casa Pia, nasceu há 290 anos

    
Diogo Inácio de Pina Manique  (Lisboa, Santa Catarina, 3 de outubro de 1733Lisboa, Anjos, 1 de julho de 1805) foi um magistrado português.
Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, ocupou diversos cargos, antes de ser designado Intendente-Geral da Polícia. Foi juiz do crime em diversos bairros de Lisboa, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos, desembargador da Relação do Porto, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação.
Homem da confiança de Sebastião José de Carvalho e Melo, só foi, no entanto, nomeado Intendente-Geral da Polícia depois da queda do Marquês de Pombal. Acumulou esse cargo com os de desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, contador da Fazenda, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos e fiscal da Junta de Administração da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba.
Em 1781, começou a funcionar no Castelo de São Jorge, em Lisboa, a Casa Pia, fundada por Pina Manique e destinada inicialmente a recolher mendigos e órfãos.
Durante o reinado de D. Maria I, a sua ação como Intendente-Geral da Polícia orientou-se para a repressão das ideias oriundas da Revolução Francesa, designadamente através da proibição de circulação de livros e publicações, e da perseguição a diversos intelectuais. A pedido de Napoleão Bonaparte, o regente D. João viu-se "obrigado" a demiti-lo, a 14 de março de 1803.
Faleceu dois anos depois de abandonar o cargo.
Um dos seus quatro filhos, Pedro António de Pina Manique Nogueira de Matos de Andrade, foi o 1.º Barão de Manique do Intendente e 1.º Visconde de Manique do Intendente.
      

domingo, julho 30, 2023

O Teatro Nacional de São Carlos faz hoje duzentos e trinta anos

 

O Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) é a principal Casa de Ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado a 30 de julho de 1793 pela Rainha D. Maria I para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no terramoto de 1755, segundo projeto do arquiteto José da Costa e Silva. A inauguração ocorreu com a ópera La Ballerina amante de Domenico Cimarosa. O teatro está localizado no centro histórico de Lisboa, na zona do Chiado. No mesmo largo, em frente ao teatro, nasceu uma das mais importantes figuras da poesia portuguesa, Fernando Pessoa.
  

quinta-feira, julho 06, 2023

D. José I nasceu há 309 anos

   

D. José I de Portugal (de nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; Lisboa, 6 de junho de 1714 - 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.

  

 in Wikipédia

quarta-feira, julho 05, 2023

O rei-consorte D. Pedro III nasceu há 306 anos

 
D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio", pela maneira como referia-se a várias pessoas, ou "O Sacristão", pelo seu fervor religioso, ou ainda "O Edificador", pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspetos governativos.
   

terça-feira, junho 06, 2023

El-Rei D. José I nasceu há 309 anos

    
D. José I de Portugal, de nome completo José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança (Lisboa, 6 de junho de 1714 - Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança; Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro Rei D. Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Dª Maria I ascendeu ao trono, passou a ser o Rei D. Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
El-Rei D. José I jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
   
    

quinta-feira, maio 25, 2023

D. Pedro III, o rei-consorte de D. Maria I, morreu há 237 anos


D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa, D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio" pela maneira como referia-se a várias pessoas, "O Sacristão" pelo seu fervor religioso ou ainda "O Edificador" pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspetos governativos.
      
(...)
 
Faleceu no Paço de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 25 de maio de 1786, com 69 anos de idade e nove de reinado conjunto com D. Maria I. A sua morte, juntamente com outros factos, teriam contribuído para a loucura da rainha. Jaz no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora.