domingo, janeiro 22, 2023

O Domingo Sangrento, na Rússia, foi há 118 anos

    
O Domingo Sangrento foi um massacre que aconteceu a 22 de janeiro (de acordo com o antigo calendário, 9 de janeiro) de 1905, na cidade de São Petersburgo, no Império Russo, onde manifestantes pacíficos marcharam até ao Palácio de Inverno para apresentar uma petição ao Czar Nicolau II e foram baleados pela Guarda Imperial. A marcha foi organizada pelo padre George Gapon, que colaborou com Sergei Zubatov, da Okhrana, a polícia secreta czarista, para destruir organizações de trabalhadores.
  
Prelúdio
No mês de dezembro anterior, uma greve aconteceu na fábrica Putilov. Simpatizantes em outras partes da cidade aumentaram o número de grevistas para cerca de 80 mil. A 8 de janeiro, a cidade não tinha eletricidade ou jornais. Todas as áreas públicas foram declaradas fechadas. George Gapon, um padre ortodoxo russo que se interessava pelas condições vividas pelas classes trabalhadoras e inferiores, organizou uma procissão pacífica de trabalhadores ao Palácio de Inverno para entregar uma petição ao Czar. A petição, escrita por Gapon, deixava claros os problemas e opiniões dos trabalhadores, e pedia por melhores condições de trabalho, salários justos, redução da jornada de trabalho para oito horas e condenava as horas extras que os donos das fábricas forçavam os trabalhadores a cumprir. Outras demandas incluíam o fim da Guerra Russo-japonesa e a introdução do sufrágio universal. Tropas foram dispostas ao redor do Palácio de Inverno e em outros lugares. O czar deixou a cidade no dia 8 de janeiro e foi para Czarkoe Selo.
   
Massacre
No domingo, 22 de janeiro (no calendário juliano, então em vigor na Rússia, 9 de janeiro) de 1905, trabalhadores em greve e as suas famílias reuniram-se em seis pontos na cidade de São Petersburgo, no Império Russo. Eles eram organizados e liderados pelo padre ortodoxo russo George Gapon. Segurando ícones religiosos e cantando hinos e canções patrióticas (particularmente Deus Salve o Czar), uma multidão de "mais de três mil" pessoas prosseguiu sem interferência da polícia em direção ao Palácio de Inverno, residência oficial do Czar. A multidão não sabia que o Czar não estava no palácio. Os piquetes do exército perto do palácio lançaram tiros de advertência e, em seguida, dispararam diretamente contra a multidão para dispersá-la. Gapon foi alvo de tiros perto do Arco do Triunfo de Narva. Cerca de quarenta pessoas ao redor dele foram mortas, no entanto, ele não ficou ferido. Embora o Czar não estivesse no Palácio de Inverno ou mesmo na cidade e não tivesse dado a ordem para as tropas atirar, recebeu toda a culpa pelas mortes, resultando numa onda de amargura do povo russo contra o czar e seu regime autocrático.
O número de mortos é incerto, mas as autoridades da época assumiram 96 mortos e 333 feridos; fontes anti-governo afirmam que os tiros mataram mais de quatro mil pessoas, estimativas moderadas ainda estipulam uma média de cerca de mil mortos e feridos, tanto pelos tiros quanto pisoteados pela população durante o pânico. Outra fonte observa que a estimativa oficial de mortos era de 130 pessoas. Há relatos que no dia até a neve ficou vermelha. O Czar Nicolau II descreveu o dia como "doloroso e triste". Conforme relatos, a desordem civil e saques explodiram por toda a cidade. A marcha de Gapon foi aniquilada naquele dia e ele rapidamente deixou a Rússia. De acordo com uma versão, ao voltar para a Rússia, em outubro, Gapon é assassinado por ordem da Organização de Combate do Partido Social-Revolucionário, depois que revelou ao seu amigo Pinhas Rutenberg que trabalhava para a Okhrana, a polícia secreta.
Este evento foi classificado pelo embaixador britânico na época como um impulso para atividades revolucionárias na Rússia e contribuiu para a Revolução de 1905. O escritor Leão Tolstoy também foi afetado emocionalmente pelo incidente.
        

Maysa morreu há 46 anos...

  

Maysa Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo ou simplesmente Maysa (São Paulo ou Rio de Janeiro, 6 de junho de 1936 - Niterói, 22 de janeiro de 1977), foi uma cantora, compositora e atriz brasileira.
       

(...)

  

A cantora vivia isolada em sua casa de praia em Maricá, desde 1972, em depressão. No fim da tarde do dia de casamento do seu filho, pegou o seu carro e foi para Maricá, quando um acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói terminou com a sua vida.
    

 


Francis Bacon nasceu há 462 anos


Francis Bacon, 1°. Visconde de Alban, também referido como Bacon de Verulâmio (Londres, 22 de janeiro de 1561 - Londres, 9 de abril de 1626) foi um político, filósofo, cientista, ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio) e visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna.

Desde cedo, sua educação orientou-o para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. Em 1584 foi eleito para a câmara dos comuns.

Sucessivamente, durante o reinado de Jaime I, desempenhou as funções de procurador-geral (1607), fiscal-geral (1613), guarda do selo (1617) e grande chanceler (1618). Neste mesmo ano, foi nomeado barão de Verulam e, em 1621, barão de Saint Alban. Também em 1621, Bacon foi acusado de corrupção. Condenado ao pagamento de pesada multa, foi também proibido de exercer cargos públicos.

Como filósofo, destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada como benéfica para o homem. Em suas investigações, ocupou-se especialmente da metodologia científica e do empirismo, sendo muitas vezes chamado de "fundador da ciência moderna".
  

O matemático e historiador Luís de Albuquerque morreu há trinta e um anos

(imagem daqui)
      
Luís Guilherme Mendonça de Albuquerque, igualmente conhecido como Luís de Albuquerque (Lisboa, 6 de março de 1917 - Lisboa, 22 de janeiro de 1992) foi um professor universitário de matemática e de engenharia geográfica, e um historiador dos descobrimentos portugueses.
    
Nascimento e formação
   
Carreira profissional
Iniciou a sua carreira como docente na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, em 1941, onde também foi um especialista em história da educação; nesta mesma instituição ascendeu, por concurso público, a professor catedrático, em 9 de julho de 1966.
Foi aclamado como um dos principais vultos da historiografia do século XX no estudo dos Descobrimentos Portugueses, tendo escrito para jovens e crianças, e analisado a história da náutica e da marinha. Exerceu, igualmente, a posição de presidente da Comissão Científica da Comissão dos Descobrimentos Portugueses. Na sequência da Revolução de 25 de Abril, foi nomeado governador civil do distrito de Coimbra, cargo que ocupou entre 1974 e 1976.
Entre 1978 e a sua jubilação, em 1987, foi diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Em 1983 colaborou na organização da XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura, e, em 25 de novembro de 1984, apresentou a comunicação Gil Eanes, e o Cabo Bojador, na Academia da Marinha. Faleceu na cidade de Lisboa, em 1992.
    

A Polónia revoltou-se contra o domínio russo há cento e sessenta anos

Brasão de armas da Revolta de Janeiro
   
A Revolta de Janeiro foi a mais longa insurreição polaca contra a Rússia czarista: começou a 22 de janeiro de 1863, e os últimos insurgentes não foram capturados até 1865. Começou com um protesto espontâneo de jovens polacos contra o alistamento no exército russo. A revolta foi logo apoiada por vários políticos e oficiais de alta patente polacos do exército do czar. Os revoltosos, logo cresceram em número e sem qualquer ajuda externa, foram forçados a recorrer à táticas de guerrilha. Os insurretos não conseguiram qualquer vitória militar importante e nem no decorrer da campanha, qualquer grande cidade ou fortificação foi recapturada na Polónia ocupada. A revolta conseguiu, contudo, sucesso em neutralizar o efeito da abolição pelo Czar da servidão na partição russa, que tinha sido planeada para convencer os camponeses polacos a não serem mais o suporte do resto da nação. As severas represálias contra os polacos devido à revolta, tais como execuções públicas ou deportações para a Sibéria, levaram muitos polacos a abandonar a luta armada e a retornar à ideia de "trabalho orgânico" - o auto-aperfeiçoamento económico e cultural.
  

Heath Ledger morreu há quinze anos...

    
Heathcliff Andrew "Heath" Ledger (Perth, 4 de abril de 1979 - Nova Iorque, 22 de janeiro de 2008) foi um ator australiano. Atuou inicialmente em filmes e na televisão australiana, no início da década de 90. Em 1998 mudou-se para os Estados Unidos, onde prosseguiu com a carreira. O primeiro filme do qual participou no país foi 10 Things I Hate About You, lançado em 1999. Nos anos seguintes atuou em dezanove filmes, incluindo The Patriot (2000), Monster's Ball (2001), A Knight's Tale (2001), Brokeback Mountain (2005) e The Dark Knight (2008), dirigiu videoclipes de artistas como Modest Mouse e Ben Harper e planeava seguir a carreira de diretor de cinema.
A sua interpretação de Ennis Del Mar em Brokeback Mountain foi bem elogiada pela crítica e rendeu-lhe prémios como o de melhor ator no New York Film Critics Circle Awards de 2005 e no Australian Film Institute Awards de 2006, além de nomeações para o Óscar, Globo de Ouro, SAG Awards e o BAFTA.
No dia 22 de janeiro de 2008 o seu corpo foi encontrado no seu apartamento, sendo a causa da sua prematura morte divulgada duas semanas depois, quando o serviço de medicina legal de Nova Iorque concluiu que havia ocorrido uma "intoxicação acidental por remédios prescritos". Ledger morreu aos 28 anos de idade, poucos meses depois de haver terminado de filmar The Dark Knight e enquanto participava das gravações de The Imaginarium of Doctor Parnassus. The Dark Knight foi o último projeto que concluiu, tendo sido lançado após a sua morte, mas, como apenas metade das cenas do seu personagem em Doctor Parnassus haviam sido filmadas, o roteiro deste foi modificado para que o ator fosse substituído parcialmente.
Ledger foi reconhecido por sua interpretação no filme The Dark Knight, pelo papel de Joker, em diversos prémios póstumos, como o Globo de Ouro e o Óscar, na categoria de melhor ator secundário.
   

Michael Hutchence, o desaparecido vocalista dos INXS, nasceu há 63 anos


Michael Kelland John Hutchence (Sydney, 22 de janeiro de 1960 - Sydney, 22 de novembro de 1997) foi um músico australiano  que ficou conhecido mundialmente como o vocalista da banda de pop rock INXS.

 

     
(...)
  
Os INXS já não estavam no auge alcançado com Kick, em 87, e isso era ressaltado pelos media. Em 1994, após três álbuns de estúdio pós-Kick, o INXS lançava o álbum “The Greatest Hits”.
Michael participou do programa "Big Breakfast" no mesmo ano, onde os astros eram entrevistados na cama pela apresentadora Paula Yates. O que aparentemente era mais uma entrevista de Paula era, na verdade, seu novo affair. Michael e Paula já tinham um caso antes do próprio terminar com Helena Christensen. Paula também não tinha se divorciado do marido, o ativista Bob Geldof, com quem era casada desde os 17 e tinha 3 filhas. O romance entre os dois foi destaque nos media quando foram surpreendidos num hotel pelos papparazzis. A amiga de Paula, Gery Agar, conta que Paula chamou os fotógrafos para que Michael terminasse de vez com Helena Christensen.

De namoro assumido, Paula pediu o divorcio do marido e a guarda das três filhas: Peaches, Pixie e Fifi Geldof. Em 1995, o casal divulgou que Paula estava grávida da primeira filha do casal. Heavenly Hiraani Tiger Lily Hutchence nasceu no dia 22 de julho de 1996, em Londres. Michael estava extremamente feliz e encantado pela experiência de ser pai, mas os outros problemas de sua vida pessoal não desapareceram.
 
O novo álbum do INXS, "Elegantly Wasted", não foi bem recebido pelos media. A banda estava prestes a entrar em uma turnê mundial e Michael não estava preparado, devido à sua vida pessoal que ganhava cada vez mais destaque nos tabloides britânicos. Paralelo ao que seria o último álbum inédito com o INXS, Michael também gravava seu álbum solo com Andy Gill e pensava seguir a carreira de ator. No meio da batalha judicial pela guarda das crianças, a policia de Londres achou na casa onde a família residia um embalagem de doces com drogas. Assumindo ser um risco às crianças, a justiça estava mais favorável à Bob Geldof quanto a guarda das três meninas, que deveria ficar em Londres, enquanto Michael queria traze-las junto com a sua filha para Sydney. O uso de fortes antidepressivos, drogas e alcool deixou Michael alterado na noite de 21 de novembro de 1997. Após se divertir com alguns amigos, Michael voltou ao hotel sozinho e iniciou algumas ligações. A primeira foi à Martha Trump, empresária do INXS. Michael, aparentemente chorando, gravou uma mensagem na secretaria eletrónica, dizendo que não aguentava mais, e que não queria fazer a turnê de vinte anos da banda. Ao conversar com Paula, ficou sabendo que Geldof não havia autorizado que as crianças fossem à Austrália para o final de ano. Paula informou que não poderia ir à Austrália sem suas filhas, negando também levar Tiger, filha do casal, que Michael não via há quatro meses. Alterado, Michael informou que ligaria para Bob Geldof. Alguns vizinhos de quarto disseram que ouviram barulho e gritou vindo do quarto de Michael, que seria sua discussão com Bob. Michael também falou com a ex-namorada Michelle Bennett, com quem combinou um almoço no dia seguinte. Michelle passou logo de manhã no quarto de Michael, mas presumiu que estava dormindo já que não obteve resposta. Foi uma camareira que abriu a porta e encontrou Michael sem vida, na manhã de 22 de novembro de 1997. Ele morreu enforcado com o próprio cinto preso à maçaneta da porta. Foi encontrado morto em um hotel na Austrália no dia 22 de novembro de 1997. Apesar de suspeita de asfixia auto-erótica, a versão oficial diz que ele se enforcou com um cinto. Segundo Rhett, irmão de Michael, o quarto estava todo revirado. O pai de Michael, Kelland Hutchence, ficou sabendo da morte do filho por um telefonema de uma rede de TV. Paula logo viajou para a Austrália, com a filha, Tiger.
 
O corpo de Michael foi para a igreja de St Andrew em Sydney, com transmissão nacional. Milhares de pessoas acompanharam do lado de fora da catedral. O caixão de Michael foi coberto por flores (Iris) e uma única "tigerlily" (lírio), representando a filha. Ele foi cremado e parte das cinzas foram espalhadas em Sydney.

 


sábado, janeiro 21, 2023

Benny Hill nasceu há 99 anos


Alfred Hawthorne "Benny" Hill (Southampton, 21 January 1924 – Teddington, Greater London, 20 April 1992) was an English actor, comedian, singer and writer. He is remembered for his television programme The Benny Hill Show, an amalgam of slapstick, burlesque and double entendre in a format that included live comedy and filmed segments, with Hill at the focus of almost every segment.
 

 


Georges Méliès morreu há 85 anos

  
Marie-Georges-Jean-Méliès (Paris, 8 de dezembro de 1861 - Paris, 21 de janeiro de 1938) foi um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos.
Méliès, além de ser considerado o "pai dos efeitos especiais", fez mais de 500 filmes e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Também foi o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar as suas cenas. Era proprietário do Théatre Robert-Houdin, em Paris, que havia pertencido ao famoso ilusionista francês Jean Eugène Robert-Houdin.

Tudo começou quando o cineasta ganhou um protótipo criado pelo cinematógrafo inglês Robert William Paul e ficou tão entusiasmado com o mesmo que saía para o exterior para filmar cenas do quotidiano em Paris. Um dia a própria câmara parou de repente, mas as pessoas não paravam de se mexer e, quando ele voltou a filmar, a ação feita na filmagem era diferente da ação que ele estava filmando. A esta truncagem ele deu o nome de stop-action; criou várias outras, como perspetiva forçada, múltiplas exposições ou filmagens em alta e baixa velocidade.
Uma de suas produções mais conhecidas foi Le voyage dans la lune (Viagem à Lua) de 1902, em que usou técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais inovadores para a época.
Criando filmes fantasiosos que divertiam crianças e adultos, Georges Méliès foi considerado o melhor cineasta do mundo. Chaplin o chamou de "o alquimista da luz". Estava presente na plateia que assistiu, em 28 de dezembro de 1895, aos irmãos Lumière a fazerem a primeira projeção de um filme na história. D. W. Griffith, que viria a ser um dos grandes diretores da história do cinema, disse "a ele tudo devo".
O livro A Invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick, e sua adaptação cinematográfica, são inspirados na história da vida de Méliès.
Méliès foi o primeiro artista a pintar as suas obras, para que os filmes preto e branco ficassem coloridos. Um exemplo disso é o filme Viagem à Lua.
 

O ator John Hurt nasceu há 83 anos

 
Sir John Vincent Hurt (Chesterfield, 22 de janeiro de 1940 - Cromer, 25 de janeiro de 2017) foi um ator britânico.
Morreu a 25 de janeiro de 2017, por complicação decorrentes de um cancro no pâncreas.

  

Plácido Domingo - 82 anos

     
José Plácido Domingo Embil (Madrid, 21 de janeiro de 1941), mais conhecido como Plácido Domingo, é um tenor dramático, barítono, musico e maestro espanhol, conhecido pela sua versátil e poderosa voz, possuindo um tom dramático em toda a sua amplitude. Em março de 2008 ele cantou seu 128º papel operístico, fazendo-se assim o tenor que mais cantou papéis na história, em 2011 chegou ao 134° papel operístico. Um dos Três Tenores, ele também tem conduzindo óperas e concertos, como também servindo de Diretor da Ópera Nacional de Washington, em Washington, Estados Unidos e na Ópera de Los Angeles
     

 


Richie Havens nasceu há oitenta e dois anos...

  
Richie Havens
(Brooklyn, 21 de janeiro de 1941Jersey City, 22 de abril de 2013) foi um cantor americano de música folk.
Havens começou a ficar famoso com o surgimento do movimento folk de Greenwich Village (que também catapultou as carreiras de Joan Baez e Bob Dylan). Em 1969, Havens abriu o Festival de Woodstock; ele foi aclamado pela multidão e foi tocando até ficar sem músicas, decidindo improvisar uma versão de "Motherless Child", a qual ele acrescentou um verso com a palavra "Freedom" repetida várias vezes. Esta versão transformaria-se num sucesso internacional, com o lançamento do documentário Woodstock, em 1970.
Havens tocou na cerimónia da tomada de posse do presidente americano Bill Clinton em 1993. Ele continuou gravando e viajando em turnês, embora raramente escrevesse as suas próprias músicas, preferindo interpretar trabalhos de artistas como Dylan e os Beatles.
Havens tinha uma técnica peculiar para tocar a viola que lhe dava um estilo único. Ele usava uma afinação em Ré que permitia que ele fizesse muitos acordes usando principalmente o dedo polegar, ao contrário das técnicas mais comuns de viola que priorizam o uso dos outros dedos, sem usar o polegar. Morreu em sua casa, em Jersey City, Nova Jersey, vítima de um ataque cardíaco aos 72 anos.
    

 


George Orwell morreu há 73 anos...

       
Eric Arthur Blair (Motihari, Índia Britânica, 25 de junho de 1903  – Londres, 21 de janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudónimo de George Orwell, foi um escritor e jornalista inglês. A sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. Apontado como simpatizante da proposta anarquista e do socialismo não-autoritário, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo. Orwell, faz uma forte critica ao socialismo autoritário e estalinista, que ele denunciou em obras como Homage to Catalonia e Animal Farm.
Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell se dedicou a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polémicos, crítica literária e poesia. Ele é mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty-Four (1949) e pela novela satírica Animal Farm (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX. Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) - um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola - também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura. Em 2008, o The Times classificou-o em segundo lugar numa lista de "Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945".
A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até os dias de hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano - palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária - já fazem parte do vernáculo popular.
   
Morte
Orwell morreu em Londres vítima de tuberculose, aos 46 anos de idade. Tendo solicitado um funeral de acordo com os rituais anglicanos, foi enterrado na All Saints' Churchyard, Sutton Courtenay, Oxfordshire, com o simples epitáfio: "Here lies Eric Arthur Blair, born June 25, 1903, died January 21, 1950" ("Aqui jaz Eric Arthur Blair, nascido em 25 de junho de 1903, falecido em 21 de janeiro de 1950"); nenhuma menção é feita ao seu célebre pseudónimo.
      
   
         

Cecil B. DeMille morreu há 64 anos

      
Cecil Blount DeMille, mais conhecido como Cecil B. DeMille (Ashfield, 12 de agosto de 1881 - Hollywood, 21 de janeiro de 1959) foi um cineasta americano, um dos 36 fundadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
    

Prémios e nomeações
  • Recebeu uma nomeação para o Óscar, na categoria de Melhor Diretor, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952).
  • Recebeu 2 nomeações para o Óscar, na categoria de Melhor Filme, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952) e "Os Dez Mandamentos" (1956). Venceu em 1952.
  • Ganhou um Óscar honorário em 1950, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas como reconhecimento aos seus 37 anos de carreira.
  • Ganhou o Prémio Irving G. Thalberg, em 1953, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
  • Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Diretor, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952).
  • Ganhou a Palma de Ouro, no Festival de Cannes, por "Aliança de Aço" (1939).
     

Paulo Miklos, o vocalista dos Titãs, faz hoje 64 anos

  
Paulo Roberto de Sousa Miklos (São Paulo, 21 de janeiro de 1959) é músico e ator brasileiro, ex-vocalista da banda de rock Titãs. Em 2001 iniciou uma carreira de ator e, em 2011, iniciou uma carreira de apresentador de televisão, apresentando o "Paulo Miklos Show" na Mix TV, entre 2012 e 2013. 
   

 


João Villaret morreu há sessenta e dois anos...

(imagem daqui)
       
João Henrique Pereira Villaret (Lisboa, 10 de maio de 1913 - Lisboa, 21 de janeiro de 1961) foi um ator, encenador e declamador português.

João Villaret nasceu em Lisboa, em 1913, filho do médico Frederico Villaret e de Josefina Gouveia da Silva Pereira. Frequentou o colégio inglês na Rua Marquês de Abrantes e depois o Liceu de Passos Manuel, onde foi bom aluno. Desde cedo revelou interesse pelas artes. Aos 15 anos ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa. Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro tiveram um papel preponderante na sua iniciação teatral. Em 1930 concluiu o curso e a 16 de outubro de 1931 estreava-se interpretando um papel na peça Leonor Teles, de Marcelino Mesquita.

Trabalhou no teatro, cinema e foi um grande declamador de poesia, a sua maior paixão. Era um actor ecléctico, pois além do teatro clássico também se dedicou ao teatro de revista. Fez várias digressões a África e ao Brasil, onde esteve sete vezes. Nos últimos anos, aos domingos, tinha um programa na RTP, onde declamava poesia e contava histórias curiosas do mundo cultural. Num desses episódios referiu que o seu amigo António Botto o apresentou a Fernando Pessoa, encontro que muito o impressionou.

Villaret era diabético, mas era avesso a tratamentos e dietas. Em 1958, quando esteve em Nova Lisboa consultou um calista que ao extrair-lhe uma calosidade lhe provocou uma ferida num pé, o que viria a ter consequências funestas. Viria a morrer de insuficiência renal em 1961, aos 47 anos.
  
Teatro
Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
  
Cinema
No cinema, Villaret surge em:
   
Declamador

Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.
Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:
Encontram-se no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
  
Música

Na música, Villaret também deu cartas, sendo criador de grandes sucessos, como "Rosa Araújo", "Santo António" (proibidos pela Censura do Estado Novo) e "Sinfonia do Ribatejo", na revista "Não Faças Ondas", em 1956, e do poema-canção "Recado a Lisboa", que até hoje predomina como um verdadeiro clássico da história da Música Portuguesa.

A sua mais conhecida obra, devido à sua originalidade, é a seguinte:

Fado falado, de Nelson de Barros, com versos de Aníbal de Nazaré, criado pelo próprio na revista "Tá Bem ou Não 'Tá?" (1947), e satirizada com mestria nos anos 50, onde se pode ouvir esta frase emblemática: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
   
Homenagens
A 2 de abril de 1960 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada

Em Lisboa o Teatro Villaret recebeu o seu nome como homenagem pela sua carreira.

Em Loures há uma escola com o nome de João Villaret. A escola ensina crianças desde o 5.º até ao 9.º ano.

 
   

 


O paquete Santa Maria foi desviado há 62 anos

 
Há 50 anos, estava por horas o assalto e desvio do paquete 'Santa Maria'. Começa na madrugada de 22, com a entrada de vários membros na ponte de comando do navio, e durante vários dias vai concentrar as atenções de todo o mundo para a primeira ação política deste género. Inicia-se um acontecimento que vai marcar o tom da contestação a Salazar, ao regime e à política colonial.

"Em todo o país o ato de pirataria causou indignação e repulsa", era um dos muitos títulos que ocupavam a primeira página do Diário de Notícias de há 50 anos. Durante os dias seguintes, variantes sem fim desse título continuaram a ser destaque na capa do jornal, para explicar o assalto e o desvio do paquete Santa Maria por um comando liderado por Henrique Galvão.

Era o primeiro acontecimento radical, dos muitos que desafiariam Salazar em 1961, ano de sucessivos contratempos políticos para com um regime que se perpetuava e com o qual a maior parte dos portugueses convivia adormecido.

Se foi notícia em Portugal o assalto ao Santa Liberdade, nome com que o comando o rebatizou após a tomada do navio, a repercussão mundial foi enorme e centenas de jornalistas de todo o planeta viajaram para o Brasil e cobriram o acontecimento. Houve até um que, no desespero de ser o primeiro a contactar os revoltosos, alugou uma avioneta e atirou-se de pára-quedas. Falhou o convés e quase ia sendo devorado pelos tubarões.

Enquanto o desvio prosseguia erraticamente até ser decidido atracar no Recife, a contra-informação em Portugal era gigantesca, mas não suficiente para retirar a dimensão de herói ao capitão que desafiara o ditador português e de o ato ser notícia com interesse planetário.

Camilo Mortágua foi um dos membros do comando de Henrique Galvão, que, aos 29 anos, participou numa das mais extraordinárias aventuras duma vida bastante repleta de atos de rebelião. Poucos meses depois, em outubro, entraria num avião da TAP e executaria, com Palma Inácio, outro desvio, para sobrevoar Lisboa e outras cidades portuguesas numa distribuição de panfletos contra o regime.
    
in DN - ler notícia

A Batalha de Khe Sanh começou há 55 anos

Um canhão M107 disparando contra posições vietnamitas
  
A Batalha de Khe Sanh foi um conflito armado que ocorreu durante a Guerra do Vietname, envolvendo o Exército do Vietname do Sul e Exército dos Estados Unidos, contra o Exército do Povo do Vietname (NVA), a noroeste da província de Quang Tri.
  
Operações de combate
O comando americano em Saigão acreditou inicialmente que as operações de combate em torno de Khe Sanh durante o verão de 1967 eram apenas parte de uma série de pequenas ofensivas norte vietnamitas, nas regiões fronteiriças.
Essa avaliação logo mudou, quando se descobriu que o Exército do Povo do Vietname (ou NVA, na sigla em inglês) movia forças para a região enquanto caía o inverno. A concentração de forças dos fuzileiros navais americanos (os marines) e as ações em torno de Khe Sahn começaram quando a base foi isolada pelas forças comunistas. Durante uma série de ações desesperadas que duraram 77 dias, a Base de Combate de Khe Sanh (BCKS) e os postos avançados ao seu redor foram mantidos sob constante ataque de morteiros, artilharia e foguetes do NVA. Combates violentos entre as infantarias também foi reportado ao longo de todo o perímetro defensivo.
Durante a batalha uma campanha de bombardeamento maciço (Operação Niagara) foi levada a cabo pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para auxiliar a base dos fuzileiros navais norte-americanos. Essa campanha contou com os últimos avanços tecnológicos para localizar as forças do NVA. O esforço logístico para manter a BCKS (ou KSCB, em inglês), quando ela estava isolada, exigiu a implementação de outras inovações táticas a fim de manter os Marines supridos.
Em março de 1968, uma expedição terrestre (Operação Pegasus) foi executada por uma força combinada de Fuzileiros Navais, Exército dos Estados Unidos e Exército do Vietname do Sul. Essa expedição conseguiu romper o cerco aos Marines, constituindo-se em vitória tática dos americanos e seus aliados, mas sem implicações estratégicas no conflito no Vietname.
A luta por Khe Sanh foi sangrenta e extremamente brutal para os homens envolvidas nela. Os combates nas regiões ao redor da base também foram particularmente violentos e, apesar do alto custo em vidas, não deu grandes conquistas para qualquer um dos lados.
   
Um A-4E Skyhawk americano bombardeando os vietnamitas entrincheirados ao redor da base
      

Luís XVI, Rei da França, foi assassinado há duzentos e trinta anos...

A Execução de Luís XVI de França, a partir de uma gravura alemã
     
A Execução de Luís XVI na guilhotina é um dos acontecimentos mais importantes da Revolução Francesa. Ela teve lugar no dia 21 de janeiro de 1793, aproximadamente às 10.20 horas, em Paris, na Praça da Revolução (a antiga Praça Luís XV, renomeada, em 1795, como Praça da Concórdia), nome que hoje ainda mantém.
  
Contexto
Na sequência dos acontecimentos da jornada de 10 de agosto de 1792 e do ataque ao Palácio das Tulherias, residência da família real, pelo povo parisiense, Luís XVI é preso na Prisão do Templo com a sua família, por alta traição. No final de seu processo, Luís XVI é condenado à morte por curta maioria (apenas um voto de diferença), a 15 de janeiro de 1793.
    
Trajeto
Luís XVI foi acordado às 05.00 horas da manhã. Cléry, o seu camareiro, assiste o rei na sua toalete matinal. Luís XVI encontra-se, em seguida, com o abade Henri Essex Edgeworth de Firmont, confessa-se, assiste à sua última missa e recebe a comunhão.
Aconselhado pelo abade, Luís XVI evita um último encontro de despedida com a sua família. Os guardas, temendo um rapto do rei, entram e saem incessantemente. Às 07.00 horas, Luís XVI confia as suas últimas vontades ao abade, o seu selo para o Delfim e a sua aliança de casamente para a Rainha. Após receber a bênção do abade, Luís XVI junta-se a Antoine Joseph Santerre, que comanda a guarda.
Um nevoeiro espesso envolve o dia, glacial. Dentro do primeiro pátio, Luís XVI volta-se para a Torre do Templo, onde foram colocados os demais membros da família real, mas estes não aparecem às janelas. No segundo pátio, uma carruagem verde espera. Luís XVI toma o seu lugar nela, com o abade, e mais duas pessoas da milícia instalam-se à sua frente. A carruagem deixa o Templo por volta das 09.00 horas. Ela vira à direita, pela Rua do Templo, para atingir os grandes Boulevards.
Um cortejo é formado com a carruagem, precedido por tambores e escoltado por uma tropa de cavaleiros com sabres desfraldados. O cortejo avança entre diversas fileiras de guardas nacionais e de sans-culottes.
     
Placa na Rua de Beauregard, recordando a tentativa de evasão do Rei
     
A multidão é numerosa e está dividida. Uma maioria opõe-se à execução, mas os homens armados e guardas nacionais estão preparados. Nas proximidades da Rua de Cléry, o Barão de Batz, apoio da família real que havia financiado a Fuga de Varennes, convocou 300 monárquicos para fazer evadir o Rei. Este deveria ser escondido numa casa pertencente ao Conde de Marsan, na Rua de Cléry. O Barão de Batz avança, aos gritos de: "Comigo, meus amigos, para salvar o Rei!". Porém, os seus companheiros haviam sido denunciados e apenas alguns puderam comparecer. Três foram mortos, mas o Barão de Batz pode escapar. Dentro da carruagem, o Rei Luís XVI não percebeu nada. No breviário do abade, ele lia a prece dos agonizantes. O cortejo, conduzido por Santerre, prosseguiu o seu caminho pelos boulevards e pela Rua da Revolução. Ele entra às 10.00 horas na Praça da Concórdia e para aos pés do cadafalso, instalado em frente ao Palácio das Tulherias, última residência real, entre o pedestal da estátua, removida, de Luís XV e a parte baixa dos Champs-Élysées. O local é rodeado por canhões em bateria e uma profusão de espadas e baionetas.
    
Testemunhos
Imprensa contemporânea
O jornal "Thermomètre du Jour" ("Termômetro do Dia") de 13 de fevereiro, jornal republicano moderado, descreve o Rei gritando: "Estou perdido!", citando como testemunha o carrasco, Charles-Henri Sanson.
  
Sanson
Sanson, o carrasco do rei, reage à versão do jornal "Thermomètre du Jour", dando o seu próprio testemunho sobre a execução, em carta datada de 20 de fevereiro de 1793:
Chegado ao pé da guilhotina, Luís XVI considerou um instante os instrumentos de seu suplício e perguntou a Sanson se os tambores cessariam de bater. Ele se aproximou para falar. Foi dito aos carrascos que fizessem seu dever. Enquanto lhe colocavam as cilhas, ele gritou : "Povo, eu morro inocente!". De seguida, virando-se para os carrascos, Luís XVI declara: "Senhores, sou inocente de tudo o que me inculpam. Espero que meu sangue possa cimentar a felicidade dos Franceses". O cutelo caiu. Eram 10 horas e 22 minutos. Um dos assistentes de Sanson apresentou a cabeça de Luís XVI ao povo, enquanto se elevava um grande grito de: "Viva a Nação! Viva a República!" e que ressoava uma salva de artilharia, que chegou até aos ouvidos da família real encarcerada..
Por fim, Sanson sublinha numa carta que o rei "suportou tudo aquilo com um sangue frio e uma firmeza que nos espantou a todos. Fico quase convencido que ele retirou esta firmeza dos princípios da sua religião, dos quais ninguém mais do que ele parecia compenetrado ou persuadido".
     

John Couch Adams, astrónomo que previu a existência de Neptuno, morreu há 131 anos

    
Ainda estudante do St John's College (Cambridge), propôs a teoria que o notabilizou, segundo a qual as irregularidades observadas no movimento do planeta Úrano seriam provocadas pela existência de um outro planeta, até então desconhecido. Mais tarde, conseguiu provar a sua hipótese e, consequentemente, a existência desse novo planeta, que foi denominado de Neptuno. Nessa descoberta, porém, Adams foi precedido por um outro astrónomo, o francês Urbain Le Verrier.
Durante a sua vida, Adams exerceu vários cargos importantes como presidente da Royal Astronomical Society e diretor do Observatório de Cambridge. Também realizou importantes estudos sobre o magnetismo terrestre e a gravitação. Foi Professor Lowndeano de Astronomia e Geometria.

Hoje é dia de ouvir cantar e dançar flamenco...