O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Evacuação de Dunquerque, Milagre de Dunquerque ou Operação Dínamo, foi uma notável operação militar da Segunda Guerra Mundial. Quase trezentos e quarenta mil soldados aliados foram evacuados sob intenso bombardeio, entre 26 de maio e 4 de junho, da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover. Um desastre decorrente da invasão da França pela forças nazis em 10 de maio de 1940, que avançou rapidamente devido a falta de efetiva resistência aliada.
Os exércitos britânicos, francês e belga, desdobrados ao longo de uma frente de 250 km, curvados para dentro do Canal da Mancha,
estavam cercados pelos alemães. E as tropas, exaustas, empurradas
constantemente para trás pelo Panzers inimigos, apertavam nervosamente
os fuzis e esperavam em silencioso terror. A retirada era inevitável. De
facto, na manhã de 26 de maio de 1940, Anthony Eden,
Ministro da Guerra, havia autorizado um recuo geral para a costa, mas o
General John Vereker, 6º Visconde de Gort, o franco e vigoroso
Comandante-chefe da Força Expedicionária Brtitânica, na França, tinha suas dúvidas.
A perspectiva da derrota viera com surpreendente e terrível rapidez.
Durante oito meses, muitos dos 390.000 homens do exército de Lord Gort
tinham desfrutado de uma boa vida. Iludidos de que a Linha Maginot,
com seus 400 km para o sul, era inexpugnável, haviam construído 400
casamatas de concreto armado, cavado trincheiras e fossos antitanques
nos moldes semelhantes àqueles da Primeira Guerra Mundial, à espera dos alemães. Subitamente, em 10 de maio, dez divisões blindadas alemãs e 117 divisões de infantaria irromperam pela neutra Holanda, esmagando suas defesas, sucedendo-se o mesmo com a Bélgica e com o Luxemburgo, também neutros. Pouco depois sete divisões rompiam as linhas do exército francês em Sedan, atravessando facilmente as florestas e as colinas das Ardenas.
Os ingleses acorreram em socorro, atravessando a Bélgica com a
expectativa de realização de grandes feitos, porém a campanha se revelou
um pesadelo e a posição aliada se tornou insustentável.
A partir da ordem de Sir Eden, originou-se um deslocamento de tropas
sem precedentes até então. Milhares de soldados, sob fogo cerrado das
divisões alemães, deslocaram-se ao longo desta linha em diração ao mar. A
retirada de um número tão grande de soldados e equipamentos era, por
si só, uma tarefa monumental, sob ataque pesado do inimigo então era
algo que se mostrava surreal. Acompanhando a esta movimentação estava a
temível Luftwaffe em todo seu esplendor, que praticamente sem resistência no ar, bombardeava sem pudor nenhum as tropas em retirada.
Cenas do resgate em Dunquerque
O erro
A retirada só foi efetivada devido a um erro estratégico, cuja
motivação é desconhecida, sendo até hoje um mistério para os
historiadores da Segunda Guerra Mundial.
A evacuação, mesmo de uma pequena parte da Força Expedicionária Britânica, constituiria um fato surpreendente, pois Dunquerque só se manteve graças a uma inexplicável reviravolta na estratégia alemã. Em 23 de maio, quando seus tanques já se encontravam a 20 Km de Dunquerque, o então General Gerd von Rundstedt, baixou um ordem : "Deter-se na linha do Canal A e instalar-se".
Ao contrário dos audazes comandantes das divisões Panzers, como Rommel,
o prudente Rundstedt, de 65 anos, não aceitava o novo conceito no
emprego de tanques. Mais uma vez durante a Campanha das Ardenas, ele
havia ordenado várias paradas, com receio de que as Divisões Blindadas
se distanciassem muito das tropas de infantaria, que viriam logo atrás,
para apoio e consolidação do terreno. Somado a isto, seu entendimento
era de que a planície pantanosa do Flandres não era propícia ao emprego de blindados, o que poderia atolar os Panzers e prejudicar o plano original, que era a ação sobre o coração da França.
Em 28 de maio,
além das embarcações a ajudar na operação, foram chamados mais dez
contratorpedeiros que tentaram naquela manhã uma nova operação de
resgate. Vários milhares acabaram por ser resgatados, embora os
contratorpedeiros não puderam se aproximar o necessário da praia. Outras
operações de resgate no resto do dia 28 tiveram mais sucesso, tendo
resgatado mais 16 000 homens, mas as operações aéreas alemãs aumentaram e
várias embarcações foram afundadas ou bastante danificadas, incluindo
nove contratorpedeiros. Durante a Operação Dínamo, a RAF perdeu 177 aviões e a Luftwaffe 132, sobre Dunquerque.
Em 29 de maio,
a divisão panzer alemã que se aproximava parou em Dunquerque, deixando
assim o resto da batalha para a infantaria e força aérea. Na tarde do
dia 30, um outro grande grupo de embarcações menores conseguiu resgatar
30 mil homens. No dia 31 de maio, as forças aliadas estavam comprimidas num espaço de 5 km desde De Panne, Bray-Dunes a Dunquerque; nesse dia mais de 68 mil soldados foram evacuados, e outros 10 mil, durante a noite. Em 1 de junho, outros 65 000 foram resgatados e as operações continuaram até 4 de junho.
Um total de cinco nações fizeram parte da evacuação de Dunquerque: Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos e Polónia.
Guilherme era filho do Príncipe-Herdeiro Frederico da Prússia, depois
Frederico III, e de sua esposa, a Princesa Real da Grã-Bretanha, Vitória (filha da Rainha Vitória de Inglaterra). A sua mãe era tia da Imperatriz Alexandra (a mulher do Czar Nicolau II da Rússia) e irmã do Rei Eduardo VII de Inglaterra. A Rainha Vitória de Inglaterra era a sua avó materna.
Muitos historiadores descrevem-no como uma das figuras mais sombrias da elite nazi; Adolf Hitler descreveu-o como "o homem com coração de ferro". Heydrich foi um dos fundadores da Sicherheitsdienst (SD), uma organização de informação encarregada de encontrar e neutralizar a resistência ao Partido Nazi através de detenções, deportações e assassinatos. Ajudou a organizar a Kristallnacht, uma série de ataques coordenados contra os judeus em toda a Alemanha nazi e partes da Áustria em 9–10 de novembro de 1938. Os ataques, efetuados por membros das SA e civis, representaram um presságio ao Holocausto. Quando chegou a Praga, Heydrich procurou eliminar a a oposição à ocupação nazi suprimindo a cultura checa e deportando e executando os membros da resistência checa. Foi diretamente responsável pelo Einsatzgruppen,
grupos de intervenção especiais que assassinaram mais de dois milhões
de pessoas, incluindo 1,3 milhões de judeus, através de execuções em
massa e gaseamentos.
Heydrich foi alvo de um atentado em Praga, no dia 27 de maio de 1942,
por uma equipa de soldados checos e eslovacos, treinados pelos
britânicos, enviados pelo governo checo-eslovaco no exílio para o matar, na Operação Antropóide.
Heydrich morreu uma semana depois, dos ferimentos sofridos. Os serviços
de informação falsearam as ligações dos assassinos às vilas de Lídice e Ležáky.
Lídice foi completamente destruída; todos os homens e crianças acima
dos 16 anos de idade foram executados, e quase todas as crianças foram
enviadas para campos de concentração nazis.
Começou a sua carreira aos 11 anos de idade na banda One in a Million. Aos 15, entrou para o Thunderclap Newman, e aos dezoito tornou-se membro do Stone the Crows. Em 1974 foi convidado por Paul McCartney a integrar a sua banda Wings, onde permaneceu até 1977. No mesmo ano envolveu-se brevemente numa reunião dos Small Faces, formando depois a banda Wild Horses.
No dia 27 de setembro de 1979, McCullloch foi encontrado morto, pelo seu
irmão, no apartamento que tinha em Maida Vale, Londres. Uma autópsia
constatou que McCulloch teria sofrido uma paragem cardíaca devido a uma overdose de morfina e álcool. Tinha 26 anos e não era conhecido por
utilizar drogas pesadas. O seu corpo foi cremado e a localização de
suas cinzas é desconhecida.
Epígrafe para a arte de furtar
Roubam-me Deus
outros o Diabo
– quem cantarei?
roubam-me a Pátria;
e a Humanidade
outros ma roubam
– quem cantarei?
sempre há quem roube
quem eu deseje;
e de mim mesmo
todos me roubam
– quem cantarei?
roubam-me a voz
quando me calo,
ou o silêncio
mesmo se falo
– aqui del rei!
Nascido na cidade de Vila Bela, atual Serra Talhada, no semiárido do estado de Pernambuco, foi o terceiro filho de José Ferreira da Silva e Maria Lopes de Oliveira. O seu nascimento só foi registado no dia 7 de agosto de 1900.
Até os 21 anos de idade ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e
usava óculos para leitura, características bastante pouco comuns para a
região sertaneja e pobre onde ele morava. Uma das versões a respeito de
seu apelido é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que o cano aquecia tanto que brilhava dando a aparência de um lampião.
A sua família travava uma disputa mortal com outras famílias locais até que seu o pai foi morto em confronto com a polícia em 1919.
Virgulino jurou vingança. Tornou-se um mito em termos de disciplina. O
bando chamava os integrantes das volantes de "Macacos" - uma alusão ao
modo como os soldados fugiam quando avistavam o grupo de Lampião:
"pulando".
Durante os 20 anos seguintes (começou aos 21 anos), Lampião viajou
com o seu bando de cangaceiros, que nunca ultrapassou o número de 50, todos a cavalo e em trajes de couro, chapéus, sandálias,
casacos, cintos de munição e calças para protegê-los dos arbustos com
espinhos típicos da vegetação da caatinga.
Para proteger o "capitão", como Lampião era chamado, todos usavam
sempre um poder bélico potente. Como não existia contrabando de armas
para se adquirir, na sua maioria eram roubadas à polícia e unidades
paramilitares. A espingarda Mauser
e uma grande variedade de pistolas semiautomáticas e revólveres também
eram adquiridos durante confrontos. A arma mais utilizada era o rifle Winchester.
Lampião foi acusado de atacar pequenas fazendas e cidades em sete
estados além de roubo de gado, sequestros, assassinatos, torturas,
mutilações, violações e saques. Entretanto para muitas pessoas,
especialmente no Nordeste, tem-se imagem de que Lampião era como o Robin Hood do sertão brasileiro, que roubava de fazendeiros, políticos e coronéis para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias com inúmeros filhos.
Era devoto de Padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, no ano de 1926, em Juazeiro do Norte.
A sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930
e, assim como as demais mulheres do grupo, vestia-se como um cangaceiro
e participou de muitas das ações do bando. Virgulino e Maria Bonita
tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932.
Há ainda a informação controversa de que eles tiveram mais dois filhos:
os gémeos Ananias e Arlindo Gomes de Oliveira, mas nunca foi comprovada
a verdade dos factos, além de outros dois natimortos.
(...)
Morte
No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe,
esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite,
chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de
mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 05.15 horas do dia 28, os
cangaceiros levantaram para rezar o oficio e se preparavam para tomar
café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.
Não se sabe ao certo quem os traiu. Entretanto, naquele lugar mais
seguro, o bando foi apanhado totalmente desprevenido. Quando os polícias do
Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva abriram
fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender
qualquer tentativa viável de defesa.
O ataque durou uns vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao
cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze
morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em
seguida, Maria Bonita
foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte
inesperada do seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a
vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos.
Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.
A força volante, de maneira bastante desumana para os dias de hoje,
mas seguindo o costume da época, decepou a cabeça de Lampião. Maria Bonita
ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada. O
mesmo ocorreu com Quinta-Feira, Mergulhão (os dois também tiveram suas
cabeças arrancadas em vida), Luis Pedro, Elétrico, Enedina, Moeda,
Alecrim, Colchete e Macela. Um dos polícias, demonstrando ódio a
Lampião, desfere um golpe de coronha de fuzil na sua cabeça,
deformando-a; este detalhe contribuiu para difundir a lenda de que
Lampião não havia sido morto e escapara da emboscada, tal foi a
modificação causada na fisionomia do cangaceiro. "Feito isso, salgaram os seus troféus de vitória e colocaram em latas de querosene, contendo aguardente e cal." Os corpos mutilados e ensanguentados foram deixados a céu aberto, atraindo urubus.
(...)
Lampião compositor
"Mulher Rendeira"
é um antigo tema popular, muito cantado nos sertões nordestinos no
tempo de Lampião, e cuja origem é controversa. Segundo a versão mais
conhecida, do Padre Frederico Bezerra Maciel,
regionalista pernambucano e biógrafo de Lampião, é de que o mesmo teria
escrito os versos da versão original da música. A ele acrescenta Câmara Cascudo,
segundo o qual Lampião teria feito escrito a letra em homenagem à sua avó, Dª. Maria Jocosa Vieria Lopes ("Tia Jacosa") em 15
de setembro, no seu
aniversário, e que era uma rendeira. Compôs a música entre setembro de 1921 e fevereiro de 1922, quando apresentou a música em Floresta (Pernambuco). A música tornou-se praticamente um hino de guerra dos cangaceiros do bando de Lampião, tendo inclusive relatos de que o seu ataque à Mossoró em 1927 teria sido feito com mais de 50 cangaceiros cantando "Mulher Rendeira".
Por isso foi incluído no premiado filme "O Cangaceiro", de Lima Barreto, que o celebrizou no país e no exterior. Na ocasião, sofreu uma adaptação do compositor Zé do Norte
(Alfredo Ricardo do Nascimento), autor de outras músicas do filme, que
manteve a sua estrutura original. Há também uma gravação de um antigo
cabra do bando de Lampião, o cangaceiro Volta Seca.
Foi um dos mais influentes intelectuais portugueses do século XX, com vasta obra de ficção, drama, ensaio e poesia,
além de importante epistolografia com figuras tutelares da literatura
portuguesa e brasileira. A sua obra de ficção mais famosa é o romance autobiográfico Sinais de Fogo, adaptado ao cinema em 1995 por Luís Filipe Rocha. Grande parte da sua obra foi publicada postumamente pelos cuidados da viúva, Mécia de Sena.
Prémios
Recebeu o Prémio Internacional de Poesia Etna-Taormina, pelo conjunto
da sua obra poética, e foi condecorado com a Ordem do Infante D.
Henrique, por serviços prestados à comunidade portuguesa. Recebeu,
postumamente, a Grã-Cruz da Ordem de Sant'iago. Em 1980, foi inaugurado o
Jorge de Sena Center for Portuguese Studies, na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara.
Quando a morte vier, ou procurada eu a tiver comigo apenas por um instante, qual já nem for amante a esperança conseguida à liberdade, então do nada que a existência invade alguma dor virá de não ter dito que a vida eu sofria como um rito do Sol de outras manhãs. Expatriada?
Não. Que só a morte nunca existirá. Sonharei - sonhará, na treva, a cantiga: Que luz não amiga a treva será?
Nem longe, nem perto; nem riso decerto. Apenas um rumor de madrugada.
Born in the U.S.A. is the seventh studio album by American rock singer-songwriter Bruce Springsteen. It was released by Columbia Records on June 4, 1984. The album's music was written by Springsteen and recorded with his E Street Band and producers Chuck Plotkin and Jon Landau at The Power Station and The Hit Factory in New York City over the course of several years. The process of recording the album was intertwined with that of his previous album, Nebraska. The cover featured an iconic photograph of Springsteen from behind, taken by photographer Annie Leibovitz.
Born in the U.S.A. was met with positive reviews, which
noted its more pop-oriented radio-friendly sound, and massive commercial
success. It produced seven top-10 hit singles and was promoted with a worldwide concert tour by Springsteen. Born in the U.S.A. became his most commercially successful album and one of the highest-selling records ever,
having sold 30 million copies by 2012. It has also been cited by
critics as one of the greatest albums of all time. The album received a
nomination for Album of the Year at the 1985 Grammy Awards.
O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen) em 1989, mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de junho consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. O protesto recebeu o nome do lugar em que o Exército Popular de Libertação suprimiu a mobilização: a praça Tiananmen, em Pequim, capital do país. Os manifestantes (em torno de cem mil) eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas económicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento de Hu Yaobang. Os protestos consistiam em marchas (caminhadas) pacíficas nas ruas de Pequim.
Devido aos protestos e às ordens do governo pedindo o encerramento dos
mesmos, houve no Partido Comunista uma divisão de critérios (opiniões)
sobre como se deveria responder aos manifestantes. A decisão tomada foi
suprimir os protestos pela força, no lugar de atenderem suas
reivindicações. Em 20 de maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de Tiananmen para dissolver o protesto. As estimativas das mortes civis variam: 400 a 800 (segundo o jornalThe New York Times), 2.600 (segundo informações da Cruz Vermelha
chinesa) e sete mil (segundo os manifestantes). O número de feridos é
estimado em torno de sete mil e dez mil, da acordo com a Cruz Vermelha.
Diante da violência, o governo empreendeu um grande número de prisões para suprimir os líderes do movimento, expulsou a imprensa
estrangeira e controlou completamente a cobertura dos acontecimentos
na imprensa chinesa. A repressão do protesto pelo governo da República
Popular da China foi condenada pela comunidade internacional.
No dia 4 os protestos estudantis intensificam-se. No dia 5 de junho, um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra. O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz, que ficou conhecido como "o rebelde desconhecido" ou o homem dos tanques" foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do século XX. A sua identidade e o seu paradeiro são desconhecidos até hoje.
Ronnie Lane nasceu no East End de Londres. Após deixar a escola aos 16 anos, conheceu Kenney Jones num pub, e eles formaram um grupo chamado "The Outcasts". Inicialmente guitarrista-base, não demorou muito para que decidisse passar para o baixo. Em 1965, durante uma visita ao J60 Music Bar em Manor Park, Londres, procurando por um baixo novo, Lane conheceu Steve Marriott,
um funcionário do bar. Ele comprou o baixo, e foi para a casa de
Marriott ouvir alguns discos; foi então que Marriott o apresentou à sua
coleção de álbuns da Motown e da Stax. Os dois decidiram formar uma banda, convidando os seus amigos Jones (bateria) e Jimmy Winston (que passou da guitarra para o órgão). Marriott foi escolhido para ser o vocalista.
Carreira
Os Small Faces logo progrediram dos ensaios para
apresentações em bares, passando para shows profissionais. A banda
lançou vários singles de sucesso, como "Tin Soldier, "Sha-La-La-La-Lee"
e "Itchkoo Park", mas terminou em 1969 com a saída de Marriott. Para seu lugar foi convidado Rod Stewart, e o grupo então passou a se chamar The Faces.
Lane deixou os Faces em 1973 e montou a sua própria banda, Slim Chance, gravando o álbum Anymore For Anymore, demonstrando influências de rock britânico, folk e country.
Depois de um sucesso inicial com os compactos "How Come" e "The Poacher", assinou contrato com a Island Records, lançando Ronnie Lane's Slim Chance e One For The Road. Gravou um álbum com Pete Townshend, Rough Mix, e um último disco solo, See Me.
Lane mudou para o Texas em 1984, onde o clima era mais benéfico à sua saúde, e esforçou-se para continuar tocando, apresentando-se pela última vez em 1992 num show de Ron Wood. Rod Stewart continuava a fazer doações para o tratamento de Ronnie, pois os ex-integrantes do The Small Faces não recebiam os royalities pelo seu trabalho (resultado de um contrato com a gravadora Immediate). Graças aos esforços do baterista Kenney Jones, os dois integrantes sobreviventes eventualmente conseguiram receber os seus direitos, nos anos 90.
Um álbum de gravações ao vivo para a BBC estava prestes a ser lançado para arrecadar fundos para seu tratamento quando Lane morreu, de pneumonia, em 4 de junho de 1997. Encontra-se sepultado no Cemitério Maçónico, em Trinidad, Colorado, nos Estados Unidos.
Raúl José Aires Corte Peres Cruz (Chibia, Huíla, Angola; 1933 - Barreiro, 4 de junho de 2006), conhecido como Raul Indipwo foi um cantor e pintor angolano. Em 1959 Raul Indipwo e Milo MacMahon formaram o grupo Duo Ouro Negro, que fez grande sucesso nas décadas 60 e 70, quer em Angola quer em Portugal (e mesmo no exterior do país). Quando Milo MacMahon faleceu, em abril de 1985, Raul Indipwo mudou o seu nome artístico para Raul Ouro Negro, em homenagem ao colega da dupla falecido, passando a vestir-se de branco, a cor do luto em Angola.
Após se aposentar da carreira musical, na década de 80, Khil desapareceu lentamente do cenário cultural russo, ressurgindo em meados de 2010 quando se tornou um grande meme ao ser divulgado um vídeo viral em que foi apelidado de "Trololó", uma versão vocalizada da música Eu Estou Feliz por Finalmente Regressar a Casa, de 1976. O vídeo foi visto milhões de vezes em todo o mundo. Hospitalizado em São Petersburgo por causa de um AVC, entrou em coma e acabou por falecer no dia 4 de junho de 2012, aos 77 anos. Em 4 de setembro de 2017, Eduard Khil recebeu uma homenagem do Google com um Doodle animado, em homenagem ao seu 83º aniversário.
NOTA: na Rússia, como no tempo da URSS, a censura continua a trabalhar bem - a ponto de antigamente por um pobre cantor a balbuciar sons ininteligíveis e hoje imensos políticos a dizer mentiras...
Ela teve uma série de sucessos na década de 70, que encontraram maior
repercussão na Europa do que na sua terra natal, e um papel recorrente
na sitcom popular americana Happy Days.
Duvalier
nasceu em Port-au-Prince e foi criado num ambiente isolado. Na
infância e adolescência frequentou as instituições de ensino Nouveau
College Bird e Saint-Louis de Gonzague. Mais tarde, estudou Direito na
Université d'Etat d'Haïti (Universidade do Estado do Haiti), sob a direção de vários professores, incluindo Maître Gérard Gourgue.
Único filho homem de François Duvalier, o "Papa Doc", e Simone
Ovide ("Mama Doc"), uma ex-enfermeira, Jean-Claude tinha três irmãs:
Marie Denise, Nicole e Simone.
Antecedentes e cargo vitalício
Em 1957 o seu pai, François Duvalier, assumiu a presidência e implantou um regime de terror que durou até à sua morte, em 1971.
O terrorismo político continuou sob o comando de Baby Doc, que aos 19
anos lhe sucedeu em regime vitalício, numa época em que dezenas de
milhares de haitianos foram torturados e mortos, segundo grupos de direitos humanos. Tal terror era espalhado por sua milicia particular, um exército de cruéis soldados denominados tonton-macoutes ("bichos-papões").
No governo de Baby Doc a taxa de analfabetismo subiu a índices ainda mais grotescos e a expectativa de vida decaiu vertiginosamente, o que, junto com a epidemia de SIDA
e a fome que grassava através de todo o país, mergulhou o país no caos
social, forçando dezenas de milhares de haitianos ao degredo nos Estados Unidos em arriscadas barcaças superlotadas.
Autodegredo e retorno
Já na década de 80, com a crise económica e o empobrecimento da população, o regime de terror perdeu força, até que, em 1986, Baby Doc fugiu para um exílio na França. Durante a sua saída do país, constatou-se o abismo entre o fausto da sua mudança, que incluía carregamentos de malas Louis Vuitton e milhões de dólares nas suas contas em bancos suíços, e a miséria reinante em Port-au-Prince.
Entre 1986 e 1990, o Haiti procurou estabilizar a sua situação política, mas uma sucessão de golpes militares impediu qualquer organização.
Em 16 de janeiro de 2011 Baby Doc retornou ao Haiti alegando que seu regresso visava "ajudar o povo" após o terramoto de 2010
e poucos dias depois foi acusado de vários crimes, incluindo detenção
ilegal e tortura contra os seus opositores, corrupção, apropriação de
dinheiro público e formação de quadrilha. Mesmo assim nenhum julgamento
foi realizado. O ex-presidente só compareceu diante da Justiça em
fevereiro de 2013, quando se apresentou no Tribunal de Recurso de Port-au-Prince. Em fevereiro de 2014, a justiça haitiana ordenou um novo inquérito sobre crimes contra a humanidade "imprescritíveis" atribuídos a ele.
Vida pessoal
O seu
casamento com Michele Bennett, em 1980, foi pago pelo estado
haitiano e teria custado cerca de cinco milhões de dólares aos cofres públicos, enquanto
a população vivia na miséria, no que foi considerado o país mais pobre
do hemisfério ocidental.
No dia 4 de outubro de 2014, Baby Doc morre de um ataque cardíaco, em Port-au-Prince.
Harry Glicken (March 7, 1958 – June 3, 1991) was an American volcanologist. He researched Mount St. Helens in the United States before and after its famous 1980 eruption, and blamed himself for the death of fellow volcanologist David A. Johnston,
who had switched shifts with Glicken so that the latter could attend an
interview. In 1991, while conducting avalanche research on Mount Unzen in Japan, Glicken and fellow volcanologists Katia and Maurice Krafft were killed by a pyroclastic flow.
His remains were found four days later, and were cremated in accordance
with his parents' request. Glicken and Johnston remain the only
American volcanologists known to have died in volcanic eruptions.
Despite a long-term interest in working for the United States Geological Survey,
Glicken never received a permanent post there because employees found
him eccentric. Conducting independent research from sponsorships granted
by the National Science Foundation and other organizations, Glicken accrued expertise in the field of volcanic debris avalanches.
He also wrote several major publications on the topic, including his
doctoral dissertation based on his research at St. Helens titled
"Rockslide-debris Avalanche of May 18, 1980, Mount St. Helens Volcano,
Washington" that initiated widespread interest in the phenomenon. Since
being published posthumously by Glicken's colleagues in 1996, the report
has been acknowledged by many other publications on debris avalanches.
Following his death, Glicken was praised by associates for his love of
volcanoes and commitment to his field.