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terça-feira, junho 04, 2024

O último Kaiser do II Reich morreu há 83 anos


Guilherme II da Prússia, nascido Frederico Guilherme Victor Alberto de Hohenzollern, em alemão Friedrich Wilhelm Viktor Albrecht von Hohenzollern (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Huis Doorn, Doorn, Utrecht, Países Baixos, 4 de junho de 1941), foi o último imperador alemão (Kaiser) e o último Rei da Prússia, detendo os títulos entre 1888 e 1918.
Guilherme era filho do Príncipe-Herdeiro Frederico da Prússia, depois Frederico III, e de sua esposa, a Princesa Real da Grã-Bretanha, Vitória (filha da Rainha Vitória de Inglaterra). A sua mãe era tia da Imperatriz Alexandra (a mulher do Czar Nicolau II da Rússia) e irmã do Rei Eduardo VII de Inglaterra. A Rainha Vitória de Inglaterra era a sua avó materna.
 

sábado, março 09, 2024

Kaiser Guilherme I, primeiro Kaiser do II Reich, morreu há 136 anos

   
Guilherme I
(Berlim, 22 de março de 1797 – Berlim, 9 de março de 1888) foi o Rei da Prússia de 1861 até à sua morte e também o primeiro Imperador do unificado Império Alemão, a partir de 1871. Sob a sua liderança como chefe de estado e do seu chefe de governo, Otto von Bismarck, a Prússia encabeçou a Unificação Alemã e por consequência o (re)estabelecimento do Império Alemão (a Alemanha moderna como conhecemos hoje, porém com território maior). Apesar do apoio que dava ao chanceler do império, o soberano tinha muitas reservas sobre algumas das políticas mais reacionárias do político, incluindo o seu anti-catolicismo e a severidade com os subordinados. Ao contrário de Bismarck, o imperador foi descrito como cavalheiresco, educado e refinado, e apesar de manter um firme conservadorismo, tinha uma mentalidade mais aberta a certas ideias clássicas liberais que o seu neto Guilherme II, porém muito menos que o seu filho, e breve sucessor, Frederico III.
  
  

sábado, janeiro 27, 2024

Guilherme II, o último Kaiser do II Reich, nasceu há 165 anos


Guilherme II, de nome completo Frederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, o que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação, em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio, nos Países Baixos.
  
    

quinta-feira, junho 15, 2023

O Kaiser Frederico III morreu há 135 anos...

  
Frederico III (Potsdam, 18 de outubro de 1831 – Potsdam, 15 de junho de 1888) foi o Imperador Alemão e Rei da Prússia durante 99 dias em 1888, o Ano dos Três Imperadores. Era o único filho do imperador Guilherme I e foi criado na tradição familiar de serviço militar. Apesar de celebrado quando jovem pela sua liderança e sucesso durante as guerras dos Ducados de Elba, a Austro-Prussiana e a Franco-Prussiana, declarou o seu ódio ao conflito armado e foi elogiado por tanto amigos quanto inimigos pela sua conduta humana. Depois da Unificação Alemã em 1871, o seu pai, então Rei da Prússia, tornou-se o Imperador Alemão. O trono passou para Frederico quando Guilherme morreu aos noventa anos, em 9 de março de 1888. Ele sofria de cancro da laringe e morreu a 15 de junho, aos 56 anos, depois de vários tratamentos médicos para a sua condição.
Frederico casou em 1858 com Vitória, Princesa Real, a filha mais velha da rainha Vitória do Reino Unido. Os dois eram adequados ao outro; partilhavam uma ideologia liberal que os levou a procurar uma maior representação aos comuns no governo. Mesmo com o passado conservador militarista da família, desenvolveu tendências liberais por causa da influência da sua mãe, Augusta de Saxe-Weimar-Eisenach, os seus laços com o Reino Unido e os seus estudos na Universidade de Bona. Como príncipe herdeiro, Frederico frequentemente se opôs ao conservador chanceler Otto von Bismarck, particularmente discursando contra a política de Bismarck de unir a Alemanha através da força e pedindo para o poder da chancelaria ser diminuído. Liberais tanto na Alemanha quanto no Reino Unido esperavam que ele, como imperador, transformasse o Império Alemão num estado mais liberal.
Ele e a esposa eram grandes admiradores do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, o pai de Vitória. Planeavam governar como consortes, assim como Alberto e a rainha Vitória, e reformar aquilo que viam como falhas no poder executivo que Bismarck havia criado para si mesmo. O cargo de chanceler, responsável pelo imperador, seria substituído por um gabinete ao estilo britânico, com ministros responsabilizados pelo Reichstag. A política do governo seria baseada no consenso do gabinete. Frederico "descreveu a Constituição Imperial como caos engenhosamente artificial".
Entretanto, a sua doença o impediu de estabelecer políticas e medidas para alcançar os seus objetivos, com as poucas ações que conseguiu tomar sendo depois revertidas pelo seu filho e sucessor, Guilherme II. A época da morte de Frederico e a duração de seu reinado são importantes tópicos entre os historiadores. A sua morte prematura é considerada como um grande ponto de viragem na história alemã. Ainda é muito discutido se Frederico teria sido capaz de deixar o seu império mais liberal caso tivesse vivido mais.
      
  

domingo, junho 04, 2023

O último Kaiser do II Reich morreu há 82 anos


Guilherme II da Prússia, nascido Frederico Guilherme Victor Alberto de Hohenzollern, em alemão Friedrich Wilhelm Viktor Albrecht von Hohenzollern (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Huis Doorn, Doorn, Utrecht, Países Baixos, 4 de junho de 1941), foi o último imperador alemão (Kaiser) e o último Rei da Prússia, detendo os títulos entre 1888 e 1918.
Guilherme era filho do Príncipe-Herdeiro Frederico da Prússia, depois Frederico III, e de sua esposa, a Princesa Real da Grã-Bretanha, Vitória (filha da Rainha Vitória de Inglaterra). A sua mãe era tia da Imperatriz Alexandra (a mulher do Czar Nicolau II da Rússia) e irmã do Rei Eduardo VII de Inglaterra. A Rainha Vitória de Inglaterra era a sua avó materna.
 

quinta-feira, março 09, 2023

O Kaiser Guilherme I morreu há 135 anos

   
Guilherme I
(Berlim, 22 de março de 1797 – Berlim, 9 de março de 1888) foi o Rei da Prússia de 1861 até à sua morte e também o primeiro Imperador do unificado Império Alemão, a partir de 1871. Sob a sua liderança como chefe de estado e do seu chefe de governo, Otto von Bismarck, a Prússia encabeçou a Unificação Alemã e por consequência o (re)estabelecimento do Império Alemão (a Alemanha moderna como conhecemos hoje, porém com território maior). Apesar do apoio que dava ao chanceler do império, o soberano tinha muitas reservas sobre algumas das políticas mais reacionárias do político, incluindo o seu anti-catolicismo e a severidade com os subordinados. Ao contrário de Bismarck, o imperador foi descrito como cavalheiresco, educado e refinado, e apesar de manter um firme conservadorismo, tinha uma mentalidade mais aberta a certas ideias clássicas liberais que o seu neto Guilherme II, porém muito menos que o seu filho e breve sucessor, Frederico III.
  
  

sexta-feira, janeiro 27, 2023

O último Kaiser do II Reich nasceu há 164 anos

    
Guilherme II, de nome completo Frederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, o que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação, em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio nos Países Baixos.
  
    

quarta-feira, junho 15, 2022

O Kaiser Frederico III morreu há 134 anos

  
Frederico III (Potsdam, 18 de outubro de 1831 – Potsdam, 15 de junho de 1888) foi o Imperador Alemão e Rei da Prússia durante 99 dias em 1888, o Ano dos Três Imperadores. Era o único filho do imperador Guilherme I e foi criado na tradição familiar de serviço militar. Apesar de celebrado quando jovem pela sua liderança e sucesso durante as guerras dos Ducados de Elba, a Austro-Prussiana e a Franco-Prussiana, declarou o seu ódio ao conflito armado e foi elogiado por tanto amigos quanto inimigos pela sua conduta humana. Depois da Unificação Alemã em 1871, o seu pai, então Rei da Prússia, tornou-se o Imperador Alemão. O trono passou para Frederico quando Guilherme morreu aos noventa anos, em 9 de março de 1888. Ele sofria de cancro da laringe e morreu a 15 de junho, aos 56 anos, depois de vários tratamentos médicos para a sua condição.
Frederico casou em 1858 com Vitória, Princesa Real, a filha mais velha da rainha Vitória do Reino Unido. Os dois eram adequados ao outro; partilhavam uma ideologia liberal que os levou a procurar uma maior representação aos comuns no governo. Mesmo com o passado conservador militarista da família, desenvolveu tendências liberais por causa da influência da sua mãe, Augusta de Saxe-Weimar-Eisenach, os seus laços com o Reino Unido e os seus estudos na Universidade de Bona. Como príncipe herdeiro, Frederico frequentemente se opôs ao conservador chanceler Otto von Bismarck, particularmente discursando contra a política de Bismarck de unir a Alemanha através da força e pedindo para o poder da chancelaria ser diminuído. Liberais tanto na Alemanha quanto no Reino Unido esperavam que ele, como imperador, transformasse o Império Alemão num estado mais liberal.
Ele e a esposa eram grandes admiradores do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, o pai de Vitória. Planeavam governar como consortes, assim como Alberto e a rainha Vitória, e reformar aquilo que viam como falhas no poder executivo que Bismarck havia criado para si mesmo. O cargo de chanceler, responsável pelo imperador, seria substituído por um gabinete ao estilo britânico, com ministros responsabilizados pelo Reichstag. A política do governo seria baseada no consenso do gabinete. Frederico "descreveu a Constituição Imperial como caos engenhosamente artificial".
Entretanto, a sua doença o impediu de estabelecer políticas e medidas para alcançar os seus objetivos, com as poucas ações que conseguiu tomar sendo depois revertidas pelo seu filho e sucessor, Guilherme II. A época da morte de Frederico e a duração de seu reinado são importantes tópicos entre os historiadores. A sua morte prematura é considerada como um grande ponto de viragem na história alemã. Ainda é muito discutido se Frederico teria sido capaz de deixar o seu império mais liberal caso tivesse vivido mais.
      
  

sábado, junho 04, 2022

O último Kaiser do II Reich morreu há 81 anos


Guilherme II da Prússia, nascido Frederico Guilherme Victor Alberto de Hohenzollern (em alemão Friedrich Wilhelm Viktor Albrecht von Hohenzollern) (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Huis Doorn, Doorn, Utrecht, Países Baixos, 4 de junho de 1941), foi o último imperador alemão (Kaiser) e o último Rei da Prússia, detendo os títulos entre 1888 e 1918.
Guilherme era filho do Príncipe-Herdeiro Frederico da Prússia, depois Frederico III, e de sua esposa, a Princesa Real da Grã-Bretanha, Vitória (filha da Rainha Vitória de Inglaterra). A sua mãe era tia da Imperatriz Alexandra (a mulher do Czar Nicolau II da Rússia) e irmã do Rei Eduardo VII de Inglaterra. A Rainha Vitória de Inglaterra era a sua avó materna.
 

quarta-feira, março 09, 2022

O Kaiser Guilherme I morreu há 134 anos

   
Guilherme I
(Berlim, 22 de março de 1797 – Berlim, 9 de março de 1888) foi o Rei da Prússia de 1861 até à sua morte e também o primeiro Imperador do unificado Império Alemão, a partir de 1871. Sob a sua liderança como chefe de estado e do seu chefe de governo, Otto von Bismarck, a Prússia encabeçou a Unificação Alemã e por consequência o (re)estabelecimento do Império Alemão (a Alemanha moderna como conhecemos hoje, porém com território maior). Apesar do apoio que dava ao chanceler do império, o soberano tinha muitas reservas sobre algumas das políticas mais reacionárias do político, incluindo o seu anti-catolicismo e a severidade com os subordinados. Ao contrário de Bismarck, o imperador foi descrito como cavalheiresco, educado e refinado, e apesar de manter um firme conservadorismo, tinha uma mentalidade mais aberta a certas ideias clássicas liberais que o seu neto Guilherme II, porém muito menos que o seu filho e breve sucessor, Frederico III.
  
  

quinta-feira, janeiro 27, 2022

O último Kaiser da Alemanha nasceu há 163 anos

    
Guilherme II, de nome completo Frederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, o que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação, em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio nos Países Baixos.
  
    

terça-feira, junho 15, 2021

O bom Kaiser Frederico III morreu há 133 anos

  
Frederico III (Potsdam, 18 de outubro de 1831 – Potsdam, 15 de junho de 1888) foi o Imperador Alemão e Rei da Prússia durante 99 dias em 1888, o Ano dos Três Imperadores. Era o único filho do imperador Guilherme I e foi criado na tradição familiar de serviço militar. Apesar de celebrado quando jovem pela sua liderança e sucesso durante as guerras dos Ducados de Elba, a Austro-Prussiana e a Franco-Prussiana, declarou o seu ódio ao conflito armado e foi elogiado por tanto amigos quanto inimigos pela sua conduta humana. Depois da Unificação Alemã em 1871, o seu pai, então Rei da Prússia, tornou-se o Imperador Alemão. O trono passou para Frederico quando Guilherme morreu aos noventa anos, em 9 de março de 1888. Ele sofria de cancro da laringe e morreu a 15 de junho, aos 56 anos, depois de vários tratamentos médicos para a sua condição.
Frederico casou em 1858 com Vitória, Princesa Real, a filha mais velha da rainha Vitória do Reino Unido. Os dois eram adequados ao outro; partilhavam uma ideologia liberal que os levou a procurar uma maior representação aos comuns no governo. Mesmo com o passado conservador militarista da família, desenvolveu tendências liberais por causa da influência da sua mãe, Augusta de Saxe-Weimar-Eisenach, os seus laços com o Reino Unido e os seus estudos na Universidade de Bona. Como príncipe herdeiro, Frederico frequentemente se opôs ao conservador chanceler Otto von Bismarck, particularmente discursando contra a política de Bismarck de unir a Alemanha através da força e pedindo para o poder da chancelaria ser diminuído. Liberais tanto na Alemanha quanto no Reino Unido esperavam que ele, como imperador, transformasse o Império Alemão num estado mais liberal.
Ele e a esposa eram grandes admiradores do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, o pai de Vitória. Planeavam governar como consortes, assim como Alberto e a rainha Vitória, e reformar aquilo que viam como falhas no poder executivo que Bismarck havia criado para si mesmo. O cargo de chanceler, responsável pelo imperador, seria substituído por um gabinete ao estilo britânico, com ministros responsabilizados pelo Reichstag. A política do governo seria baseada no consenso do gabinete. Frederico "descreveu a Constituição Imperial como caos engenhosamente artificial".
Entretanto, a sua doença o impediu de estabelecer políticas e medidas para alcançar os seus objetivos, com as poucas ações que conseguiu tomar sendo depois revertidas pelo seu filho e sucessor, Guilherme II. A época da morte de Frederico e a duração de seu reinado são importantes tópicos entre os historiadores. A sua morte prematura é considerada como um grande ponto de viragem na história alemã. Ainda é muito discutido se Frederico teria sido capaz de deixar o seu império mais liberal caso tivesse vivido mais.
   

sexta-feira, junho 04, 2021

O último Kaiser do II Reich morreu há oitenta anos


Guilherme II da Prússia, nascido Frederico Guilherme Victor Alberto de Hohenzollern (em alemãoFriedrich Wilhelm Viktor Albrecht von Hohenzollern) (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Huis Doorn, Doorn, Utrecht, Países Baixos, 4 de junho de 1941), foi o último imperador alemão (Kaiser) e o último Rei da Prússia, detendo os títulos entre 1888 e 1918.
Guilherme era filho do Príncipe-Herdeiro Frederico da Prússia, depois Frederico III, e de sua esposa, a Princesa Real da Grã-Bretanha, Vitória (filha da Rainha Vitória de Inglaterra). A sua mãe era tia da Imperatriz Alexandra (a mulher do Czar Nicolau II da Rússia) e irmã do Rei Eduardo VII de Inglaterra. A Rainha Vitória de Inglaterra era sua avó.
 

terça-feira, março 09, 2021

O Kaiser Guilherme I morreu há 133 anos

   
Guilherme I
(Berlim, 22 de março de 1797 – Berlim, 9 de março de 1888) foi o Rei da Prússia de 1861 até à sua morte e também o primeiro Imperador do unificado Império Alemão, a partir de 1871. Sob a sua liderança como chefe de estado e do seu chefe de governo, Otto von Bismarck, a Prússia encabeçou a Unificação Alemã e por consequência o estabelecimento do Império Alemão (a Alemanha moderna como conhecemos hoje, porém com território maior). Apesar do apoio que dava ao chanceler do império, o soberano tinha muitas reservas sobre algumas das políticas mais reacionárias do político, incluindo o seu anti-catolicismo e a severidade com os subordinados. Ao contrário de Bismarck, o imperador foi descrito como cavalheiresco, educado e refinado, e apesar de manter um firme conservadorismo, tinha uma mentalidade mais aberta a certas ideias clássicas liberais que o seu neto Guilherme II, porém muito menos que o seu filho e breve sucessor, Frederico III.
  
  

quarta-feira, janeiro 27, 2021

O último Kaiser da Alemanha nasceu há 162 anos

  
Guilherme II, de nome completo Frederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio nos Países Baixos.
  
    

domingo, janeiro 27, 2019

O último Kaiser da Alemanha nasceu há 160 anos

Guilherme II, de nome completo Frederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio nos Países Baixos.
  

sexta-feira, junho 15, 2018

O saudoso Kaiser Frederico III morreu há 130 anos

Frederico III (Potsdam, 18 de outubro de 1831 – Potsdam, 15 de junho de 1888) foi o Imperador Alemão e Rei da Prússia durante 99 dias em 1888, o Ano dos Três Imperadores. Era o único filho do imperador Guilherme I e foi criado na tradição familiar de serviço militar. Apesar de celebrado quando jovem pela sua liderança e sucesso durante as guerras dos Ducados de Elba, a Austro-Prussiana e a Franco-Prussiana, declarou o seu ódio ao conflito armado e foi elogiado por tanto amigos quanto inimigos pela sua conduta humana. Depois da Unificação Alemã em 1871, o seu pai, então Rei da Prússia, tornou-se o Imperador Alemão. O trono passou para Frederico quando Guilherme morreu aos noventa anos, em 9 de março de 1888. Ele sofria de cancro da laringe e morreu a 15 de junho, aos 56 anos, depois de vários tratamentos médicos para a sua condição.
Frederico casou em 1858 com Vitória, Princesa Real, a filha mais velha da rainha Vitória do Reino Unido. Os dois eram adequados ao outro; partilhavam uma ideologia liberal que os levou a procurar uma maior representação aos comuns no governo. Mesmo com o passado conservador militarista da família, desenvolveu tendências liberais por causa da influência da sua mãe, Augusta de Saxe-Weimar-Eisenach, os seus laços com o Reino Unido e os seus estudos na Universidade de Bona. Como príncipe herdeiro, Frederico frequentemente se opôs ao conservador chanceler Otto von Bismarck, particularmente discursando contra a política de Bismarck de unir a Alemanha através da força e pedindo para o poder da chancelaria ser diminuído. Liberais tanto na Alemanha quanto no Reino Unido esperavam que ele, como imperador, transformasse o Império Alemão num estado mais liberal.
Ele e a esposa eram grandes admiradores do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, o pai de Vitória. Planeavam governar como consortes, assim como Alberto e a rainha Vitória, e reformar aquilo que viam como falhas no poder executivo que Bismarck havia criado para si mesmo. O cargo de chanceler, responsável pelo imperador, seria substituído por um gabinete ao estilo britânico, com ministros responsabilizados pelo Reichstag. A política do governo seria baseada no consenso do gabinete. Frederico "descreveu a Constituição Imperial como caos engenhosamente artificial".
Entretanto, a sua doença o impediu de estabelecer políticas e medidas para alcançar os seus objetivos, com as poucas ações que conseguiu tomar sendo depois revertidas pelo seu filho e sucessor, Guilherme II. A época da morte de Frederico e a duração de seu reinado são importantes tópicos entre os historiadores. A sua morte prematura é considerada como um grande ponto de viragem na história alemã. Ainda é muito discutido se Frederico teria sido capaz de deixar o seu império mais liberal caso tivesse vivido mais.

sexta-feira, março 09, 2018

O Kaiser Guilherme I morreu há 130 anos

Guilherme I (Berlim, 22 de março de 1797 – Berlim, 9 de março de 1888) foi o Rei da Prússia de 1861 até à sua morte e também o primeiro Imperador do unificado Império Alemão, a partir de 1871. Sob a sua liderança como chefe de estado e do seu chefe de governo, Otto von Bismarck, a Prússia encabeçou a Unificação Alemã e por consequência o estabelecimento do Império Alemão (a Alemanha moderna como conhecemos hoje, porém com território maior). Apesar do apoio que dava ao chanceler do império, o soberano tinha muitas reservas sobre algumas das políticas mais reacionárias do político, incluindo o seu anti-catolicismo e a severidade com os subordinados. Ao contrário de Bismarck, o imperador foi descrito como cavalheiresco, educado e refinado, e apesar de manter um firme conservadorismo, tinha uma cabeça mais aberta a certas ideias clássicas liberais que o seu neto Guilherme II, porém muito menos que o seu filho e breve sucessor, Frederico III.

terça-feira, janeiro 28, 2014

O último Kaiser da Alemanha nasceu há 155 anos

Guilherme II (Frederico Guilherme Vítor Alberto), (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917 que aboliu a monarquia. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio nos Países Baixos.


sábado, março 09, 2013

O primeiro Kaiser do II Reich alemão morreu há 125 anos

Guilherme I, de nome completo Guilherme Frederico Luís de Hohenzollern (Wilhelm Friedrich Ludwig von Hohenzollern, em alemão) (Berlim, 22 de março de 1797 - Berlim, 9 de março de 1888) foi rei da Prússia (reg. 2 de janeiro de 1861 - 9 de março de 1888) e o primeiro Kaiser (Imperador) da Alemanha unificada (foi Imperador de 18 de janeiro de 1871 a 9 de março de 1888). Pertencia a poderosa Casa de Hohenzollern e era filho de Frederico Guilherme III e da rainha Luísa de Mecklemburg-Strelitz, sucedeu a seu irmão Frederico Guilherme IV.
Durante o reinado de Guilherme I, ocorreu a transformação da Prússia em uma potência capaz de enfrentar nações poderosas que estendeu sua influência a toda a Alemanha e pôs em prática uma política imperial de expansão.
Os reveses da Prússia diante de Napoleão (a derrota em Jena e a ocupação do país) convenceram o então príncipe a combater os franceses, o que o levou a participar dos últimas campanhas contra Napoleão (1814-1815).
Defendia o absolutismo monárquico, tendo um papel relevante na repressão dos movimentos liberais que assolaram a Alemanha nesta época (1848-1849). Em Março de 1848, viu-se obrigado a refugiar-se na Inglaterra devido à Revolução de Berlim. Um ano depois, voltou e chefiou as tropas que, na Baviera, instauraram a ordem alterada pelos liberais.
Foi nomeado regente da Prússia depois do seu irmão (Frederico Guilherme IV) ter enlouquecido (1858), e sucedeu-lhe como rei após a sua morte (1861). Seu primeiro objetivo foi dotar a Prússia de poderio militar, para evitar a repetição dos desastres passados. No entanto, teve de enfrentar a oposição do Parlamento, integrado por ricos proprietários, que viam a criação de um poderoso exército profissional como um óbice a suas pretensões de controlar a política do governo. Para enfrentar o Parlamento, Guilherme I nomeou para primeiro-ministro Otto von Bismarck, que se transformou em figura-chave na construção da potência prussiana e da consecução da unidade alemã sob a direção da Prússia. Conseguiu reconstituir o exército prussiano.
Em 1862, dando início à política militarista da Prússia, ligou-se à Áustria para vencer a Dinamarca na Guerra dos Ducados (1864-1865), seguindo-se a guerra austro-prussiana, contra sua ex-aliada, a Áustria, na qual a Prússia conseguiu anexar alguns territórios depois da vitória de Sadowa (1866).