sexta-feira, setembro 07, 2012

Independência ou Morte! - o Grito do Ipiranga, que deu a independência ao Brasil, foi há 190 anos

 Independência ou Morte!, do pintor paraibano Pedro Américo (óleo sobre tela, 1888)

Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), no início do século XIX, e a instituição do Império do Brasil (1822-1889), no mesmo ano. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, nas margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!". Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores em nossos dias.

(...)

Bandeira do Império do Brasil durante o Primeiro Reinado

No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o "partido brasileiro". Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.
Em 7 de setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal.
Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.

Buddy Holly nasceu há 76 anos

Charles Hardin Holley (Lubbock, 7 de setembro de 1936Clear Lake, 3 de fevereiro de 1959), mais conhecido como Buddy Holly, foi um influente guitarrista, cantor e compositor dos Estados Unidos da América e pioneiro do rock and roll.
Embora o seu sucesso tenha durado apenas um ano e meio antes de sua morte, em um acidente aéreo em 1959, conhecido como O Dia em que a Música Morreu (The Day the Music Died), em que morreram também os cantores Ritchie Valens e J.P. Richardson, Holly é descrito pelos críticos como "a força criativa mais influente dos primórdios do rock". Os seus trabalhos e inovações inspiraram e influenciaram tanto seus contemporâneos quanto futuros músicos, notavelmente The Beatles, The Rolling Stones, Eric Clapton, Don McLean e Bob Dylan, exercendo uma contribuição significante na música pop.
O nome de Holly foi um dos primeiros a serem incluídos no Hall da Fama do Rock and Roll quando de sua fundação em 1986. Em 2004, ele foi listado pela revista Rolling Stone na 13ª colocação entre os "Maiores Artistas de Todos os Tempos". Foi considerado o 80º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
Em 7 de setembro de 2011, dia em que completaria 75 anos de idade, Buddy Holly finalmente ganhou a sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Gloria Gaynor - 63 anos

Gloria Fowles (Newark, 7 de setembro de 1949), mais conhecida pelo seu nome artístico, Gloria Gaynor, é uma cantora americana, mais conhecida por seus grandes sucessos da Era Disco, que a tornaram a rainha do género: "Never can Say Goodbye" de 1974, "Let Me Know (I Have A Right)" de 1978, "I Am What I Am" de 1984 e, principalmente, "I Will Survive" de 1978.

Gloria Gaynor começou a cantar em um grupo chamado The Soul Satifiers na década de 1960. O grupo apresentava-se em discotecas e assim Gloria foi descoberta. Foi levada para gravar seu primeiro single, "She'll Be Sorry/Let Me Go Baby", mas não obteve sucesso com esta sua primeira gravação, só mais tarde, quando gravou "Honeybee", é que Gloria Gaynor entrou nas paradas de sucesso e, com "Never Can Say Goodbye", ela ficou famosa no mundo inteiro.
"Never Can Say Goodbye" também passou a ser considerada a primeira gravação em Disco Music. Gloria Gaynor também foi a primeira artista a gravar versões "extended mix" das músicas e também a primeira a gravar o disco sem pausas, e foi isso o que a levou em 1975 a ser coroada oficialmente a Rainha da Disco Music. Gloria Gaynor continuou a gravar até que em 1978 eis que surge aquele que até hoje é seu maior sucesso, "I Will Survive". A música visa o ponto de vista de uma mulher recém abandonada, dizendo ao ex companheiro que não precisa mais dele e já pode se virar sozinha. A música fez muito sucesso e em 1980 ganhou o primeiro e único Grammy de Melhor Gravação para Disco Music. "I will Survive" já foi regravada diversas vezes por diversos artistas. Uma de suas regravações mais populares é a feita pelo grupo Cake, nos anos 90.
Gloria Gaynor, continua gravando e em 2002, lançou o álbum I Wish You Love que foi muito bem sucedido, rendendo ainda mais prêmios para Gloria. Mais recentemente, Gloria Gaynor lançou os singles "Supernatural Love", "Last Night", "I Never Knew" e "Hacer por Hacer", que ela gravou com o cantor Miguel Bosé.


Camilo Pessanha nasceu há 145 anos

Camilo Almeida Pessanha (Coimbra, 7 de setembro de 1867 - Macau, 1 de março de 1926) foi um poeta português.
É considerado o expoente máximo do simbolismo em língua portuguesa, além de antecipador do princípio modernista da fragmentação.
Tirou o curso de direito em Coimbra. Procurador Régio em Mirandela (1892), advogado em Óbidos, em 1894, transfere-se para Macau, onde, durante três anos, foi professor de Filosofia Elementar no Liceu de Macau, deixando de lecionar por ter sido nomeado, em 1900, conservador do registo predial em Macau e depois juiz de comarca. Entre 1894 e 1915 voltou a Portugal algumas vezes, para tratamento de saúde, tendo, numa delas, sido apresentado a Fernando Pessoa que era, como Mário de Sá-Carneiro, apreciador da sua poesia.
Publicou poemas em várias revistas e jornais, mas seu único livro, Clepsidra (1920), foi publicado sem a sua participação (pois se encontrava em Macau) por Ana de Castro Osório, a partir de autógrafos e recortes de jornais. Graças a essa iniciativa, os versos de Pessanha se salvaram do esquecimento. Posteriormente, o filho de Ana de Castro Osório, João de Castro Osório, ampliou a Clepsidra original, acrescentando-lhe poemas que foram encontrados. Essas edições foram publicadas em 1945, 1954 e 1969.
Apesar da pequena dimensão da sua obra, é considerado um dos poetas mais importantes da língua portuguesa. Camilo Pessanha morreu no dia 1 de março de 1926 em Macau, devido ao uso excessivo de Ópio.

Além das características simbolistas que sua obra assume, já bem conhecidas, Camilo Pessanha antecipa alguns princípios de tendências modernistas.
Camilo Pessanha buscou em Charles Baudelaire, proto-simbolista francês, o termo “Clepsidra”, que elegeu como título do seu único livro de poemas, praticando uma poética da sugestão como proposta por Mallarmé, evitando nomear um objeto direta e imediatamente.
Por outro lado, segundo o pesquisador da Universidade do Porto Luís Adriano Carlos, o seu chamado "metaforismo" entraria no mesmo rol estético do imagismo, do intersecionismo e do surrealismo, buscando as relações analógicas entre significante e significado por intermédio da clivagem dinâmica dos dois planos. Junto de sua fragmentação sintática, que segundo a pesquisadora da Universidade do Minho Maria do Carmo Pinheiro Mendes substitui um mundo ordenado segundo leis universalmente reconhecidas por um mundo fundado sobre a ambiguidade, a transitoriedade e a fragmentação, podemos encontrar na obra de Camilo Pessanha, de acordo com os dois autores citados, duas características que costumam ser mais relacionadas à poesia moderna que ao Simbolismo mais convencional.


Crepuscular

Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, d'ais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.
As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados,
Sentem-se espasmos, agonias d'ave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
- Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.
As tuas mãos tão brancas d'anemia...
Os teus olhos tão meigos de tristeza...
- É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.

in
Clepsidra (1920) - Camilo Pessanha

William Holman Hunt, pintor da Irmandade Pré-Rafaelita, faleceu há 102 anos

Autorretrato, 1867, Galleria degli Uffizi, Florence

William Holman Hunt (Londres, 2 de abril de 1827 - Londres, 7 de setembro de 1910) foi um pintor inglês.
Fundou, juntamente com Dante Gabriel Rossetti e John Everett Millais, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito do revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.


 The Hireling Shepherd, 1851, City of Manchester Art Galleries, Manchester

A escritora dinamarquesa Karen Blixen morreu há 50 anos

Karen Christence, baronesa de Blixen-Finecke, mais conhecida pelo pseudónimo de Isak Dinesen (Rungstdlund, 17 de abril de 1885 - Rungstedlund, 7 de setembro de 1962) foi uma escritora dinamarquesa.

Seu pai, Whihelm Dinesen, era um militar, e cometeu suicídio quando Karen tinha apenas dois anos de idade, atormentado por não conseguir resistir à pressão de sofrer de sífilis, enfermidade que naquela época estigmatizava. Sua mãe, Ingeborg Westenholz, ficou sozinha om cinco filhos para criar, e pode-os manter graças à ajuda de familiares. Karen, como suas irmãs, estudou em prestigiadas escolas suíças.
Em 1914, Karen se casou com um primo afastado, o barão sueco Bror von Blixen-Finecke, e foram viver no Quénia, onde iniciaram uma plantação de café. Porém, Bror era um mulherengo e passava longos períodos afastado de casa, em safáris e campanhas militares. Entre 1915 e 1916, Karen contraiu sífilis, provavelmente de Bror, embora alguns estudiosos acreditem que ela tenha herdado a doença de seu pai. Os Blixens se separaram em 1921 e se divorciaram em 1925.
Em Nairobi, Karen Blixen conheceu e apaixonou-se por Denys Finch Hatton, um piloto do exército britânico e caçador. Viveram juntos de 1926 a 1931. Mantiveram uma relação amorosa intensa, porém cheia de altos e baixos. Engravidou duas vezes, mas perdeu os bebés, provavelmente em consequência da saúde frágil. A relação terminou com a morte de Finch Hatton, num acidente de avião, em 1931. Ao mesmo tempo, o fracasso da plantação de café forçou-a a abandonar suas terras e retornar à Dinamarca.
Antes do retorno à Dinamarca, Karen escreveu A vingança da verdade, publicado em 1926. Após o retorno, seu primeiro livro foi Sete contos góticos, publicado em 1934 sob o pseudónimo de Isak Dinesen; o terceiro livro, o mais conhecido mundialmente, foi Den afrikanske Farm (A fazenda africana), publicado em 1937 e baseado no período em que ela viveu no continente africano. O sucesso alcançado com esta obra firmou sua reputação como escritora, tendo sido premiada com o Tagea Brandt Rejselegat em 1939. Em 1985, o livro foi adaptado para o filme, com o nome de Out of Africa, África Minha em português, sob a direção de Sydney Pollack e com Meryl Streep, Robert Redford e Klaus Maria Brandauer nos papéis principais.


Durante a segunda guerra mundial, Karen escreveu Contos de inverno, publicado em 1942, e o romance As vingadoras angélicas, sob o pseudónimo de Pierre Andrezel, e publicado em 1944. Escreveu também Anedotas do destino, de 1958, que inclui o conto A festa de Babette, também transformado em filme em 1987, e Sombras na pradaria, de 1960, entre outros.
A partir de 1950, a saúde de Karen Blixen se deteriorou, sendo que em 1955 ela teve um terço do estômago retirado devido a uma úlcera. Impossibilitada de se alimentar normalmente, morreu aos 77 anos de idade nas propriedades da família em sua cidade natal e, aparentemente, de má nutrição, pesando apenas 35 quilos.
O asteróide 3318 Blixen foi assim chamado em sua homenagem.



Keith Moon, o primeiro baterista dos The Who, morreu há 34 anos

Keith John Moon (23 de agosto de 19467 de setembro de 1978) foi o baterista da banda de rock britânica The Who. Ganhou prestígio por seu estilo inovador e exuberante na bateria e notoriedade por seu comportamento excêntrico e por vezes destrutivo, o que lhe rendeu o apelido de "Moon the Loon" ("Moon, o Lunático"). Moon entrou para os Who em 1964, participando de todos os seus álbuns e singles a partir da estreia do grupo com "Zoot Suit" em 64 até Who Are You, de 1978, lançado três semanas antes de sua morte.
Moon era conhecido por seu estilo de bateria dramático e cheio de suspense, que frequentemente envolvia a omissão de batidas básicas em prol de uma técnica fluída e acentuada, focada em viradas progressivas pelos timbalões, trabalho ambidestro no bombo (bass drum) e passadas e ataques selvagens nos Pratos de Choque. Ele é citado pelo Hall da Fama do Rock and Roll como um dos maiores bateristas de rock and roll de todos os tempos.
(...)
A última noite de Keith Moon foi como convidado de Paul McCartney na estreia do filme The Buddy Holly Story. Depois de jantar com Paul e Linda McCartney, Moon e a sua namorada, Annette Walter-Lax, deixaram a festa mais cedo e voltaram ao seu apartamento em Curzon Place, Londres. Ele morreu dormindo, como consequência de uma overdose do medicamento que ele estava usando no seu tratamento contra o alcoolismo. O registo do legista apontou 32 pílulas de Heminevrin no seu organismo, 26 delas ainda não dissolvidas. O apartamento na Curzon Place havia sido emprestado a Keith pelo seu amigo Harry Nilsson. Curiosamente, "Mama" Cass Elliot (vocalista do The Mamas and The Papas) morrera no mesmo apartamento quatro anos antes. Amargurado com a perda de dois amigos, Nilsson nunca mais voltou ao local, posteriormente vendendo o apartamento a Pete Townshend.




Aurea - 25 anos!

Aurea (Santiago do Cacém, 7 de setembro de 1987) é uma cantora portuguesa.

Aurea nasceu a 7 de setembro em Santiago do Cacém, na freguesia com o mesmo nome, onde viveu até aos 2 anos. Desde cedo afirmou que queria ser atriz, entrando mais tarde para o curso de Teatro da Universidade de Évora, onde "congelou" a matricula no último ano e ainda não decidiu se um dia irá acabar o curso.
Rui Ribeiro foi autor de 9 dos 10 temas do seu álbum de estreia, que marca uma influências claramente pop/soul. O disco foi produzido por João Matos e Ricardo Ferreira.
O álbum de estreia homónimo foi lançado a 27 de setembro de 2010, tendo atingido o primeiro lugar da tabela em Portugal, destronando o álbum ao vivo dos Pearl Jam, Live on Ten Legs.
A cantora participou no "Concerto mais pequeno do mundo" da Rádio Comercial no dia 12 de fevereiro de 2011, no Monte Prado Hotel & Spa, em Melgaço.
Aurea recebeu o Globo de Ouro de "Melhor Intérprete Individual".
Foi anunciado, a 19 de setembro de 2011, que Aurea estava nomeada para os prémios MTV Europe Music Awards, na categoria "Best Portuguese Act", tendo ganho o mesmo, a 18 de outubro de 2011.
De entre as suas influências, estão nomes como Aretha Franklin, Joss Stone, John Mayer, Amy Winehouse, James Morrison e ainda Zero 7.



Mobutu, o Grande Leopardo, morreu há 15 anos

Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga (Lisala, Congo Belga, 14 de outubro de 1930 - Rabat, Marrocos, 7 de setembro de 1997). O seu nome significa em português: O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando fogo em Seu Rastro. Seu nome de batismo era Joseph Desiré Mobutu. Foi o presidente do Zaire (atual República Democrática do Congo) entre 1965 e 1997. Com uma imagem marcada pelo uso de um barrete de pele de leopardo e uma bengala, fica para a história contemporânea de África como um dos mais poderosos governantes do continente.
Mobutu alistou-se em 1949 no exército, como sargento da Força Pública congolesa. Envolveu-se na luta pela independência, que foi conseguida em 1960, exercendo então o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Afastou-se depois da política, mas não da actividade militar, esfera em que foi consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (Legislativo, Executivo e Judicial), em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o próprio Estado.
Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país multiétnico e, apesar da sua política ditatorial, foi apoiado pelos países ocidentais, que não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região de África. Em 1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo, para Zaire.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7 mil milhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do país.
Em 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 32 anos no poder, o "Grande Leopardo" (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent-Désiré Kabila, que durante muitos anos lhe vinha movendo uma luta de guerrilha. Morreu de cancro de próstata, no exílio em Rabat, Marrocos, em setembro de 1997.

quinta-feira, setembro 06, 2012

Poema com dedicatória

(imagem daqui)

Ideias

Honra, Brio, Dignidade:
Onde estais? Quem vos preza?
Não posso viver pobre: – A frialdade
Que me dá toda a pobreza!

Lembram-me bichos, carochas, centopeias,
Musgo, paredes húmidas, bolores,
Ao pensar na pobreza! Ideias.
E causam-me suores.

in Ossadas (1947) - Afonso Duarte


NOTA: queríamos dedicar este poema a um senhor que conseguiu, em 6 anos, enriquecer os amigos e tornar os restantes portugueses mais pobres e infelizes e que faz hoje, em Paris, na sua Torre de Marfim milionária, 55 anos.

Outro poema com dedicatória...

... este para a minha mana nova, que hoje é bebé...

(imagem daqui)

Lista dos precisos

Muitos conheço eu que andam por aí com uma lista
Em que está o que precisam.
O que vê a lista diz: É muito.
Mas quem a escreveu diz: É o mínimo.
Mas muitos mostram com orgulho a sua lista
Em que está pouco.

in Poemas (2007) - Bertold Brecht (tradução de Paulo Quintela)

George Waters - 69 anos

George Roger Waters (Surrey, 6 de setembro de 1943) é um músico, cantor e compositor inglês.
É um dos fundadores da banda de rock progressivo Pink Floyd, na qual atuou como baixista e co-vocalista. Após a saída de Syd Barrett do grupo, em 1968, Waters se tornou o letrista da banda, o principal compositor e o líder conceitual do grupo. Subsequentemente, a banda conquistaria sucesso internacional nos anos 70 com os álbuns conceptuais The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall. Ainda que seu instrumento primário no Pink Floyd tenha sido o baixo, ele também já experimentou sintetizadores e tape loops, além de tocar guitarra rítmica em gravações e apresentações. Alegando diferenças criativas com o grupo, Waters deixou os Pink Floyd em 1985, iniciando uma batalha legal com os membros restantes pelo direito futuro de usar o nome e o material do grupo. A disputa encerrou-se em 1987, e levaram quase dezoito anos para que ele tocasse novamente com os Pink Floyd. Estima-se que, até o ano de 2010, o grupo tenha vendido mais de 200 milhões de álbuns ao redor do mundo, incluindo 75 milhões vendidos apenas nos Estados Unidos.
A carreira a solo de Waters inclui três álbuns de estúdio: The Pros and Cons of Hitch Hiking (1984), Radio K.A.O.S. (1987) e Amused to Death (1992). Em 1990, Waters produziu um dos maiores concertos de rock da história, The Wall — Live in Berlin, com um público estimado de duzentas mil pessoas. Em 1996, ele foi colocado no Hall da Fama do Rock and Roll, como membro dos Pink Floyd. Waters tem estado em turnê extensivamente desde 1999, tocando The Dark Side of the Moon integralmente em suas turnês mundiais de 2006 a 2008.
Em 2 de julho de 2005, ele reuniu os seus ex-parceiros de Pink Floyd Nick Mason, Richard Wright e David Gilmour para o Live 8, um concerto de caridade. Foi a primeira aparição do grupo com Waters desde a última performance deles, 24 anos antes. Em 2010, ele iniciou a turnê The Wall Live, que inclui uma performance completa do álbum The Wall. Durante essa turnê, Gilmour e Mason (os únicos remanescentes dos Pink Floyd, dada a morte de Richard Wright), mais uma vez, se uniram a Waters, em 12 de maio de 2011, na O2 Arena, em Londres. Tocou, com Gilmour, "Comfortably Numb"; Mason se juntou em "Outside the Wall".
Waters se casou três vezes, tendo três filhos.


Paul Waaktaar-Savoy, dos A-ha, faz hoje 51 anos

Paul Waaktaar-Savoy, nascido Pål Waaktaar Gamst (Magnelrud, Oslo, 6 de setembro de 1961) é um guitarrista norueguês. É um dos componentes da banda A-ha. Mudou o seu nome após o casamento, em 1994.
É um artista que, ao longo da sua carreira, ocupou vários cargos: como membro dos A-ha (como é mais conhecido) destacou-se na composição e tocando viola, na banda Bridges interpreta o papel de guitarrista, vocalista e compositor, no grupo Savoy (a sua própria banda) é o esteio da formação, no qual ele tem o papel de vocalista, guitarrista, compositor, programação e ainda lida com os teclados e percussão (sem bateria).
Em paralelo com os A-ha, Paul Waaktaar-Savoy mantém, com a sua esposa Lauren Savoy e o baterista Frode Unneland, a banda Savoy. Paul e a banda Savoy residem alternadamente em Nova York e Oslo.
É o responsável por obras-primas como "Hunting High and Low", "I've Been Losing You", "Mary Ellen Makes The Moment Count", "There's Never a Forever Thing", "The Sun Always Shines on TV", entre outras belas composições. Além de ser o guitarrista da banda A-ha, Paul também faz parte da banda Savoy, que criou com a sua esposa, Lauren Savoy, no período em que os A-ha havia se separado temporariamente. A banda Savoy, assim como os A-ha, continua ativa, tendo lançado um álbum recentemente.




Macy Gray - 45 anos

Macy Gray, cujo nome real é Natalie Renee McIntyre (Canton, Ohio, 6 de setembro de 1967) é uma cantora e atriz norteamericana. Famosa pela sua voz rouca, o seu estilo de música passeia pelo R&B e soul. Macy Gray também é compositora e produtora musical. O seu estilo foi influenciado por Billie Holiday e Betty Davis.

Macy Gray, é filha de Laura McIntyre, uma professora de Matemática, e de Otis Jones. Laura, mais tarde, casou-se novamente com Richard McIntyre, que adotou Macy e foi pai do seu irmão Nathon e da irmã Nehlia. Macy Gray nasceu em Canton, Ohio, local do Pro Football Hall of Fame, onde trabalhou brevemente aos 12 anos, antes de ser demitida por atraso. Ela decidiu seguir uma carreira musical depois de ser expulsa da Academia Western Reserve, em Hudson, que ela esteve a partir dos 14 anos de idade. No entanto, o sucesso inicial de Gray veio como uma surpresa. Enquanto frequentava a Universidade do Sul da Califórnia (acabou o curso em 1990), ela concordou em escrever canções para um amigo, e uma sessão de demonstração foi marcada para as músicas, para ser gravada por outra cantora. Como a vocalista não se apresentou, Gray teve de cantar as suas canções. Ela, então, conheceu o escritor e produtor Joe Solo, enquanto trabalhava como caixa em Beverly Hills. Juntos, eles escreveram uma grande quantidade de músicas e gravaram no estúdio Solo. A fita demo de Gray deu-lhe a oportunidade de cantar em cafés de jazz em Los Angeles, Califórnia. Apesar de ela não gostar da sua própria voz, a Atlantic Records assinou um contrato com ela. Ela começou a gravar seu disco de estreia, mas foi-lhe retirado a etiqueta, após o seu empresário Tom Carolan lhe arranjar outra gravadora. Em 1998, ela conseguiu um contrato com a gravadora Epic Records. Ela também cantou em uma das canções do álbum de estreia dos The Black Eyed Peas , "Love Will No Wait".


Dolores O'Riordan, vocalista dos The Cranberries, faz hoje 41 anos

Dolores Mary Eileen O'Riordan Burton (Limerick, 6 de setembro de 1971), mais conhecida como Dolores O'Riordan, é uma cantora irlandesa. É a vocalista dos The Cranberries, a quem deu notoriedade. É mãe de três filhos (Taylor de 11 anos, Molly de 8 anos e Dakota de 3 anos) e um enteado de 16 anos filho do primeiro casamento de Don Burton, seu marido desde 1994.


Tom Fogerty, dos Creedence Clearwater Revival, morreu há 22 anos

Thomas Richard Fogerty conhecido como Tom Fogerty (Berkeley, 9 de novembro de 1941Scottsdale, 6 de setembro de 1990) foi cantor, compositor e guitarrista, conhecido principalmente por ter sido um dos integrantes da famosa banda de rock dos Estados Unidos da América, Creedence Clearwater Revival.

Carreira

Tom Fogerty ingressou na carreira musical em 1958. Assim como seu irmão, John Fogerty, era membro de uma banda de rock denominada Spider Webb and the Insects, a qual chegou a assinar contrato com a gravadora Del-Fi Records, cancelado pouco tempo depois em 1959.
Após o insucesso de Spider Webb and the Insects Tom apresentou-se em concertos como cantor a solo e em algumas aparições requisitou o auxílio da banda de seu irmão, The Blue Velvets, cuja formação apresentava John na guitarra, Stu Cook no piano e Doug Clifford na bateria, banda que logo passou a integrar. Batizada de Tommy Fogerty and the Blue Velvets, a nova formação, em 1961, teve 4 discos gravados pela Scorpio Records, divisão da Fantasy Records.
Em 1966 John consegue contrato com a Fantasy Records, gravadora na qual ele já trabalhava e que exigiu a mudança de nome do grupo para The Golliwogs. O conjunto passou a ter canções escritas pelos irmãos que também realizaram duetos no vocal, união que resultou em pequenos sucessos regionais e de pouco impacto nacional. O consenso entre os integrantes pela mudança de nome resultou na formação do Creedence Clearwater Revival, onde nascia uma das bandas de rock mais famosas de sua época e em contraponto o pouca afeição entre Tom e o seu irmão.
O grupo consagrou Tom principalmente como guitarrista já que John era o vocalista principal que compunha quase todas as músicas da banda de estilo composto pela mistura do rock com música country, fórmula que levou o Creedence Clearwater Revival ao rápido sucesso. Stu Cook era o baixista e Doug Clifford o baterista, Tom fazia vocal de acompanhamento e escreveu apenas uma música que foi gravada, "Walk on the Water". A falta de oportunidade de Tom para fazer composições para a banda alimentavam a animosidade entre os irmãos durante os anos de maior sucesso do grupo, resultando na saída de Tom no ano de 1971, depois de gravar 6 álbuns de estúdio, já não participando na gravação do álbum Mardi Gras em 1972.
Logo após deixar a banda, Tom iniciou uma carreira a solo. Teve músicas de maior sucesso suas como "Goodbye Media Man" e "Joyful Resurrection", gravado com participações de Jerry Garcia e Merl Saunders. O álbum também contou com participações de seus ex-companheiros de Creedence Clearwater Revival, Stu Cook e Doug Clifford. John participou, tocando guitarra, em alguns álbuns solo de Tom, entretanto o relacionamento entre os irmãos sempre manteve-se afetado desde a formação de Creedence Clearwater Revival.
Entre 1972 e 1977 realizou sessões de jazz com Merle Saunders e, de 1976 a 1978, participou da banda Ruby, gravando 2 discos. Sua discografia a solo, apesar de vasta e bem conceituada por críticos da música, é pouco conhecido e divulgada até os dias atuais, mesmo para muitos fãs dos Creedence.




Morte
Faleceu no dia 6 de setembro de 1990, vítima de tuberculose e insuficiência respiratória agravadas pelo vírus da SIDA, o qual Tom havia contraído através de uma transfusão de sangue. Os irmãos nunca mais conversaram, mesmo Tom estando em leito de morte.




Pavarotti morreu há 5 anos

Luciano Pavarotti (Módena, 12 de outubro de 1935 - Módena, 6 de setembro de 2007) foi um cantor (tenor lírico) italiano, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi, dentre outros em seu grande repertório. É reconhecido como o tenor que popularizou mundialmente a ópera.
Pavarotti começou sua carreira profissional como tenor em 1961 na Itália. Em 1961, fez sua primeira performance internacional, em La Traviata de Giuseppe Verdi, em Belgrado, na Sérvia (então Iugoslávia). Cantou nas maiores casas de óperas da Itália, nos Países Baixos, em Viena, Londres, Ancara, Budapeste e Barcelona. O jovem tenor tornou-se conhecido durante uma turnê australiana ao lado da aclamada soprano Joan Sutherland em 1965. Ele fez sua estreia nos Estados Unidos em Miami, também por convite da soprano. Sua posição como o tenor lírico líder de sua geração veio entre os anos de 1966 e 1972, durante suas performances no Teatro alla Scala de Milão e em outras casas de ópera italianas. No Metropolitan Opera House, ele cantou o papel de Tonio de La fille du régiment de Gaetano Donizetti e recebeu o título de "Rei dos Dós", quando ele cantou a aria "Ah mes amis...pour mon âme". Ganhou fama mundial com sua brilhante e bonito tom, especialmente pelo alcance. Ele foi o melhor tenor em bel canto, em Aida de Verdi e La Bohème, Tosca e Madama Butterfly (Giacomo Puccini) de sua geração. No fim da década de 1970 e 1980, ele continuou apresentando-se nos maiores teatros do mundo.
Tornou-se popular entre o público na Copa do Mundo de 1990 na Itália, com performances da ária "Nessun Dorma", da ópera Turandot, de Giacomo Puccini, na apresentação dos Os Três Tenores, ao lado dos tenores e amigos Plácido Domingo e José Carreras. Os três apresentaram-se novamente diversas vezes.
Sua última performance em uma ópera, no Metropolitan Opera foi em março de 2004. Um ano depois, a Fundação Ítalo-Americana nacional o indicou a Calçada Ítalo-Americana da Fama, em reconhecimento ao seu trabalho durante toda a vida. Sua última aparição em um palco foi na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim, em 2006, quando ele cantou pela última vez "Nessun Dorma" e recebeu uma ovação calorosa de milhares de pessoas.
No dia 6 de setembro de 2007 morreu, em sua casa, em Módena, devido a um cancro no pâncreas, aos 71 anos.
Pavarotti gravou duetos com Anastacia, Mariah Carey, James Brown, Frank Sinatra, Zucchero, Ricky Martin, Laura Pausini, Elton John, Spice Girls, Bryan Adams, Andrea Bocelli, Queen, Céline Dion, Eros Ramazzotti, Jon Bon Jovi, The Corrs, U2, Roberto Carlos, entre outros, especialmente para causas beneficentes, nas quais se envolveu bastante.


quarta-feira, setembro 05, 2012

Hoje é dia de ouvir Queen e Freddie Mercury...!


Freddie rules forever...

Para assinalar data de aniversário do vocalista
Freddie Mercury em versão ‘Angry Bird’

No vídeo hoje divulgado, Freddie Mercury surge como um pássaro amarelo, com uma coroa na cabeça e o seu carismático bigode

O vocalista da banda inglesa Queen, Freddie Mercury, foi transformado em ‘Angry Bird’ numa iniciativa comemorativa do seu aniversário, anunciou a revista ‘Rolling Stone’ esta segunda-feira.

No vídeo divulgado esta segunda-feira, o líder dos Queen surge como um pássaro amarelo, com uma coroa na cabeça e com o seu carismático bigode, em cima duma bicicleta, ao som do clássico ‘Bycicle Race’.

Em Londres, os membros dos Queen, Brian May e Roger Taylor, encontram-se a organizar a iniciativa ‘Freddie For a Day’, com vista a adquirir fundos para a fundação The Mercury Phoenix Trust, que se foca na prevenção da SIDA.

A iniciativa e o vídeo surgem como a celebração do aniversário de Freddie Mercury. No próximo dia 5 de setembro, quarta-feira, o vocalista dos Queen faria 66 anos.

in CM - ler notícia

Há 40 anos terroristas mataram 11 atletas e treinadores israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique

Placa memorial à frente dos quartos dos atletas israelitas. Na inscrição, em alemão e hebraico, lê-se: A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 de Agosto a 5 Setembro de 1972. Em 5 de Setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.

O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de Setembro, 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.
O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira-ministra de Israel, Golda Meir.

(...)

Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu do seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã.
Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, um dos terroristas decidiu atirar uma granada contra o helicóptero em que se encontravam os reféns, matando os últimos sobreviventes. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pela media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.

(...)

Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Cólera de Deus. Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco (capital da Síria), de falência renal.