Nasceu em Posen, no dia 2 de outubro de 1847. Era o primogénito de Robert von Beneckendorff und von Hindenburg, um conde e médico, e Louise Schwickart, de uma família aristocrática da Saxónia, descendente de Carlos Magno. Foi casado com Gertrud von Sperling (prima de Araci von Sperling), de quem teve: Oskar von Hindenburg, major do Exército, Irmgard Pauline, solteira e Annemarie von Hindenburg, casada com Christian von Pentz.
Educado na escola de cadetes de Berlim, Hindenburg entrou no exército prussiano em 1866, onde esteve cerca de 40 anos, servindo na Guerra das Sete Semanas e na Guerra Franco-Prussiana.
No início da Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914, já retirado da vida militar, aceitou comandar o 8º Exército Alemão na fronteira russa. Ele e o general Erich Ludendorff conseguiram uma estrondosa vitória sobre os russos na batalha de Tannenberg; nomeado marechal de campo em 1916, torna-se, com Ludendorff, responsável pela direção de todas as forças alemãs. Em março de 1917, Hindenburg estabeleceu um sistema de trincheiras através do Norte de França, conhecido pelo nome de "Linha de Hindenburg", só ultrapassado pelos Aliados em outubro de 1918.
Depois da guerra, retirou-se do exército pela segunda vez. Em 1920, nas suas memórias (Mein Leben, "A minha vida") explica que a derrota alemã na guerra teve origem numa revolução interna que pôs fim ao império alemão e estabeleceu a república, em 1919.
Em 1925 foi eleito presidente da República e, apesar de pretender a unidade da Alemanha, promoveu os interesses dos junkers prussianos, isto é, a aristocracia terratenente. Em 1932 - já com 84 anos de idade - voltou a concorrer às eleições presidenciais, como o único candidato capaz de derrotar o partido nazi de Adolf Hitler, o que veio a acontecer.
Em fins de 1932 foi convencido por Franz von Papen a chamar Adolf Hitler à chancelaria. Em 30 de Janeiro de 1933, Hindenburg nomeia Hitler chanceler, a quem o Reichstag (Parlamento) viria a dar poderes ditatoriais; a partir de então, Hindenburg passou a ser uma simples figura decorativa no governo germânico.
Faleceu em 2 de agosto de 1934. Encontra-se sepultado em Elisabethkirche, Marburg, Hessen na Alemanha.
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