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quarta-feira, fevereiro 21, 2024

Nina Simone nasceu há 91 anos...

    
Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933Carry-le-Rouet, 21 de abril de 2003) foi uma grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues, nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida dos seus pais (a mãe, pastora metodista e o pai barbeiro). "Nina" veio de pequena ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, a sua preferida.
Nina Simone, quando jovem foi impedida de ingressar num conservatório de música na Filadélfia, mesmo tendo afrontado o racismo e estudado piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se destacou e foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. O seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King. Casada com um polícia nova-iorquino, Nina também sofreu com a violência do marido, que a espancava. E tudo isso, dizia ela, que tinha acontecido, as portas tinham-se fechado, por ser negra.
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande pianista, através do conservatório, Nina ficou algum tempo em Nova Yorque até ir para Atlantic City, e lá, trabalhando como pianista num bar, foi obrigada a cantar, para não perder o emprego, e tocar piano era o que ela fazia. Foi então que se tornou a Nina Simone, como se batizou naquela ocasião. Cantou músicas clássicas e imortalizou hits como "Feeling Good", "Aint Got No - I Got Life", "I Wish I Know How It Would Feel To Be Free", e "Here Comes The Sun", além de "My Baby Just Cares For Me" que gravou e apareceu numa propaganda de perfume francês.
Num breve contato com a sua obra, aqueles que não a conhecem percebem logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou, desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na famosa Juilliard School of Music, em Nova Iorque. A sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham, em 1963. Ao apresentar-se num evento militar em Forte Dix, New Jersey, em 1971, em plena Guerra do Vietname, Nina Simone deu voz àqueles que eram contrários ao conflito ao soltar a portentosa voz, após 18 minutos poderosos de My Sweet Lord, de George Harrrison. Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethânia e o seu último show ocorreu em 1997, no Metropolitan. Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Morreu, enquanto dormia, em Carry-le-Rouet, em 2003.
      
 
in Wikipédia

 


segunda-feira, fevereiro 12, 2024

Screamin' Jay Hawkins morreu há vinte e quatro anos...

   

Jalacy Hawkins (Cleveland, Ohio, 18 de julho de 1929 - Neuilly-sur-Seine, França, 12 de fevereiro de 2000), mais conhecido como Screamin' Jay Hawkins foi um músico e ator afro-americano, famoso por sua poderosa voz e apresentações teatrais selvagens de músicas como "I Put a Spell on You". Hawkins algumas vezes usou materiais macabros em seus shows, o que fez dele um dos precursores do shock rock.

Vida
Nascido e criado em Cleveland, Ohio, Hawkins estudou piano clássico quando era criança e aprendeu a tocar guitarra depois dos vinte anos. O objetivo inicial de sua carreira era tornar-se um cantor barítono aos passos de Paul Robeson. Quando suas ambições falharam, ele começou sua carreira como um cantor e pianista convencional de blues.
Serviu às forças aéreas do exército americano no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, primeiramente como um artista. Apesar de ele mesmo ter afirmado que foi torturado durante algum tempo como prisioneiro de guerra, as estórias sobre as circunstâncias de sua captura variam. De acordo com o documentário I Put a Spell on Me, para ser libertado ele explodiu a cabeça de seu carrasco colocando uma granada em sua boca e puxando o pino. Hawkins era um ávido e formidável boxeador. Em 1949, ele foi campeão peso médio do Alaska.
  
I Put a Spell on You
A sua gravação de maior sucesso, "I Put a Spell on You" de 1956, foi selecionada pelo Rock and Roll Hall of Fame como uma das 500 músicas que moldaram o rock and roll. De acordo com o AllMusic Guide to the Blues Hawkins originalmente teria composto a música como uma balada refinada. Toda a banda estava sob o efeito de substâncias alucinógenas durante as sessões de gravação onde Hawkins gritou, grunhiu e murmurou pela música inteira como um bêbado abandonado. O resultado final não ficou parecido com uma balada, ao invés disso é uma música rústica e gutural que se tornou o seu maior sucesso comercial e, conforme foi confirmado, ultrapassou um milhão de cópias vendidas. Apesar disso falhou em alcançar as paradas da Billboard.
A performance durante a gravação foi hipnótica, o próprio Hawkins não se recordava da sessão. Tanto que precisou reaprender a música de acordo com as gravações para poder tocá-la ao vivo. Entretanto a gravadora lançou uma segunda versão da música, removendo os grunhidos que completavam a versão original, isso foi feito em reação às reclamações sobre a música ter apelo sexual. Contudo ele foi banida das rádios em algumas regiões.
Logo após o lançamento de "I Put a Spell on You", o DJ Alan Freed ofereceu 300 dólares à Hawkins para sair de dentro de um caixão no palco. A proposta foi aceite e brevemente Hawkins criou uma persona de palco que apresentava-se com roupas douradas e de pele de leopardo e notáveis acessórios voodoo, como um crânio cravado numa vara e cobras de borracha." Esses acessórios sugestionavam o vudu haitiano, mas também apresentavam traços cómicos que provocavam comparações com um Vincent Price negro.
Em 1968 os Creedence Clearwater Revival gravaram para o seu primeiro álbum (auto-intitulado) uma versão cover de "I Put a Spell on You".
  
Morte
Hawkins morreu em 12 de fevereiro de 2000, depois de uma cirurgia para tratar um aneurisma. Ele deixou vários filhos de muitas mulheres, que uma estimativa, na época de sua morte, dizia serem 55 filhos, mas, após investigações, esse número em breve se aproximou de 75.

 


 

 

I put a spell on you - Screamin' Jay Hawkins


I put a spell on you
’cause you’re mine

You better stop the things you do
I ain’t lyin’
No I ain’t lyin’

You know I can’t stand it
You’re runnin’ around
You know better daddy
I can’t stand it cause you put me down

I put a spell on you
Because you’re mine
You’re mine

I love ya
I love you
I love you
I love you anyhow
And I don’t care
If you don’t want me
I’m yours right now

You hear me
I put a spell on you
Because you’re mine

 

sexta-feira, abril 21, 2023

terça-feira, fevereiro 21, 2023

Nina Simone nasceu há noventa anos...

    
Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933Carry-le-Rouet, 21 de abril de 2003) foi uma grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues, nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida dos seus pais (a mãe, pastora metodista e o pai barbeiro). "Nina" veio de pequena ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, a sua preferida.
Nina Simone, quando jovem foi impedida de ingressar num conservatório de música na Filadélfia, mesmo tendo afrontado o racismo e estudado piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se destacou e foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. O seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King. Casada com um polícia nova-iorquino, Nina também sofreu com a violência do marido, que a espancava. E tudo isso, dizia ela, que tinha acontecido, as portas tinham-se fechado, por ser negra.
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande pianista, através do conservatório, Nina ficou algum tempo em Nova Yorque até ir para Atlantic City, e lá, trabalhando como pianista num bar, foi obrigada a cantar, para não perder o emprego, e tocar piano era o que ela fazia. Foi então que se tornou a Nina Simone, como se batizou naquela ocasião. Cantou músicas clássicas e imortalizou hits como "Feeling Good", "Aint Got No - I Got Life", "I Wish I Know How It Would Feel To Be Free", e "Here Comes The Sun", além de "My Baby Just Cares For Me" que gravou e apareceu numa propaganda de perfume francês.
Num breve contato com a sua obra, aqueles que não a conhecem percebem logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou, desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na famosa Juilliard School of Music, em Nova Iorque. A sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham, em 1963. Ao apresentar-se num evento militar em Forte Dix, New Jersey, em 1971, em plena Guerra do Vietname, Nina Simone deu voz àqueles que eram contrários ao conflito ao soltar a portentosa voz, após 18 minutos poderosos de My Sweet Lord, de George Harrrison. Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethânia e o seu último show ocorreu em 1997, no Metropolitan. Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Morreu, enquanto dormia, em Carry-le-Rouet, em 2003.
      
 
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domingo, fevereiro 12, 2023

Screamin' Jay Hawkins morreu há vinte e três anos...

 
Jalacy Hawkins (Cleveland, Ohio, 18 de julho de 1929 - Neuilly-sur-Seine, França, 12 de fevereiro de 2000), mais conhecido como Screamin' Jay Hawkins foi um músico e ator afro-americano, famoso por sua poderosa voz e apresentações teatrais selvagens de músicas como "I Put a Spell on You". Hawkins algumas vezes usou materiais macabros em seus shows, o que fez dele um dos precursores do shock rock.

Vida
Nascido e criado em Cleveland, Ohio, Hawkins estudou piano clássico quando era criança e aprendeu a tocar guitarra depois dos vinte anos. O objetivo inicial de sua carreira era tornar-se um cantor barítono aos passos de Paul Robeson. Quando suas ambições falharam, ele começou sua carreira como um cantor e pianista convencional de blues.
Serviu às forças aéreas do exército americano no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, primeiramente como um artista. Apesar de ele mesmo ter afirmado que foi torturado durante algum tempo como prisioneiro de guerra, as estórias sobre as circunstâncias de sua captura variam. De acordo com o documentário I Put a Spell on Me, para ser libertado ele explodiu a cabeça de seu carrasco colocando uma granada em sua boca e puxando o pino. Hawkins era um ávido e formidável boxeador. Em 1949, ele foi campeão peso médio do Alaska.
  
I Put a Spell on You
A sua gravação de maior sucesso, "I Put a Spell on You" de 1956, foi selecionada pelo Rock and Roll Hall of Fame como uma das 500 músicas que moldaram o rock and roll. De acordo com o AllMusic Guide to the Blues Hawkins originalmente teria composto a música como uma balada refinada. Toda a banda estava sob o efeito de substâncias alucinógenas durante as sessões de gravação onde Hawkins gritou, grunhiu e murmurou pela música inteira como um bêbado abandonado. O resultado final não ficou parecido com uma balada, ao invés disso é uma música rústica e gutural que se tornou o seu maior sucesso comercial e, conforme foi confirmado, ultrapassou um milhão de cópias vendidas. Apesar disso falhou em alcançar as paradas da Billboard.
A performance durante a gravação foi hipnótica, o próprio Hawkins não se recordava da sessão. Tanto que precisou reaprender a música de acordo com as gravações para poder tocá-la ao vivo. Entretanto a gravadora lançou uma segunda versão da música, removendo os grunhidos que completavam a versão original, isso foi feito em reação às reclamações sobre a música ter apelo sexual. Contudo ele foi banida das rádios em algumas regiões.
Logo após o lançamento de "I Put a Spell on You", o DJ Alan Freed ofereceu 300 dólares à Hawkins para sair de dentro de um caixão no palco. A proposta foi aceite e brevemente Hawkins criou uma persona de palco que apresentava-se com roupas douradas e de pele de leopardo e notáveis acessórios voodoo, como um crânio cravado numa vara e cobras de borracha." Esses acessórios sugestionavam o vudu haitiano, mas também apresentavam traços cómicos que provocavam comparações com um Vincent Price negro.
Em 1968 os Creedence Clearwater Revival gravaram para o seu primeiro álbum (auto-intitulado) uma versão cover de "I Put a Spell on You".
  
Morte
Hawkins morreu em 12 de fevereiro de 2000, depois de uma cirurgia para tratar um aneurisma. Ele deixou vários filhos de muitas mulheres, que uma estimativa, na época de sua morte, dizia serem 55 filhos, mas, após investigações, esse número em breve se aproximou de 75.

 


I put a spell on you - Screamin' Jay Hawkins


I put a spell on you
’cause you’re mine

You better stop the things you do
I ain’t lyin’
No I ain’t lyin’

You know I can’t stand it
You’re runnin’ around
You know better daddy
I can’t stand it cause you put me down

I put a spell on you
Because you’re mine
You’re mine

I love ya
I love you
I love you
I love you anyhow
And I don’t care
If you don’t want me
I’m yours right now

You hear me
I put a spell on you
Because you’re mine

quinta-feira, abril 21, 2022

Nina Simone morreu há dezanove anos...

    
Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933Carry-le-Rouet, 21 de abril de 2003) foi uma grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues, nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida dos seus pais (a mãe, pastora metodista e o pai barbeiro). "Nina" veio de pequena ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, a sua preferida.
Nina Simone, quando jovem foi impedida a ingressar em um conservatório de música na Filadélfia, mesmo tendo afrontado o racismo e cursado piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se destacou e foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. O seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King. Casada com um polícia nova-iorquino, Nina também sofreu com a violência do marido, que a espancava. E tudo isso, dizia ela, que tinha acontecido, as portas tinham-se fechado, por ser negra.
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande pianista, através do conservatório, Nina ficou algum tempo em Nova Yorque até ir para Atlantic City, e lá, trabalhando como pianista num bar, foi obrigada a cantar, para não perder o emprego, e tocar piano era o que ela fazia. Foi então que se tornou a Nina Simone, como se batizou naquela ocasião. Cantou músicas clássicas e imortalizou hits como "Feeling Good", "Aint Got No - I Got Life", "I Wish I Know How It Would Feel To Be Free", e "Here Comes The Sun", além de "My Baby Just Cares For Me" que gravou e apareceu numa propaganda de perfume francês.
Num breve contacto com a sua obra, aqueles que não a conhecem percebem logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou, desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na famosa Juilliard School of Music, em Nova Iorque. A sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham, em 1963. Ao apresentar-se num evento militar em Forte Dix, New Jersey, em 1971, em plena Guerra do Vietname, Nina Simone deu voz àqueles que eram contrários ao conflito ao soltar a portentosa voz, após 18 minutos poderosos de My Sweet Lord, de George Harrrison. Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethânia e o seu último show ocorreu em 1997, no Metropolitan. Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Morreu, enquanto dormia, em Carry-le-Rouet, em 2003.
      

 


sábado, fevereiro 12, 2022

Screamin' Jay Hawkins morreu há vinte e dois anos...

 
Jalacy Hawkins (Cleveland, Ohio, 18 de julho de 1929 - Neuilly-sur-Seine, França, 12 de fevereiro de 2000), mais conhecido como Screamin' Jay Hawkins foi um músico e ator afro-americano, famoso por sua poderosa voz e apresentações teatrais selvagens de músicas como "I Put a Spell on You". Hawkins algumas vezes usou materiais macabros em seus shows, o que fez dele um dos precursores do shock rock.

Vida
Nascido e criado em Cleveland, Ohio, Hawkins estudou piano clássico quando era criança e aprendeu a tocar guitarra depois dos vinte anos. O objetivo inicial de sua carreira era tornar-se um cantor barítono aos passos de Paul Robeson. Quando suas ambições falharam, ele começou sua carreira como um cantor e pianista convencional de blues.
Serviu às forças aéreas do exército americano no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, primeiramente como um artista. Apesar de ele mesmo ter afirmado que foi torturado durante algum tempo como prisioneiro de guerra, as estórias sobre as circunstâncias de sua captura variam. De acordo com o documentário I Put a Spell on Me, para ser libertado ele explodiu a cabeça de seu carrasco colocando uma granada em sua boca e puxando o pino. Hawkins era um ávido e formidável boxeador. Em 1949, ele foi campeão peso médio do Alaska.
  
I Put a Spell on You
A sua gravação de maior sucesso, "I Put a Spell on You" de 1956, foi selecionada pelo Rock and Roll Hall of Fame como uma das 500 músicas que moldaram o rock and roll. De acordo com o AllMusic Guide to the Blues Hawkins originalmente teria composto a música como uma balada refinada. Toda a banda estava sob o efeito de substâncias alucinógenas durante as sessões de gravação onde Hawkins gritou, grunhiu e murmurou pela música inteira como um bêbado abandonado. O resultado final não ficou parecido com uma balada, ao invés disso é uma música rústica e gutural que se tornou seu melhor sucesso comercial e conforme reportado ultrapassou um milhão de cópias vendidas. Apesar disso falhou em alcançar as paradas da Billboard.
A performance durante a gravação foi hipnótica, o próprio Hawkins não recordava da sessão. Tanto que precisou reaprender a música de acordo com as gravações para poder tocá-la ao vivo. Entretanto a gravadora lançou uma segunda versão da música, removendo os grunhidos que completavam a versão original, isso foi feito em reação às reclamações sobre a música ter apelo sexual. Contudo ele foi banida das rádios em algumas regiões.
Logo após o lançamento de "I Put a Spell on You", o DJ Alan Freed ofereceu 300 dólares à Hawkins para sair de dentro de um caixão no palco. A proposta foi aceite e brevemente Hawkins criou uma persona de palco que apresentava-se com roupas douradas e de pele de leopardo e notáveis acessórios voodoo, como um crânio cravado numa vara e cobras de borracha." Esses acessórios sugestionavam o vudu haitiano, mas também apresentavam traços cómicos que provocavam comparações com um Vincent Price negro.
Em 1968 os Creedence Clearwater Revival gravaram para o seu primeiro álbum (auto-intitulado) uma versão cover de "I Put a Spell on You".
  
Morte
Hawkins morreu em 12 de fevereiro de 2000 depois de uma cirurgia para tratar um aneurisma. Ele deixou vários filhos de muitas mulheres, que uma estimativa na época de sua morte dizia serem 55 filhos, mas após investigações esse número em breve se aproximou de 75.

 

 

I put a spell on you - Screamin' Jay Hawkins


I put a spell on you
’cause you’re mine

You better stop the things you do
I ain’t lyin’
No I ain’t lyin’

You know I can’t stand it
You’re runnin’ around
You know better daddy
I can’t stand it cause you put me down

I put a spell on you
Because you’re mine
You’re mine

I love ya
I love you
I love you
I love you anyhow
And I don’t care
If you don’t want me
I’m yours right now

You hear me
I put a spell on you
Because you’re mine

 

domingo, fevereiro 21, 2021

Nina Simone nasceu há 88 anos

    
Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933Carry-le-Rouet, 21 de abril de 2003) foi uma grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues, nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida dos seus pais (a mãe, pastora metodista e o pai barbeiro). "Nina" veio de pequena ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, a sua preferida.
Nina Simone, quando jovem foi impedida de ingressar num conservatório de música na Filadélfia, mesmo tendo afrontado o racismo e estudado piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se destacou e foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. O seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King. Casada com um polícia nova-iorquino, Nina também sofreu com a violência do marido, que a espancava. E tudo isso, dizia ela, que tinha acontecido, as portas tinham-se fechado, por ser negra.
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande pianista, através do conservatório, Nina ficou algum tempo em Nova Yorque até ir para Atlantic City, e lá, trabalhando como pianista num bar, foi obrigada a cantar, para não perder o emprego, e tocar piano era o que ela fazia. Foi então que se tornou a Nina Simone, como se batizou naquela ocasião. Cantou músicas clássicas e imortalizou hits como "Feeling Good", "Aint Got No - I Got Life", "I Wish I Know How It Would Feel To Be Free", e "Here Comes The Sun", além de "My Baby Just Cares For Me" que gravou e apareceu numa propaganda de perfume francês.
Num breve contato com a sua obra, aqueles que não a conhecem percebem logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou, desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na famosa Juilliard School of Music, em Nova Iorque. A sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham, em 1963. Ao apresentar-se num evento militar em Forte Dix, New Jersey, em 1971, em plena Guerra do Vietname, Nina Simone deu voz àqueles que eram contrários ao conflito ao soltar a portentosa voz, após 18 minutos poderosos de My Sweet Lord, de George Harrrison. Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethânia e o seu último show ocorreu em 1997, no Metropolitan. Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Morreu, enquanto dormia, em Carry-le-Rouet, em 2003.
      
 
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sexta-feira, fevereiro 12, 2021

Screamin' Jay Hawkins morreu há 21 anos

 
Jalacy Hawkins (Cleveland, Ohio, 18 de julho de 1929 - Neuilly-sur-Seine, França, 12 de fevereiro de 2000), mais conhecido como Screamin' Jay Hawkins foi um músico e ator afro-americano, famoso por sua poderosa voz e apresentações teatrais selvagens de músicas como "I Put a Spell on You". Hawkins algumas vezes usou materiais macabros em seus shows, o que fez dele um dos precursores do shock rock.

Vida
Nascido e criado em Cleveland, Ohio, Hawkins estudou piano clássico quando era criança e aprendeu a tocar guitarra depois dos vinte anos. O objetivo inicial de sua carreira era tornar-se um cantor barítono aos passos de Paul Robeson. Quando suas ambições falharam, ele começou sua carreira como um cantor e pianista convencional de blues.
Serviu às forças aéreas do exército americano no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, primeiramente como um artista. Apesar de ele mesmo ter afirmado que foi torturado durante algum tempo como prisioneiro de guerra, as estórias sobre as circunstâncias de sua captura variam. De acordo com o documentário I Put a Spell on Me, para ser libertado ele explodiu a cabeça de seu carrasco colocando uma granada em sua boca e puxando o pino. Hawkins era um ávido e formidável boxeador. Em 1949, ele foi campeão peso médio do Alaska.
  
I Put a Spell on You
A sua gravação de maior sucesso, "I Put a Spell on You" de 1956, foi selecionada pelo Rock and Roll Hall of Fame como uma das 500 músicas que moldaram o rock and roll. De acordo com o AllMusic Guide to the Blues Hawkins originalmente teria composto a música como uma balada refinada. Toda a banda estava sob o efeito de substâncias alucinógenas durante as sessões de gravação onde Hawkins gritou, grunhiu e murmurou pela música inteira como um bêbado abandonado. O resultado final não ficou parecido com uma balada, ao invés disso é uma música rústica e gutural que se tornou seu melhor sucesso comercial e conforme reportado ultrapassou um milhão de cópias vendidas. Apesar disso falhou em alcançar as paradas da Billboard.
A performance durante a gravação foi hipnótica, o próprio Hawkins não recordava da sessão. Tanto que precisou reaprender a música de acordo com as gravações para poder tocá-la ao vivo. Entretanto a gravadora lançou uma segunda versão da música, removendo os grunhidos que completavam a versão original, isso foi feito em reação às reclamações sobre a música ter apelo sexual. Contudo ele foi banida das rádios em algumas regiões.
Logo após o lançamento de "I Put a Spell on You", o DJ Alan Freed ofereceu 300 dólares à Hawkins para sair de dentro de um caixão no palco. A proposta foi aceita e brevemente Hawkins criou uma persona de palco que apresentava-se com roupas douradas e de pele de leopardo e notáveis acessórios voodoo, como um crânio cravado em uma vara e cobras de borracha." Esses acessórios sugestionavam o vudu haitiano, mas também apresentavam traços cómicos que provocavam comparações com um Vincent Price negro.
Em 1968 os Creedence Clearwater Revival gravaram para o seu primeiro álbum (auto-intitulado) uma versão cover de "I Put a Spell on You".
  
Morte
Hawkins morreu em 12 de fevereiro de 2000 depois de uma cirurgia para tratar um aneurisma. Ele deixou vários filhos de muitas mulheres, que uma estimativa na época de sua morte dizia serem 55 filhos, mas após investigações esse número em breve se aproximou de 75.

 


I put a spell on you - Screamin' Jay Hawkins


I put a spell on you
’cause you’re mine

You better stop the things you do
I ain’t lyin’
No I ain’t lyin’

You know I can’t stand it
You’re runnin’ around
You know better daddy
I can’t stand it cause you put me down

I put a spell on you
Because you’re mine
You’re mine

I love ya
I love you
I love you
I love you anyhow
And I don’t care
If you don’t want me
I’m yours right now

You hear me
I put a spell on you
Because you’re mine

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Screamin' Jay Hawkins morreu há 13 anos

Jalacy Hawkins (18 de julho de 1929, Cleveland, Ohio - 12 de fevereiro de 2000, Neuilly-sur-Seine, França), mais conhecido como Screamin' Jay Hawkins foi um músico e ator afro-americano. Famoso por sua poderosa voz e apresentações teatrais selvagens de músicas como "I Put a Spell on You". Hawkins algumas vezes usou materiais macabros em seus shows, o que fez dele um dos precursores do shock rock.

Nascido e criado em Cleveland, Ohio, Hawkins estudou piano clássico quando era criança e aprendeu a tocar guitarra depois dos vinte anos. O objetivo inicial de sua carreira era tornar-se um cantor barítono aos passos de Paul Robeson. Quando suas ambições falharam, ele começou sua carreira como um cantor e pianista convencional de blues.
Serviu às forças aéreas do exército americano no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, primeiramente como um artista. Apesar de ele mesmo ter afirmado que foi torturado durante algum tempo como prisioneiro de guerra, as estórias sobre as circunstâncias de sua captura variam. De acordo com o documentário I Put a Spell on Me, para ser libertado ele explodiu a cabeça de seu carrasco colocando uma granada em sua boca e puxando o pino. Hawkins era um ávido e formidável boxeador. Em 1949, ele foi campeão peso médio do Alaska.

I Put a Spell on You
A sua gravação de maior sucesso, "I Put a Spell on You" de 1956, foi selecionada pelo Rock and Roll Hall of Fame como uma das 500 músicas que moldaram o rock and roll. De acordo com o AllMusic Guide to the Blues Hawkins originalmente teria composto a música como uma balada refinada. Toda a banda estava sob o efeito de substâncias alucinógenas durante as sessões de gravação onde Hawkins gritou, grunhiu e murmurou pela música inteira como um bêbado abandonado. O resultado final não ficou parecido com uma balada, ao invés disso é uma música rústica e gutural que se tornou seu melhor sucesso comercial e conforme reportado ultrapassou um milhão de cópias vendidas. Apesar disso falhou em alcançar as paradas da Billboard.
A performance durante a gravação foi hipnótica, o próprio Hawkins não recordava da sessão. Tanto que precisou reaprender a música de acordo com as gravações para poder tocá-la ao vivo. Entretanto a gravadora lançou uma segunda versão da música, removendo os grunhidos que completavam a versão original, isso foi feito em reação às reclamações sobre a música ter apelo sexual. Contudo ele foi banida das rádios em algumas regiões.
Logo após o lançamento de "I Put a Spell on You", o DJ Alan Freed ofereceu 300 dólares à Hawkins para sair de dentro de um caixão no palco. A proposta foi aceita e brevemente Hawkins criou uma persona de palco que apresentava-se com roupas douradas e de pele de leopardo e notáveis acessórios voodoo, como um crânio cravado em uma vara e cobras de borracha." Esses acessórios sugestionavam o vudu haitiano, mas também apresentavam traços cómicos que provocavam comparações com um Vincent Price negro.
Em 1968 os Creedence Clearwater Revival gravaram para o seu primeiro álbum (auto-intitulado) uma versão cover de "I Put a Spell on You".

Morte
Hawkins morreu em 12 de fevereiro de 2000 depois de uma cirurgia para tratar um aneurisma. Ele deixou vários filhos de muitas mulheres, uma estimativa na época de sua morte era de 55 filhos, e após investigações esse número em breve se aproximou de 75.



I put a spell on you - Screamin' Jay Hawkins


I put a spell on you
’cause you’re mine

You better stop the things you do
I ain’t lyin’
No I ain’t lyin’

You know I can’t stand it
You’re runnin’ around
You know better daddy
I can’t stand it cause you put me down

I put a spell on you
Because you’re mine
You’re mine

I love ya
I love you
I love you
I love you anyhow
And I don’t care
If you don’t want me
I’m yours right now

You hear me
I put a spell on you
Because you’re mine

quinta-feira, setembro 06, 2012

Tom Fogerty, dos Creedence Clearwater Revival, morreu há 22 anos

Thomas Richard Fogerty conhecido como Tom Fogerty (Berkeley, 9 de novembro de 1941Scottsdale, 6 de setembro de 1990) foi cantor, compositor e guitarrista, conhecido principalmente por ter sido um dos integrantes da famosa banda de rock dos Estados Unidos da América, Creedence Clearwater Revival.

Carreira

Tom Fogerty ingressou na carreira musical em 1958. Assim como seu irmão, John Fogerty, era membro de uma banda de rock denominada Spider Webb and the Insects, a qual chegou a assinar contrato com a gravadora Del-Fi Records, cancelado pouco tempo depois em 1959.
Após o insucesso de Spider Webb and the Insects Tom apresentou-se em concertos como cantor a solo e em algumas aparições requisitou o auxílio da banda de seu irmão, The Blue Velvets, cuja formação apresentava John na guitarra, Stu Cook no piano e Doug Clifford na bateria, banda que logo passou a integrar. Batizada de Tommy Fogerty and the Blue Velvets, a nova formação, em 1961, teve 4 discos gravados pela Scorpio Records, divisão da Fantasy Records.
Em 1966 John consegue contrato com a Fantasy Records, gravadora na qual ele já trabalhava e que exigiu a mudança de nome do grupo para The Golliwogs. O conjunto passou a ter canções escritas pelos irmãos que também realizaram duetos no vocal, união que resultou em pequenos sucessos regionais e de pouco impacto nacional. O consenso entre os integrantes pela mudança de nome resultou na formação do Creedence Clearwater Revival, onde nascia uma das bandas de rock mais famosas de sua época e em contraponto o pouca afeição entre Tom e o seu irmão.
O grupo consagrou Tom principalmente como guitarrista já que John era o vocalista principal que compunha quase todas as músicas da banda de estilo composto pela mistura do rock com música country, fórmula que levou o Creedence Clearwater Revival ao rápido sucesso. Stu Cook era o baixista e Doug Clifford o baterista, Tom fazia vocal de acompanhamento e escreveu apenas uma música que foi gravada, "Walk on the Water". A falta de oportunidade de Tom para fazer composições para a banda alimentavam a animosidade entre os irmãos durante os anos de maior sucesso do grupo, resultando na saída de Tom no ano de 1971, depois de gravar 6 álbuns de estúdio, já não participando na gravação do álbum Mardi Gras em 1972.
Logo após deixar a banda, Tom iniciou uma carreira a solo. Teve músicas de maior sucesso suas como "Goodbye Media Man" e "Joyful Resurrection", gravado com participações de Jerry Garcia e Merl Saunders. O álbum também contou com participações de seus ex-companheiros de Creedence Clearwater Revival, Stu Cook e Doug Clifford. John participou, tocando guitarra, em alguns álbuns solo de Tom, entretanto o relacionamento entre os irmãos sempre manteve-se afetado desde a formação de Creedence Clearwater Revival.
Entre 1972 e 1977 realizou sessões de jazz com Merle Saunders e, de 1976 a 1978, participou da banda Ruby, gravando 2 discos. Sua discografia a solo, apesar de vasta e bem conceituada por críticos da música, é pouco conhecido e divulgada até os dias atuais, mesmo para muitos fãs dos Creedence.




Morte
Faleceu no dia 6 de setembro de 1990, vítima de tuberculose e insuficiência respiratória agravadas pelo vírus da SIDA, o qual Tom havia contraído através de uma transfusão de sangue. Os irmãos nunca mais conversaram, mesmo Tom estando em leito de morte.




segunda-feira, janeiro 10, 2011

Música actual para geopedrados


I put a spell on you

I put a spell on you
Because you're mine

Stop the things you do
I ain't lying

Yeah, I can't stand
Whoa, no running around
I can't stand
No putting me down

I put a spell on you
Because you're mine

Stop the things you do
I ain't lying

Oh, no
I love you
I love you
I love you, anyhow
I don't care if you don't want me
I'm yours right now

I put a spell on you
Because you're mine


NOTA: música com bónus, pela presença de Zooey Deschanel, irmã de Emily Deschanel, a Bones da série homónima...