terça-feira, agosto 02, 2022
Saddam Hussein invadiu o Kuwait há trinta e dois anos
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Zeca Afonso nasceu há 93 anos
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Peter O'Toole nasceu há noventa anos...
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Lee Mavers nasceu há sessenta anos...
Lee Anthony Mavers (Liverpool, 2 August 1962) is an English musician. Mavers was the songwriter, singer and rhythm guitarist in The La's and is best known for the hit "There She Goes" from October 1990.
Mavers was originally the bassist for the Liverpool group Neuklon circa 1980 to 1984.
Mavers is a passionate supporter of Everton Football Club and regularly attends Goodison Park.
He is the older brother of actor Gary Mavers.
in Wikipédia
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Enrico Caruso morreu há cento e um anos...
Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Atuou, entre outras óperas, na estreia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi. Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pela Metropolitan Opera de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.
O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele.
Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX. As suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD.
O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.
A sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.
No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo, aparece, no início da projeção, uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil, onde Caruso de facto nunca se apresentou.
Os últimos dias da sua vida são narrados de forma romantizada na canção Caruso, de Lucio Dalla (1986).
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segunda-feira, agosto 01, 2022
O breve poeta António Maria Lisboa nasceu há 94 anos
Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na direção desconhecida para que aponta.
Varech
Eu estimo sobre tudo os teus olhos incolores
as tuas mãos inúteis, a tua boca verde
Eu falo somente dos relógios caídos, dos autocarros
Eu falo somente dos pés vermelhos
Eu falo... eu falo... eu falo...
No vigésimo século as nuvens são árvores
e os pássaros mais pequenos grandes paquidermes
Sim, é verdade, os cabelos loiros
Então, meia-noite!
Senhora, se me dá licença, este dia acabou
por este dia
simplesmente
A criança é porca, é inútil
Muito obrigado.
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Música adequada à data...
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O poeta António Osório nasceu há 89 anos...
Filho de pai português e de mãe italiana, o seu pai era sobrinho paterno da escritora Ana de Castro Osório.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1956).
Era o poeta do amor e da fulguração, dos afectos e dos silêncios, embora tivesse começado a escrever em 1954, como colaborador da revista Anteu, apenas na década de 1970 começa a publicar a sua poesia em livros. Colaborou com Manuel Cargaleiro, Júlio Pomar e Pedro Cabrita Reis, que ilustraram algumas das suas obras. Dirigiu, com José Bento, um suplemento de poesia no Jornal de Letras e Artes.
Poeta e advogado em Lisboa, foi, na Ordem dos Advogados, vogal do conselho distrital de Lisboa, vogal e vice-presidente do conselho geral (1978-1980), vogal do conselho superior (1981-1983), Bastonário (1984-1986) e diretor da Biblioteca da Ordem dos Advogados (1995-2002). Foi administrador da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura e presidente da Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente (1994-1996), qualidade na qual fundou e dirigiu a Revista de Direito do Ambiente e do Ordenamento do Território (1995-2002). A partir de 1998, foi diretor da revista Foro das Letras, editada pela Associação Portuguesa de Escritores-Juristas. Foi, entre 4 de março de 1999 até à sua morte, sócio correspondente nacional, na Classe de Letras, na 1.ª Secção – Literatura e Estudos Literários, da Academia das Ciências de Lisboa.
Em 1980, foi escolhido pelo governo de Portugal para representante na Convenção da Haia e, em 1985, para árbitro do Centro Internacional para a Arbitragem de Disputas sobre Investimentos. Em 1985, fundou o Instituto Jurídico Franco-Ibérico de Bordéus, em França. Entre 1988 e 2001, foi administrador da Associação Internacional de Juristas de Língua Italiana, que fundou. Em 2003, foi nomeado Presidente da Delegação Portuguesa do Tribunal Europeu de Arbitragem, em Estrasburgo (França).
Era membro do Instituto de Direito Comparado Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro (Brasil), e da Conférence des Grands Barreaux d'Europe.
Morreu a 18 de novembro de 2021.- A Raiz Afectuosa (1972)
- A Mitologia Fadista (1974)
- A Ignorância da Morte (1978)
- O lugar do Amor (1981)
- Décima Aurora (1982)
- Adão, Eva e o mais (1983), com ilustração de Manuel Cargaleiro
- Planetário e Zoo dos Homens (1990)
- Inquirição=Enquete (1991), com ilustração de Pedro Cabrita Reis
- Ofício dos touros (1991), com ilustração de Júlio Pomar
- Casa das Sementes (2006)
- A Luz Fraterna (2009)
Amor das plantas e dos doentes
Campô de capuchinha
o seu vermelho
não é o das terríveis paixões humanas,
o da urtiga branca
não fere esta pedinte
(cancerosa) de misericórdia,
o dourante da camomila
torna o cabelo das crianças
inutilmente mais claro,
este de quinina,
lavandisca, vinda do mar
por bem, só por bem sulfuroso,
e as pequeníssimas
centáureas azuis
que do céu alcançam a cor mais límpida.
Champô de folhas de nogueira
que desgrisalham (reavivam?)
e servem talvez aos meus bichos-da-seda
(nunca duram muito, os calvos budas).
Quero às plantas urdindo
desprezadas flores nesta cidade
de gente completamente infeliz.
in O lugar do Amor (1981) - António Osório
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Let The Good Times Roll...!
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Robert Cray faz hoje 69 anos
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Herman Melville, o autor de Moby Dick, nasceu há 203 anos
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Hintze Ribeiro faleceu há 115 anos...
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Murillo Araujo, poeta brasileiro, morreu há 42 anos
Tenho à noite a visão de que a estrelas de ouro
vão descendo ao meu sonho e vêm dançando em coro.
Sinto-as numa nevrose...
numa fascinação... numa alucinação!
- quer agonie ou goze -
eu as sinto nevoentas,
lânguidas e luarentas,
uma por uma dando o pálido clarão!
Uma diz: “chamo-me Apoteose!”
Outra diz: “chamo-me Afeição!”
Outra é, levíssima, a Confiança,
Outra - a Lembrança
Outra - a Ambição...
E assim tenho a visão de que as estrelas de ouro
Vêm, dançando, ao meu sonho e vão descendo em coro.
Mas choro de aflição...
pois falta estrela que procuro em choro,
falta a que foi na terra um vulto louro,
falta a que está nos céus, e acha desdouro
descer e iluminar-me o coração!...
in Carrilhões (1917) - Murillo Araujo
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Lamarck nasceu há 278 anos
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Cory Aquino morreu há treze anos...
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Porque é dia de recordar um grande Poeta...
Os loucos
Há vários tipos de louco.
O hitleriano, que barafusta.
O solícito, que dirige o trânsito.
O maníaco fala-só.
O idiota que se baba,
explicado pelo psiquiatra gago.
O legatário de outros,
o que nos governa.
O depressivo que salva
o mundo. Aqueles que o destroem.
E há sempre um
(o mais intratável) que não desiste
e escreve versos.
Não gosto destes loucos.
(Torturados pela escuridão, pela morte?)
Gosto desta velha senhora
que ri, manso, pela rua, de felicidade.
in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório
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Jerry Garcia nasceu há oitenta anos...
Contudo, Garcia começou por tocar banjo e piano, passou para a posteriormente guitarra e eventualmente tornou-se mestre em instrumentos de corda, apesar do seu dedo médio da mão direita ter sido amputado enquanto criança. Garcia perdeu dois terços de seu dedo durante uma viagem de férias com sua família. Jerry estava ajudando seu irmão a cortar madeira, segurando as toras enquanto seu irmão cortava-as com um machado. Em um momento de descuido ele colocou o dedo no caminho do machado e o acidente aconteceu.
Jerry Garcia por vezes teve a saúde ameaçada por causa de seu peso instável, e, em 1986, entrou em coma diabético que quase lhe custou a vida. Apesar de sua saúde ter melhorado após esses incidentes, ele também teve que lutar contra o vício em heroína e cocaína. Morreu em 1995 quando estava internado num centro de reabilitação para toxicodependentes na Califórnia, vítima de um ataque cardíaco. O seu corpo foi cremado e parte das suas cinzas espalhadas no Rio Ganges, na Índia, e a outra parte junto da Ponte Golden Gate, Califórnia, nos Estados Unidos. Desde então tornou-se uma figura muito respeitada na cultura musical americana.
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Ney Matogrosso faz hoje oitenta e um anos
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domingo, julho 31, 2022
Poesia para nos despedirmos de um mês bonito...
Egito Gonçalves
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Porque é amanhã - mas é já daqui a pouco...!
Xutos & Pontapés - 1º de agosto
E tudo em mim, é um fogo posto
Sacola às costas, cantante na mão
Enterro os pés no calor do chão
E há tanto sol pelo caminho
Que sendo um, não me sinto sozinho
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo p'ra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada a dizer
Sorriso aberto de puro prazer
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes
O estranho brilho da areia molhada
Mergulho verde nas ondas do mar
Procuro o fundo p'ra lhe tocar
Estendido ao sol, sem nada a dizer
Sorriso aberto de puro prazer
Todos os anos, em praias diferentes
Se juntam corpos sedosos e quentes
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