O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
É amanhã dia um de agosto E tudo em mim, é um fogo posto Sacola às costas, cantante na mão Enterro os pés no calor do chão E há tanto sol pelo caminho Que sendo um, não me sinto sozinho Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
João Manuel Pereira Figueiredo Cabeleira conhecido como João Cabeleira, nascido a 14 de agosto de 1962, é um guitarristaportuguês, membro da banda Xutos & Pontapés desde 1983, quando veio substituir Francis (até então, guitarrista de solo da banda).
Carreira
Antes de ser guitarrista dos Xutos, era guitarrista dos Vodka Laranja, banda da qual foi fundador em 1979.
É considerado dos melhores guitarristas portugueses. Pode ser
interpretado por muitos como sendo mal-humorado ou pouco sociável, mas
na verdade a sua alegria e boa disposição estão sempre presentes, apesar
de em palco isso não ser notório, pois prefere dedicar mais da sua
atenção à música em si, do que à atuação, sendo uma presença essencial
no som dos Xutos & Pontapés.
Existem filmagens de concertos no famoso clube Rock Rendez-Vous,
recentemente editadas em DVD, em que assistia a um concerto da sua
futura banda (Xutos) ainda antes de surgir a oportunidade de tocar com
eles.
É o único elemento da banda que não participa vocalmente nos
espetáculos (nem mesmo em segundas vozes), e apenas por uma vez ocupou o
lugar central do palco para interpretar a música "Dantes", no concerto
dos quinze anos dos Xutos no Coliseu de Lisboa, ao lado de 2 músicos que na altura faziam parte do line-up
dos Delfins (Rui Fadigas, no baixo, e Jorge Quadros, na bateria,
fazendo um excecional uso de pedal duplo, que não existia nem nos
Delfins, nem nos Xutos; Rui Fadigas também se rendeu a um baixo mais
técnico e sentido do que aquele que nos habituámos a ouvir em ambas as
bandas). Esta foi uma das atuações mais memoráveis dos Xutos &
Pontapés (mesmo que não estivessem presentes na íntegra).
Em 2004, foi agraciado, juntamente com os restantes membros dos Xutos & Pontapés, pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Ordem do Mérito.
Utiliza uma técnica solista bastante singular em que os seus
fraseamentos e acordes são bastante diferentes daquilo a que nos
habituámos a ouvir na guitarra solista de rock, ou de outro estilo
qualquer.
Algumas das suas influências que se manifestam na sua técnica exímia de tocar guitarra são David Gilmour dos Pink Floyd e Jimi Hendrix.
Em 2019, contribuiu para a canção "Rapazes da Praia", hino do centenário do Clube de Futebol "Os Belenenses", clube do qual é adepto, onde mais uma vez ficaram patentes as suas qualidades na guitarra.
No livro «Aqui Xutos & Pontapés», Rolando Rebelo revela que a
primeira guitarra elétrica de João Cabeleira foi uma Hondo adquirida em
1979 por 4.500$00, como resultado das poupanças feitas pelo músico,
sobretudo provenientes de lembranças de aniversário e de Natal.
Posteriormente, o músico viria a comprar - por 8 contos -, uma Stagg
'Les Paul' ao baterista de uma banda com quem tocou antes de ingressar
nos Xutos. A história dessa guitarra foi contada pelo músico durante a
sua participação na iniciativa «Vamos Falar de Blues», promovida por
Budda Guedes, em setembro de 2019, em Braga.
Na foto de capa do disco «Circo de Feras» - datado de 1987 -, o
guitarrista enverga já uma Fender Stratocaster de cor preta, pickguard
branca e braço em maple. É com este instrumento que faz pelo menos
alguns dos concertos da tourné de promoção do álbum.
Por altura do lançamento do trabalho de seguinte, o álbum «88», João
Cabeleira passou a usar como instrumento principal uma guitarra Fender,
modelo Contemporary Stratocaster, de fabrico japonês, equipada com 1
humbucker, 2 pickups single coil e um sistema de tremolo Fender
Schaller. O corpo dessa icónica guitarra é pintado a cinzento escuro
metalizado, sendo a pickguard e a headstock pretas, enquanto a escala é
em pau rosa. Este instrumento ainda hoje pode ser pontualmente visto em
registos ao vivo dos Xutos & Pontapés, nalguns dos temas tocados
em modo ‘acústico’.
Porém, a partir do álbum seguinte - «Gritos Mudos» -, a principal
guitarra do João passou a ser uma George Washburn EC-29 Spitfire de cor
vermelha, com pintura emulando fissuras [crackle finish]. Tratava-se de
um instrumento equipado com 2 pickups ativos – um single coil, um
humbucker e um tremolo Floyd Rose. Como backup, João Cabeleira possuía
ainda duas outras Washburns similares, nas cores preta e azul [embora
não fizesse muito uso desta última por não estar equipada com os pickups
originais].
Para lá das referidas Fender Contemporary Stratocaster e Washburn
EC-29, João Cabeleira costuma tocar em concertos ‘acústicos’ com uma
guitarra semi-acústica Gretsch G6122 cor de laranja. No primeiro registo
que os Xutos fizeram dentro deste género, editado em 1995 com o nome
«Ao Vivo na Antena 3», é visível a parte de trás deste instrumento na
fotografia que ilustra o álbum.
Curiosamente, no espetáculo «Febre de Sábado à Noite», apresentado por
Júlio Isidro em Matosinhos, em 2006, o guitarrista fez-se acompanhar de
uma guitarra Gibson SG sunburst.
Mais tarde, em 2010, foi roubada uma carrinha dos Xutos & Pontapés
contendo material de back line da banda no seu interior, nomeadamente,
guitarras, baterias e amplificadores. Entre os instrumentos furtados
encontravam-se guitarras do João Cabeleira. De acordo com uma notícia
então publicada pelo Blitz, a então mulher do músico, Ana Figueiredo
[Bastet], dispôs-se a dar uma recompensa monetária a quem devolvesse o
material dos Xutos & Pontapés. Porém, esse material nunca viria a
ser recuperado. Afortunadamente, o João conseguiu adquirir uma outra
Washburn EC-29 vermelha, em tudo igual à que lhe fora roubada, sendo
este, atualmente, o seu instrumento de referência.
No teledisco do tema «Tu Também (Há 10.000 Anos Atrás)», apresentado no
final de 2013 para promoção do disco «Puro» - que sairia no dia do 35º
aniversário da banda [a 13 de janeiro de 2014] -, João Cabeleira
aparece a tocar com uma guitarra Ibanez RG550XH, instrumento com 36
trastos.
Vida Pessoal
Em 1993, João Cabeleira vivia com Iolanda Batista e nesse mesmo ano teve
a sua primeira filha. Posteriormente, de um relacionamento com
Sandrine de Matos, teve um segundo filho. Mais recentemente, foi casado
com Ana Figueiredo (Bastet), com quem teve uma filha, em 2013.
É amanhã dia um de agosto E tudo em mim, é um fogo posto Sacola às costas, cantante na mão Enterro os pés no calor do chão E há tanto sol pelo caminho Que sendo um, não me sinto sozinho Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
É amanhã dia um de Agosto E tudo em mim, é um fogo posto Sacola às costas, cantante na mão Enterro os pés no calor do chão E há tanto sol pelo caminho Que sendo um, não me sinto sozinho Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
1 de Agosto - Xutos & Pontapés É amanhã dia um de Agosto E tudo em mim, é um fogo posto Sacola às costas, cantante na mão Enterro os pés no calor do chão E há tanto sol pelo caminho Que sendo um, não me sinto sozinho Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
1 de Agosto - Xutos & Pontapés É amanhã dia um de Agosto E tudo em mim, é um fogo posto Sacola às costas, cantante na mão Enterro os pés no calor do chão E há tanto sol pelo caminho Que sendo um, não me sinto sozinho Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada a dizer Sorriso aberto de puro prazer Todos os anos, em praias diferentes Se juntam corpos sedosos e quentes
... é dia 1 de Agosto, todos professores deveriam de férias. Contudo tal não acontece - a maluqueira que imperou durante seis anos e tal no Ministério da Educação, primeiro com dura e anarquista Maria de Lurdes Rodrigues e depois a fofinha e ligeiramente distraída Isabel Alçada, leva que muito de nós estejam a corrigir exames, pela primeira vez de graça e em Agosto, enquanto que os restantes se dedicam a fingir que provam que são bom professores, com milhares de papéis e evidências (também conhecidas por iludências...) a colocar em papel, em CD's, DVD's ou dossiês electrónicos ou a fingir (como eu) que avaliam justamente os seus pares, através do que viram em duas aulas assistidas e das iludências por eles apresentadas - o que é impossível neste modelo.
Em vez de descansar e preparar o novo ano, dedicamo-nos à estúpida burocracia herdada de Sócrates e que o governa teima em levar até ao fim, com as consequências que já se antevêem: guerra civil, recursos e processos entre muitos professores e Escolas e o fim do trabalho cooperativo em muitos grupos dentro das Escolas públicas.
Pagaremos bem caro esta teimosia, mesmo que o novo modelo de avaliação dos docentes venha a ser melhor, menos burocrático e mais justo, pois as feridas desta luta fraticida (por lugares que não existem ou por notas que não servirão para nada...) irá provocar nos professores e escolas feridas profundas que nunca irão sarar.
Assim queríamos dedicar esta música aos iluminados que, num momento que devia ser de prazer (preparar o novo ano) e lazer (descansar para conseguir trabalhar bem no ano escolar que se avizinha) nos põe em cima mais esta interminável carga de trabalhos:
O que vos nunca cuidei a dizer
com gram coita, senhor, vo-lo direi,
porque me vejo já por vós morrer,
ca sabedes que nunca vos falei
de como me matava voss'amor;
ca sabedes bem que d'outra senhor
que eu nom havia pavor nem hei.
E tod'aquesto mi fez fazer
o mui gram medo que eu de vós hei,
e desi por vos dar a entender
que por outra morria de que hei,
bem sabedes, mui pequeno pavor;
e des oimais, fremosa mia senhor,
se me matardes, bem vo-lo busquei.
E creede que haverei prazer
de me matardes, pois eu certo sei
que esso pouco que hei-de viver,
que nenhum prazer nunca veerei;
e porque sõo desto sabedor,
se mi quiserdes dar morte, senhor,
por gram mercee vo-lo terrei.
É amanha dia um de Agosto E tudo em mim é um fogo posto Sacola às costas, cantante na mão Enterro os pés no calor do chão É tanto o sol pelo caminho Que vendo um, não me sinto sozinho Todos os anos, em praias diferentes Se buscam corpos sedosos e quentes
Adoro ver a praia dourada O estranho brilho da areia molhada Mergulho verde nas ondas do mar Procuro o fundo p'ra lhe tocar Estendido ao sol, sem nada dizer Sorriso aberto de puro prazer