domingo, outubro 07, 2012

Toni Braxton - 45 anos

Toni Michelle Braxton (Severn, 7 de outubro de 1967) é uma cantora, compositora e atriz norteamericana. Toni Braxton ficou conhecida, na década de 1990, pelas suas canções de amor. Lançados nessa década, Toni Braxton e Secrets foram certificados multi-platina pelo mundo, com vendas superiores a 10 milhões. Braxton já ganhou seis Grammy Awards, sete American Music Awards, e cinco Billboard Music Awards e vendeu mais de 60 milhões de discos mundialmente.
Musicalmente, na década de 2000, a carreira de Toni foi abalada por vários motivos. Nessa década, The Heat, More Than a Woman e Libra venderam juntos mais de 4,4 milhões de cópias mundialmente. Em toda sua carreira, Braxton já participou de várias séries de televisão e filmes, como atriz. Em 2010, após lançar Pulse, Toni promoveu-o em vários países. Toni vendeu 40 milhões de álbuns no mundo todo, sendo eleita a 97.ª maior artista de todos os tempos e a 18.ª maior artista de R&B de todos os tempos.
 

Tom Yorke, dos Radiohead, faz hoje 44 anos

Thomas Edward "Thom" Yorke, (Wellingborough, 7 de outubro de 1968) é o vocalista e compositor da banda britânica de rock alternativo Radiohead, onde, geralmente, toca guitarra e piano. Atualmente, vive em Oxford com sua companheira de longa data, a artista plástica, com um doutoramento em História da Arte, Rachel Owen. O casal tem dois filhos: Noah e Agnes.
Tom Yorke é vegan e é conhecido pelo seu ativismo político e defesa dos direitos humanos e movimentos anti-guerra.

Nascido com o olho esquerdo paralisado, Tom Yorke submeteu-se a um total de cinco operações de correção nos seus primeiros cinco anos, sendo a última cirurgia mal-sucedida e quase lhe tirou toda a visão de seu olho esquerdo, resultando no seu característico "olho-caído". O seus colegas de turma  costumavam insultá-lo com a alcunha de "Salamandra". O pai de Yorke trabalhava como um vendedor de instrumentos de engenharia química, e seu filho foi passando de uma escola para outra, sem poder se fixar e tendo de fazer sucessivamente novos amigos. A família de Yorke finalmente fixou-se em Oxford. Yorke ganhou sua primeira guitarra aos sete anos de idade, ao ver a performance do guitarrista do Queen, Brian May na televisão. A primeira canção que ele escreveu chamava-se Mushroom Cloud sobre a formação de uma nuvem seguindo uma explosão nuclear. Ele formou a primeira banda aos onze anos de idade, quando frequentava a escola privada para rapazes Abingdon School, onde ele conheceu os seus futuros companheiros de banda, Ed O'Brien, Colin Greenwood, o baterista Phil Selway e o irmão mais novo de Colin, Jonny Greenwood. Inicialmente eles chamavam-se On a Friday ("Numa Sexta", em português), pois sexta era o único dia em que eles podiam ensaiar. O irmão mais novo de Yorke, Andy, formou vários grupos na mesma época de On a Friday, incluindo "The Illiterate Hands", da qual Jonny Greenwood era um membro antes de se juntar ao seu irmão em On a Friday (Andy Yorke foi a frente com banda Unbelievable Truth). Os On a Friday continuaram a praticar e escrever novo material, mesmo estudando em universidades diferentes. Quando estava na Universidade de Exeter, Yorke foi um membro dos Headless Chickens, e trabalhou num hospital psiquiátrico como assistente hospitalar. Em Exeter, ele conheceu Stanley Donwood, que mais tarde trabalharia em aspetos artísticos (página web do grupo e capas de CD's) da banda de 1994 até hoje. O nome da banda mudou por sugestão do agente A & R da banda, depois de assinarem com a EMI, em dezembro de 1991, e foi inspirado numa música do álbum True Stories da banda americana Talking Heads.

Nos Radiohead
Quando o grande sucesso do hit Creep (escrito na casa de banho masculina do clube de estudantes The Lemmy da Universidade de Exeter) conduziu a banda a escrevê-lo como seu maior hit, uma sucessão de álbuns cada vez mais complexos fez Radiohead uma das bandas mais respeitadas do mundo, uma parte devido aos temas de existencialismo urbano, maldade, e amor nas letras de Yorke. Algumas das suas músicas tem mensagens políticas, o mais proeminente no álbum Hail to the Thief (Saudações ao Ladrão, em português) - o título é visto como uma referência direta à eleição para presidente dos Estados Unidos em 2002, quando George W. Bush foi acusado por seus críticos de ter "roubado" as eleições, mas isso tem sido repetidamente negado pela banda. Na época de 1997, OK Computer, as letras de Yorke foram notadas pela sua qualidade oblíqua.
Tom Yorke e o vocalista do R.E.M, Michael Stipe, são amigos íntimos e frequentemente participam dos shows um do outro. Yorke disse que Stipe inspirou muitas de suas músicas e o ajudou a sair de um período de depressão depois da turnê de OK Computer e antes do lançamento de Kid A (2000). A música How to Disappear Completely, do último álbum, foi inspirada por Stipe, que aconselhou Yorke a falar para si mesmo, "I'm not here/this isn't happening" ("Eu não estou aqui/isso não está acontecendo") quando ele estava deprimido ou ansioso. Stipe notou que muitas das músicas de Radiohead, como "A Wolf at the Door" e "There There", inspiraram-no na  sua própria forma de escrever.
Yorke explicou em várias entrevistas que ele não gosta da "mitologia" que sente ser endémica com o género rock, e odeia a obsessão dos media com celebridades. Parte da razão dele ter passado um período de depressão e de incapacidade de escrever depois de OK Computer foi ter sentido que a música que o Radiohead criou estava sendo alcançada pelas personalidades (particularmente ele mesmo) daqueles atrás dela.
Yorke é conhecido por seu falsetto distintivo (Fake Plastic Trees, How to Disappear Completely) e habilidade para achar, e sustentar notas elevadas (Creep, Exit Music (For a Film)).  A sua voz é inspirada em aspetos vocais de Jeff Buckley. Durante as gravações de The Bends em 1994, a banda assistiu Buckley em concerto; Yorke disse depois que o concerto teve um efeito direto em seu vocal em Fake Plastic Trees.
Enquanto Yorke não conseguia ler a música, ele esteve a aprender a tocar baixo e bateria na ocasião das gravações dos álbuns do Radiohead.
Yorke já disse que ele prefere computadores às guitarras, e pensa que programas como Pro Tools dão ao músico maior poder na direção de uma música do que instrumentos tradicionais.

Outros trabalhos
A personalidade enigmática de Yorke transformou-o numa figura de culto, mas ele também tem sido citado em várias questões políticas e sociais contemporâneas (apesar disso, ele disse quem "deve se ter cuidado para não fazer sermões.") A banda leu o livro No Logo, de Naomi Klein, durante as sessões de Kid A, e Yorke é um fã declardo do trabalho de Noam Chomsky. Ele é amigo do escritor ecologista, académico e jornalista George Monbiot; Yorke emprestou uma declaração para figurar na capa do livro de Monbiot, Captive State: The Corporate Takeover of Britain. Tem chamado atenção como um ativista político, fazendo campanhas para causas como o comércio justo, movimentos antiguerra como Campanha para o Desarmamento Nuclear, Amnistia Internacional e mais recentemente a campanha "The Big Ask" do Friends of the Earth. Ele tocou no concerto Free Tibet, em 1999.
Questionado sobre o seu ativismo, Yorke falou que "a diferença entre mim e Bono Vox é que ele fica completamente feliz em elogiar pessoas para conseguir o que ele quer, e ele é muito bom nisso, mas eu simplesmente não posso fazer isso. Eu provavelmente acabaria dando um murro na cara deles em vez de apertar as suas mãos, mas isso é melhor do que ficar fora do caminho deles. Eu não posso simpatizar com esse tipo de coisas. É uma vergonha, verdade, e num caminho isso pode ajudar se eu quiser, mas eu não posso. Eu admiro o facto de Bono poder, e poder caminhar através disso cheirando a rosas."
Além de seu extensivo trabalho com o Radiohead, Yorke também colaborou com outros músicos; ele trabalhou com Björk, Beck, PJ Harvey, James Lavelle, The Flaming Lips, U.N.K.L.E. e DJ Shadow. Em dezembro de 2004, Tom Yorke e Jonny Greenwood contribuíram para o single de caridade Do They Know It's Christmas.
Foi lançado no ano de 2006 o primeiro trabalho a solo de Tom Yorke, o álbum "The Eraser", com nove músicas inéditas. Yorke nega qualquer intenção de abandonar a banda, dizendo que é apenas um trabalho que não se encaixa no perfil do Radiohead.


Há 441 anos, uma batalha acabou com o domínio otomano do Mediterrâneo

Na Batalha Naval de Lepanto, uma esquadra da Liga Santa (República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios), sob o comando de João da Áustria, venceu o Império Otomano, no dia 7 de outubro de 1571, ao largo de Lepanto, na Grécia. Esta batalha representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo.

Antecedentes
Em 1570, os Turcos Otomanos invadiram a Ilha de Chipre, então na posse da República de Veneza. Os venezianos, enfraquecidos por anos de luta contra os turcos, viram-se obrigados a pedir ajuda, já que a posse de Chipre permitiria aos turcos o domínio do Mediterrâneo.
O Papa Pio V reuniu uma esquadra de duzentas e oito galés e seis galeaças (enormes navios a remos com quarenta e quatro canhões), das Armadas da República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e dos Estados Papais, sob o comando de João da Áustria, formando a então chamada Liga Santa.
Esta frota enfrentou duzentas e trinta galés turcas ao largo de Lepanto, na Grécia, a 7 de outubro de 1571.

Batalha
O combate durou somente três horas. Foram destruídas ou capturadas cento e noventa galés turcas, enquanto os cristãos perderam apenas doze navios. Lepanto foi o fim da ameaça marítima turca para a Europa.

Edgar Allan Poe morreu há 163 anos

Edgar Allan Poe (nascido Edgar Poe; Boston, 19 de janeiro de 1809 - Baltimore, 7 de outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário norteamericano, fez parte do movimento romântico americano. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos e é considerado o inventor da literatura policial, também recebendo crédito por contribuição para a emergência da ficção científica. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido a tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difícil.
Ele nasceu como Edgar Poe, em Boston, Massachusetts; quando jovem, ficou órfão de mãe, que morreu pouco depois de seu pai abandonar a família. Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, de Richmond, Virginia, mas nunca foi formalmente adotado. Ele frequentou a Universidade da Virgínia por um semestre, mas a deixou por falta de dinheiro. Poe alistou-se nas forças armadas, onde serviu durante dois anos antes de ser dispensado, depois de falhar como cadete em West Point, deixando então a sua família adotiva. A sua carreira começou humildemente com a publicação de uma coleção anónima de poemas, Tamerlane and Other Poems (1827).
Poe mudou o seu foco para a prosa e passou os próximos anos trabalhando para revistas e jornais, tornando-se conhecido por seu próprio estilo de crítica literária. O seu trabalho o obrigou a mudar-se para diversas cidades, incluindo Baltimore, Filadélfia e Nova York. Em Baltimore, em 1835, casou-se com Virginia Clemm, sua prima, com 13 anos de idade. Em janeiro de 1845, Poe publicou o poema The Raven, que foi um sucesso instantâneo. A sua esposa morreu de tuberculose dois anos após a publicação. Ele começou a planear a criação do seu próprio jornal, The Penn (posteriormente renomeado para The Stylus), porém morreu antes que este pudesse ser produzido. Em 7 de outubro de 1849, aos 40 anos, Poe morreu em Baltimore; a causa de sua morte é desconhecida e foi por diversas vezes atribuída ao álcool, congestão cerebral, cólera, drogas, doenças do coração, raiva, suicídio ou tuberculose, entre outras causas.
Poe e suas obras influenciaram a literatura nos Estados Unidos e no mundo, bem como em campos científicos especializados, tais como a cosmologia e a criptografia. Poe e seu trabalho aparecem ao longo da cultura popular na literatura, música, filmes e televisão. Várias suas antigas casas são-lhe dedicadas como museus atualmente.

Canaletto nasceu há 315 anos

Canaletto (Veneza, 7 de outubro de 1697 - Veneza, 19 de abril de 1768 - 70 anos), de seu verdadeiro nome Giovanni Antonio Canal foi um artista famoso pelas suas paisagens urbanas de Veneza. Era filho do pintor Bernardo Canal, daí o nome Canaletto. Em 1746 mudou-se para Londres, onde se dedicou a pintar paisagens inglesas.
Também se conhece como Canaletto o pintor Bernardo Bellotto, seu sobrinho.

Pintor italiano nascido em Veneza, famoso por retratar a atmosfera própria de Veneza sob o ângulo barroco, captando a visão de suas ruas e canais, envoltos em luzes e sombras. Recebeu a sua formação com o pai, o pintor e cenógrafo Bernardo Canal, e estudou com o paisagista Luca Carlevaris. Mudou-se para Roma (1719) onde fez numerosos desenhos de ruínas e monumentos e diversos cenários para as óperas de Alexandre Scarlatti. Entrou em contacto com pintores como Gian Paolo Pannini, perito em perspectivas, e o flamengo Gaspar van Wittel, paisagista precursor de temas panorâmicos e voltou para Veneza onde passou a trabalhar pintando panoramas da cidade sob encomendas. Demonstrando um esplêndido tratamento das luzes e sombras e de seu perfeito domínio da perspectiva, em um estilo mais objetivo do que o de seu rival, o pintor italiano Francesco Guardi. Passou a usar a câmara escura (1730), um instrumento óptico que permitia a passagem dos raios solares por uma lente e refletia a imagem que se queria pintar, como base de suas obras. Conseguiu assim mais precisão no desenho, mais luminosidade e um contraste mais brilhante entre as cores. Foi nessa época que iniciou os famosos capricci, composições formadas por elementos arquitetónicos reconhecíveis sobre um fundo imaginário. Morou em Inglaterra (1746-1755), onde o cônsul inglês em Veneza, Joseph Smith, apresentou o artista a importantes clientes que desejavam paisagens de Veneza como recordação de viagem. Na Inglaterra pintou paisagens urbanas e rurais, especialmente de Londres, Oxford e Windsor. De volta a Veneza (1763), ingressou na Academia de Belas-Artes, da qual foi membro até sua morte e entre seus principais discípulos destacou-se seu sobrinho Bernardo Bellotto.


sábado, outubro 06, 2012

Hoje é dia de recordar Amália...


Há 39 anos começou a Guerra do Yom Kippur

 Mapa descritivo do conflito árabe-israelita

A Guerra do Yom Kippur, também conhecida como Guerra Árabe-Israelita de 1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão ou ainda Quarta guerra Árabe-Israelita, foi um conflito militar ocorrido de 6 de Outubro a 26 de Outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados por Egipto e Síria contra Israel. A guerra começou com um ataque conjunto surpresa pelo Egipto e Síria no feriado judaico de Yom Kippur. Egipto e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e nos Montes Golã, respectivamente, que haviam sido capturados por Israel em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.
Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 24-48 horas, após o qual o cenário começou a se inverter, em favor de Israel. Na segunda semana de guerra, os sírios foram empurrados completamente para fora dos Montes Golã.
No Sinai ao sul, os israelitas atacaram numa "brecha" entre os dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o canal de Suez (onde a velha linha de cessar-fogo ficava), e isolou o Terceiro Exército do Egito.
Este desenvolvimento levou a que as duas superpotências da época, os EUA, defendendo os interesses de Israel, e a URSS, dos países árabes, ficassem em tensão diplomática. Mas um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor de forma cooperativa em 25 de outubro de 1973.
No término das hostilidades, as forças israelitas, já recuperadas das baixas iniciais e com um esmagador poderio militar, haviam adentrado profundamente no território dos inimigos e encontravam-se a 40 km de Damasco, capital da Síria, a qual foi intensamente bombardeada, e 101 km do Cairo, capital egípcia.
A guerra teve implicações profundas para muitas nações. O Mundo Árabe, que havia sido humilhado pela derrota desproporcional da aliança Egípcio-Sírio-Jordaniana durante a Guerra dos Seis Dias, se sentiu psicologicamente vingado por seu momento de vitórias no início do conflito, apesar do resultado final. Esse sentimento de vingança pavimentou o caminho para o processo de paz que se seguiu, assim como liberalizações como a política de infitah do Egipto. Os Acordos de Camp David (1978), que vieram logo depois, levaram a relações normalizadas entre Egipto e Israel - a primeira vez que um país árabe reconheceu o estado israelita. Egipto, que já vinha se afastando da União Soviética, então deixou a esfera de influência soviética completamente.

O Presidente Gamal Abdel Nasser do Egipto, morreu em setembro de 1970. Foi sucedido por Anwar Sadat, considerado mais moderado e pragmático que Nasser. Como meta do seu governo, resolve neutralizar a política expansionista do Estado de Israel e ao mesmo tempo assegurar a sua posição no mundo árabe. Decide, então, retomar a península do Sinai. O plano para um ataque a Israel sem aviso, em conjunto com a Síria, recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe que significa "lua cheia"), que incluía a retomada do canal de Suez.
Para tanto, os egípcios, recorrendo a possantes bombas de sucção e usando as águas do canal como agente de erosão hídrica, destruíram as fundações da intransponível barreira de 50 metros de altura, construída pelos israelitas com a areia do deserto para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez contra os exércitos árabes.
Desse modo, puderam abrir passagem nas fortificações integrantes da linha Bar-Lev, alcançando o lado desprotegido das casamatas israelitas e obrigando os israelitas a se render.

Enquanto o Egipto atacava as posições israelitas desprotegidas na Península do Sinai, as forças sírias atacaram os baluartes dos Montes Golã. Graves perdas foram infligidas ao exército israelita. Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais reconfiguraram-se. Damasco, a capital da Síria, foi bombardeada.
Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já que os estados árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) boicotaram os Estados Unidos da América e os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel. Se a curto prazo a medida agravou a crise económica mundial, a longo prazo a comunidade internacional aprendeu a usar fontes alternativas de energia, e inclusive algumas áreas do planeta começaram a descobrir que também possuíam petróleo, como foi o caso da região do Mar do Norte, na Europa, do Alasca, nos Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul, da União Soviética e, de lá para cá, também do Brasil.

Anwar Al Sadat foi assassinado há 31 anos

Muhammad Anwar Al Sadat (Mit Abu al-Kum, Monufia, 25 de dezembro de 1918 - Cairo, 6 de outubro de 1981) foi um militar e político egípcio, presidente do seu país de 1970 a 1981. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1978.
Foi membro fundador da Movimento dos Oficiais Livres, com Gamal Abdel Nasser. Comprometido com o nacionalismo egípcio, foi feito prisioneiro pelos britânicos por ser agente alemão em 1942, e novamente, em 1946-49, por atos terroristas.
Participou do golpe de 1952, que derrubou o rei Farouk e que levou Nasser ao poder. Sucedeu a Nasser como presidente do Egito (1970-1981). Em 1972 acabou com o apoio soviético ao seu país e, em 1974, após perder militarmente a guerra de Yom Kippur (1973), recuperou, no acordo de separação de forças, o canal de Suez das mãos de Israel.
Em um esforço para acelerar um acordo no Médio Oriente, visitou Israel, em 1977, facto que marcou o primeiro reconhecimento daquele país por um país árabe, tendo gerado fortes condenações de grande parte do mundo árabe. Encontrou-se novamente com o primeiro-ministro israelita Menachem Begin em Camp David, Maryland, EUA (1978), sob a chancela do então presidente americano Jimmy Carter e assinou um tratado de paz com Israel em 1979, em Washington, DC.

(...) 

Em 6 de outubro de 1981, Sadat é assassinado durante uma parada militar no Cairo por membros da Jihad Islâmica Egípcia infiltrados no exército e que eram parte da organização egípcia que se opunha ao acordo de paz com Israel e a entrega da Faixa de Gaza ao Estado Judeu. Foi sucedido pelo seu vice-presidente Hosni Mubarak. Encontra-se sepultado no Monumento ao Soldado Desconhecido, Cairo no Egito.

Bette Davis morreu há 23 anos

Ruth Elizabeth "Bette" Davis (Lowell, 5 de abril de 1908 - Neuilly-sur-Seine, 6 de outubro de 1989), foi uma atriz norteamericana de cinema, televisão e teatro, conhecida por sua vontade de interpretar personagens antipáticas, ela era venerada por suas atuações numa variada gama de géneros cinematográficos; de melodramas policiais, filmes de época e comédias, embora seus maiores sucessos tenham sido romances dramáticos.
Após trabalhar em peças na Broadway, Bette Davis mudou-se para Hollywood em 1930, onde obteve pouco êxito com papéis em produções da Universal Studios. Foi contratada pela Warner Bros. em 1932, estabelecendo uma bem-sucedida carreira através de várias atuações aclamadas pela crítica. Em 1937 tentou se libertar do contrato e, apesar de ter perdido um processo contra a produtora que foi amplamente explorado pelos media, atingiu com esta o período de maior sucesso de sua carreira. Até o final dos anos 1940, Davis foi uma das mais célebres protagonistas do cinema americano, reconhecida por seu estilo forte e intenso. Ganhou uma reputação de perfecionista muito combativa, sendo os embates com executivos dos estúdios, diretores de cinema e outras estrelas frequentemente noticiados pelos jornais. O seu estilo franco, a sua voz distinta e o cigarro sempre a mão contribuíram para a construção de uma imagem pública muito imitada e satirizada.
Davis co-fundou a Hollywood Canteen – iniciativa para angariar fundos para o Exército e entreter os soldados norteamericanos durante a Segunda Guerra Mundial – e foi a primeira presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ganhou o Óscar de Melhor Atriz duas vezes, foi a primeira pessoa a receber dez indicações da Academia nas categorias de atuação, além de ter sido a primeira mulher a receber um prémio pelo conjunto da obra do American Film Institute. A sua carreira passou por vários períodos sombrios, tendo ela mesma admitido que seu sucesso se deveu muitas vezes às custas de seus relacionamentos pessoais. Casada quatro vezes, tornou-se viúva uma vez e divorciada outras três, tendo criado os seus filhos como mãe solteira. O seus últimos anos foram marcados por um longo período de doença mas ela continuou atuando até pouco antes de sua morte por cancro da mama, com mais de 100 papéis em filme, televisão e teatro em sua filmografia. Em 1999, Davis foi a segunda, antes apenas de Katharine Hepburn, na lista do American Film Institute das maiores atrizes de todos os tempos.


O arquiteto Le Corbusier nasceu há 125 anos

Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier, (La Chaux-de-Fonds, 6 de outubro de 1887 - Roquebrune-Cap-Martin, 27 de agosto de 1965) foi um arquiteto, urbanista e pintor francês de origem suíça. É considerado juntamente com Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitectos do século XX. Conhecido por ter sido o criador da Unité d'Habitation, conceito sobre o qual começou a trabalhar na década de 1920.
Aos 29 anos mudou-se para Paris, onde adoptou o seu pseudónimo, que foi buscar ao nome do seu avô materno, originário da região de Albi. A sua figura era marcada pelos seus óculos redondos de aros escuros. Morreu por afogamento em 27 de agosto de 1965.

Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro

O último Rei dos Franceses, tetra-avô do último Princípe das Beiras da monarquia, nasceu há 239 anos

Luís Filipe I, de nome Luís Filipe de Orléans ou de Orleães (Paris, 6 de outubro de 1773Claremont House, Surrey, 26 de agosto de 1850), duque de Orléans, duque de Valois, depois duque de Chartres, foi o último rei da França de 1830 a 1848, sendo cognominado o "Rei Burguês" ou "Rei Cidadão". Era filho de Luís Filipe José de Orléans, duque de Orléans, também conhecido como Philippe Égalité ou Philippe, duc d’Orléans. Era membro da Casa de Orléans, um ramo menor da Casa de Bourbon.

Amália morreu há 13 anos


sexta-feira, outubro 05, 2012

Brian Johnson, o vocalista dos AC/DC, faz hoje 65 anos

Brian Johnson (Gateshead, 5 de outubro de 1947) é um cantor e compositor britânico. Desde 1980, ele tem sido o vocalista da banda de hard rock australiana AC/DC. Em 1972, Brian Johnson tornou-se um dos membros fundadores da banda de glam rock, Geordie. Depois de alguns singles que se tornaram hits, chegando ao Top 10 no Reino Unido com a música, "All Because Of You" (1973), a banda terminou em 1978 e depois foi reestruturada por Brian em 1980. Mas assim que assinaram um novo contrato com uma gravadora, Brian Johnson foi convidado para a audição do AC/DC, cujo vocalista, Bon Scott, havia falecido em 19 de fevereiro de 1980.
O primeiro álbum de Brian com os AC/DC foi "Back In Black", que é o segundo álbum mais vendido de todos os tempos.

Robert Goddard, um dos pais da astronáutica, nasceu há 130 anos

Robert Hutchings Goddard (Worcester, 5 de outubro de 1882 - Baltimore, 10 de agosto de 1945) foi um físico experimental norteamericano.
Considerado pai dos modernos foguetes, tendo antevisto o posterior desenvolvimento da tecnologia espacial.

Em criança ficou fascinado com os foguetes e efeitos pirotécnicos nas festas e, a partir daí, começou a pensar como poderia ser aproveitada aquela energia para pôr objectos a voar.
Goddard estudou no Worcester Polytechnic Institute e na Clark University, onde se especializou em física. Entre 1909 e 1943 deu aulas em diversos estabelecimentos de ensino, nomeadamente nestes dois onde estudou.
O interesse pelos foguetões levou-o a provar, em 1915, que estes aparelhos poderiam progredir no vácuo, recorrendo às leis de ação e reação. Em 1919, publicou um pequeno livro chamado "A Method of Reaching Extreme Altitudes" ("Um Método para Alcançar Altitudes Extremas") onde propunha um foguetão capaz de atingir a Lua.
Passados quatro anos, testou os primeiros motores de foguetões a usar combustíveis líquidos. A 16 de Março de 1926, lançou o primeiro foguetão com combustível líquido, que utilizava uma mistura de petróleo e oxigénio líquido. O aparelho atingiu uma altura de 12,5 metros, depois de ter sido lançado perto da quinta de uma tia de Robert. No total, o voo durou 2,5 segundos e o foguetão percorreu 56 metros até cair em cima de uma barraca abandonada.
Três anos mais tarde, Goddard lançou pela primeira vez um foguetão equipado com instrumentos, concretamente um barómetro, um termómetro e uma pequena câmara de filmar.
Uma bolsa oferecida pela Fundação Guggenheim permitiu que, entre 1930 e 1942, o engenheiro trabalhasse em Roswell, no estado do Novo México, onde fez foguetões que atingiram os 885 quilómetros por hora e uma altura de dois quilómetros. Durante este período de tempo, Goddard também registou cerca de 200 patentes relacionadas com a engenharia de foguetões. A opção pelo Novo México deveu-se à existência naquela região de vastas áreas livres e também por estar longe da comunicação social, que já tinha posto em descrédito algumas das experiências de Goddard.
Apesar de nos Estados Unidos o seu trabalho não ter sido, na época, verdadeiramente reconhecido, os alemães aproveitaram as suas pesquisas para desenvolver armas baseadas na engenharia de foguetões: os foguetões V-2, que ajudaram na destruição de Londres em 1944 e 1945, foram o exemplo mais flagrante. De qualquer forma, o trabalho de Goddard acabou por estar na base da conquista do espaço que se desenvolveu mais tarde.
A partir de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, foi durante dois anos director de pesquisa no Gabinete de Aeronáutica do Departamento da Marinha dos Estados Unidos. A sua função era desenhar motores para aviões. De 1943 a 1945, foi consultor da empresa Curtiss-Wright, especializada na construção de aviões.
Quando morreu, em 1945, tinha registado 214 patentes. Após a sua morte, cientistas norte-americanos tiveram acesso aos mísseis V-2 alemães e a partir deles, e com algumas inovações entretanto desenvolvidas por Goddard, desenvolveram foguetões Redstone. Estes viriam a pôr os primeiros norteamericanos no espaço.

Hoje é um dia importante para Portugal - somos independentes há 869 anos

O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.
Em Zamora, revogou-se o anterior Tratado de Tui datado de 1137.
Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, Dom João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.
Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser Reino, tendo D. Afonso Henriques como seu "rex" (rei). Embora reconhecesse a independência, D. Afonso Henriques continuava a ser vassalo, pois D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela se considerava imperador de toda a Hispânia. Contudo nunca D. Afonso Henriques prestou vassalagem a ele, sendo caso único de entre todos os reis existentes na península Ibérica.
A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III só em 1179, mas o título de "rex", que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.
A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro.
As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179.
Em 1179 o Papa Alexandre III envia a D. Afonso Henriques a "Bula Manifestis probatum"; neste documento o Papa aceita que D. Afonso Henriques lhe preste vassalagem directa, reconhece-se definitivamente a independência do Reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão e Castela (pois nenhum vassalo podia ter dois senhores directos) e D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de Portugal.


NOTA:  parece que houve cerca de 40 lisboetas (mais 100 polícias, em serviço oficial, e 50 políticos profissionais) que celebraram um outro evento, ocorrido há 102 anos, mas não sei porquê... Para além das palhaçadas que fizeram (a bandeira invertida, a indicar rebelião, um ex-ministro, responsável pelo buraco em que estamos, a dizer que temos de ganhar mais, um presidente, conivente com a bancarrota atual, a ser enxovalhado sucessivamente, os políticos a esconderem-se do povo) o que há a comemorar nas III repúblicas que tivemos até hoje...?!?

Bob Geldof - 61 anos


Participou do papel principal da versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de Pink Floyd The Wall. O filme foi realizado por Alan Parker e é baseado no álbum do grupo de rock progressivo Pink Floyd. Apesar do filme ter sido um de seus trabalhos mais importantes, Bob já afirmou que não gosta das músicas do Pink Floyd.

Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Consciente de que sozinho pouco ou nada poderia fazer, pediu ajuda a Midge Ure dos Ultravox e juntos depressa escreveram a música Do They Know It’s Christmas?. Juntamente com Bono e The Edge (ambos dos U2), Boy George, Paul McCartney,Duran Duran ,entre outros.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ Richard Skinner da "BBC Radio 1", mas em vez de discutir o seu novo álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a ideia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia. Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em toda a história do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música "We Are The World" da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.

Não satisfeito com o enorme sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com os Rats) o concerto de caridade Live Aid, que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher, primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo. Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir (título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês. No entanto por cortesia há quem lhe chame "Sir Bob Geldof" e até mesmo "Santo Bob".
Após o desmembramento dos Boomtown Rats, Geldof enceta uma carreira a solo, editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com David Gilmour (do Pink Floyd).
Bob Geldof que é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo, nunca hesitou em dizer abertamente o que pensa, mesmo que isso possa ferir algumas personalidades importantes do poder.

Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid. Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os interesses das nações africanas.

Mais de 1000 músicos tocaram no evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações de rádio. O evento ficou eternamente marcado como a última apresentação do grupo britânico Pink Floyd em sua formação original, antes da morte do teclista Richard Wright em 2008.


102 anos depois, a república continua a ser uma comemoração popular, na república das bananas em que nos transformaram

Vozes exclamaram: "É o estado do País"
Cerimónia de 5 de outubro com bandeira hasteada ao contrário

Na Praça do Município, apenas cerca de 40 pessoas assistiram à cerimónia do hastear da bandeira

A cerimónia do hastear da bandeira que deu início às comemorações oficiais do 5 de outubro, esta sexta-feira decorreu sem manifestações populares nem vivas à República, mas ficou marcada pelo hastear da bandeira nacional com o escudo ao contrário.

Assim que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, hasteou a bandeira, algumas vozes fizeram-se ouvir alertando que a bandeira estava ao contrário.

"É o estado do País", ouviu-se entre os populares que assistiam à cerimónia, enquanto outros diziam que era uma "gaffe" imperdoável a bandeira ter sido hasteada de forma errada.

Na Praça do Município, apenas cerca de 40 pessoas assistiram à cerimónia do hastear da bandeira, contrastando com as cerimónias do centenário da República há dois anos, quando a praça ficou repleta de convidados e populares.

Minutos depois de Cavaco Silva e restantes representantes políticos se terem dirigido ao Pátio da Galé, onde decorrem as restantes cerimónias, a bandeira voltou à sua posição correta.

in CM - ler notícia

quinta-feira, outubro 04, 2012

Mafalda Arnauth - 38 anos

(imagem daqui)

Mafalda Arnauth, (Lisboa, 4 de outubro de 1974), é uma fadista portuguesa. A sua carreira tem início em 1995, ao aceitar o convite de João Braga para participar num concerto seu no Teatro de São Luís em Lisboa.

O primeiro álbum da artista, homónimo, Mafalda Arnauth (1999), foi aclamado pela crítica e recebeu o prémio de voz revelação do ano da BLITZ, revista portuguesa voltada para o público jovem. Um sucesso que se repetiria no seu segundo disco, Esta Voz Que Me Atravessa (2001), quase inteiramente dedicado ao fado. Em 2003 Mafalda Arnauth lança Encantamento, no qual surge também como compositora, assinando quase todas as faixas. Diário (2005) foi saudado pela crítica e pelos fãs como o melhor trabalho da cantora até à data.
Em 2009 integra o projecto Rua da Saudade, juntamente com Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti, onde dá voz às letras originais de Ary dos Santos. O projecto lança o álbum Canções de Ary dos Santos, dando a conhecer uma Mafalda fora do espaço do fado.
Em 2011 associa-se a causa da Associação Fonográfica Portuguesa no combate à pirataria na Internet.

Discografia pessoal
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