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terça-feira, outubro 15, 2024

Um apocalipse do fogo e muita incúria governamental martirizaram Portugal há sete anos...

(imagem daqui)
         
Os incêndios florestais em Portugal de outubro de 2017 deflagraram no dia 15 de outubro de 2017 no centro e norte do país, bem como na região da Galiza em Espanha. 440 incêndios estavam ativos em Portugal (523 ocorrências, segundo o primeiro-ministro), dos quais 33 de tamanho importante. A porta-voz da proteção civil descreveu este dia como "o pior dia do ano em matéria de incêndios florestais".
O fogo propagou-se rapidamente devido aos ventos fortes provocados pelo furacão Ophelia que assolaram o litoral da península Ibérica, às temperaturas invulgares, acima dos 30º, e à seca na Península Ibérica de 2017. O mês de setembro de 2017 foi o mais seco em 87 anos e 81% do território encontrava-se em seca severa (e 7,4% em seca extrema). No mesmo ano, o número de incêndios na Europa duplicou, fenómeno que os especialistas atribuem ao aquecimento global.
Os incêndios destruíram várias casas e edifícios industriais, e chegaram a cortar múltiplas estradas, incluindo autoestradas. Os incêndios resultaram em 50 vítimas mortais confirmadas.
Foi decretado um luto nacional de três dias.
      
Imagem de satélite do dia 15 de outubro, com nuvens de fumo no centro e norte de Portugal e na Galiza
      
Principais incêndios
Os dados aqui descritos são do dia 16 de outubro de 2017, às 19 horas e 30 minutos do fuso horário UTC+0.
  • Lousã, onde perto de 700 bombeiros combateram as chamas.
  • Pampilhosa da Serra, o fogo começou no concelho da Sertã acabando por passar para o concelho da Pampilhosa, onde se perderam cerca de 500 infraestruturas e arderam 30.000 hectares, deixando apenas 20% do município por arder.
  • Marinha Grande e Vieira de Leiria , mais precisamente no Pinhal de Leiria onde cerca de 500 bombeiros estiveram no terreno e onde o bombeiro Hélio Madeiras tirou a famosa fotografia do pinhal em chamas.
  • Seia, com mais de 400 bombeiros a tentar travar o incêndio. Neste concelho houve dois incêndios em pontos distantes das populações mais próximas a horas distintas, na área do Sabugueiro e depois em Sandomil. Apenas uma das duas ignições fez chegar o fogo aos concelhos de Mangualde, Gouveia; ambas fizeram depois uma única frente de fogo que atingiu o concelho de Nelas.
  • Nelas, onde o fogo consumiu grande parte da zona sul do concelho, provocando uma vítima mortal, na aldeia de Caldas da Felgueira.
  • Mangualde.
  • Gouveia.
  • Oliveira do Hospital, este concelho foi fustigado por dois incêndios, um vindo de Seia e outro resultado de um reacendimento na Serra do Açor .
  • Tábua.
  • Penacova, São Pedro de Alva, onde o fogo provocou 5 vítimas mortais e consumiu 28 habitações permanentes, cerca de uma dezena de empresas e seis mil hectares de floresta.
  • Mortágua.
  • Santa Comba Dão.
  • Tondela.
  • Arganil, Coja, onde cerca de 200 homens combateram o incêndio.
  • Vale de Cambra, onde também perto de 200 homens estiveram no terreno.
  • Sertã, com mais de 200 bombeiros no combate às chamas.
  • Monção, que destruiu casas nas localidades de Bela e Longos Vales.
  • Quiaios, Tocha, Mira, Vagos e Ílhavo, com 115 operacionais, onde arderam cerca de 25.000 hectares de floresta.
  • Carregal do Sal, o incêndio consumiu cerca de 70 a 80% da mancha florestal de Carregal do Sal, uma dezena de casas e vitimou uma pessoa.
Vítimas e danos 
Houve 50 vítimas mortais e mais de 70 feridos, ligeiros e graves, um pouco em todo o lado. O distrito onde mais vitimas houve foi o distrito de Coimbra, com 25 vitimas mortais, seguido do distrito de Viseu, com 15 mortes, por causa dos difíceis acessos para os bombeiros.
No concelho de Oliveira do Hospital, 10 pessoas morreram, e mais de uma centena de famílias foram desalojadas.
  
Concelho Locais Vítimas mortais
Sertã 1 1
Arganil 4 4
Oliveira do Hospital 10 12
Pampilhosa da Serra 1 1
Penacova 4 5
Tábua 2 3
Gouveia 1 1
Seia 2 3
Carregal do Sal 1 1
Nelas 1 1
Oliveira de Frades 1 1
Santa Comba Dão 2 3
Tondela 3 4
Vouzela 5 8
  
Mais de 50.000 hectares terão sido consumidos pelas chamas, incluindo perto de 80% da superfície do Pinhal do Rei, no distrito de Leiria, plantado no século XIII. Por causa do mesmo incêndio, um parque de campismo foi atingido na Praia da Vieira.
No mesmo distrito, vários estabelecimentos de ensino foram fechados devido às dificuldades de respiração causadas pelas nuvens de fumo nas cidades de Leiria e Marinha Grande e em Vieira de Leiria, entre outras localidades.
Outro incêndio ocorrido no mesmo dia, iniciado em Quiaios destruiu a Mata Nacional da região, e progrediu para norte, destruindo quase por completo as zonas florestais da Tocha e de Mira. O Parque de Campismo da Praia da Tocha foi evacuado ao final da tarde de dia 15 de outubro e a estrada de acesso à praia foi cortada, isolando os habitantes da localidade. A mesma foi reaberta por volta da 01:20 de segunda-feira, 16 de outubro. A Zona Industrial de Mira foi afetada por este incêndio, tal como a Zona Industrial da Tocha, onde ardeu a fábrica da Sanindusa, provocando um prejuízo de mais de 25 milhões de euros. Esta área florestal já tinha ardido em julho de 1993, com a diferença de que esse incêndio tinha começado a norte, perto de Mira, evoluindo para o sul.
    

domingo, outubro 15, 2023

Um apocalipse do fogo e muita incúria do governo martirizaram Portugal há seis anos...

(imagem daqui)
         
Os incêndios florestais em Portugal de outubro de 2017 deflagraram no dia 15 de outubro de 2017 no centro e norte do país, bem como na região da Galiza em Espanha. 440 incêndios estavam ativos em Portugal (523 ocorrências, segundo o primeiro-ministro), dos quais 33 de tamanho importante. A porta-voz da proteção civil descreveu este dia como "o pior dia do ano em matéria de incêndios florestais".
O fogo propagou-se rapidamente devido aos ventos fortes provocados pelo furacão Ophelia que assolaram o litoral da península Ibérica, às temperaturas invulgares, acima dos 30º, e à seca na Península Ibérica de 2017. O mês de setembro de 2017 foi o mais seco em 87 anos e 81% do território encontrava-se em seca severa (e 7,4% em seca extrema). No mesmo ano, o número de incêndios na Europa duplicou, fenómeno que os especialistas atribuem ao aquecimento global.
Os incêndios destruíram várias casas e edifícios industriais, e chegaram a cortar múltiplas estradas, incluindo autoestradas. Os incêndios resultaram em 50 vítimas mortais confirmadas.
Foi decretado um luto nacional de três dias.
      
Imagem de satélite do dia 15 de outubro, com nuvens de fumo no centro e norte de Portugal e na Galiza
      
Principais incêndios
Os dados aqui descritos são do dia 16 de outubro de 2017, às 19 horas e 30 minutos do fuso horário UTC+0.
  • Lousã, onde perto de 700 bombeiros combateram as chamas.
  • Pampilhosa da Serra , o fogo começou no concelho da Sertã acabando por passar para o concelho da Pampilhosa onde se perderam cerca de 500 infraestruturas e arderam 30.000 hectares, deixando apenas 20% do município por arder.
  • Marinha Grande e Vieira de Leiria , mais precisamente no Pinhal de Leiria onde cerca de 500 bombeiros estiveram no terreno e onde o bombeiro Hélio Madeiras tirou a famosa fotografia do pinhal em chamas.
  • Seia, com mais de 400 bombeiros a tentar travar o incêndio. Neste concelho houve dois incêndios em pontos distantes das populações mais próximas a horas distintas, na área do Sabugueiro e depois em Sandomil. Apenas uma das duas ignições fez chegar o fogo aos concelhos de Mangualde, Gouveia; ambas fizeram depois uma única frente de fogo que atingiu o concelho de Nelas.
  • Nelas, onde o fogo consumiu grande parte da zona sul do concelho, provocando uma vítima mortal, na aldeia de Caldas da Felgueira.
  • Mangualde.
  • Gouveia.
  • Oliveira do Hospital, este concelho foi fustigado por dois incêndios, um vindo de Seia e outro resultado de um reacendimento na Serra do Açor .
  • Tábua.
  • Penacova, São Pedro de Alva, onde o fogo provocou 5 vítimas mortais e consumiu 28 habitações permanentes, cerca de uma dezena de empresas e seis mil hectares de floresta.
  • Mortágua.
  • Santa Comba Dão.
  • Tondela.
  • Arganil, Coja, onde cerca de 200 homens combateram o incêndio.
  • Vale de Cambra, onde também perto de 200 homens estiveram no terreno.
  • Sertã, com mais de 200 bombeiros no combate às chamas.
  • Monção, que destruiu casas nas localidades de Bela e Longos Vales.
  • Quiaios, Tocha, Mira, Vagos e Ílhavo, com 115 operacionais, onde arderam cerca de 25.000 hectares de floresta.
  • Carregal do Sal, o incêndio consumiu cerca de 70 a 80% da mancha florestal de Carregal do Sal, uma dezena de casas e vitimou uma pessoa.
Vítimas e danos 
Houve 50 vítimas mortais e mais de 70 feridos, ligeiros e graves, um pouco em todo o lado. O distrito onde mais vitimas houve foi o distrito de Coimbra, com 25 vitimas mortais, seguido do distrito de Viseu, com 15 mortes, por causa dos difíceis acessos para os bombeiros.
No concelho de Oliveira do Hospital, 10 pessoas morreram, e mais de uma centena de famílias foram desalojadas.
  
Concelho Locais Vítimas mortais
Sertã 1 1
Arganil 4 4
Oliveira do Hospital 10 12
Pampilhosa da Serra 1 1
Penacova 4 5
Tábua 2 3
Gouveia 1 1
Seia 2 3
Carregal do Sal 1 1
Nelas 1 1
Oliveira de Frades 1 1
Santa Comba Dão 2 3
Tondela 3 4
Vouzela 5 8
  
Mais de 50.000 hectares terão sido consumidos pelas chamas, incluindo perto de 80% da superfície do Pinhal do Rei, no distrito de Leiria, plantado no século XIII. Por causa do mesmo incêndio, um parque de campismo foi atingido na Praia da Vieira.
No mesmo distrito, vários estabelecimentos de ensino foram fechados devido às dificuldades de respiração causadas pelas nuvens de fumo nas cidades de Leiria e Marinha Grande e em Vieira de Leiria, entre outras localidades.
Outro incêndio ocorrido no mesmo dia, iniciado em Quiaios destruiu a Mata Nacional da região, e progrediu para norte, destruindo quase por completo as zonas florestais da Tocha e de Mira. O Parque de Campismo da Praia da Tocha foi evacuado ao final da tarde de dia 15 de outubro e a estrada de acesso à praia foi cortada, isolando os habitantes da localidade. A mesma foi reaberta por volta da 01:20 de segunda-feira, 16 de outubro. A Zona Industrial de Mira foi afetada por este incêndio, tal como a Zona Industrial da Tocha, onde ardeu a fábrica da Sanindusa, provocando um prejuízo de mais de 25 milhões de euros. Esta área florestal já tinha ardido em julho de 1993, com a diferença de que esse incêndio tinha começado a norte, perto de Mira, evoluindo para o sul.
    

segunda-feira, maio 08, 2023

Porque hoje é o dia de alguns políticos...


OrelhasBurro01

 

... queríamos  homenageá-los, nesta data tão importante para o mundo animal, em particular o ministro da Educação (um tal de João Costa, entretanto desaparecido) e um tal de Galamba (especialista em aviões, adjuntos, porrada, trapalhadas, demissões e escutas) bem como o nosso PM, António Costa, e o PR, D. Marcelo II...

terça-feira, maio 02, 2023

Música de cantor que hoje recordamos, dedicada a costas, medinas e galambas...

 

Repórter Estrábico - Biltre!

Biltre, cabotino, mentecapto
Lorpa, palhaço, morcão
Bronco, sabujo, tacanho
Grunho, pilantra, lambão

Pulha, bacoco, execrando
Bruto, cabresto, pimpão
Alarve, ranhoso, pacóvio
Rafeiro, canalha, gingão

Cretino, palerma, simplório
Velhaco, energúmeno, calão
Tinhoso, primitivo, leviano
Grosso, pachola, cagão

Moina, troglodita, calaceiro
Besta, vadio, matulão
Maroto, janota, parasita
Tosco, galdério, maganão

Crápula, facínora, pendura
Marmanjo, sendeiro, parolão
Reles, azeiteiro, salafrário
Falso, rasteiro, parvalhão

Biltre, cabotino, mentecapto;
Fascista! Fascista!

 

Cala-te menino, cala 

Cala-te menino, cala

Cala-te e torna-te a cala

Cala-te e torna-te a calar

domingo, janeiro 30, 2022

Hoje é dia de pagar ao costa...

 

Sou Professor e tenho umas contas a ajustar com este governo. O governo de um pseudo-ministro da Educação (um burrocrata telecomandado por um secretário de estado), de um cabrita que foi a maior vergonha de sempre na Administração Interna (e digno sucessor da ministra dos incêndios de 2017), do ministro da tropa que apenas não foi condenado porque não entendia os papéis que lhe davam (e andava nitidamente aos papéis há muito tempo), da ministra da agricultura especialista em comprar oliveiras e que nada percebia do assunto, do ministro especialista em sucessões, comprar sucata espanhola para meter a circular na CP e meter milhares de milhões na TAP. O governo de uma geringonça que meteu a extrema-esquerda no arco do poder e no final, foi renegada por todos - e ainda lavaram as mãos, como Pilatos.

Amanhã espero que isto mude, para melhor - e para isso é só votar...

terça-feira, maio 07, 2019

Mais um que se fartou...



Repórter Estrábico - Biltre!

Biltre, cabotino, mentecapto
Lorpa, palhaço, morcão
Bronco, sabujo, tacanho
Grunho, pilantra, lambão

Pulha, bacoco, execrando
Bruto, cabresto, pimpão
Alarve, ranhoso, pacóvio
Rafeiro, canalha, gingão

Cretino, palerma, simplório
Velhaco, energúmeno, calão
Tinhoso, primitivo, leviano
Grosso, pachola, cagão

Moina, troglodita, calaceiro
Besta, vadio, matulão
Maroto, janota, parasita
Tosco, galdério, maganão

Crápula, facínora, pendura
Marmanjo, sendeiro, parolão
Reles, azeiteiro, salafrário
Falso, rasteiro, parvalhão

Biltre, cabotino, mentecapto;
Fascista! Fascista!
 
  
NOTA: não queríamos de deixar de  recordar o grande líder desta banda, que nos deixou a 2 de maio de 2019 - e aproveitar esta música para homenagear o ministro da Educação e o primeiro-ministro, pois esta faz-nos lembrar estas duas personagens, tão amadas entre os professores portugueses.

segunda-feira, outubro 15, 2018

Os incêndios de 15 de outubro foram há um ano

Os incêndios florestais em Portugal de outubro de 2017 deflagraram no dia 15 de outubro de 2017 no centro e norte do país. 440 incêndios estavam ativos em Portugal (523 ocorrências, segundo o primeiro-ministro), dos quais 33 de tamanho importante. A porta-voz da proteção civil descreveu este dia como "o pior dia do ano em matéria de incêndios florestais".
O fogo propagou-se rapidamente devido aos ventos fortes causados pelo furacão Ophelia que assolaram o litoral da península Ibérica, às temperaturas invulgares acima dos 30º e à seca na Península Ibérica de 2017. O mês de setembro de 2017 foi o mais seco em 87 anos. 81% do território encontrava-se em seca severa e 7,4% em seca extrema. No mesmo ano, o número de incêndios na Europa duplicou, fenómeno que os especialistas atribuem ao aquecimento global.
Os incêndios destruíram várias casas e edifícios industriais, e chegaram a cortar múltiplas estradas, incluindo autoestradas. Os incêndios resultaram em 50 vítimas mortais confirmadas.
Foi decretado um luto nacional de três dias.
  
Principais incêndios
Os dados aqui descritos são do dia 16 de outubro de 2017, às 19 horas e 30 minutos do fuso horário UTC+0.
  • Lousã, onde perto de 700 bombeiros combateram as chamas
  • Pampilhosa da Serra, o fogo começou no concelho da Sertã acabando por passar para o concelho da Pampilhosa onde se perderam cerca de 500 infraestrutura e arderam 30.000 hectares, deixando apenas 20% do município por arder.
  • Distrito de Leiria, mais precisamente no Pinhal de Leiria, onde cerca de 500 homens estiveram no terreno
  • Seia, com mais de 400 bombeiros a tentar travar o incêndio. Neste concelho houve dois incêndios em pontos distantes das populações mais próximas a horas distintas. Na área do Sabugueiro e depois em Sandomil. Apenas uma das duas ignições fez chegar o fogo aos concelhos de Mangualde, Gouveia; ambas fizeram depois uma única frente de fogo que atingiu o concelho de Nelas
  • Nelas, onde o fogo consumiu grande parte da zona sul do concelho, provocando uma vítima mortal, na aldeia de Caldas da Felgueira.
  • Mangualde
  • Gouveia
  • Oliveira do Hospital, este concelho foi fustigado por dois incêndios, um vindo de Seia e outro resultado de um reacendimento na Serra do Açor.
  • Tábua
  • Penacova, São Pedro de Alva, onde o fogo provocou 5 vítimas mortais e consumiu 28 habitações permanentes, cerca de uma dezena de empresas e seis mil hectares de floresta.
  • Mortágua
  • Santa Comba Dão
  • Tondela
  • Arganil, Coja, onde cerca de 200 homens combateram o incêndio
  • Vale de Cambra, onde também perto de 200 homens estiveram no terreno
  • Sertã, com mais de 200 bombeiros no combate às chamas
  • Monção, que destruiu casas nas localidades de Bela e Longos Vales
  • Quiaios, Tocha, Mira, Vagos e Ílhavo, com 115 operacionais, onde arderam cerca de 25.000 hectares de floresta.
  
Vítimas e danos
Houve 50 vítimas mortais e mais de 70 feridos, ligeiros e graves, um pouco em todo o lado. O distrito onde mais vitimas houve foi o Distrito de Coimbra, com 25 vitimas mortais, seguido do Distrito de Viseu, com 15 mortes, por causa dos difíceis acessos para os bombeiros.
No concelho de Oliveira do Hospital, pelo menos 8 pessoas morreram, e mais de uma centena de famílias foram desalojadas.
Mais de 50 000 hectares terão sido consumidos pelas chamas, incluindo perto de 80% da superfície do Pinhal de El-Rei, no distrito de Leiria, plantado no século XIII. Por causa do mesmo incêndio, um parque de campismo foi atingido na Praia da Vieira.
No mesmo distrito, vários estabelecimentos de ensino foram fechados devido às dificuldades de respiração causadas pelas nuvens de fumo nas cidades de Leiria, Marinha Grande e Vieira de Leiria, entre outras localidades.
Outro incêndio ocorrido no mesmo dia, iniciado em Quiaios destruiu a Mata Nacional da região, e progrediu para norte, destruindo quase por completo as zonas florestais da Tocha e de Mira. O Parque de Campismo da Praia da Tocha foi evacuado ao final da tarde de dia 15 de outubro e a estrada de acesso à praia foi cortada, isolando os habitantes da localidade. A mesma foi reaberta por volta da 01:20 de segunda-feira, 16 de outubro. A Zona Industrial de Mira foi afectada por este incêndio, tal como a Zona Industrial da Tocha, onde ardeu a fábrica da Sanindusa, provocando um prejuízo de mais de 25 milhões de euros. Esta área florestal já tinha ardido em julho de 1993, com a diferença de que esse incêndio tinha começado a norte, perto de Mira, evoluindo para o sul.
  

sexta-feira, outubro 05, 2012

102 anos depois, a república continua a ser uma comemoração popular, na república das bananas em que nos transformaram

Vozes exclamaram: "É o estado do País"
Cerimónia de 5 de outubro com bandeira hasteada ao contrário

Na Praça do Município, apenas cerca de 40 pessoas assistiram à cerimónia do hastear da bandeira

A cerimónia do hastear da bandeira que deu início às comemorações oficiais do 5 de outubro, esta sexta-feira decorreu sem manifestações populares nem vivas à República, mas ficou marcada pelo hastear da bandeira nacional com o escudo ao contrário.

Assim que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, hasteou a bandeira, algumas vozes fizeram-se ouvir alertando que a bandeira estava ao contrário.

"É o estado do País", ouviu-se entre os populares que assistiam à cerimónia, enquanto outros diziam que era uma "gaffe" imperdoável a bandeira ter sido hasteada de forma errada.

Na Praça do Município, apenas cerca de 40 pessoas assistiram à cerimónia do hastear da bandeira, contrastando com as cerimónias do centenário da República há dois anos, quando a praça ficou repleta de convidados e populares.

Minutos depois de Cavaco Silva e restantes representantes políticos se terem dirigido ao Pátio da Galé, onde decorrem as restantes cerimónias, a bandeira voltou à sua posição correta.

in CM - ler notícia

quinta-feira, dezembro 15, 2011

O blog Geopedrados adverte que seis anos de convívio com ladrões dá problemas nos (poucos) neurónios de um vice-presidente da bancada parlamentar do PS

Declarações em jantar de Natal em Castelo de Paiva
Vice-presidente da bancada do PS disse que Portugal devia “marimbar-se” para os credores

“Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos”, disse Pedro Nuno Santos, num jantar de Natal

Pedro Nuno Santos, um dos vice-presidentes do grupo parlamentar do PS, afirmou que se estava a “marimbar para o banco alemão que emprestou dinheiro a Portugal nas condições em que emprestou”, sugerindo que o país deve suspender o pagamento da sua dívida para deixar “as pernas dos banqueiros alemães a tremer”.

As declarações do dirigente socialista foram feitas no passado sábado durante um jantar de Natal do partido em Castelo de Paiva e registadas pela Rádio Paivense FM, mas só agora vieram a público, quando reproduzidas pela Rádio Renascença. Contactado pelo PÚBLICO, Pedro Nuno Santos assegura que as declarações foram retiradas do contexto e que, num longo discurso, apenas disse que perante “o ciclo de empobrecimento e de sucessivos sacrifícios cada vez mais duros o país deve colocar os interesses dos portugueses à frente do dos credores”.

Questionado sobre se as suas declarações não podem comprometer o trabalho que Portugal está a fazer no sentido de cumprir o memorando de entendimento assinado com na troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) e trabalhado ainda pelo anterior Governo e suscitar uma reacção adversa por parte dos mercados, o deputado reafirmou ao PÚBLICO que o seu discurso não foi feito no sentido de Portugal não cumprir o acordo: “Nunca disse que a dívida não deve ser paga. Mas a dívida é a nossa única arma para podermos impor condições mais favoráveis, pois a recessão é o primeiro passo para nos impedir de cumprir o acordo”.

Pedro Nuno Santos asseverou também que o facto de a cimeira europeia da passada semana não ter acalmado os mercados é “mais uma prova de que chega de nos submetermos aos credores e aos mercados”. “É incompreensível que os países periféricos não façam o que faz o Presidente francês [Nicolas Sarkozy] e a chanceler alemã [Angela Merkel]. Deviam unir-se. Eles reuniram-se antes da cimeira para decidirem o que deviam decidir os 27 [Estados-membros] e os periféricos deviam fazer o mesmo”, reiterou.

No entanto, no polémico jantar, Pedro Nuno Santos disse: “Estou a marimbar-me que nos chamem irresponsáveis. Temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses. Essa bomba atómica é simplesmente não pagarmos”, afirmou o deputado no polémico jantar. “Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos”, disse também Pedro Nuno Santos na altura.

"A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo"

“Se não pagarmos a dívida e se lhes dissermos as pernas dos banqueiros alemães até tremem”, concluiu no jantar o socialista, defendendo que o Governo deve ignorar as exigências dos credores internacionais para poupar os portugueses aos sacrifícios da austeridade. “A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em nós vivemos, estou-me marimbando para os credores e não tenho qualquer problema enquanto político e deputado de o dizer. Porque em primeiro lugar, antes dos banqueiros alemães ou franceses, estão os portugueses”, reafirmou Pedro Nuno Santos.

Em referência à actual situação do país, insistiu que vale tudo e fez uma referência aos líderes europeus: “Provavelmente nunca jogaram póquer e não sabem que estamos numa guerra política e que o bluff é uma arma”. E acrescentou: “Nós temos primeiros-ministros na Europa que estão mais preocupados em passar uma mensagem aos credores: que nós somos gente responsável; não se preocupem, nós vamos pagar a dívida toda, nem que o nosso povo corte os pulsos e passe fome, mas nós vamos tratar de pagar a nossa dívida”.
Confrontado com as declarações de Pedro Nuno Santos, o líder da bancada socialista, Carlos Zorrinho, em declarações à Rádio Renascença, disse manter a confiança política no deputado, embora discorde da sua posição e da forma como as afirmações foram proferidas. Ainda assim, Zorrinho entende que deve ser tido em consideração o local onde Pedro Nuno Santos falou: “Teve uma imagética forte para expressar de forma caricatural a ideia de que devemos pagar a dívida obviamente – que é uma grande prioridade – mas nunca devemos esquecer as pessoas e o impacto desse pagamento”. À TSF, Zorrinho especificou que as palavras do seu vice-presidente devem ser lidas como um apelo a que a União Europeia faça acompanhar as medidas de austeridade de políticas de crescimento.Sobre eventuais consequências políticas das suas declarações, Pedro Nuno Santos limitou-se a dizer: “Eu disse o que penso e no dia em que não puder dizer estou mal na política”.



NOTA: quando a irresponsabilidade e a insensatez se juntam numa cabecinha de um vice-presidente de uma bancada parlamentar, após seis anos de gastar até ao último cêntimo, dá declarações como estas, injustificáveis e puníveis. A máquina do PS continua a triturar o actual chefe, enquanto decide se quer o D. Sebastião de Paris ou o Costa Restaurador de Lisboa...

quarta-feira, dezembro 14, 2011