domingo, abril 21, 2024
A manifestação policial dos Secos e Molhados foi há 35 anos
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sexta-feira, abril 21, 2023
A pantomina (duplamente policial...) dos Secos e Molhados foi há 34 anos
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quinta-feira, abril 21, 2022
A batalha duplamente policial dos Secos e Molhados foi há 33 anos
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domingo, abril 21, 2019
A guerra dos Secos e Molhados foi há trinta anos
Tantos dirigentes como associados
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quinta-feira, julho 11, 2013
Banda sonora para o discurso do Anibal de ontem...
Imagine Dragons - On Top of the World
If you love somebody
Better tell them while they're here 'cause
They may just run away from you
You'll never know what went well
Then again it just depends on
How long of time is left for you
I've had the highest mountains
I've had the deepest rivers
You can have it all but not til you prove it
Now take it in but don't look down
'Cause I'm on top of the world, 'ay
I'm on top of the world, 'ay
Waiting on this for a while now
Paying my dues to the dirt
I've been waiting to smile, 'ay
Been holding it in for a while, 'ay
Take it with me if I can
Been dreaming of this since a child
I'm on top of the world.
I've tried to cut these corners
Try to take the easy way out
I kept on falling short of something
I coulda gave up then but
Then again I couldn't have 'cause
I've traveled all this way for something
Now take it in but don't look down
'Cause I'm on top of the world, 'ay
I'm on top of the world, 'ay
Waiting on this for a while now
Paying my dues to the dirt
I've been waiting to smile, 'ay
Been holding it in for a while, 'ay
Take it with me if I can
Been dreaming of this since a child
I'm on top of the world.
'Cause I'm on top of the world, 'ay
I'm on top of the world, 'ay
Waiting on this for a while now
Paying my dues to the dirt
I've been waiting to smile, 'ay
Been holding it in for a while, 'ay
Take it with me if I can
Been dreaming of this since a child
And I know it's hard when you're falling down
And it's a long way up when you hit the ground
Get up now, get up, get up now.
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sexta-feira, outubro 05, 2012
102 anos depois, a república continua a ser uma comemoração popular, na república das bananas em que nos transformaram
Cerimónia de 5 de outubro com bandeira hasteada ao contrário
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quinta-feira, abril 07, 2011
Quem perde é a Escola Pública e os professores com a decisão à pilatos de Cavaco
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segunda-feira, março 28, 2011
Professores: 2 - Socas, Milu & Isabelinha: 0
Na sequência da aprovação na Assembleia da República do diploma que punha um ponto final ao polémico modelo de avaliação dos docentes, o ministro da Economia, Vieira da Silva, veio a público pedir a fiscalização da proposta por parte de Cavaco Silva. "Julgamos que é absolutamente imperioso solicitar ao senhor Presidente da República uma particular atenção para comportamentos deste tipo e em particular para este diploma", defendeu o governante, considerando que se trata de "um diploma de duvidosa constitucionalidade" e com "meros fins eleitoralistas".
Sem o apoio de Cavaco Silva, resta ao governo, através do grupo parlamentar, pedir uma fiscalização sucessiva da proposta aprovada pela oposição.
Apesar de o agendamento da discussão e da votação desta proposta ter sido marcado antes de materializado o cenário de eleições antecipadas, a oposição, e principalmente o PSD, não se livraram da acusação de eleitoralismo. "Uma interrupção feita por uma oposição que está à beira de dissolução do parlamento, num momento em que não há dúvida para ninguém que o que se pretende é destruir aquilo que se construiu, parece-me realmente muito difícil de aceitar", considerou em entrevista à RTP a ministra da Educação.
Na resposta, o deputado do PSD Pedro Duarte acusou os socialistas de não lidarem bem com a democracia: "A vontade política manifestada pelo parlamento foi absolutamente inequívoca. Nós, em democracia, não podemos querer impor as nossas posições contra as maiorias que se estabelecem."
O PS aproveitou a ida a Belém, na última sexta-feira, para pedir a Cavaco Silva que "esteja atento a alguns sinais preocupantes que têm surgido na sociedade portuguesa". "Ainda hoje, quando todos os partidos vieram cá pedir eleições antecipadas, os mesmos partidos decidiram, em coligação negativa, aprovar um diploma de constitucionalidade duvidosa, com fins meramente eleitoralistas e oportunistas, no sentido de pôr fim à avaliação dos professores", referiu Vieira da Silva.
O diploma de revogação do modelo de avaliação dos professores passou na última sexta-feira com os votos a favor de todas as bancadas, com excepção do PS e do deputado do PSD Pacheco Pereira. Tratou-se da segunda coligação negativa contra o executivo, em dois dias, depois do chumbo ao PEC IV.
Os sociais-democratas defendem que seja uma comissão independente a avaliar os professores, rejeitando que sejam os professores a avaliar-se entre si.
Postado por Pedro Luna às 19:37 0 bocas
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quinta-feira, março 10, 2011
Ás vezes há mulheres com eles bem no sítio...
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quarta-feira, março 09, 2011
Ai que chatice
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Um bom começo
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Música adequada à data - versão SM
There's a new game
We like to play you see
A game with added reality
You treat me like a dog
Get me down on my knees
We call it master and servant
We call it master and servant
It's a lot like life
This play between the sheets
With you on top and me underneath
Forget all about equality
Let's play master and servant
Let's play master and servant
It's a lot like life
And that's what's appealing
If you despise that throwaway feeling
From disposable fun
Then this is the one
Domination's the name of the game
In bed or in life
They're both just the same
Except in one you're fulfilled
At the end of the day
Let's play master and servant
Let's play master and servant
Let's play master and servant
Come on, master and servant
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Música adequada à data
OneRepublic - All The Right Moves
All the right friends in all the wrong places
So yeah, we're going down
All They got all the right moves in all the right faces
So yeah, we're going down
Just paint the picture of a perfect place
They got it better than what anyone's told you
They'll be the King of Hearts, and you're the Queen of Spades
Then we'll fight for you like we were your soldiers
I know we've got it good
But they got it made
And the grass is getting greener each day
I know things are looking up
But soon they'll take us down,
before anybody's knowing our name.
They got all the right friends in all the wrong places
So yeah, we're going down
We've got all the wrong moves and all the wrong faces
So yeah, we're going down
They said, everybody knows, everybody knows where we're going
Yeah, we're going down
All They said, everybody knows, everybody knows where we're going
Yeah, we're going down
Do you think I'm special?
Do you think I'm nice?
Am I bright enough to shine in your spaces?
Between the noise you hear
And the sound you like
Are we just sinking in an ocean of faces?
It can be possible that rain can fall,
Only when it's over our heads
The sun is shining everyday, but it's far away
Over the world is death.
They got,
They got,
All the wrong friends in all the wrong places
So yeah, we're going down
They got, all the wrong moves and all the wrong faces
So yeah, we're going down
All They said, everybody knows, everybody knows where we're going
Yeah, we're going down
All They said, everybody knows, everybody knows where we're going
http://www.elyricsworld.com/all_the_right_moves_lyrics_one_republic.html
Yeah, we're going down
It don't matter what you see.
I know I could never be
Someone that'll look like you.
It don't matter what you say,
I know I could never face
someone that could sound like you.
All the right friends in all the wrong places
So yeah, we're going down
All They got all the right moves and all the right faces
So yeah, we're going down
All the right friends in all the wrong places
So yeah, we're going down
All They got all the wrong moves and all the wrong faces
So yeah, we're going down
They said, everybody knows, everybody knows where we're going
Yeah, we're going down
All They said, everybody knows, everybody knows where we're going
Yeah, we're going down.
Yeah, we're going down.
Yeah, we're going down.
(All the right moves, hey)
Yeah, we're going down
(All the right moves, hey)
Yeah, we're going down
Postado por Fernando Martins às 18:55 0 bocas
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Barco ao fundo
Um navio de loucos
O capitão, engenheiro relativo de profissão, berra contra as ondas, as rajadas de vento e a chuva.
Garante que vai no rumo certo e que os penhascos cada vez mais próximos não passam de ilusões fabricadas por pessimistas e bota-abaixistas.
O imediato, economista relativo de profissão, esboça uns tímidos protestos, sugere uma rota ligeiramente alternativa, mas admite que os rochedos podem, afinal, ser apenas um mero cenário de papel fabricado por sabotadores.
Os passageiros, coitados, desorientados e muito à rasca, não sabem bem o que fazer. Uns gemem, outros ouvem umas canções parvas, há quem passe o tempo que resta a pilhar os camarotes e os mais desesperados atiram-se ao mar à procura de terra firme. Os indígenas assistem hoje à posse do Presidente de um navio de loucos.
Postado por Pedro Luna às 16:28 0 bocas
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Enquanto a Pátria vai ao fundo o Presidente almoça tranquilamente no navio Sagres
Por falar na ajuda (que obviamente não necessitamos) quer-me parecer que o BCE (cujas intervenções no mercado de dívida portuguesa também não devem ser confundidas com ajuda) está de novo no mercado.
NOTA: estou muito mais tranquilo - parece que Cavaco Silva está a comer Cherne...
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quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Se isto foram os treinos, o TGV será mais um sucesso de Sócrates
Este número ilustra, de forma clara, o que tem sido a evolução do uso da ferrovia em Portugal, em contraponto claro com aquilo que se passa na maior parte dos outros países europeus. E faz com que se questione o impacto das políticas seguidas neste sector no passado e no presente.
Ontem, foi retirado o serviço ferroviário regional em mais 138 quilómetros de vias-férreas, depois de, no ano passado, se terem encerrado 144 quilómetros de linhas (com a promessa de reabilitação que não aconteceu).
Este acto de gestão é defendido como uma forma de reduzir o défice da CP, permitindo à empresa melhor concentrar a sua oferta nos grandes eixos onde o caminho-de-ferro cumpre a sua função de transporte de grandes massas.
No entanto, o que as estatísticas dos últimos 20 anos provam é que sempre que se cortaram linhas férreas, o número de passageiros diminuiu. Em 1990, quando Cavaco Silva era primeiro-ministro, reduziram-se abruptamente 700 quilómetros de vias-férreas, sobretudo em Trás-os-Montes e no Alentejo. O resultado foi que as linhas principais, vendo-se amputadas dos ramais que as alimentavam, ficaram com menos gente.
Mas poder-se-ia ainda argumentar que com os ramais fechados, desapareceram os clientes que só faziam distâncias curtas (nada apropriadas a um sistema pesado como é o ferroviário e, logo, mais adaptados ao autocarro), aumentando o número de passageiros que viajam de comboio em percursos superiores. Errado mais uma vez: a prática demonstra o contrário. O número de passageiros por quilómetro percorrido) era de 6 milhões em 1988, baixou para 5,6 em 1991 e é agora de 3,7 milhões.
Dito de outra maneira, enquanto em 1989 cada português fazia uma média de 22 viagens de comboio por ano (em termos absolutos), hoje só faz dez.
E será que os resultados da CP melhoram, com a redução de linha? Também aqui as tendências pesadas do passado provam exactamente o oposto. E mostram mais: que quem ganha com o negócio são sempre os autocarros e, claro, o transporte individual.
Caso único na Europa
A quota de mercado do caminho-de-ferro no transporte de passageiros afundou-se em cerca de 66 por cento entre 1990 e 2008. Essa quota face à rodovia não passa hoje dos 4,4.
É claro que para isto muito contribuiu a forte aposta na infra-estruturação rodoviária do país. Os números do Portugal do betão e do alcatrão são significativos: o pequeno país periférico tem 20 metros de auto-estrada por Km2 contra 16 metros que é a média europeia. Mas na rede ferroviária só possui 31 metros por Km2 contra 47 metros da média da União Europeia.
Não surpreende, assim, que nos países da Europa Ocidental Portugal seja o único que, em 20 anos, perdeu passageiros na ferrovia. É certo que a França, a Holanda e a Suíça tiveram crescimentos modestos - "só" conseguiram transportar cerca de 30 por cento mais de passageiros -, mas isso resulta de serem mercados maduros onde a tradição de andar de comboio é quase ancestral. A Grã-Bretanha, país que foi o berço do caminho-de-ferro, cresceu 53 por cento em 20 anos, a sua vizinha Irlanda 57 por cento, a Bélgica 55,2 por cento e a Alemanha 83 por cento, em parte graças à aposta em comboios de alta velocidade que são um verdadeiro luxo.
Mas o mais curioso é que o único país dos três dígitos é precisamente a Espanha, com um aumento de 157 por cento. Em 20 anos, nuestros hermanos, que apostaram no TGV, passaram de 182 milhões de passageiros dos seus velhos comboios dos anos oitenta (muitos deles, à época, bem piores do que os portugueses) para 467 milhões de clientes da ferrovia. Um aumento que contrasta com o envergonhado decréscimo de passageiros de comboio de 43 por cento no cantinho luso.
O que falhou, então?
A resposta terá que ser dada mais pelo lado da rodovia do que da ferrovia. Entre 1992 e 2008, por cada euro investido no caminho-de-ferro eram aplicados 3,3 euros na rodovia. Durante este período, a Refer investiu 5,9 mil milhões de euros e os contratos da Estradas de Portugal para construção de novas vias rodoviárias atingia 19,8 mil milhões de euros.
E a divergência tem vindo a acentuar-se. Por exemplo, em 1995, enquanto a Refer investia 250 milhões de euros nos carris, a Estradas de Portugal avançava com um pacote de 12 novas concessões (três delas vindas do Governo de Durão Barroso) no valor de 4,5 mil milhões de euros relativos a 2500 quilómetros de estradas.
Álvaro Costa, especialista em Transportes na Faculdade de Engenharia do Porto, diz que os 40 milhões de passageiros perdidos na ferrovia não são mais do que o reflexo da política seguida em Portugal em relação ao investimento público em infra-estruturas de transporte e a sua forma de financiamento.
"Tem-se investido muito na construção de auto-estradas, algumas com índices de utilização muito baixos, mas, como o financiamento está contratualizado com o sector privado, não existe nenhuma vantagem em encerrarem, porque daí não resultaria nenhuma vantagem para o Estado", explica. Já com as linhas de caminho-de-ferro é muito diferente porque o seu encerramento faz o Estado poupar custos e o sector rodoviário ganhar passageiros e aumentar a procura. É por isto que Álvaro Costa entende que o sector privado deveria ter sido mais envolvido na exploração das linhas de caminho-de-ferro. "Se assim fosse, talvez a situação fosse diferente da actual", diz.
Nelson Oliveira, presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos-de-Ferro (que congrega 1100 associados), chama a atenção para o facto de não só se terem perdido passageiros, como os défices da CP e da Refer terem vindo sempre a aumentar.
E questiona se os objectivos comerciais e técnicos estabelecidos pelos decisores nas últimas décadas eram os mais adequados. Por exemplo: "Será que o custo-benefício da modernização da Linha do Sul foi vantajoso para ainda se demorar três horas na ligação mais rápida entre Lisboa e Faro? Será este tempo concorrencial com o transporte individual?"
Mas há mais perguntas: "Apesar dos encerramentos nos últimos 20 anos, melhoraram os resultados? Há mais passageiros? Os prejuízos das empresas são menores? Não. Por isso, o problema tem certamente outras causas. Não são os serviços alegadamente deficitários os culpados".
O também engenheiro com uma pós-gradução em Caminhos-de-Ferro aponta outras causas para este declínio: "Um Estado que não fiscaliza como é prestado o serviço de transportes públicos, uma política que insiste em duplicar auto-estradas em zonas já servidas pelo caminho-de-ferro, uma política que encerra linhas férreas onde alegadamente há pouco tráfego (sem questionar se o serviço comercial prestado é o mais adequado), mas não constrói vias-férreas onde elas são necessárias, como é o caso de Viseu, uma das maiores cidades da Europa que não são servidas pelo comboio".
Nelson Oliveira critica também "o sucessivo espartilhar dos diversos serviços, com uma artificial separação entre longo curso, regionais e suburbanos que torna o comboio pouco atractivo para quem tenha necessidades de usar mais do que um comboio". É por isso, explica, que o encerramento de ramais e diminuição de serviços regionais afasta cada vez mais o público. E conclui: "Os decisores parecem esquecer-se de que estes serviços também alimentam os serviços principais com passageiros. A prosseguir este caminho, mata-se o doente à procura da cura".
Postado por Fernando Martins às 20:09 0 bocas
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sábado, janeiro 15, 2011
Um jornalista apresenta contas
José Sócrates em 2001 prometeu que não ia aumentar os impostos. E aumentou. Deve-me dinheiro.
António Mexia da EDP comprou uma sinecura para Manuel Pinho em Nova Iorque. Deve-me o dinheiro da sinecura de Pinho. E dos três milhões de bónus que recebeu. E da taxa da RTP na conta da luz. Deve-me a mim e a Francisco C. que perdeu este mês um dos quatro empregos de uma loja de ferragens na Ajuda onde eu ia e que fechou. E perderam-se quatro empregos. Por causa dos bónus de Mexia. E da sinecura de Pinho. E das taxas da RTP.
Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano.
Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva.
Cavaco Silva deve-me muito dinheiro. Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo. Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo. Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara. Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil.
António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia. A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro.
Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI.
Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada.
Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado. Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro.
Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol. Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar.
Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro. Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado. Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos. Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete. Por isso devem-me dinheiro. A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho. E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo. Por isso devem-nos muito dinheiro. E não adianta contratar o Cobrador do Fraque. Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem.. Muito mais. Já.
Penthouse, Novembro de 2010 Mário Crespo (in portadaloja)
Postado por Pedro Luna às 01:35 0 bocas
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quinta-feira, dezembro 30, 2010
Anticonstitucionalissimamente
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quinta-feira, junho 10, 2010
As condecorações do Sr. Silva
Da lista de condecorações destaque ainda para as atribuídas a João Salgueiro, Silva Peneda, Vasco Graça Moura e António Sala.
São estas as personagens que o Sr. Silva considera dignas e meritórias para receberem uma condecoração. Para uns o mérito de terem sido corridos do primeiro governo do Sócrates por não haver registo de grande produtividade.Outros porque sim, outros, talvez por dizerem disparates e outros ainda por entreterem as manhãs das Marias deste nosso Portugal.
Postado por Pedro Luna às 21:20 0 bocas
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sábado, maio 15, 2010
Poema para recordar para onde vamos
Há que morrer no convés
Há que morrer no convés
Do seu previsto naufrágio.
Tremem-lhe as tábuas aos pés,
Cheira a presságio.
Negros augúrios com asas
Cruzam agoiros nos mastros.
Os ventos sabem a brasas.
Recusam-se astros.
Já o Piloto que ruma
A proa dos embaraços,
Pressentiu que além da bruma
Esperam sargaços.
A agulha mentiu o norte,
Mas o Piloto sabia.
Quem busca as rotas da Morte
Não se desvia!
Não se desvia!
Reinaldo Ferreira
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