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domingo, abril 23, 2023

Turner nasceu há 248 anos

William Turner: Auto-retrato, 1798
  
Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de abril de 1775 - Chelsea, 19 de dezembro de 1851) foi pintor romântico londrino, considerado por alguns um dos precursores do impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Ele é conhecido por suas colorações expressivas, paisagens imaginativas e pinturas marinhas turbulentas, muitas vezes violentas. Turner nasceu em Maiden Lane, Covent Garden, Londres, numa modesta família de classe média baixa. Ele viveu em Londres toda a sua vida, mantendo o seu sotaque característico e evitando assiduamente o sucesso e a fama.
Uma criança prodígio, Turner passou a estudar na Academia Real Inglesa em 1789, matriculando-se quando tinha 14 anos, e exibindo seu primeiro trabalho lá aos 15 anos. Durante esse período, ele também serviu como desenhista de arquitetura. Ele ganhava uma renda estável de encomendas e vendas, que devido à sua natureza problemática e contrariada, eram muitas vezes aceitas de má vontade. Ele abriu sua própria galeria em 1804 e tornou-se professor de perspetiva na academia em 1807, onde lecionou até 1828, embora fosse visto como profundamente inarticulado. Ele passou a viajar para a Europa a partir de 1802, geralmente retornando com volumosos cadernos de esboços.
Intensamente misogino, excêntrico e recluso, Turner foi uma figura controversa ao longo de sua carreira. Ele não se casou, mas teve duas filhas, Eveline (1801–1874) e Georgiana (1811–1843), ambas filhas da sua governanta, Sarah Danby. Ele ficou mais pessimista e moroso quando ficou mais velho, especialmente após a morte do seu pai, quando a sua visão se deteriorou, a sua galeria saiu da ribalta e foi negligenciada, mas a sua arte se intensificou. Ele viveu na miséria e com saúde precária a partir de 1845, e morreu em Londres em 1851 aos 76 anos. Turner foi enterrado na Catedral de São Paulo, em Londres.
Ele deixou para trás mais de 550 pinturas a óleo, 2.000 aguarelas e 30.000 obras em papel. Ele havia sido amplamente defendido pelo principal crítico inglês da época, John Ruskin, em meados de 1840; hoje é considerado como detentor de uma pintura paisagista sofisticada, elevada a uma eminência que rivaliza com a pintura histórica.

 

Erupção do Vesúvio (1817), The British Art Center - New Haven
       

sábado, abril 23, 2022

Turner nasceu há 247 anos

William Turner: Auto-retrato, 1798
  
Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de abril de 1775 - Chelsea, 19 de dezembro de 1851) foi pintor romântico londrino, considerado por alguns um dos precursores do impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Ele é conhecido por suas colorações expressivas, paisagens imaginativas e pinturas marinhas turbulentas, muitas vezes violentas. Turner nasceu em Maiden Lane, Covent Garden, Londres, numa modesta família de classe média baixa. Ele viveu em Londres toda a sua vida, mantendo seu sotaque característico e evitando assiduamente o sucesso e a fama.
Uma criança prodígio, Turner passou a estudar na Academia Real Inglesa em 1789, matriculando-se quando tinha 14 anos, e exibindo seu primeiro trabalho lá aos 15 anos. Durante esse período, ele também serviu como desenhista de arquitetura. Ele ganhava uma renda estável de encomendas e vendas, que devido à sua natureza problemática e contrariada, eram muitas vezes aceitas de má vontade. Ele abriu sua própria galeria em 1804 e tornou-se professor de perspectiva na academia em 1807, onde lecionou até 1828, embora fosse visto como profundamente inarticulado. Ele passou a viajar para a Europa a partir de 1802, geralmente retornando com volumosos cadernos de esboços.
Intensamente privado, excêntrico e recluso, Turner foi uma figura controversa ao longo de sua carreira. Ele não se casou, mas teve duas filhas, Eveline (1801–1874) e Georgiana (1811–1843), ambas filhas da sua governanta Sarah Danby. Ele ficou mais pessimista e moroso quando ficou mais velho, especialmente após a morte de seu pai, quando a sua visão se deteriorou, sua galeria caiu em desuso e negligência, mas a sua arte se intensificou. Ele viveu na miséria e com saúde precária a partir de 1845, e morreu em Londres em 1851 aos 76 anos. Turner está enterrado na Catedral de Saint Paul, em Londres.
Ele deixou para trás mais de 550 pinturas a óleo, 2.000 aguarelas e 30.000 obras em papel. Ele havia sido amplamente defendido pelo principal crítico inglês da época, John Ruskin, em meados de 1840; hoje é considerado como detentor de uma pintura paisagista sofisticada, elevada a uma eminência que rivaliza com a pintura histórica.
   
Erupção do Vesúvio (1817), The British Art Center - New Haven
       

sexta-feira, abril 23, 2021

Turner nasceu há 246 anos

William Turner: Auto-retrato, 1798
  
Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de abril de 1775 - Chelsea, 19 de dezembro de 1851), foi pintor romântico londrino, considerado por alguns um dos precursores do impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Ele é conhecido por suas colorações expressivas, paisagens imaginativas e pinturas marinhas turbulentas, muitas vezes violentas. Turner nasceu em Maiden Lane, Covent Garden, Londres, numa modesta família de classe média baixa. Ele viveu em Londres toda a sua vida, mantendo seu sotaque característico e evitando assiduamente o sucesso e a fama.
Uma criança prodígio, Turner passou a estudar na Academia Real Inglesa em 1789, matriculando-se quando tinha 14 anos, e exibindo seu primeiro trabalho lá aos 15 anos. Durante esse período, ele também serviu como desenhista de arquitetura. Ele ganhava uma renda estável de encomendas e vendas, que devido à sua natureza problemática e contrariada, eram muitas vezes aceitas de má vontade. Ele abriu sua própria galeria em 1804 e tornou-se professor de perspectiva na academia em 1807, onde lecionou até 1828, embora fosse visto como profundamente inarticulado. Ele passou a viajar para a Europa a partir de 1802, geralmente retornando com volumosos cadernos de esboços.
Intensamente privado, excêntrico e recluso, Turner foi uma figura controversa ao longo de sua carreira. Ele não se casou, mas teve duas filhas, Eveline (1801–1874) e Georgiana (1811–1843), ambas filhas da sua governanta Sarah Danby. Ele ficou mais pessimista e moroso quando ficou mais velho, especialmente após a morte de seu pai, quando a sua visão se deteriorou, sua galeria caiu em desuso e negligência, mas sua arte se intensificou. Ele viveu na miséria e com saúde precária a partir de 1845, e morreu em Londres em 1851 aos 76 anos. Turner está enterrado na Catedral de Saint Paul, em Londres.
Ele deixou para trás mais de 550 pinturas a óleo, 2.000 aguarelas e 30.000 obras em papel. Ele havia sido amplamente defendido pelo principal crítico inglês da época, John Ruskin, em meados de 1840; hoje é considerado como detentor de uma pintura paisagista sofisticada, elevada a uma eminência que rivaliza com a pintura histórica.
 
Erupção do Vesúvio (1817), The British Art Center - New Haven
     

quinta-feira, abril 23, 2020

Turner nasceu há 245 anos

William Turner: Auto-retrato, 1798

Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de abril de 1775 - Chelsea, 19 de dezembro de 1851), foi pintor romântico londrino, considerado por alguns um dos precursores do impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Ele é conhecido por suas colorações expressivas, paisagens imaginativas e pinturas marinhas turbulentas, muitas vezes violentas. Turner nasceu em Maiden Lane, Covent Garden, Londres, numa modesta família de classe média baixa. Ele viveu em Londres toda a sua vida, mantendo seu sotaque característico e evitando assiduamente o sucesso e a fama.
Uma criança prodígio, Turner passou a estudar na Academia Real Inglesa em 1789, matriculando-se quando tinha 14 anos, e exibindo seu primeiro trabalho lá aos 15 anos. Durante esse período, ele também serviu como desenhista de arquitetura. Ele ganhava uma renda estável de encomendas e vendas, que devido à sua natureza problemática e contrariada, eram muitas vezes aceitas de má vontade. Ele abriu sua própria galeria em 1804 e tornou-se professor de perspectiva na academia em 1807, onde lecionou até 1828, embora fosse visto como profundamente inarticulado. Ele passou a viajar para a Europa a partir de 1802, geralmente retornando com volumosos cadernos de esboços.
Intensamente privado, excêntrico e recluso, Turner foi uma figura controversa ao longo de sua carreira. Ele não se casou, mas teve duas filhas, Eveline (1801–1874) e Georgiana (1811–1843), ambas por sua governanta Sarah Danby. Ele ficou mais pessimista e moroso quando ficou mais velho, especialmente após a morte de seu pai, ao que sua visão se deteriorava, sua galeria caiu em desuso e negligência, mas sua arte se intensificou. Ele viveu na miséria e com saúde precária em 1845, e morreu em Londres em 1851 aos 76 anos. Turner está enterrado na Catedral de Saint Paul, em Londres.
Ele deixou para trás mais de 550 pinturas a óleo, 2.000 aquarelas e 30.000 obras em papel.[1] Ele havia sido amplamente defendido pelo principal crítico inglês da época, John Ruskin, em meados de 1840; hoje é considerado como detentor de uma pintura paisagista sofisticada, elevada a uma eminência que rivaliza com a pintura histórica.
 
Biografia
Turner foi batizado em 14 de maio de 1775 na Igreja Anglicana, porém nasceu em 23 de abril de 1775. O seu pai, William Mikael Turner, era barbeiro e fabricante de perucas. Já a sua mãe, Mary Marshall, veio de uma família de açougueiros.  Quatro anos mais tarde, entrou para a Real Academia de Londres. Começou como pintor topográfico e pouco a pouco foi se inclinando para as paisagens, principalmente as marinhas. Em 1802 foi admitido como membro da Academia de Londres. Algum tempo depois, fez sua primeira viagem ao continente. Ficou entusiasmado com a pintura dos grandes mestres no Museu do Louvre, então enriquecido com os saques de Napoleão. Lorrain e Poussin eram seus pintores preferidos.
Turner dedicou-se à pintura da paisagem com paixão, energia, força, interpretando seus temas de forma épica. Os seus trabalhos transmitiam uma emoção extrema e foi considerado o ponto culminante da paisagem romântica. Turner foi extremamente precoce, brilhante e bem sucedido. Iniciou na arte aos 13 anos com seus desenhos e com 15 anos atingiu sua reputação. Era um homem solitário, sem amigos e quando pintava não permitia a presença de pessoas, mesmo que fossem outros artistas.
Uma de suas preocupações principais foi a aplicação da luz e sua incidência sobre as cores da maneira mais natural possível. Para tanto, dedicou-se intensamente ao estudo dos paisagistas holandeses do século XVIII, muito em voga naquela época na Europa. Em sua obra os motivos eram em geral paisagens, e o mar era uma constante nos quadros do pintor inglês.
Com o tempo desenvolveu um estilo próprio de pintar. Sua vida foi inteiramente dedicada à pintura. Seu acervo é magnífico, com mais de 20.000 obras. Os temas que ilustravam efeitos de dramaticidade particularmente o fascinavam. Pintou muito o mar, os rios, os rápidos e os abismos, pois eram belos e perigosos.
O modo como Turner trata a água, o céu e a atmosfera, em geral se afasta de todo o realismo natural e se transforma no reflexo anímico da situação. As pinceladas soltas e difusas dão forma a um torvelinho de nuvens e ondas, a uma desesperança interior que se transmite à natureza, uma das características básicas do romantismo.
Também foi de grande relevância para sua pintura a viagem que fez a Veneza em 1812, quando o pintor descobriu a importância da cor e conseguiu dar corpo à atmosfera de uma maneira que, anos depois, os impressionistas retomariam. Não surpreendentemente, Veneza tornou-se a sua cidade preferida, uma fusão de água e de civilização, pintou-a muitas vezes, em 1819 e depois em 1828.
De 1830 a 1840, Turner deixou de lado a forma e criou espaços voláteis de nuvens e cores, como em Chuva, Vapor e Velocidade (1844), por exemplo, que remete aos quadros abstratos de pleno século XX. Não é sem motivo que foi qualificado por muitos historiadores como o primeiro pintor de vanguarda.
A sua última exposição foi em 1850. No ano seguinte veio a falecer, doente e solitário como sempre viveu. Após meses desaparecido, foi descoberto, muito doente, por uma sua empregada. Morreu em Chelsea em dezembro, de 1851. As suas obras mais importantes estão na National Gallery e na Tate Gallery, ambas em Londres.
Sobre Turner escreveu muito bem Richard Lacayo, na revista TIME (em 2 de novembro de 2007) afirmando que, embora pudesse desenhar com precisão molecular, o seu impulso não era delinear a forma mas dissolvê-la.
   
Erupção do Vesúvio (1817), The British Art Center - New Haven
   
   

terça-feira, julho 10, 2018

O pintor Sanford Robinson Gifford nasceu há 195 anos

Sanford Robinson Gifford (Greenfield (Nova Iorque), 10 de julho de 1823Nova Iorque, 29 de agosto de 1880) foi um destacado pintor paisagista dos Estados Unidos, um dos mais importantes membros da Escola do Rio Hudson e da Escola Luminista.
Estudou arte em Nova Iorque e em 1847 já realizara a sua primeira exposição, sendo logo aceite para a Academia Nacional. Daí em diante dedicou-se ao paisagismo, associando-se ao grupo do rio Hudson. Como eles, viajou extensivamente para encontrar cenários sugestivos e inspiradores. O seu estilo trata a luz de maneira original, com efeitos de difusão que empresta às cenas efeitos poéticos.
Faleceu vítima de malária, e logo após a sua morte o Metropolitan Museum of Art honrou a sua memória com uma retrospetiva de 160 trabalhos. A sua obra completa conhecida chega é de cerca de 700 pinturas.

Outubro nas Montanas Catskill

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Turner morreu há 161 anos

William Turner: Auto-retrato, 1798

Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de abril de 1775 - Chelsea, 19 de dezembro de 1851), foi pintor romântico londrino, considerado por alguns um dos precursores do impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz.

Antes de completar 10 anos, Turner, filho de um barbeiro de Londres, ganhou o primeiro dinheiro como pintor colorindo uma gravura. Quatro anos mais tarde, entrou para a Real Academia de Londres. Começou como pintor topográfico e pouco a pouco foi se inclinando para as paisagens, principalmente as marinhas. Em 1802 foi admitido como membro da Academia de Londres. Algum tempo depois, fez sua primeira viagem ao continente. Ficou entusiasmado com a pintura dos grandes mestres no Museu do Louvre, então enriquecido com os saques de Napoleão. Lorrain e Poussin eram seus pintores preferidos.
Turner dedicou-se à pintura da paisagem com paixão, energia, força, interpretando seus temas de forma épica. Seus trabalhos transmitiam uma emoção extrema e foi considerado o ponto culminante da paisagem romântica. Turner foi extremamente precoce, brilhante e bem sucedido. Iniciou na arte aos 13 anos com seus desenhos e com 15 anos atingiu sua reputação. Era um homem solitário, sem amigos e quando pintava não permitia a presença de pessoas, mesmo que fossem outros artistas.
Uma de suas preocupações principais foi a aplicação da luz e sua incidência sobre as cores da maneira mais natural possível. Para tanto, dedicou-se intensamente ao estudo dos paisagistas holandeses do século XVIII, muito em voga naquela época na Europa. Em sua obra os motivos eram em geral paisagens, e o mar era uma constante nos quadros do pintor inglês.
Com o tempo desenvolveu um estilo próprio de pintar. Sua vida foi inteiramente dedicada à pintura. Seu acervo é magnífico, com mais de 20.000 obras. Os temas que ilustravam efeitos de dramaticidade particularmente o fascinavam. Pintou muito o mar, os rios, os rápidos e os abismos, pois eram belos e perigosos.
O modo como Turner trata a água, o céu e a atmosfera, em geral se afasta de todo o realismo natural e se transforma no reflexo anímico da situação. As pinceladas soltas e difusas dão forma a um torvelinho de nuvens e ondas, a uma desesperança interior que se transmite à natureza, uma das características básicas do romantismo.
Também foi de grande relevância para sua pintura a viagem que fez a Veneza em 1812, quando o pintor descobriu a importância da cor e conseguiu dar corpo à atmosfera de uma maneira que, anos depois, os impressionistas retomariam. Não surpreendentemente, Veneza tornou-se a sua cidade preferida, uma fusão de água e de civilização, pintou-a muitas vezes, em 1819 e depois em 1828.
De 1830 a 1840, Turner deixou de lado a forma e criou espaços voláteis de nuvens e cores, como em Chuva, Vapor e Velocidade (1844), por exemplo, que remete aos quadros abstratos de pleno século XX. Não é sem motivo que foi qualificado por muitos historiadores como o primeiro pintor de vanguarda.
A sua última exposição foi em 1850. No ano seguinte veio a falecer, doente e solitário como sempre viveu. Após meses desaparecido, foi descoberto, muito doente, por uma sua empregada. Morreu em Chelsea em dezembro, de 1851. As suas obras mais importantes estão na National Gallery e na Tate Gallery, ambas em Londres.
Sobre Turner escreveu muito bem Richard Lacayo, na revista TIME (em 2 de novembro de 2007) afirmando que, embora pudesse desenhar com precisão molecular, o seu impulso não era delinear a forma mas dissolvê-la.


sábado, dezembro 08, 2012

Formação de Caldeiras - paisagens vulcânicas

Caldeira do Fogo - foto de Fernando Martins

A pedido de diversos alunos, aqui ficam alguns materiais disponíveis na Internet para entender a formação das Caldeiras vulcânicas, que são características das paisagens vulcânicas:
NOTA: um pequeno filme sobre a formação de Caldeiras, publicado por Cristina Oliveira no Youtube:

domingo, outubro 07, 2012

Canaletto nasceu há 315 anos

Canaletto (Veneza, 7 de outubro de 1697 - Veneza, 19 de abril de 1768 - 70 anos), de seu verdadeiro nome Giovanni Antonio Canal foi um artista famoso pelas suas paisagens urbanas de Veneza. Era filho do pintor Bernardo Canal, daí o nome Canaletto. Em 1746 mudou-se para Londres, onde se dedicou a pintar paisagens inglesas.
Também se conhece como Canaletto o pintor Bernardo Bellotto, seu sobrinho.

Pintor italiano nascido em Veneza, famoso por retratar a atmosfera própria de Veneza sob o ângulo barroco, captando a visão de suas ruas e canais, envoltos em luzes e sombras. Recebeu a sua formação com o pai, o pintor e cenógrafo Bernardo Canal, e estudou com o paisagista Luca Carlevaris. Mudou-se para Roma (1719) onde fez numerosos desenhos de ruínas e monumentos e diversos cenários para as óperas de Alexandre Scarlatti. Entrou em contacto com pintores como Gian Paolo Pannini, perito em perspectivas, e o flamengo Gaspar van Wittel, paisagista precursor de temas panorâmicos e voltou para Veneza onde passou a trabalhar pintando panoramas da cidade sob encomendas. Demonstrando um esplêndido tratamento das luzes e sombras e de seu perfeito domínio da perspectiva, em um estilo mais objetivo do que o de seu rival, o pintor italiano Francesco Guardi. Passou a usar a câmara escura (1730), um instrumento óptico que permitia a passagem dos raios solares por uma lente e refletia a imagem que se queria pintar, como base de suas obras. Conseguiu assim mais precisão no desenho, mais luminosidade e um contraste mais brilhante entre as cores. Foi nessa época que iniciou os famosos capricci, composições formadas por elementos arquitetónicos reconhecíveis sobre um fundo imaginário. Morou em Inglaterra (1746-1755), onde o cônsul inglês em Veneza, Joseph Smith, apresentou o artista a importantes clientes que desejavam paisagens de Veneza como recordação de viagem. Na Inglaterra pintou paisagens urbanas e rurais, especialmente de Londres, Oxford e Windsor. De volta a Veneza (1763), ingressou na Academia de Belas-Artes, da qual foi membro até sua morte e entre seus principais discípulos destacou-se seu sobrinho Bernardo Bellotto.