O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Adam Ant é o nome artístico de Stuart Leslie Goddard (Londres, 3 de novembro de 1954), líder e vocalista da banda Adam and the Ants. Embora tenha começado a tocar música punk, foi aos poucos mudando seu estilo em direção à imagem de um astro pop. Assim como David Bowie, Madonna e outros célebres camaleões da música, Adam era notório por reinventar a sua imagem a cada disco novo.
Indubitavelmente o ponto alto da carreira de Ant foi no começo dos anos 80 com a sua banda. Ajudou muito o surgimento da MTV, que lhe deu o veículo ideal para transmitir a sua mensagem às massas - o videoclip.
Até 1985 Adam ainda tinha apelo suficiente nos media, inclusive participando do concerto beneficente Live Aid,
onde, ao invés de tocar os seus maiores sucessos, ele escolheu as músicas
do seu recém-lançado álbum a solo. Não adiantou muito, e foi o começo
do declínio de sua carreira. Foi então que Adam passou a atuar em
filmes e séries de TV.
No final dos anos 90,
aproveitando a onda de nostalgia em relação aos anos 80, Adam retomou
a sua carreira, obtendo sucesso relativo (principalmente entre os seus
antigos fãs).
No começo de 2002 Adam envolveu-se numa disputa num pub na Inglaterra,
o que lhe deu um processo em tribunal. Foi então revelado que era maníaco
depressivo. Desde este incidente ele voltou a ser notícia, com rumores
sobre seu estado de saúde e prováveis projetos musicais.
Discografia
Com Adam and the Ants
Dirk Wears White Sox (1979)
Kings of the Wild Frontier (1980)
Prince Charming (1981)
Álbuns a solo
Friend or Foe (1982)
Strip (1983)
Vive Le Rock (1985)
Manners and Physique (1990)
Persuasion (1991 - gravado mas não lançado)
B-Side Babies (1994)
Wonderful (1995)
Adam Ant Is the Blueblack Hussar in Marrying the Gunner's Daughter (2013)
Participou, com papel principal, da versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de Pink Floyd The Wall. O filme foi realizado por Alan Parker e é baseado no álbum do grupo de rock progressivo Pink Floyd. Apesar do filme ter sido um de seus trabalhos mais importantes, Bob já afirmou que não gosta das músicas do Pink Floyd.
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ
Richard Skinner da "BBC Radio 1", mas em vez de discutir o seu novo
álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a
ideia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do
recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação
social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal
com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia.
Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro
terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em
toda a história do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música "We Are The World" da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.
Não satisfeito com o enorme
sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com
os Rats) o concerto de caridade Live Aid,
que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o
mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher,
primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da
política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo.
Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo
uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir
(título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês.
No entanto por cortesia há quem lhe chame "Sir Bob Geldof" e até mesmo
"Santo Bob".
Após o
desmembramento dos Boomtown Rats, Geldof enceta uma carreira a solo,
editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com
David Gilmour (dos Pink Floyd).
Bob
Geldof que é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo,
nunca hesitou em dizer abertamente o que pensa, mesmo que isso possa
ferir algumas personalidades importantes do poder.
Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid.
Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a
dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a
ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os
interesses das nações africanas.
Mais de mil músicos tocaram no
evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações
de rádio. O evento ficou eternamente marcado como a última apresentação
do grupo britânico Pink Floyd na sua formação original, antes da morte do teclista Richard Wright em 2008.
O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Estádio de Wembley, em Londres (com a presença de aproximadamente 82.000 pessoas) e no Estádio de John F. Kennedy, em Filadélfia (com aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e no Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão
de todos os tempos - estima-se que quase dois mil milhões de espetadores, em
mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo, na
televisão.
Origens
O
concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e
Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por
uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".
A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith
foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade,
e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários
artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com o título de "Cavaleiro do Império Britânico".
Esforço participativo
O concerto começou às 12.00 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra,
e continuou no JFK Stadium (nos Estados Unidos) às 13:51 horas. As
apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto que no JFK a
conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto
teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas
aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem
maior.
Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do
passado e do presente. Entretanto, à
última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como os
Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe
da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção
especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o
tivesse feito, seria o seu primeiro concerto público após a sua conversão ao
islamismo. Os Deep Purple também deveriam se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.
Mick Jagger pretendia originalmente apresentar-se nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie
em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao
invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que
apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger
ainda se apresentou com Tina Turner na secção norte-americana do concerto.
Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respetivos hinos antifome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa, fechando o show nos EUA.
Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do
Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planeado para ser
lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.
As transmissões
O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.
Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC,
apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias
entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido
em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo
e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades
tanto em Londres quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a
performance de Crosby, Stills, Nash & Young da sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.
A ABC
foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria
ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por
Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis
Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em
estéreo pelo canal a cabo MTV,
mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a
maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do
público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da
BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais
entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.
Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou
que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo
estavam sintonizados no evento.
Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid no seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela Internet através de um site não-oficial.
We Are The World é uma canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em 28 de janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. A música tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano. Inspirados pelo Band Aid, festival organizado pelo músico irlandês Bob Geldof,
que reuniu dezenas de astros da música mundial, Michael e Lionel
convocaram 45 dos maiores nomes da música norte americana em torno do
projeto. O single, o LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de
dólares. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes,
incluindo Michael Jackson, Lionel Richie, Harry Belafonte, Tina Turner, Bruce Springsteen, Billy Joel, Kenny Rogers, Bob Dylan, Cyndi Lauper, Diana Ross,Ray Charles eStevie Wonder. Foi produzido pelo maestro Quincy Jones, que também fez a regência do grupo vocal. As vendas de discos atingiram 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.
A canção foi lançada em 7 de março de 1985 como single único do álbum. Um sucesso comercial internacional, a canção liderou diversas paradas musicais em todo o mundo, tornando-se single mais rapidamente difundido na história da música pop. Além disso, foi também o primeiro single certificado com "platina múltipla" e "platina quádrupla" pela Recording Industry Association of America (RIAA).
Participou, com papel principal, da versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de Pink Floyd The Wall. O filme foi realizado por Alan Parker e é baseado no álbum do grupo de rock progressivo Pink Floyd. Apesar do filme ter sido um de seus trabalhos mais importantes, Bob já afirmou que não gosta das músicas do Pink Floyd.
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ
Richard Skinner da "BBC Radio 1", mas em vez de discutir o seu novo
álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a
ideia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do
recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação
social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal
com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia.
Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro
terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em
toda a história do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música "We Are The World" da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.
Não satisfeito com o enorme
sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com
os Rats) o concerto de caridade Live Aid,
que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o
mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher,
primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da
política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo.
Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo
uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir
(título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês.
No entanto por cortesia há quem lhe chame "Sir Bob Geldof" e até mesmo
"Santo Bob".
Após o
desmembramento dos Boomtown Rats, Geldof enceta uma carreira a solo,
editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com
David Gilmour (dos Pink Floyd).
Bob
Geldof que é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo,
nunca hesitou em dizer abertamente o que pensa, mesmo que isso possa
ferir algumas personalidades importantes do poder.
Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid.
Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a
dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a
ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os
interesses das nações africanas.
Mais de mil músicos tocaram no
evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações
de rádio. O evento ficou eternamente marcado como a última apresentação
do grupo britânico Pink Floyd na sua formação original, antes da morte do teclista Richard Wright em 2008.
O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Estádio de Wembley, em Londres (com a presença de aproximadamente 82.000 pessoas) e no Estádio de John F. Kennedy, em Filadélfia (com aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e no Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão
de todos os tempos - estima-se que quase dois mil milhões de espetadores, em
mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo, na
televisão.
Origens
O
concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e
Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por
uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".
A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith
foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade,
e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários
artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".
Esforço participativo
O concerto começou às 12.00 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra,
e continuou no JFK Stadium (nos Estados Unidos) às 13:51 horas. As
apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto que no JFK a
conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto
teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas
aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem
maior.
Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do
passado e do presente. Entretanto, à
última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como os
Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe
da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção
especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o
tivesse feito, seria o seu primeiro concerto público após a sua conversão ao
islamismo. Os Deep Purple também deveriam se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.
Mick Jagger pretendia originalmente apresentar-se nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie
em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao
invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que
apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger
ainda se apresentou com Tina Turner na secção norte-americana do concerto.
Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respetivos hinos antifome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa, fechando o show nos EUA.
Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do
Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planeado para ser
lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.
As transmissões
O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.
Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC,
apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias
entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido
em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo
e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades
tanto em Londres quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a
performance de Crosby, Stills, Nash & Young da sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.
A ABC
foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria
ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por
Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis
Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em
estéreo pelo canal a cabo MTV,
mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a
maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do
público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da
BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais
entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.
Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou
que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo
estavam sintonizados no evento.
Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid no seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela Internet através de um site não-oficial.
We Are The World é uma canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em 28 de janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. A música tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano. Inspirados pelo Band Aid, festival organizado pelo músico irlandês Bob Geldof,
que reuniu dezenas de astros da música mundial, Michael e Lionel
convocaram 45 dos maiores nomes da música norte americana em torno do
projeto. O single, o LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de
dólares. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes,
incluindo Michael Jackson, Lionel Richie, Harry Belafonte, Tina Turner, Bruce Springsteen, Billy Joel, Kenny Rogers, Bob Dylan, Cyndi Lauper, Diana Ross,Ray Charles eStevie Wonder. Foi produzido pelo maestro Quincy Jones, que também fez a regência do grupo vocal. As vendas de discos atingiram 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.
A canção foi lançada em 7 de março de 1985 como single único do álbum. Um sucesso comercial internacional, a canção liderou diversas paradas musicais em todo o mundo, tornando-se single mais rapidamente difundido na história da música pop. Além disso, foi também o primeiro single certificado com "platina múltipla" e "platina quádrupla" pela Recording Industry Association of America (RIAA).
Participou, com papel principal, da versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de Pink Floyd The Wall. O filme foi realizado por Alan Parker e é baseado no álbum do grupo de rock progressivo Pink Floyd. Apesar do filme ter sido um de seus trabalhos mais importantes, Bob já afirmou que não gosta das músicas do Pink Floyd.
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ
Richard Skinner da "BBC Radio 1", mas em vez de discutir o seu novo
álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a
ideia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do
recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação
social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal
com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia.
Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro
terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em
toda a história do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música "We Are The World" da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.
Não satisfeito com o enorme
sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com
os Rats) o concerto de caridade Live Aid,
que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o
mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher,
primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da
política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo.
Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo
uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir
(título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês.
No entanto por cortesia há quem lhe chame "Sir Bob Geldof" e até mesmo
"Santo Bob".
Após o
desmembramento dos Boomtown Rats, Geldof enceta uma carreira a solo,
editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com
David Gilmour (dos Pink Floyd).
Bob
Geldof que é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo,
nunca hesitou em dizer abertamente o que pensa, mesmo que isso possa
ferir algumas personalidades importantes do poder.
Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid.
Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a
dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a
ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os
interesses das nações africanas.
Mais de mil músicos tocaram no
evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações
de rádio. O evento ficou eternamente marcado como a última apresentação
do grupo britânico Pink Floyd na sua formação original, antes da morte do teclista Richard Wright em 2008.
O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Estádio de Wembley, em Londres (com a presença de aproximadamente 82.000 pessoas) e no Estádio de John F. Kennedy, em Filadélfia (com aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e no Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão
de todos os tempos - estima-se que quase dois mil milhões de espectadores, em
mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo, na
televisão.
Origens
O
concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e
Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por
uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".
A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith
foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade,
e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários
artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".
Esforço participativo
O concerto começou às 12.00 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra,
e continuou no JFK Stadium (nos Estados Unidos) às 13:51 horas. As
apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto que no JFK a
conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto
teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas
aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem
maior.
Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do
passado e do presente (cujos nomes estão listados abaixo). Entretanto, à
última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como
Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe
da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção
especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o
tivesse feito, seria seu primeiro concerto público após a sua conversão ao
islamismo. Os Deep Purple também deveriam se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.
Mick Jagger pretendia originalmente apresentar-se nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie
em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao
invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que
apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger
ainda se apresentou com Tina Turner na secção norte-americana do concerto.
Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respectivos hinos antifome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa, fechando o show nos EUA.
Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do
Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planeado para ser
lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.
As transmissões
O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.
Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC,
apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias
entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido
em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo
e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades
tanto em Londres quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a
performance de Crosby, Stills, Nash & Young da sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.
A ABC
foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria
ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por
Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis
Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em
estéreo pelo canal a cabo MTV,
mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a
maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do
público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da
BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais
entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.
Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou
que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo
estavam sintonizados no evento.
Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid no seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela Internet através de um site não-oficial.
We Are The World é uma canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em 28 de janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. A música tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano. Inspirados pelo Band Aid, festival organizado pelo músico irlandês Bob Geldof,
que reuniu dezenas de astros da música mundial, Michael e Lionel
convocaram 45 dos maiores nomes da música norte americana em torno do
projeto. O single, o LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de
dólares. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes,
incluindo Michael Jackson, Lionel Richie, Harry Belafonte, Tina Turner, Bruce Springsteen, Billy Joel, Kenny Rogers, Bob Dylan, Cyndi Lauper, Diana Ross,Ray Charles eStevie Wonder. Foi produzido pelo maestro Quincy Jones, que também fez a regência do grupo vocal. As vendas de discos atingiram 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.
A canção foi lançada em 7 de março de 1985 como single único do álbum. Um sucesso comercial internacional, a canção liderou diversas paradas musicais em todo o mundo, tornando-se single mais rapidamente difundido na história da música pop. Além disso, foi também o primeiro single certificado com "platina múltipla" e "platina quádrupla" pela Recording Industry Association of America (RIAA).
Participou do papel principal da versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de Pink Floyd The Wall. O filme foi realizado por Alan Parker e é baseado no álbum do grupo de rock progressivo Pink Floyd. Apesar do filme ter sido um de seus trabalhos mais importantes, Bob já afirmou que não gosta das músicas do Pink Floyd.
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ
Richard Skinner da "BBC Radio 1", mas em vez de discutir o seu novo
álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a
ideia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do
recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação
social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal
com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia.
Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro
terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em
toda a história do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música "We Are The World" da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.
Não satisfeito com o enorme
sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com
os Rats) o concerto de caridade Live Aid,
que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o
mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher,
primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da
política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo.
Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo
uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir
(título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês.
No entanto por cortesia há quem lhe chame "Sir Bob Geldof" e até mesmo
"Santo Bob".
Após o
desmembramento dos Boomtown Rats, Geldof enceta uma carreira a solo,
editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com
David Gilmour (dos Pink Floyd).
Bob
Geldof que é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo,
nunca hesitou em dizer abertamente o que pensa, mesmo que isso possa
ferir algumas personalidades importantes do poder.
Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid.
Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a
dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a
ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os
interesses das nações africanas.
Mais de mil músicos tocaram no
evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações
de rádio. O evento ficou eternamente marcado como a última apresentação
do grupo britânico Pink Floydna sua formação original, antes da morte do teclista Richard Wright em 2008.
O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Estádio de Wembley, em Londres (com a presença de aproximadamente 82.000 pessoas) e no Estádio de John F. Kennedy, em Filadélfia (com aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e no Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão
de todos os tempos - estima-se que quase dois mil milhões de espectadores, em
mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo, na
televisão.
Origens
O
concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e
Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por
uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".
A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith
foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade,
e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários
artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".
Esforço participativo
O concerto começou às 12.00 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra,
e continuou no JFK Stadium (nos Estados Unidos) às 13:51 horas. As
apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto que no JFK a
conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto
teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas
aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem
maior.
Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do
passado e do presente (cujos nomes estão listados abaixo). Entretanto, à
última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como
Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe
da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção
especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o
tivesse feito, seria seu primeiro concerto público após a sua conversão ao
islamismo. Os Deep Purple também deveriam se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.
Mick Jagger pretendia originalmente apresentar-se nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie
em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao
invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que
apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger
ainda se apresentou com Tina Turner na secção norte-americana do concerto.
Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respectivos hinos antifome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa, fechando o show nos EUA.
Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do
Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planeado para ser
lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.
As transmissões
O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.
Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC,
apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias
entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido
em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo
e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades
tanto em Londres quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a
performance de Crosby, Stills, Nash & Young da sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.
A ABC
foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria
ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por
Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis
Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em
estéreo pelo canal a cabo MTV,
mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a
maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do
público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da
BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais
entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.
Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou
que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo
estavam sintonizados no evento.
Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid no seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela internet através de um site não-oficial.