segunda-feira, janeiro 30, 2012

Bloody Sunday - há 40 anos tropas britânicas massacraram católicos desarmados em Derry, na Irlanda do Norte

Father Edward Daly waving a blood-stained white handkerchief while trying to escort the mortally wounded Jackie Duddy to safety

Bloody Sunday (Irish: Domhnach na Fola) - sometimes called the Bogside Massacre - was an incident on 30 January 1972 in the Bogside area of Derry, Northern Ireland, in which 26 unarmed civil-rights protesters and bystanders were shot by soldiers of the British Army. Thirteen males, seven of whom were teenagers, died immediately or soon after, while the death of another man four-and-a-half months later was attributed to the injuries he received on that day. Two protesters were also injured when they were run down by army vehicles. Five of those wounded were shot in the back. The incident occurred during a Northern Ireland Civil Rights Association march; the soldiers involved were members of the First Battalion of the Parachute Regiment (1 Para).
Two investigations have been held by the British government. The Widgery Tribunal, held in the immediate aftermath of the event, largely cleared the soldiers and British authorities of blame—Widgery described the soldiers' shooting as "bordering on the reckless"—but was criticised as a "whitewash", including by Jonathan Powell. The Saville Inquiry, chaired by Lord Saville of Newdigate, was established in 1998 to reinvestigate the events. Following a 12-year inquiry, Saville's report was made public on 15 June 2010, and contained findings of fault that could re-open the controversy, and potentially lead to criminal investigations for some soldiers involved in the killings.The report found that all of those shot were unarmed, and that the killings were both "unjustified and unjustifiable." On the publication of the Saville report the British prime minister, David Cameron, made a formal apology on behalf of the United Kingdom.
The Provisional Irish Republican Army's (IRA) campaign against the partition of Ireland had begun in the two years prior to Bloody Sunday, but public perceptions of the day boosted the status of, and recruitment into, the organisation enormously. Bloody Sunday remains among the most significant events in the Troubles of Northern Ireland, chiefly because it was carried out by the army and not paramilitaries, in full view of the public and the press.


Sunday, Bloody Sunday - U2

Yes...

I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes
And make it go away
How long...
How long must we sing this song
How long, how long...
'cause tonight...we can be as one
Tonight...

Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall

Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday

And the battle's just begun
There's many lost, but tell me who has won
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart

Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday

How long...
How long must we sing this song
How long, how long...
'cause tonight...we can be as one
Tonight...tonight...

Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday

Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
(Sunday, Bloody Sunday)
Oh, wipe your blood shot eyes
(Sunday, Bloody Sunday)

Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)
Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)

And it's true we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die

(Sunday, Bloody Sunday)

The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On...

Sunday Bloody Sunday
Sunday Bloody Sunday...

domingo, janeiro 29, 2012

Sisley morreu há 113 anos

Retrato de Sisley feito por Renoir em 1874

Alfred Sisley (Paris, 30 de outubro de 1839 - Moret-sur-Loing, 29 de janeiro de 1899) foi um pintor francês de ascendência e nacionalidade britânica.
Sisley nasceu em Paris, filho de pais ingleses, tendo estudado comércio em Londres antes de entrar para a escola de Gleyre. No atelier de Paris, Sisley conheceu Renoir, Bazille e Monet, com os quais passava horas pintando no bosque de Fontainebleau. Em 1877 participou da terceira exposição do grupo impressionista. Junto com Pissarro, Sisley foi um dos mais representativos paisagistas do impressionismo.
Seus primeiros quadros revelaram uma certa influência da obra de Corot, mas pouco a pouco começou a se diferenciar dele, dando mais importância à cor do que à forma. Dono de uma capacidade surpreendente de observação, Sisley era capaz de captar os matizes mais subtis da luz, habilidade que demonstra em seus quadros das estações do ano.
Também é muito singular o modo como consegue homogeneizar água, terra e céu, inundando suas paisagens de uma paz transcendental. O galerista Durand-Ruel expôs seus quadros, sem sucesso, em Paris. Mais tarde, em 1890, Sisley foi indicado como académico da Sociedade Nacional de Belas-Artes, onde expôs suas obras pela última vez, no ano de 1898.

"A ponte e os Moinhos de Moret", obra de 1888

Há 43 anos os Beatles deram o seu último concerto

(imagem daqui)

Em janeiro de 1969, os Beatles iniciaram um projeto cinematográfico que documentaria a realização de sua próxima gravação, originalmente intitulado Get Back. Durante as sessões de gravação, a banda realizou sua última apresentação ao vivo no último andar do edifício da Apple, em Londres, na tarde fria de 30 de janeiro de 1969. A maior parte da apresentação foi filmada e, posteriormente, incluída no filme Let It Be. A ideia de tocar no telhado do prédio foi de Lennon. O concerto parou a rua inteira do prédio e, rapidamente, o lugar ficou lotado de pessoas; inclusive, os vizinhos da região logo espreitavam das varandas o concerto. Os Beatles tocaram durante quarenta minutos até a polícia local interferir, pedindo que baixassem o volume dos instrumentos; Mal Evans explicou que não era qualquer pessoa que estava tocando, e sim os Beatles. A apresentação terminou antes do previsto, e tornou-se famosa. Com o projeto Let It Be temporariamente suspenso, os Beatles gravaram seu penúltimo álbum, Abbey Road, no verão de 1969. A conclusão da canção "I Want You (She's So Heavy)" para o álbum em 20 de agosto de 1969 foi a última vez que o quarteto reuniu-se em mesmo estúdio. Lennon anunciou sua saída para o resto do grupo em 20 de setembro, 1969, embora tenha concordado em não anunciar isso publicamente até que determinadas questões jurídicas fossem resolvidas.


hyde, o vocalista dos L'Arc~en~Ciel, faz hoje 43 anos

Hideto Takarai, de nome artístico hyde (Wakayama, Osaka, 29 de janeiro de 1969) é cantor, compositor, multi-instrumentista, ator e empresário. Em 1991 tornou-se vocalista da banda japonesa L'Arc~en~Ciel, posto que ocupa até hoje, mesmo trabalhando em projetos paralelos, iniciados em 2001.

Willie Dixon morreu há 20 anos


Willie Dixon (1 de julho de 1915 - Vicksburg, Mississippi29 de Jjaneiro de 1992 - Burbank, Califórnia) foi um baixista, cantor, compositor e produtor musical norte-americano, sendo um dos nomes mais importantes do blues, foi uma das inspirações para uma nova geração da música, surgida com o rock and roll.
Suas canções foram interpretadas por bandas como: Led Zeppelin, Bob Dylan, Rolling Stones, The Doors, The Allman Brothers Band, Grateful Dead e Megadeth.
Sua mãe Daisy falava em rima, um hábito que Dixon imitou, fazendo rimas com suas palavras. Com apenas 7 anos, ele se tornou um admirador de uma banda que o pianista Little Brother Montgomery tocava. Dixon conheceu os Blues na adolescência, no Mississipi. Dixon era forte e alto, e lutando boxe ganhou o campeonato "Illinois State Golden Gloves Heavyweight Championship (Novice Division)" em 1937, aos 22 anos de idade.
A sua saúde piorou nos anos 70 e 80, devido a ter diabetes e, por causa da doença, uma das pernas foi-lhe amputada. Dixon esteve no show de abertura do "Blues Foundation's Ceremony" e no "Blues Hall of Fame" em 1980. Já em 1989 ganhou um "Grammy Award" pelo álbum Hidden Charms.
Ele escreveu muitas músicas de Blues que fizeram sucesso, normalmente tocando baixo e guitarra. Suas músicas foram re-gravadas por artistas de diversos estilos.

O Rei Jorge III do Reino Unido morreu há 192 anos

Jorge II - pintura de Allan Ramsay, 1762

Jorge III do Reino Unido (nome de batismo: George William Frederick; 4 de junho de 173829 de janeiro de 1820) foi Rei da Grã-Bretanha de 1760 até 1801. A partir do Ato de União de 1800, Jorge III passou a ser Rei do Reino Unido. Foi também Duque de Brunswick-Lüneburg e, a partir de 1814, Rei de Hanôver. Jorge III recebeu o cognome de o Louco devido à instabilidade mental causada pela doença crónica que sofria (porfíria). Era filho de Frederico, Príncipe de Gales e da princesa Augusta de Saxe-Gota. Sucedeu ao seu avô Jorge II. No reinado de Jorge III deu-se a independência dos Estados Unidos da América, até então treze colónias britânicas.

Armas de Jorge III com Rei do Reino Unido

in Wikipédia

O ex-campeão do mundo de Xadrez, Boris Spassky, nasceu há 75 anos

Boris Spassky em 1984

Boris Vasilievich Spassky, (Leninegrado, 30 de Janeiro de 1937) é um jogador de xadrez russo naturalizado francês e antigo campeão mundial.
Aprendeu a jogar xadrez aos cinco anos de idade e, aos 18 ganhou o Campeonato do Mundo de Xadrez de Juniores, disputado na cidade belga de Antuérpia, e tornou-se GMI (grandmaster - Grande Mestre Internacional, distinção atribuída no mundo do xadrez segundo critérios muito restritivos).
Spassky era considerado um jogador equilibrado, podendo adaptar o seu estilo de jogo ao adversário, o que lhe conferiu uma boa vantagem para levar de vencida muitos grandmasters de topo. Por exemplo, no match final do torneio dos candidatos (onde o vencedor será o contendor do campeão do mundo em título, disputando-lhe o título) contra Mikhail Tal, um táctico lendário (Tbilisi, 1965), Spassky consegui conduzir o jogo evitando a força da táctica de Tal. Esta vitória conduziu-o para o seu primeiro match pelo Campeonato do Mundo contra Tigran Petrosian em 1966. Spassky acabou por perder por 12,5 – 11,5, mas ganhou o direito a desafiar Petrosian novamente três anos depois. Mais uma vez, a flexibilidade do estilo de Spassky foi a chave para a vitória que acabou por celebrar contra Petrosian, por 12,5 – 10,5, no campeonato de 1969 – ao adaptar-se ao estilo de Petrosian.
O reinado de Boris Vasilievich Spassky como Campeão do Mundo durou apenas três anos, uma vez que perder o título para o americano Bobby Fischer em 1972. A disputa foi em Reykjavík, capital da Islândia, no auge da Guerra Fria e consequentemente foi vista como um símbolo da confrontação política existente. Fischer ganhou e Spassky voltou para a URSS em desgraça, apesar disso Spassky continuou a jogar ganhando vários campeonatos incluindo o Campeonato Soviético em 1973.
Em 1974, no apuramento dos candidatos, Spassky perdeu para a estrela em ascensão Anatoly Karpov em Leningrado, +1 -4. Karpov reconheceu publicamente a superioridade de Spassky, mas após uma série de jogos soberbos, Karpov conquistou os pontos suficientes para conquistar o match.
Nos anos seguintes Spassky mostrou-se relutante a dedicar-se totalmente ao xadrez. Confiando no seu talento natural soberbo para o jogo, e por vezes preferia jogar uma partida de ténis, em vez de trabalhar afincadamente no tabuleiro. Com efeito, o Campeonato Mundial de 1972 e o match dos candidatos contra Karpov em 1974 assinalaram o início duma fase descendente da carreira de Spassky. Spassky casou-se com uma senhora francesa na década de 1970, adquirindo a nacionalidade francesa em 1978.
Em 1992 Fischer, após um afastamento de 20 anos do xadrez, reapareceu para jogar contra Spassky em Belgrado e Montenegro, reeditando o Campeonato Mundial de 1972. Na altura, Boris Spassky ocupava a 106ª posição no ranking da FIDE, enquanto Fischer, devido à sua inactividade durante 20 anos, nem aparecia na lista. Este match foi basicamente o último grande desafio de Boris, infelizmente problemas de saúde não lhe permitiram apresentar uma performance credível exceptuando em algumas partidas – o resultado foi +5 -10 =1.
 

O sogro da Europa morreu há 106 anos


Cristiano IX (Gottorp, Schleswig, 8 de abril de 1818 - Copenhaga, 29 de janeiro de 1906) foi Rei da Dinamarca desde 1863 a 1906.

Era o quarto filho de Frederico Guilherme, Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg e da Princesa Luísa Carolina de Hesse. Através da mãe, era bisneto do rei Frederico V da Dinamarca, trineto de Jorge II do Reino Unido e descendente de vários outros monarcas, embora sem pretensões directas a nenhum trono europeu.
Através do pai, Cristiano era um membro de um ramo menor da Casa de Oldenburg, descendente directo por via masculina de Cristiano III da Dinamarca e um descendente de Helwig de Schauenburg, condessa de Oldenburg, mãe de Cristiano I da Dinamarca, a herdeira (através da lei semi-sálica) do seu irmão Adolfo, o último Schauenburg Duque de Scheleswig e conde de Holstein. Portanto, Cristiano era passível de suceder nos ducados de Schleswig-Holstein, embora ocupasse um lugar remoto na sucessão.
Cristiano cresceu na Dinamarca e foi educado na Academia Militar de Copenhaga. Foi pretendente à mão da Rainha Vitória do Reino Unido, e em 1842 acabou por casar com Luísa de Hesse-Kassel, uma sobrinha do Rei Cristiano VIII da Dinamarca.
Em 1847 foi escolhido, com a bênção das grandes potências europeias, como herdeiro presuntivo do trono Dinamarquês ocupado por Cristiano VIII, já que o seu filho (o futuro Frederico VII da Dinamarca) parecia incapaz de produzir descendência. O seu casamento foi importante nesta escolha, já que a sua mulher, enquanto sobrinha do rei, estava mais próxima do trono do que o marido. Sucedeu no trono em 15 de Novembro de 1863, após a morte de Frederico VII.
Depois de se tornar rei, enfrentou uma crise sobre a posse e o estatuto de Schleswig e Holstein, duas províncias no sul da Dinamarca, quando assinou, sob pressão, a Constituição de Novembro, um tratado que fez de Schleswig parte da Dinamarca. Isto resultou numa breve guerra entre a Dinamarca e a aliança Austro-Prussiana em 1864. Esta guerra foi desfavorável à Dinamarca e levou à anexação de Schleswing e Holstein à Prússia em 1865.
Devido à Lei Sálica, a sucessão de Frederico VII, que não tinha filhos, tornou-se uma questão complicada que levou a vários conflitos.
As tendências nacionalistas na parte germanófona de Schleswig-Holstein fizeram com que nenhuma solução que mantivesse a união dos dois ducados com a Dinamarca fosse satisfatória para eles e para vários elementos na Alemanha. Estes ducados haviam sido herdados através da lei sálica por descendentes de Helwig de Schauenburg, sendo que a seguir a Frederico VII na linha de sucessão estava Frederico, Duque de Augustenburg (1829-1880). Este auto proclamou-se Frederico VIII de Schleswig-Holstein em 1863 e tornou-se o símbolo da independência pró-alemã nos ducados. No entanto, depois de o seu pai ter abdicado dos direitos sucessórios por dinheiro após o Protocolo de Londres em 1852, não era considerado elegível como rei pela a maioria dos Dinamarqueses.
Na Dinamarca também vigorava a Lei Sálica, mas apenas entre os descendentes de Frederico III da Dinamarca, o primeiro rei a suceder por via hereditária (anteriormente os monarcas eram oficialmente eleitos). A sua descendência por via masculina extinguiu-se após a morte de Frederico VII, a partir de quando passou a vigorar uma lei sucessória semi-sálica promulgada por Frederico III. Havia no entanto dúvidas de interpretação da lei relativamente a quem herdaria a coroa. O problema foi resolvido com uma eleição e uma nova lei a confirmar o sucessor.
As parentes femininas mais próximas de Frederico VII eram as descendentes da sua tia paterna, Luísa, que casara na família de Hesse. Contudo, não eram descendentes agnáticos da família real e eram portanto não elegíveis para a sucessão em Schleswig-Holstein.
A herdeira dinástica de acordo com a antiga primogenitura de Frederico III era Carolina da Dinamarca (1793-1881), a filha mais velha de Frederico VI da Dinamarca, e depois a sua irmã Guilhermina (1808-1891). Nenhuma tinha filhos. Ter-se-ia seguido Luísa, a irmã de Frederico VI, cujo descendente era o acima referido Frederico de Augustenborg.
Alguns direitos pertenciam ainda a um ramo menor da família real, descendentes de uma filha de Frederico V, elegíveis para suceder em Schleswig-Holstein. Entre estes estavam o próprio Cristiano e os seus dois irmãos mais velhos, um deles sem filhos e o outro com descendência masculina.
O Príncipe Cristiano tinha sido adoptado como "neto" pelo rei Frederico VI e Rainha Maria Sofia Frederica de Hesse, que não tinham filhos varões. Ele estava por tanto familiarizado com a corte e as tradições dos monarcas mais recentes. Cristiano era sobrinho-neto da rainha Maria e descendia de uma prima direita de Frederico VI. Fora criado Dinamarquês e não estava ligado ao nacionalismo alemão, o que fazia dele um bom candidato aos olhos dinamarqueses. No entanto, apesar de ser elegível para suceder, estava numa posição afastada na linha de sucessão.
Cristiano casou com Luísa de Hesse-Kassel, a filha mais velha do filho mais velho da parente feminina mais próxima de Frederico VII. O pai e os irmãos de Luísa renunciaram aos seus direitos sucessórios em favor dela e do seu marido. A mulher do príncipe Cristiano era agora a herdeira mais próxima de Frederico VII. Este casamento cimentou a sua posição como herdeiro do trono dinamarquês.

O sogro da Europa
Cristiano IX e Luísa de Hesse tiveram um casamento bem sucedido, e os seus seis filhos realizaram casamentos notáveis em várias casas reais europeias, sendo avós de cinco monarcas europeus. Hoje em dia, a maioria das casas reais reinantes e não reinantes descendem de Cristiano IX.
Os seus filhos foram:

sábado, janeiro 28, 2012

António Feliciano de Castilho nasceu há 212 anos

António Feliciano de Castilho, primeiro visconde de Castilho, (Lisboa, 28 de janeiro de 1800 - Lisboa, 18 de junho de 1875) foi um escritor romântico português, polemista e pedagogo, inventor do Método Castilho de leitura. Em consequência de sarampo perdeu a visão quase completamente aos 6 anos de idade. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Viveu alguns anos em Ponta Delgada, Açores, onde exerceu uma grande influência entre a intelectualidade local. Contra ele se rebelou Antero de Quental (entre outros jovens estudantes coimbrões) na célebre polémica do Bom-Senso e Bom-Gosto, vulgarmente chamada de Questão Coimbrã, que opôs os jovens representantes do realismo e do naturalismo aos vetustos defensores do ultra-romantismo.


NOTA: Amália Rodrigues cantou (parcialmente) este poema de Feliciano de Castilho (ver AQUI):

Os treze anos (Cantilena)

Já tenho treze anos,
que os fiz por Janeiro;
madrinha, casai-me
com Pedro Gaiteiro.

Já sou mulherzinha;
já trago sombreiro;
já bailo ao Domingo,
co' as mais no terreiro.

Já não sou Anita,
como era primeiro,
sou a senhora Ana,
que mora no oiteiro.

Nos serões já canto,
nas feiras já feiro,
já não me dá beijos
qualquer passageiro.

Quando levo as patas,
e as deito ao ribeiro,
olho tudo à roda
de cima do oiteiro;

E só se não vejo
ninguém pelo arneiro,
me banho co' as patas
ao pé do salgueiro.

Miro-me nas águas
rostinho trigueiro,
que mata de amores
a muito vaqueiro.

Miro-me, olhos pretos
e um riso fagueiro,
que diz a cantiga
que são cativeiro.

Em tudo, madrinha,
já por derradeiro,
me vejo mui outra
da que era primeiro.

O meu gibaão largo
de arminho e cordeiro,
já o dei à neta
do Brás cabaneiro,

Dizendo-lhe: "Toma
gibão domingueiro,
de ilhoses de prata,
de arminho e cordeiro.

"A mim já me aperta,
e a ti te é laceiro;
tu brincas co' as outras
e eu danço em terreiro."

Já sou mulherzinha;
já trago sombreiro;
já treze anos,
que os fiz em janeiro.

Já não sou Anita,
sou a Ana do oiteiro;
madrinha, casai-me
com Pedro Gaiteiro.

Não quero o sargento,
que é muito guerreiro,
de barbas mui feras,
e olhar sobranceiro.

O mineiro é velho;
não quero o mineiro;
mais valem treze anos
que todo o dinheiro.

Tão-pouco me agrado
do pobre moleiro,
que vive na azenha
como um prisioneiro.

Marido pretendo
de humor galhofeiro,
que viva por festas,
que brilhe em terreiro.

Que em ele assomando
co' o tamborileiro,
logo se alvoroce
o lugar inteiro;

Que todos acorram
por vê-lo primeiro,
e todas perguntem
se inda é solteiro.

E eu sempre com ele,
romeira e romeiro,
vivendo de bodas,
bailando ao pandeiro.

Ai, vida de gostos!
ai, céu verdadeiro!
ai, páscoa florida,
que dura ano inteiro!

Da parte, madrinha,
de Deus vos requeiro:
casai-me hoje mesmo
com Pedro Gaiteiro.

in
Escavações Poéticas (1844) - António Feliciano de Castilho

O pai do 1º satélite português (PoSAT-1) nasceu há 65 anos

(imagem daqui)

Fernando Carvalho Rodrigues Com SE (Casal de Cinza, Guarda, 28 de Janeiro de 1947) é um cientista português.
É licenciado em Física, na Universidade de Lisboa, e doutorado em Engenharia Electrónica, pela Universidade de Liverpool.
Professor catedrático do Instituto Superior Técnico (1985), coordenador do Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (1984) e director da Faculdade de Tecnologia da Universidade Independente (1995) em Lisboa, é conhecido como o «pai» do satélite português, sendo o responsável máximo pelo consórcio PoSAT que constitui e lançou o primeiro satélite português, a 26 de Setembro de 1993.
Carvalho Rodrigues recebeu diversos prémios e condecorações, dos quais se destacam o Pfizer (1977), a comenda da Ordem Militar de Santiago da Espada (1995) e doutor Honoris Causa (1995) pela Universidade da Beira Interior.
É também autor de diversas obras publicadas em Portugal e nos Estados Unidos, encarregou-se da direcção do Projecto Educativo DIDACTA, à frente de uma vasta equipa de especialistas, investigadores e pedagogos.
Também gosta de cantar, ironicamente pela relativa semelhança fisionómica com o tenor Luciano Pavarotti.

Jackson Pollock nasceu há um século

Paul Jackson Pollock, (Cody, Wyoming, 28 de janeiro de 1912 - Springs, 11 de agosto de 1956) foi um pintor norte-americano e referência no movimento do expressionismo abstrato.

Pollock nasceu em Cody, no estado de Wyoming. Começou seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para New York. Homem de personalidade volátil e tendo vários problemas com o alcoolismo, em 1945 ele casou-se com a pintora Lee Krasner, que se tornaria uma importante influência em sua carreira e em seu legado.
Desenvolveu uma técnica de pintura, criada por Max Ernst, o 'dripping' (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pollock foi muito importante para o 'dripping', atrás de Pedro Borges e Fabio Ferraz,dois grandes artistas brasileiros que estudaram artes naturistas na França. O quadro "UM" é um exemplo dessa técnica. Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, do pingo de tinta que deixa cair na tela elabora uma obra de arte. Além de deixar de lado o cavalete, Pollock também não usa mais pincéis.
A arte de Pollock combina a simplicidade com a pintura pura e suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais. Com Pollock, há o auge da pintura de ação (action painting). A tensão ético-religiosa por ele vivida o impele aos pintores da Revolução mexicana. Sua esfera da arte é o inconsciente: seus signos são um prolongamento do seu interior. Apesar de ter seu trabalho reconhecido e com exposições por vários países do mundo, Pollock nunca saiu dos Estados Unidos. Morreu em um acidente de carro em 11 de agosto de 1956.

O Challenger (vaivém espacial) explodiu há 26 anos

O Challenger foi um vaivém espacial da NASA. Foi o segundo a ser fabricado, após o Columbia. Foi ao espaço pela primeira vez em 4 de abril de 1983.
Em 28 de Janeiro de 1986, na STS-51-L (a sua décima missão), um defeito nos tanques de combustível causou a explosão da Challenger, matando todos seus ocupantes, inclusive a professora Christa McAuliffe, a primeira civil a participar de um voo espacial.
Este desastre paralisou o programa espacial estadunidense durante meses, durante os quais foi feita uma extensa investigação que concluiu por defeito no equipamento e no processo de controle de qualidade da fabricação das peças da nave espacial.
A investigação sobre o acidente com o vaivém espacial foi liderada pelo renomado físico novaiorquino Richard Philips Feynman, que descobriu uma falha nos anéis de borracha que serviam para a vedação das partes do tanque de combustíveis, que apresentava anomalias na expansão quando a temperatura chegava aos 0°C (ou 32°F). Feynman foi a público explanar as causas do acidente que chocou os Estados Unidos e fez uma demonstração em rede nacional e ao vivo.

STS-51-L/STS-33 (25)
Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Nave espacial Challenger
Lançamento 28 de janeiro de 1986
16:38:00.010 GMT
39-B
Aterragem Agendada para 3 de fevereiro de 1986
12:12 p.m. EST (17:12 GMT)
-
Órbitas 96 planeadas
Duração 1 minutos, 13,213 segundos
Altitude orbital 150 milhas náuticas (280 km) planeado
Inclinação orbital 28,5 graus planeados
Distância percorrida 2 528 658 (4 069 481 km)
Imagem da tripulação
Na frente:Michael Smith, Francis Scobee, Ronald McNair. Atrás:Ellison Onizuka, Christa McAuliffe, Gregory Jarvis, Judith Resnik.
Na frente:Michael Smith, Francis Scobee, Ronald McNair. Atrás:Ellison Onizuka, Christa McAuliffe, Gregory Jarvis, Judith Resnik.
STS-51-L foi o 25º voo do programa do vaivém espacial norte-americano, realizado com a nave Challenger, e que marcaria o primeiro voo de um civil a bordo de um vaivém espacial, a professora Christa McAuliffe. Lançado em 28 de janeiro de 1986 de Cabo Canaveral, na Flórida, a nave explodiu 73 segundos após a descolagem, matando os sete tripulantes.
A tragédia, causada pelo rompimento de um anel de vedação no tanque externo de combustível sólido da nave, causando um incêndio seguido de explosão, foi o primeiro acidente fatal, em voo, de uma missão tripulada no programa espacial dos Estados Unidos.

sexta-feira, janeiro 27, 2012

O general Gomes Freire de Andrade nasceu há 255 anos

Gomes Freire de Andrade e Castro (Viena, 27 de janeiro de 1757 - Forte de São Julião da Barra, 18 de outubro de 1817) foi um general português.

Era filho de António Ambrósio Pereira Freire de Andrade e Castro, embaixador de Portugal na corte austríaca, e de Elisabeth, Condessa Schaffgotsch genannt Semperfrei von und zu Kynast und Greiffenstein, vinda de uma antiga e ilustre família nobre da Boémia.
Teve a educação que na época se costumava dar aos filhos da nobreza. Seu pai, Ambrósio Freire de Andrade, fora um óptimo colaborador do marquês de Pombal na campanha contra a Companhia de Jesus, sendo o filho Gomes Freire enviado para Portugal com 24 anos de idade, em Fevereiro de 1781, já com o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo. Destinado à carreira militar, assentou praça de cadete no regimento de Peniche, sendo em 1782 promovido a alferes. Passou à Armada Real, embarcando em 1784 na esquadra que foi auxiliar as forças navais espanholas de Carlos III de Espanha no bombardeamento de Argel.
Regressou a Lisboa em setembro, promovido a tenente do mar da Armada Real, e em abril de 1788 voltou ao antigo regimento no posto de sargento-mor. Tendo alcançado licença para servir no exército de Catarina II, em guerra contra a Turquia, partiu para a Rússia. Em São Petersburgo terá conquistado as maiores simpatias na corte e da própria imperatriz. Na campanha de 1788-1789, comandada pelo príncipe Potemkin, ter-se-á distinguido nas planícies do rio Danúbio, na Guerra da Criméia e sobretudo no cerco de Oczakow, alegadamente o primeiro a entrar na frente do regimento quando a praça se rendeu em 17 de outubro de 1788 depois de cerco prolongado. Na hora das condecorações esqueceram-se dele, negando-lhe a Comenda de S. Jorge. Mas ele protesta, pede atestados de heroísmo ao coronel Markoff, e a imperatriz condescende atribuindo-lhe o posto de coronel do seu exército, que em 1790 lhe foi confirmado no exército português, mesmo ausente. Foi iniciado na Maçonaria antes de 1785, provavelmente em Viena na Loja Zur gekrönten Hoffnung (À Esperança Coroada), a cujo quadro pertencia, juntamente com Wolfgang Amadeus Mozart, em 1790. Tinha então o grau de Mestre. Ocupa o cargo de Venerável da Loja Regeneração.
Depois, na esquadra do príncipe de Nassau, salva-se milagrosamente durante a batalha naval de Schwensk, quando os canhões suecos fazem ir a pique a "bateria flutuante" que ele comandava. Perdeu-se toda a tripulação, mas Gomes Freire conseguiu salvar-se, acabando por receber o hábito de São Jorge, uma das Ordens mais importantes da Rússia, não das mãos da imperatriz, como se tem dito, mas sim das do príncipe de Nassau, em nome da imperatriz. Houve rumores de simpatia e entusiasmo da imperatriz por Freire de Andrade, aparentemente confirmado pelas desinteligências entre ele e o príncipe de Potemkin, favorito conhecido.
Voltou a Lisboa, nomeado coronel do regimento do marquês das Minas, prestes a embarcar para a Catalunha, na divisão que Portugal enviava auxiliar a Espanha contra a República francesa e a que chegou em 11 de novembro de 1793, seguindo por terra. Nesta expedição iam estrangeiros no Estado-Maior: o duque de Northumberland, general e par de Inglaterra, o príncipe de Luxemburgo Montmorency, o conde de Chalons, o conde de Liautaud. O Regimento de Freire de Andrade e o de Cascais ocuparam a povoação de Rebós, na sua linha de batalha, correndo logo às trincheiras da ponte de Ceret, onde o exército espanhol estava a ponto de capitular. A acção do Regimento terá sido brilhante, apesar do mau desempenho de Gomes Freire de Andrade, carregando os franceses com brio em combate a 26 de novembro de 1793. Em Arles, acampou em quartéis de inverno seu Regimento e o de Cascais, que constituíam a 2° Brigada, comandada por ele. Segundo Latino Coelho, começa aí a evidenciar-se o espírito indisciplinado e irrequieto de Gomes Freire; desordeiro e intrigante, "o animo altivo do coronel, avesso, como era a toda a sujeição, difundia na divisão auxiliar o fermento da indisciplina".
Mas apesar das vitórias do exército hispano-português sobre os republicanos da Convenção, a guerra do Roussillon ia-se tornar armadilha, os espanhóis tinham 18 mil feridos em hospitais e os portugueses mil homens fora de combate, enquanto os franceses recebiam constantes reforços. Em 29 de abril de 1794 o general Dugommier atacou a esquerda do exército espanhol, composta de corpos da divisão portuguesa, que sustentou o fogo do romper da manhã às 14.00 horas, salvando o exército espanhol.
Em 1801 reúne-se em sua casa a assembleia que levou à organização definitiva da Maçonaria Portuguesa, com a posterior criação do Grande Oriente Lusitano em 1802, sendo eleito como um dos seus principais dignatários.
Regressado a Portugal, veio a integrar a "Legião Portuguesa" criada por Junot e que, sob o comando do marquês de Alorna, partiu para França em Abril de 1808, onde vem a ser recebida por Napoleão Bonaparte no dia 1 de Junho. Entretanto, fez parte da Loja Militar Portuguesa Chevaliers de la Croix (Cavaleiros da Cruz), em Grenoble, entre 1808 e 1813. Participou na campanha da Rússia.
Libertado Portugal da ocupação das tropas francesas, e após a derrota de Napoleão, Freire de Andrade regressa a Portugal, onde vem a ser 5.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano de 1815 ou 1816 a 1817. Veio a ser implicado e acusado de liderar uma conspiração em 1817 contra a monarquia de Dom João VI, em Portugal continental representada pela Regência, então sob o governo militar britânico do marechal William Carr Beresford. Foi detido, preso, condenado à morte e enforcado junto ao Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, por crime de traição à Pátria junto com outras onze pessoas: o coronel Manuel Monteiro de Carvalho, os majores José Campelo de Miranda e José da Fonseca Neves e mais oito oficiais do Exército. Essa data, 18 de Outubro, foi, durante mais de um século, dia de luto na Maçonaria Portuguesa. Ainda hoje o seu nome é venerado como um dos grandes maçons e mártires da Liberdade de todos os tempos, tendo sido numerosas as lojas crismadas com o seu nome e abundantes os iniciados que o escolheram como nome simbólico.
Após o julgamento e execução do tenente-general e outros, Beresford deslocou-se ao Brasil para pedir mais poderes. Havia pretendido suspender a execução da sentença até que fosse confirmada pelo soberano mas a Regência, "melindrando-se de semelhante insinuação como se sentisse intuito de diminuir-se-lhe a autoridade, imperiosa e arrogante ordena que se proceda à execução imediatamente".
Este procedimento da Regência e de Lord Beresford, comandante em chefe britânico do Exército português e regente de facto do reino de Portugal, levou a protestos e intensificou a tendência antibritânica, o que conduziu o país à Revolução do Porto e à queda de Beresford (1820), impedido de desembarcar em Lisboa ao retornar do Brasil, onde conseguira de D. João VI maiores poderes.

O último Kaiser nasceu há 153 anos

Guilherme II da Prússia, nascido Frederico Guilherme Victor Alberto de Hohenzollern (em alemão Friedrich Wilhelm Viktor Albrecht von Hohenzollern) (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - 4 de junho de 1941), foi o último imperador alemão (Kaiser) e o último Rei da Prússia, detendo os títulos entre 1888 e 1918.
Guilherme era filho do Príncipe-Herdeiro Frederico da Prússia, depois Frederico III, e de sua esposa, a Princesa Real da Grã-Bretanha, Vitória (filha da Rainha Vitória de Inglaterra). Sua mãe era tia da Imperatriz Alexandra (a mulher do Czar Nicolau II da Rússia), e a irmã do Rei Eduardo VII de Inglaterra. A Rainha Vitória de Inglaterra era sua avó. Um traumático incidente à nascença incapacitou-o parcialmente, tendo-lhe deixado o braço esquerdo atrofiado, uma deficiência que ele tentou sempre esconder. Vários historiadores viram neste traumatismo uma razão para a necessidade de compensação psicológica através das cerimónias pomposas e o estilo autocrático que o caracterizaram. Muitos apontam-no como o exemplo acabado do homem errado no lugar errado, uma figura com um carácter muito aquém da sua responsabilidade na história.
Guilherme II tinha por título oficial Guilherme II pela Graça de Deus, Imperador da Alemanha, Rei da Prússia, Margrave do Brandemburgo, Burgrave de Nuremberga e Conde de Hohenzollern, Soberano e Duque Superior da Silésia e do Condado de Glatz, Grão-Duque do Baixo Reno e da Posnânia, Duque da Saxônia, Vestfália e Engern, da Pomerânia, Lüneburg, Holstein e Schleswig, de Magdeburg, Bremen, Clève, Jülich e Berg, Wenden e Kaschuben, de Krossen, Lauenburg e Mecklenburg, Landgrave de Hesse e da Turíngia, Margrave de Lausitz Superior e Inferior, Príncipe-Herdeiro de Orange, Príncipe de Rügen, Frísia Oriental, Padernborn e Pyrmont, Halberstadt, Münster, Minden, Osnabrück, Hildesheim, Verden, Kammin, Fulda, Nassau e Mörs, Conde de Henneberg, Conde de Marca e de Ravensberg, Hohenstein, Tecklenburg e Linden, de Mansfeld, Sigmarigen e Veringen, Senhor de Frankfurt.

Brasão do último Imperador Alemão

O autor de Alice no País das Maravilhas nasceu há 180 anos

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo pseudónimo de Lewis Carroll (Daresbury, 27 de janeiro de 1832 - Guildford, 14 de Janeiro de 1898), foi um romancista, poeta e matemático britânico. Lecionava matemática no Christ College, em Oxford, e é mundialmente famoso por ser o autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas e os poemas presentes neste livro, além de outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo de sua carreira literária, são considerados por críticos, em função das fusões e da disposição espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda.


Baryshnikov nasceu há 64 anos

  
Mikhail Nikolaévich Baryshnikov (russo: "Михаи́л Никола́евич Бары́шников", letão: Mihails Barišņikovs, Riga, 27 de janeiro de 1948) é um bailarino nascido na Letónia e naturalizado norte-americano. Foi membro do balé Kirov na Rússia. Atualmente é ator.

Biografia
Nasceu em Riga, na agora independente Letónia, Baryshnikov começou seus estudos de balé em 1960. Em 1964, ele entrou na Escola Vaganova, na então cidade de Leningrado, logo conquistando um primeiro prémio, na divisão júnior do Concurso Internacional Varna. Ele entrou o Balé Kirov e fez sua estreia no Teatro Mariinsky, em 1967, dançando o "camponês" pas de deux de Giselle. O talento de Baryshnikov, em particular a força de sua fase de sua presença e pureza técnica clássica, foi reconhecido por vários coreógrafos soviéticos, incluindo Oleg Vinogradov, Konstantin Sergeyev, Igor Tchernichov, e Leonid Jakobson bailado criado por ele. Embora ainda na União Soviética, foi chamado pelo crítico Clive Barnes "o mais perfeito bailarino que alguma vez vi".
Enquanto em uma tournée no Canadá com o Balé Kirov em 1974, Baryshnikov fugiu, posicionando-se contra o regime ditatorial comunista, ao pedir asilo político em Toronto. Ele declarou posteriormente que Christina Berlim, uma amiga americana, o ajudou a planear a sua fuga durante sua tournée de 1970 em Londres. Sua primeira performance após a sair do isolamento temporário no Canadá foi com o Balé Nacional do Canadá, em uma versão televisiva de "La Sylphide". Depois foi para os Estados Unidos.
De 1974 a 1979, ele foi o principal bailarino do American Ballet Theatre (ABT), onde ele trabalha com Gelsey Kirkland. Ele também trabalhou com o New York City Ballet, com George Balanchine. Ele também excursionou com o ballet e dança moderna em companhias ao redor do mundo por quinze meses. Vários papéis foram criados por ele, incluindo os papéis Opus 19: A Dreamer (1979), por Jerome Robbins, Rhapsody (1980), por Frederick Ashton, e Outras Danças (com Natalia Makarova) por Jerome Robbins. Ele retornou a ABT, em 1980 como dançarino e diretor artístico, cargo que ocupou durante uma década. Em 3 de julho de 1986, ele tornou-se cidadão dos Estados Unidos da América. De 1990 a 2002, Baryshnikov era diretor artístico da White Oak Dance Project, empresa ele co-fundou com Mark Morris. Em 2004 ele lançou o Baryshnikov Arts Centre, em Nova Iorque.
No American Ballet Theater de Nova Iorque, onde foi bailarino de 1974 a 1989, salientou-se em A Bela Adormecida (1975); Hamlet Conotations (1976); Giselle (1977); Balanchine (1980); Don Quixote (1989). Também foi diretor da companhia do American Ballet Theater entre 1985 e 1989. Além de bailarino é ator, tendo estrelado o filme O Sol da Meia-Noite (White Nights de 1985) ao lado do dançarino e ator americano, Gregory Hines.

Família
Baryshnikov tem uma filha, Aleksandra Baryshnikova (nascido em 1981), a partir de um relacionamento com a atriz Jessica Lange. Quando Baryshnikov e Lange se conheceram, ele era capaz de falar muito pouco inglês, e eles tiveram de falar em francês. Baryshnikov tem uma longa relação com a ex-bailarina Lisa Rinehart, e eles têm três filhos: Sofia, Anna, e Peter. Em uma entrevista com Larry King, Baryshnikov disse que não acredita em casamento, pois o compromisso de que as pessoas fazem entre si não tem nada a ver com um casamento legalmente válido. Ele afirmou que não era religioso, de forma que permanecer em frente a um altar não significa nada para ele.