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sábado, março 08, 2025

Christopher Wren, o arquiteto que projetou a catedral de São Paulo, em Londres, morreu há 302 anos...

   
Christopher Wren, (East Knoyle, Wiltshire, 30 de outubro de 1632Londres, 8 de março de 1723) foi um projetista, astrónomo, especialista em geometria e, no seu tempo, o maior arquiteto da Inglaterra. Wren projetou 51 igrejas em Londres, incluindo a Catedral de São Paulo, considerada uma das obras primas da arquitetura europeia, e muitos edifícios seculares também dignos de nota.
Foi fundador da Royal Society e seu presidente (1680 - 1682) e os seus trabalhos científicos eram conhecidos pelos seus contemporâneos, sendo citados por Isaac Newton e Blaise Pascal.
   
(...)
  

O grande arquiteto não teve uma velhice tranquila, com seu trabalho reconhecido. Em vez disso, foi alvo de criticas e ataques à sua competência e gosto. Particularmente agressivas foram as criticas de Ashley Cooper, que pediam um novo estilo para a arquitetura britânica. Wren morreu em 1723, com 91 anos, na casa de seu filho, após se expor ao frio numa visita à catedral de São Paulo no inverno. Foi enterrado na cripta da catedral, onde uma lápide diz: Leitor, se procuras o seu monumento, olha em volta.
   
    

quinta-feira, janeiro 30, 2025

Os Beatles deram um último concerto há 56 anos

   

Rooftop Concert ("concerto do terraço", em tradução literal) foi a última apresentação pública da banda de rock inglesa The Beatles, com a participação do teclista Billy Preston. Iniciando-se ao meio-dia de 30 de janeiro de 1969, no terraço do edifício da Apple Corps (empresa fundada pela banda), terminou em confusão, ameaças e discussões com a Polícia Metropolitana de Londres, que pediu o encerramento do concerto devido à problemas de tráfego e ruído.

O áudio foi gravado em oito canais pelos engenheiros Glyn Johns e Alan Parsons, com microfones embrulhados, improvisadamente, em meias-calças. Michael Lindsay-Hogg ficou encarregado de dirigir as imagens do show. Ao fim, John Lennon, integrante dos Beatles, agradeceu o público e disse que esperava que tivessem "passado na audição". A última apresentação da banda até então havia sido no Candlestick Park, em 1966, e há controvérsias sobre quem decidiu o lugar do evento. 

  

(...)

   

Em 42 minutos, o concerto consistiu em nove tomadas de cinco músicas dos Beatles: três tomadas de "Get Back"; duas tomadas de "Don't Let Me Down" e "I've Got a Feeling"; e uma tomada de "One After 909" e "Dig a Pony". O conjunto foi realizado na seguinte ordem:

  1. "Get Back" (tomada um)
  2. "Get Back" (tomada dois)
  3. "Don't Let Me Down" (tomada um)
  4. "I've Got a Feeling" (tomada um)
  5. "One After 909"
  6. "Dig a Pony"
  7. "I've Got a Feeling" (tomada dois)
  8. "Don't Let Me Down" (tomada dois)
  9. "Get Back" (tomada três)
Houve também breves jams de quatro músicas: "God Save the Queen", "I Want You (She's So Heavy)", "A Pretty Girl is Like a Melody", estas enquanto o engenheiro de som Parsons trocava as fitas, e "Danny Boy", citada ao final de "One After 909" e incluída no álbum Let It Be.

    

in Wikipédia

 

quarta-feira, janeiro 01, 2025

O The Times faz hoje 237 anos

Capa da edição do The Times de 4 de dezembro de 1788
  
The Times ("Os Tempos", em inglês) é um jornal britânico nacional com sede em Londres, Reino Unido. Foi fundado em 1785 sob o título The Daily Universal Register, adotando o seu nome atual a 1 de janeiro de 1788. 
   
(...)
  
O The Times é o criador do tipo de letra Times Roman, amplamente utilizada e originalmente desenvolvido por Stanley Morison, do The Times, em colaboração com a Monotype Corporation. Em novembro de 2006, o Times começou a imprimir manchetes numa nova fonte, a Times New Roman. O jornal foi impresso em formato standard durante 219 anos, mas mudou para tamanho compacto em 2004, numa tentativa de ser mais apelativo para os leitores mais jovens e os viajantes que utilizam o transporte público.
  

quinta-feira, dezembro 05, 2024

O Big Smoke começou a matar milhares de londrinos há 72 anos...

     
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952, que cobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.

História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o habitual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.

Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog, são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infeções do trato respiratório, causada por hipóxia, e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores, por deposição de secreções causada pela fumaça negra e afeções.
As infeções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.

Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar, pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
   

quinta-feira, novembro 28, 2024

A Royal Society faz hoje 364 anos

Brasão de armas da Royal Society num vitral com o seu lema "Nullius in verba" (A palavra final não é de nenhum homem)

 
A Royal Society é uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico, fundada em 28 de novembro de 1660. A Academia Real Irlandesa (Royal Irish Academy), fundada em 1782, é sua afiliada. O nome completo, em inglês, é The Royal Society of London for Improving Natural Knowledge (Sociedade Real de Londres para a Melhoria do Conhecimento Natural).

A Royal Society é o equivalente da Académie des Sciences (Academia de Ciências) francesa, fundada em 1666. A Royal Society of Edinburgh (Sociedade Real de Edimburgo), fundada em 1783, é uma instituição escocesa independente. 

     

        
in Wikipédia

domingo, setembro 01, 2024

O Grande Incêndio de Londres foi há 358 anos

      
O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de S. Paulo e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registos da época indicaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram mantidas nos registos.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu à zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de S. Paulo. Um ataque contra o incêndio foi mobilizado. Finalmente o fogo foi controlado.
Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II logo tomou providencias para a capital. Contratou um arquiteto para fazer as casas de tijolos e cimento e as casas longe uma das outras, construindo um muro largo de 89 metros. A cidade ficou mais estreita. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruida nos moldes e estilos medievais.
O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.
A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço dos seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV - foi seriamente danificado.
Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.
     

quarta-feira, maio 01, 2024

A Grande Exposição de Londres começou há 173 anos

   
A Grande Exposição, (em inglês Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations) foi uma exposição universal celebrada em 1851

A organização de pequenas feiras nacionais, bastante limitadas pelos produtos expostos, começaram a atrair uma grande massa de potenciais interessados. Estava dado o primeiro passo para a Grande Exposição de Londres de 1851, patrocinada pelo príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, Henry Cole e Francis Henry.

A 1 de maio de 1851 abriu-se ao público, em Londres, “A Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações”. Uma data que ficará na história por ser a primeira exposição internacional de indústria. No dizer empolgado de Gibbs-Smith: “Pela primeira vez na história do mundo, os homens das Artes, Ciência e Comércio foram autorizados pelos seus respetivos governos a reunir-se para discutirem e promoverem os objetivos para os quais as nações civilizadas existem”.

O Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda, com a Exposição do Palácio de Cristal de 1851, inicia o período mais áureo da sua história como a nação mais poderosa do globo, dona de uma frota naval maior do que a de todo o resto do planeta reunido. Uma realidade de que os Ingleses tinham plena consciência e que lhes dava uma confiança suprema na sua nação e nas suas instituições.

Dentro de cada secção nacional, incluindo a britânica, a comissão tinha igualmente regulamentada a divisão e distribuição dos objetos por secções: maquinaria, a norte; matérias-primas e produtos agrícolas, ao sul; e, por fim, os produtos artísticos e manufaturados, no meio. Cada secção era da responsabilidade do seu comissário ou agente nacional.

 

 

sexta-feira, março 08, 2024

Christopher Wren, o arquiteto que projetou a catedral de São Paulo, em Londres, morreu há trezentos e um anos...

   
Christopher Wren, (East Knoyle, Wiltshire, 30 de outubro de 1632Londres, 8 de março de 1723) foi um projetista, astrónomo, especialista em geometria e, no seu tempo, o maior arquiteto da Inglaterra. Wren projetou 51 igrejas em Londres, incluindo a Catedral de São Paulo, considerada uma das obras primas da arquitetura europeia, e muitos edifícios seculares também dignos de nota.
Foi fundador da Royal Society e seu presidente (1680 - 1682) e os seus trabalhos científicos eram conhecidos pelos seus contemporâneos, sendo citados por Isaac Newton e Blaise Pascal.
   
(...)
  

O grande arquiteto não teve uma velhice tranquila, com seu trabalho reconhecido. Em vez disso, foi alvo de criticas e ataques à sua competência e gosto. Particularmente agressivas foram as criticas de Ashley Cooper, que pediam um novo estilo para a arquitetura britânica. Wren morreu em 1723, com 91 anos, na casa de seu filho, após se expor ao frio numa visita à catedral de São Paulo no inverno. Foi enterrado na cripta da catedral, onde uma lápide diz: Leitor, se procuras o seu monumento, olha em volta.
   
    

terça-feira, janeiro 30, 2024

Os Beatles deram uma espécie de último concerto há 55 anos

   

Rooftop Concert ("concerto do terraço", em tradução literal) foi a última apresentação pública da banda de rock inglesa The Beatles, com a participação do teclista Billy Preston. Iniciando-se ao meio-dia de 30 de janeiro de 1969, no terraço do edifício da Apple Corps (empresa fundada pela banda), terminou em confusão, ameaças e discussões com a Polícia Metropolitana de Londres, que pediu o encerramento do concerto devido à problemas de tráfego e ruído.

O áudio foi gravado em oito canais pelos engenheiros Glyn Johns e Alan Parsons, com microfones embrulhados, improvisadamente, em meias-calças. Michael Lindsay-Hogg ficou encarregado de dirigir as imagens do show. Ao fim, John Lennon, integrante dos Beatles, agradeceu o público e disse que esperava que tivessem "passado na audição". A última apresentação da banda até então havia sido no Candlestick Park, em 1966, e há controvérsias sobre quem decidiu o lugar do evento. 

  

(...)

   

Em 42 minutos, o concerto consistiu em nove tomadas de cinco músicas dos Beatles: três tomadas de "Get Back"; duas tomadas de "Don't Let Me Down" e "I've Got a Feeling"; e uma tomada de "One After 909" e "Dig a Pony". O conjunto foi realizado na seguinte ordem:

  1. "Get Back" (tomada um)
  2. "Get Back" (tomada dois)
  3. "Don't Let Me Down" (tomada um)
  4. "I've Got a Feeling" (tomada um)
  5. "One After 909"
  6. "Dig a Pony"
  7. "I've Got a Feeling" (tomada dois)
  8. "Don't Let Me Down" (tomada dois)
  9. "Get Back" (tomada três)
Houve também breves jams de quatro músicas: "God Save the Queen", "I Want You (She's So Heavy)", "A Pretty Girl is Like a Melody", estas enquanto o engenheiro de som Parsons trocava as fitas, e "Danny Boy", citada ao final de "One After 909" e incluída no álbum Let It Be.

    

in Wikipédia

 


segunda-feira, janeiro 01, 2024

O jornal The Times faz hoje 236 anos

Capa da edição do The Times de 4 de dezembro de 1788
  
The Times ("Os Tempos", em inglês) é um jornal britânico nacional com sede em Londres, Reino Unido. Foi fundado em 1785 sob o título The Daily Universal Register, adotando o seu nome atual a 1 de janeiro de 1788. 
   
(...)
  
O The Times é o criador do tipo de letra Times Roman, amplamente utilizada e originalmente desenvolvido por Stanley Morison, do The Times, em colaboração com a Monotype Corporation. Em novembro de 2006, o Times começou a imprimir manchetes numa nova fonte, a Times New Roman. O jornal foi impresso em formato standard durante 219 anos, mas mudou para tamanho compacto em 2004, numa tentativa de ser mais apelativo para os leitores mais jovens e os viajantes que utilizam o transporte público.
  

terça-feira, dezembro 05, 2023

Há 71 anos o Big Smoke começou a matar milhares de londrinos...

     
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952, que cobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.

História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o usual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.

Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog, são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infeções do trato respiratório, causada por hipóxia, e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores por deposição de secreções causada pela fumaça negra e afeções.
As infeções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.

Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar, pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
   

terça-feira, novembro 28, 2023

A Royal Society faz hoje 363 anos

Brasão de armas da Royal Society num vitral com o seu lema "Nullius in verba" (A palavra final não é de nenhum homem)

 
A Royal Society é uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico, fundada em 28 de novembro de 1660. A Academia Real Irlandesa (Royal Irish Academy), fundada em 1782, é sua afiliada. O nome completo, em inglês, é The Royal Society of London for Improving Natural Knowledge (Sociedade Real de Londres para a Melhoria do Conhecimento Natural).

A Royal Society é o equivalente da Académie des Sciences (Academia de Ciências) francesa, fundada em 1666. A Royal Society of Edinburgh (Sociedade Real de Edimburgo), fundada em 1783, é uma instituição escocesa independente. 

   

     
in Wikipédia

sexta-feira, setembro 01, 2023

O Grande Incêndio de Londres foi há 357 anos

      
O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de S. Paulo e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registos da época indicaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram mantidas nos registos.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu à zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de S. Paulo. Uma ação contra o incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.
Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II logo tomou providencias para a capital. Contratou um arquiteto para fazer as casas de tijolos e cimento e as casas longe uma das outras, construindo um muro largo de 89 metros. A cidade ficou mais estreita. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruida nos moldes e estilos medievais.
O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.
A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço dos seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV - foi seriamente danificado.
Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.
     

segunda-feira, maio 01, 2023

A Grande Exposição de Londres começou há 172 anos

   
A Grande Exposição, (em inglês Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations) foi uma exposição universal celebrada em 1851

A organização de pequenas feiras nacionais, bastante limitadas pelos produtos expostos, começaram a atrair uma grande massa de potenciais interessados. Estava dado o primeiro passo para a Grande Exposição de Londres de 1851, patrocinada pelo príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, Henry Cole e Francis Henry.

A 1 de maio de 1851 abriu-se ao público, em Londres, “A Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações”. Uma data que ficará na história por ser a primeira exposição internacional de indústria. No dizer empolgado de Gibbs-Smith: “Pela primeira vez na história do mundo, os homens das Artes, Ciência e Comércio foram autorizados pelos seus respetivos governos a reunir-se para discutirem e promoverem os objetivos para os quais as nações civilizadas existem”.

O Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda, com a Exposição do Palácio de Cristal de 1851, inicia o período mais áureo da sua história como a nação mais poderosa do globo, dona de uma frota naval maior do que a de todo o resto do planeta reunido. Uma realidade de que os Ingleses tinham plena consciência e que lhes dava uma confiança suprema na sua nação e nas suas instituições.

Dentro de cada secção nacional, incluindo a britânica, a comissão tinha igualmente regulamentada a divisão e distribuição dos objetos por secções: maquinaria, a norte; matérias-primas e produtos agrícolas, ao sul; e, por fim, os produtos artísticos e manufaturados, no meio. Cada secção era da responsabilidade do seu comissário ou agente nacional.

 

 

quarta-feira, março 08, 2023

Christopher Wren, o arquiteto que projetou a catedral de São Paulo, em Londres, morreu há três séculos...

   
Christopher Wren, (East Knoyle, Wiltshire, 30 de outubro de 1632Londres, 8 de março de 1723) foi um projetista, astrónomo, especialista em geometria e, no seu tempo, o maior arquiteto da Inglaterra. Wren projetou 51 igrejas em Londres, incluindo a Catedral de São Paulo, considerada uma das obras primas da arquitetura europeia, e muitos edifícios seculares também dignos de nota.
Foi fundador da Royal Society e seu presidente (1680 -1682) e os seus trabalhos científicos eram conhecidos pelos seus contemporâneos, sendo citados por Isaac Newton e Blaise Pascal.
   
(...)
  

O grande arquiteto não teve uma velhice tranquila, com seu trabalho reconhecido. Em vez disso, foi alvo de criticas e ataques à sua competência e gosto. Particularmente agressivas foram as criticas de Ashley Cooper, que pediam um novo estilo para a arquitetura britânica. Wren morreu em 1723, com 91 anos, na casa de seu filho, após se expor ao frio numa visita à catedral de São Paulo no inverno. Foi enterrado na cripta da catedral, onde uma lápide diz: Leitor, se procuras o seu monumento, olha em volta.
   
    

segunda-feira, janeiro 30, 2023

Os Beatles tentaram dar uma espécie de último concerto há 54 anos

   

Rooftop Concert ("concerto do terraço", em tradução literal) foi a última apresentação pública da banda de rock inglesa The Beatles, com a participação do teclista Billy Preston. Iniciando-se ao meio-dia de 30 de janeiro de 1969, no terraço do edifício da Apple Corps (empresa fundada pela banda), terminou em confusão, ameaças e discussões com a Polícia Metropolitana de Londres, que pediu o encerramento do concerto devido à problemas de tráfego e ruído.

O áudio foi gravado em oito canais pelos engenheiros Glyn Johns e Alan Parsons, com microfones embrulhados, improvisadamente, em meias-calças. Michael Lindsay-Hogg ficou encarregado de dirigir as imagens do show. Ao fim, John Lennon, integrante dos Beatles, agradeceu o público e disse que esperava que tivessem "passado na audição". A última apresentação da banda até então havia sido no Candlestick Park, em 1966, e há controvérsias sobre quem decidiu o lugar do evento. 

  

(...)

   

Em 42 minutos, o concerto consistiu em nove tomadas de cinco músicas dos Beatles: três tomadas de "Get Back"; duas tomadas de "Don't Let Me Down" e "I've Got a Feeling"; e uma tomada de "One After 909" e "Dig a Pony". O conjunto foi realizado na seguinte ordem:

  1. "Get Back" (tomada um)
  2. "Get Back" (tomada dois)
  3. "Don't Let Me Down" (tomada um)
  4. "I've Got a Feeling" (tomada um)
  5. "One After 909"
  6. "Dig a Pony"
  7. "I've Got a Feeling" (tomada dois)
  8. "Don't Let Me Down" (tomada dois)
  9. "Get Back" (tomada três)
Houve também breves jams de quatro músicas: "God Save the Queen", "I Want You (She's So Heavy)", "A Pretty Girl is Like a Melody", estas enquanto o engenheiro de som Parsons trocava as fitas, e "Danny Boy", citada ao final de "One After 909" e incluída no álbum Let It Be.

    

in Wikipédia

 


domingo, janeiro 01, 2023

O jornal The Times faz hoje 235 anos

Capa da edição do The Times de 4 de dezembro de 1788
  
The Times ("Os Tempos", em inglês) é um jornal britânico nacional com sede em Londres, Reino Unido. Foi fundado em 1785 sob o título The Daily Universal Register, adotando o seu nome atual a 1 de janeiro de 1788. 
   
(...)
  
O The Times é o criador do tipo de letra Times Roman, amplamente utilizada e originalmente desenvolvido por Stanley Morison, do The Times, em colaboração com a Monotype Corporation. Em novembro de 2006, o Times começou a imprimir manchetes numa nova fonte, a Times New Roman. O jornal foi impresso em formato standard durante 219 anos, mas mudou para tamanho compacto em 2004, numa tentativa de ser mais apelativo para os leitores mais jovens e os viajantes que utilizam o transporte público.
  

segunda-feira, dezembro 05, 2022

O Big Smoke começou a matar os londrinos aos milhares há setenta anos...

     
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952, que cobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.

História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o usual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.

Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog, são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infeções do trato respiratório, causada por hipóxia, e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores por deposição de secreções causada pela fumaça negra e afeções.
As infeções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.

Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar, pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
   

segunda-feira, novembro 28, 2022

A Royal Society faz hoje 362 anos

Brasão de armas da Royal Society num vitral com o seu lema "Nullius in verba" (A palavra final não é de nenhum homem)

 
A Royal Society é uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico, fundada em 28 de novembro de 1660. A Academia Real Irlandesa (Royal Irish Academy), fundada em 1782, é sua afiliada. O nome completo, em inglês, é The Royal Society of London for Improving Natural Knowledge (Sociedade Real de Londres para a Melhoria do Conhecimento Natural).

A Royal Society é equivalente à Académie des Sciences (Academia de Ciências) francesa, fundada em 1666. A Royal Society of Edinburgh (Sociedade Real de Edimburgo), fundada em 1783, é uma instituição escocesa independente. 

   

     
in Wikipédia

quinta-feira, setembro 01, 2022

O Grande Incêndio de Londres foi há 356 anos

      
O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de S. Paulo e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registos da época computaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram mantidas nos registos.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu à zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de S. Paulo. Uma ação contra o incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.
Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II logo tomou providencias para a capital. Contratou um arquiteto para fazer as casas de tijolos e cimento e as casas longe uma das outras, construindo um muro largo de 89 metros. A cidade ficou mais estreita. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruida nos moldes e estilos medievais.
O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.
A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço dos seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV foi seriamente danificado.
Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.