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terça-feira, janeiro 30, 2024

Porque nunca esqueceremos este crime - hoje foi dia de recordar um domingo sangrento...

 

Sunday, bloody Sunday - U2

 

I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes and make it go away

   

How long, how long must we sing this song?
How long? How long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight

   

Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And the battle's just begun
There's many lost, but tell me, who has won?
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

  

How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight, tonight

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday (tonight, tonight)
Come get some!

  

Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your bloodshot eyes

  

(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday

  

(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And it's true, we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today, the millions cry
We eat and drink while tomorrow, they die
The real battle just begun (Sunday, bloody Sunday)
To claim the victory Jesus won (Sunday, bloody Sunday)
On

 

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

O Domingo Sangrento foi há cinquenta e dois anos...

O Padre Edward Daly (futuro Bispo católico de Derry) com uma bandeira branca manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte
      
Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para a ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com a sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipa de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.
 
    

segunda-feira, janeiro 30, 2023

Hoje é dia de recordar um domingo sangrento...

 

Sunday, bloody Sunday - U2

 

I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes and make it go away

   

How long, how long must we sing this song?
How long? How long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight

   

Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And the battle's just begun
There's many lost, but tell me, who has won?
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

  

How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight, tonight

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday (tonight, tonight)
Come get some!

  

Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your bloodshot eyes

  

(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday

  

(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And it's true, we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today, the millions cry
We eat and drink while tomorrow, they die
The real battle just begun (Sunday, bloody Sunday)
To claim the victory Jesus won (Sunday, bloody Sunday)
On

 

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

 

O vergonhoso Domingo Sangrento foi há cinquenta e um anos...

O Padre Edward Daly (futuro Bispo católico de Derry) com uma bandeira branca manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte
      
Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com a sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipa de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.
    

 

   

domingo, janeiro 30, 2022

Hoje é dia de recordar um estúpido e vergonhoso domingo sangrento...

 

Sunday, bloody Sunday - U2

 

I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes and make it go away

   

How long, how long must we sing this song?
How long? How long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight

   

Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And the battle's just begun
There's many lost, but tell me, who has won?
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

  

How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cause tonight, we can be as one
Tonight, tonight

  

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday (tonight, tonight)
Come get some!

  

Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your bloodshot eyes

  

(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday

  

(Sunday, bloody Sunday)
Sunday, bloody Sunday
Alright, let's go!

  

And it's true, we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today, the millions cry
We eat and drink while tomorrow, they die
The real battle just begun (Sunday, bloody Sunday)
To claim the victory Jesus won (Sunday, bloody Sunday)
On

 

Sunday, bloody Sunday
Sunday, bloody Sunday

O Domingo Sangrento foi há cinquenta anos...

O Padre Edward Daly (futuro Bispo de Derry) com a bandeira branca manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte
      
Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.
    

 

   


The death
  • John (Jackie) Duddy. Shot in the chest in the car park of Rossville flats. Four witnesses stated Duddy was unarmed and running away from the paratroopers when he was killed. Three of them saw a soldier take deliberate aim at the youth as he ran. He is the uncle of the Irish boxer John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty. Shot from behind while attempting to crawl to safety in the forecourt of Rossville flats. Doherty was the subject of a series of photographs, taken before and after he died by French journalist Gilles Peress. Despite testimony from "Soldier F" that he had fired at a man holding and firing a pistol, Widgery acknowledged that the photographs showed Doherty was unarmed, and that forensic tests on his hands for gunshot residue proved negative.
  • Bernard McGuigan. Shot in the back of the head when he went to help Patrick Doherty. He had been waving a white handkerchief at the soldiers to indicate his peaceful intentions.
  • Hugh Pius Gilmour. Shot through his right elbow, the bullet then entering his chest as he ran from the paratroopers on Rossville Street. Widgery acknowledged that a photograph taken seconds after Gilmour was hit corroborated witness reports that he was unarmed, and that tests for gunshot residue were negative.
  • Kevin McElhinney. Shot from behind while attempting to crawl to safety at the front entrance of the Rossville Flats. Two witnesses stated McElhinney was unarmed.
  • Michael Gerald Kelly. Shot in the stomach while standing near the rubble barricade in front of Rossville Flats. Widgery accepted that Kelly was unarmed.
  • John Pius Young. Shot in the head while standing at the rubble barricade. Two witnesses stated Young was unarmed.
  • William Noel Nash. Shot in the chest near the barricade. Witnesses stated Nash was unarmed and going to the aid of another when killed.
  • Michael M. McDaid. Shot in the face at the barricade as he was walking away from the paratroopers. The trajectory of the bullet indicated he could have been killed by soldiers positioned on the Derry Walls.
  • James Joseph Wray. Wounded then shot again at close range while lying on the ground. Witnesses who were not called to the Widgery Tribunal stated that Wray was calling out that he could not move his legs before he was shot the second time.
  • Gerald Donaghey. Shot in the stomach while attempting to run to safety between Glenfada Park and Abbey Park. Donaghey was brought to a nearby house by bystanders where he was examined by a doctor. His pockets were turned out in an effort to identify him. A later police photograph of Donaghey's corpse showed nail bombs in his pockets. Neither those who searched his pockets in the house nor the British army medical officer (Soldier 138) who pronounced him dead shortly afterwards say they saw any bombs. Donaghey had been a member of Fianna Éireann, an IRA-linked Republican youth movement. Paddy Ward, a police informer who gave evidence at the Saville Inquiry, claimed that he had given two nail bombs to Donaghey several hours before he was shot dead.
  • Gerard (James) McKinney. Shot just after Gerald Donaghey. Witnesses stated that McKinney had been running behind Donaghey, and he stopped and held up his arms, shouting "Don't shoot! Don't shoot!", when he saw Donaghey fall. He was then shot in the chest.
  • William Anthony McKinney. Shot from behind as he attempted to aid Gerald McKinney (no relation). He had left cover to try to help Gerald.
  • John Johnston. Shot in the leg and left shoulder on William Street 15 minutes before the rest of the shooting started. Johnston was not on the march, but on his way to visit a friend in Glenfada Park. He died 4½ months later; his death has been attributed to the injuries he received on the day. He was the only one not to die immediately or soon after being shot.
        

sábado, janeiro 30, 2021

Sunday, Bloody Sunday...

O Domingo Sangrento foi há 49 anos

O Padre Edward Daly (futuro Bispo de Derry) com a bandeira branca manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte
      
Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.
    
    
Mural by Bogside Artists depicting all who were killed by the British Army on the day
   
The death
  • John (Jackie) Duddy. Shot in the chest in the car park of Rossville flats. Four witnesses stated Duddy was unarmed and running away from the paratroopers when he was killed. Three of them saw a soldier take deliberate aim at the youth as he ran. He is the uncle of the Irish boxer John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty. Shot from behind while attempting to crawl to safety in the forecourt of Rossville flats. Doherty was the subject of a series of photographs, taken before and after he died by French journalist Gilles Peress. Despite testimony from "Soldier F" that he had fired at a man holding and firing a pistol, Widgery acknowledged that the photographs showed Doherty was unarmed, and that forensic tests on his hands for gunshot residue proved negative.
  • Bernard McGuigan. Shot in the back of the head when he went to help Patrick Doherty. He had been waving a white handkerchief at the soldiers to indicate his peaceful intentions.
  • Hugh Pius Gilmour. Shot through his right elbow, the bullet then entering his chest as he ran from the paratroopers on Rossville Street. Widgery acknowledged that a photograph taken seconds after Gilmour was hit corroborated witness reports that he was unarmed, and that tests for gunshot residue were negative.
  • Kevin McElhinney. Shot from behind while attempting to crawl to safety at the front entrance of the Rossville Flats. Two witnesses stated McElhinney was unarmed.
  • Michael Gerald Kelly. Shot in the stomach while standing near the rubble barricade in front of Rossville Flats. Widgery accepted that Kelly was unarmed.
  • John Pius Young. Shot in the head while standing at the rubble barricade. Two witnesses stated Young was unarmed.
  • William Noel Nash. Shot in the chest near the barricade. Witnesses stated Nash was unarmed and going to the aid of another when killed.
  • Michael M. McDaid. Shot in the face at the barricade as he was walking away from the paratroopers. The trajectory of the bullet indicated he could have been killed by soldiers positioned on the Derry Walls.
  • James Joseph Wray. Wounded then shot again at close range while lying on the ground. Witnesses who were not called to the Widgery Tribunal stated that Wray was calling out that he could not move his legs before he was shot the second time.
  • Gerald Donaghey. Shot in the stomach while attempting to run to safety between Glenfada Park and Abbey Park. Donaghey was brought to a nearby house by bystanders where he was examined by a doctor. His pockets were turned out in an effort to identify him. A later police photograph of Donaghey's corpse showed nail bombs in his pockets. Neither those who searched his pockets in the house nor the British army medical officer (Soldier 138) who pronounced him dead shortly afterwards say they saw any bombs. Donaghey had been a member of Fianna Éireann, an IRA-linked Republican youth movement. Paddy Ward, a police informer who gave evidence at the Saville Inquiry, claimed that he had given two nail bombs to Donaghey several hours before he was shot dead.
  • Gerard (James) McKinney. Shot just after Gerald Donaghey. Witnesses stated that McKinney had been running behind Donaghey, and he stopped and held up his arms, shouting "Don't shoot! Don't shoot!", when he saw Donaghey fall. He was then shot in the chest.
  • William Anthony McKinney. Shot from behind as he attempted to aid Gerald McKinney (no relation). He had left cover to try to help Gerald.
  • John Johnston. Shot in the leg and left shoulder on William Street 15 minutes before the rest of the shooting started. Johnston was not on the march, but on his way to visit a friend in Glenfada Park. He died 4½ months later; his death has been attributed to the injuries he received on the day. He was the only one not to die immediately or soon after being shot.
      

quinta-feira, janeiro 30, 2020

O Domingo Sangrento foi há 48 anos

O Padre Edward Daly (futuro Bispo de Derry) com a bandeira branca manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte
      
Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.
    
    
Mural by Bogside Artists depicting all who were killed by the British Army on the day
   
The death
  • John (Jackie) Duddy. Shot in the chest in the car park of Rossville flats. Four witnesses stated Duddy was unarmed and running away from the paratroopers when he was killed. Three of them saw a soldier take deliberate aim at the youth as he ran. He is the uncle of the Irish boxer John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty. Shot from behind while attempting to crawl to safety in the forecourt of Rossville flats. Doherty was the subject of a series of photographs, taken before and after he died by French journalist Gilles Peress. Despite testimony from "Soldier F" that he had fired at a man holding and firing a pistol, Widgery acknowledged that the photographs showed Doherty was unarmed, and that forensic tests on his hands for gunshot residue proved negative.
  • Bernard McGuigan. Shot in the back of the head when he went to help Patrick Doherty. He had been waving a white handkerchief at the soldiers to indicate his peaceful intentions.
  • Hugh Pius Gilmour. Shot through his right elbow, the bullet then entering his chest as he ran from the paratroopers on Rossville Street. Widgery acknowledged that a photograph taken seconds after Gilmour was hit corroborated witness reports that he was unarmed, and that tests for gunshot residue were negative.
  • Kevin McElhinney. Shot from behind while attempting to crawl to safety at the front entrance of the Rossville Flats. Two witnesses stated McElhinney was unarmed.
  • Michael Gerald Kelly. Shot in the stomach while standing near the rubble barricade in front of Rossville Flats. Widgery accepted that Kelly was unarmed.
  • John Pius Young. Shot in the head while standing at the rubble barricade. Two witnesses stated Young was unarmed.
  • William Noel Nash. Shot in the chest near the barricade. Witnesses stated Nash was unarmed and going to the aid of another when killed.
  • Michael M. McDaid. Shot in the face at the barricade as he was walking away from the paratroopers. The trajectory of the bullet indicated he could have been killed by soldiers positioned on the Derry Walls.
  • James Joseph Wray. Wounded then shot again at close range while lying on the ground. Witnesses who were not called to the Widgery Tribunal stated that Wray was calling out that he could not move his legs before he was shot the second time.
  • Gerald Donaghey. Shot in the stomach while attempting to run to safety between Glenfada Park and Abbey Park. Donaghey was brought to a nearby house by bystanders where he was examined by a doctor. His pockets were turned out in an effort to identify him. A later police photograph of Donaghey's corpse showed nail bombs in his pockets. Neither those who searched his pockets in the house nor the British army medical officer (Soldier 138) who pronounced him dead shortly afterwards say they saw any bombs. Donaghey had been a member of Fianna Éireann, an IRA-linked Republican youth movement. Paddy Ward, a police informer who gave evidence at the Saville Inquiry, claimed that he had given two nail bombs to Donaghey several hours before he was shot dead.
  • Gerard (James) McKinney. Shot just after Gerald Donaghey. Witnesses stated that McKinney had been running behind Donaghey, and he stopped and held up his arms, shouting "Don't shoot! Don't shoot!", when he saw Donaghey fall. He was then shot in the chest.
  • William Anthony McKinney. Shot from behind as he attempted to aid Gerald McKinney (no relation). He had left cover to try to help Gerald.
  • John Johnston. Shot in the leg and left shoulder on William Street 15 minutes before the rest of the shooting started. Johnston was not on the march, but on his way to visit a friend in Glenfada Park. He died 4½ months later; his death has been attributed to the injuries he received on the day. He was the only one not to die immediately or soon after being shot.
   
in Wikipédia
        

quarta-feira, janeiro 30, 2019

O Domingo Sangrento foi há 47 anos

O Padre Edward Daly (futuro Bispo de Derry) com a bandeira branca manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte
  
Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.
  
  
Mural by Bogside Artists depicting all who were killed by the British Army on the day
The death
  • John (Jackie) Duddy. Shot in the chest in the car park of Rossville flats. Four witnesses stated Duddy was unarmed and running away from the paratroopers when he was killed. Three of them saw a soldier take deliberate aim at the youth as he ran. He is the uncle of the Irish boxer John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty. Shot from behind while attempting to crawl to safety in the forecourt of Rossville flats. Doherty was the subject of a series of photographs, taken before and after he died by French journalist Gilles Peress. Despite testimony from "Soldier F" that he had fired at a man holding and firing a pistol, Widgery acknowledged that the photographs showed Doherty was unarmed, and that forensic tests on his hands for gunshot residue proved negative.
  • Bernard McGuigan. Shot in the back of the head when he went to help Patrick Doherty. He had been waving a white handkerchief at the soldiers to indicate his peaceful intentions.
  • Hugh Pius Gilmour. Shot through his right elbow, the bullet then entering his chest as he ran from the paratroopers on Rossville Street. Widgery acknowledged that a photograph taken seconds after Gilmour was hit corroborated witness reports that he was unarmed, and that tests for gunshot residue were negative.
  • Kevin McElhinney. Shot from behind while attempting to crawl to safety at the front entrance of the Rossville Flats. Two witnesses stated McElhinney was unarmed.
  • Michael Gerald Kelly. Shot in the stomach while standing near the rubble barricade in front of Rossville Flats. Widgery accepted that Kelly was unarmed.
  • John Pius Young. Shot in the head while standing at the rubble barricade. Two witnesses stated Young was unarmed.
  • William Noel Nash. Shot in the chest near the barricade. Witnesses stated Nash was unarmed and going to the aid of another when killed.
  • Michael M. McDaid. Shot in the face at the barricade as he was walking away from the paratroopers. The trajectory of the bullet indicated he could have been killed by soldiers positioned on the Derry Walls.
  • James Joseph Wray. Wounded then shot again at close range while lying on the ground. Witnesses who were not called to the Widgery Tribunal stated that Wray was calling out that he could not move his legs before he was shot the second time.
  • Gerald Donaghey. Shot in the stomach while attempting to run to safety between Glenfada Park and Abbey Park. Donaghey was brought to a nearby house by bystanders where he was examined by a doctor. His pockets were turned out in an effort to identify him. A later police photograph of Donaghey's corpse showed nail bombs in his pockets. Neither those who searched his pockets in the house nor the British army medical officer (Soldier 138) who pronounced him dead shortly afterwards say they saw any bombs. Donaghey had been a member of Fianna Éireann, an IRA-linked Republican youth movement. Paddy Ward, a police informer who gave evidence at the Saville Inquiry, claimed that he had given two nail bombs to Donaghey several hours before he was shot dead.
  • Gerard (James) McKinney. Shot just after Gerald Donaghey. Witnesses stated that McKinney had been running behind Donaghey, and he stopped and held up his arms, shouting "Don't shoot! Don't shoot!", when he saw Donaghey fall. He was then shot in the chest.
  • William Anthony McKinney. Shot from behind as he attempted to aid Gerald McKinney (no relation). He had left cover to try to help Gerald.
  • John Johnston. Shot in the leg and left shoulder on William Street 15 minutes before the rest of the shooting started. Johnston was not on the march, but on his way to visit a friend in Glenfada Park. He died 4½ months later; his death has been attributed to the injuries he received on the day. He was the only one not to die immediately or soon after being shot.
 

segunda-feira, janeiro 30, 2017

O Domingo Sangrento, em Derry, foi há 45 anos

O Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido em Derry, Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com uma manifestação de dez mil pessoas que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até à Câmara. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse grupo guerrilheiro. Em memória daquele dia foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, osWings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório em 2010 que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte a ser uma parte do Reino Unido dois anos antes do Bloody Sunday.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército.

in Wikipédia

O Padre Edward Daly (e futuro Bispo Católico de Derry) com uma bandeira branca, manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte, para lugar seguro

The death
  • John (Jackie) Duddy. Shot in the chest in the car park of Rossville flats. Four witnesses stated Duddy was unarmed and running away from the paratroopers when he was killed. Three of them saw a soldier take deliberate aim at the youth as he ran. He is the uncle of the Irish boxer John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty. Shot from behind while attempting to crawl to safety in the forecourt of Rossville flats. Doherty was the subject of a series of photographs, taken before and after he died by French journalist Gilles Peress. Despite testimony from "Soldier F" that he had fired at a man holding and firing a pistol, Widgery acknowledged that the photographs showed Doherty was unarmed, and that forensic tests on his hands for gunshot residue proved negative.
  • Bernard McGuigan. Shot in the back of the head when he went to help Patrick Doherty. He had been waving a white handkerchief at the soldiers to indicate his peaceful intentions.
  • Hugh Pius Gilmour. Shot through his right elbow, the bullet then entering his chest as he ran from the paratroopers on Rossville Street. Widgery acknowledged that a photograph taken seconds after Gilmour was hit corroborated witness reports that he was unarmed, and that tests for gunshot residue were negative.
  • Kevin McElhinney. Shot from behind while attempting to crawl to safety at the front entrance of the Rossville Flats. Two witnesses stated McElhinney was unarmed.
  • Michael Gerald Kelly. Shot in the stomach while standing near the rubble barricade in front of Rossville Flats. Widgery accepted that Kelly was unarmed.
  • John Pius Young. Shot in the head while standing at the rubble barricade. Two witnesses stated Young was unarmed.
  • William Noel Nash. Shot in the chest near the barricade. Witnesses stated Nash was unarmed and going to the aid of another when killed.
  • Michael M. McDaid. Shot in the face at the barricade as he was walking away from the paratroopers. The trajectory of the bullet indicated he could have been killed by soldiers positioned on the Derry Walls.
  • James Joseph Wray. Wounded then shot again at close range while lying on the ground. Witnesses who were not called to the Widgery Tribunal stated that Wray was calling out that he could not move his legs before he was shot the second time.
  • Gerald Donaghey. Shot in the stomach while attempting to run to safety between Glenfada Park and Abbey Park. Donaghey was brought to a nearby house by bystanders where he was examined by a doctor. His pockets were turned out in an effort to identify him. A later police photograph of Donaghey's corpse showed nail bombs in his pockets. Neither those who searched his pockets in the house nor the British army medical officer (Soldier 138) who pronounced him dead shortly afterwards say they saw any bombs. Donaghey had been a member of Fianna Éireann, an IRA-linked Republican youth movement. Paddy Ward, a police informer who gave evidence at the Saville Inquiry, claimed that he had given two nail bombs to Donaghey several hours before he was shot dead.
  • Gerard (James) McKinney. Shot just after Gerald Donaghey. Witnesses stated that McKinney had been running behind Donaghey, and he stopped and held up his arms, shouting "Don't shoot! Don't shoot!", when he saw Donaghey fall. He was then shot in the chest.
  • William Anthony McKinney. Shot from behind as he attempted to aid Gerald McKinney (no relation). He had left cover to try to help Gerald.
  • John Johnston. Shot in the leg and left shoulder on William Street 15 minutes before the rest of the shooting started. Johnston was not on the march, but on his way to visit a friend in Glenfada Park. He died 4½ months later; his death has been attributed to the injuries he received on the day. He was the only one not to die immediately or soon after being shot.
in Wikipédia

sexta-feira, janeiro 30, 2015

O Domingo Sangrento, em Derry, foi há 43 anos

Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido em Derry, Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com uma manifestação de dez mil pessoas que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das quatorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse grupo guerrilheiro. Em memória daquele dia, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, osWings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório em 2010 que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte a ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes ao Bloody Sunday, mas percepções do dia impulsionaram o estatuto de recrutamento e na organização enormemente.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército.


quinta-feira, janeiro 30, 2014

Há 42 anos um Domingo Sangrento abalou uma ilha inteira...

O Padre Edward Daly (e futuro Bispo Católico de Derry) com uma bandeira branca, manchada de sangue, tentando levar Jackie Duddy, ferido de morte, para lugar seguro

Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e protestantes, e o exército inglês ocorrido na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com um protesto de dez mil manifestantes que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até a Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses partiram para ofensiva e disparam contra os manifestantes, deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo norte-irlandês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse movimento de guerrilha. Em memória da data, foi feita a canção "Sunday Bloody Sunday!" em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipe de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório, em 2010,  que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes do Bloody Sunday, mas a interpretação do evento impulsionaram enormemente o recrutamento e o apoio à organização.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos apelidados Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército britânico.


Mural by Bogside Artists depicting all who were killed by the British Army on the day

The death
  • John (Jackie) Duddy. Shot in the chest in the car park of Rossville flats. Four witnesses stated Duddy was unarmed and running away from the paratroopers when he was killed. Three of them saw a soldier take deliberate aim at the youth as he ran. He is the uncle of the Irish boxer John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty. Shot from behind while attempting to crawl to safety in the forecourt of Rossville flats. Doherty was the subject of a series of photographs, taken before and after he died by French journalist Gilles Peress. Despite testimony from "Soldier F" that he had fired at a man holding and firing a pistol, Widgery acknowledged that the photographs showed Doherty was unarmed, and that forensic tests on his hands for gunshot residue proved negative.
  • Bernard McGuigan. Shot in the back of the head when he went to help Patrick Doherty. He had been waving a white handkerchief at the soldiers to indicate his peaceful intentions.
  • Hugh Pius Gilmour. Shot through his right elbow, the bullet then entering his chest as he ran from the paratroopers on Rossville Street. Widgery acknowledged that a photograph taken seconds after Gilmour was hit corroborated witness reports that he was unarmed, and that tests for gunshot residue were negative.
  • Kevin McElhinney. Shot from behind while attempting to crawl to safety at the front entrance of the Rossville Flats. Two witnesses stated McElhinney was unarmed.
  • Michael Gerald Kelly. Shot in the stomach while standing near the rubble barricade in front of Rossville Flats. Widgery accepted that Kelly was unarmed.
  • John Pius Young. Shot in the head while standing at the rubble barricade. Two witnesses stated Young was unarmed.
  • William Noel Nash. Shot in the chest near the barricade. Witnesses stated Nash was unarmed and going to the aid of another when killed.
  • Michael M. McDaid. Shot in the face at the barricade as he was walking away from the paratroopers. The trajectory of the bullet indicated he could have been killed by soldiers positioned on the Derry Walls.
  • James Joseph Wray. Wounded then shot again at close range while lying on the ground. Witnesses who were not called to the Widgery Tribunal stated that Wray was calling out that he could not move his legs before he was shot the second time.
  • Gerald Donaghey. Shot in the stomach while attempting to run to safety between Glenfada Park and Abbey Park. Donaghey was brought to a nearby house by bystanders where he was examined by a doctor. His pockets were turned out in an effort to identify him. A later police photograph of Donaghey's corpse showed nail bombs in his pockets. Neither those who searched his pockets in the house nor the British army medical officer (Soldier 138) who pronounced him dead shortly afterwards say they saw any bombs. Donaghey had been a member of Fianna Éireann, an IRA-linked Republican youth movement. Paddy Ward, a police informer who gave evidence at the Saville Inquiry, claimed that he had given two nail bombs to Donaghey several hours before he was shot dead.
  • Gerard (James) McKinney. Shot just after Gerald Donaghey. Witnesses stated that McKinney had been running behind Donaghey, and he stopped and held up his arms, shouting "Don't shoot! Don't shoot!", when he saw Donaghey fall. He was then shot in the chest.
  • William Anthony McKinney. Shot from behind as he attempted to aid Gerald McKinney (no relation). He had left cover to try to help Gerald.
  • John Johnston. Shot in the leg and left shoulder on William Street 15 minutes before the rest of the shooting started. Johnston was not on the march, but on his way to visit a friend in Glenfada Park. He died 4½ months later; his death has been attributed to the injuries he received on the day. He was the only one not to die immediately or soon after being shot.

in Wikipédia
   
  

quarta-feira, janeiro 30, 2013

Há 41 anos as tropas britânicas massacraram os nacionalistas católicos em Derry

O Domingo Sangrento (em gaélico: Domhnach na Fola, Bloody Sunday, em inglês) foi um confronto entre manifestantes católicos e nacionalistas e o exército inglês ocorrido em Derry, Irlanda do Norte, no dia 30 de janeiro de 1972. O movimento teve início com uma pacífica manifestação de dez mil pessoas que pretendiam, saindo do bairro de Creggan em marcha pelas ruas católicas da cidade, chegar até à Câmara Municipal. Antes disso, entretanto, os soldados ingleses disparam contra os manifestantes deixando 14 ativistas católicos mortos e 26 feridos.
Das catorze vítimas mortas, seis eram menores de idade e um sétimo ferido faleceu meses depois do incidente. Todas as vítimas estavam desarmadas e cinco delas foram alvejadas pelas costas. Os manifestantes protestavam contra a política do governo inglês de prender sumariamente pessoas suspeitas de atos terroristas. O incidente, que entrou para a história da ilha, era para apoiar o Exército Republicano Irlandês, o IRA, uma organização clandestina que lutava pela separação da Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e posterior união com a República da Irlanda. Após o "Domingo Sangrento", o IRA ganhou um número enorme de jovens voluntários, dando força ainda maior a esse grupo guerrilheiro. Em memória daquele dia, foi feita a canção Sunday Bloody Sunday! em 1983, pela banda irlandesa U2. Paul McCartney também tratou do incidente, na canção "Give Ireland Back To The Irish", lançada em compacto com a sua então nova banda, os Wings, em fevereiro de 1972.
Duas investigações foram realizadas pelo Governo britânico. O Widgery Tribunal, realizada no rescaldo do evento, ilibou em grande parte os soldados britânicos e as autoridades da responsabilidade, mas foi criticado por muitos como um "branqueamento" do incidente, incluindo pelo antigo chefe de equipa de Tony Blair, Jonathan Powell. O Inquérito Saville, iniciado em 1998 para analisar os acontecimentos novamente (presidida por Lord Saville de Newdigate), apresentou um relatório em 2010 que mostrava que os soldados e autoridades do Reino Unido procederam de forma errada, levando à apresentação de desculpas às famílias das vítimas por parte do Primeiro Ministro do Reino Unido.
O Exército Republicano Irlandês (IRA) iniciara a sua campanha contra a Irlanda do Norte a ser uma parte do Reino Unido havia dois anos antes ao Bloody Sunday, mas a percepção do dia impulsionaram o estatuto de recrutamento e da organização enormemente.
O Bloody Sunday continua entre os mais importantes eventos dos Troubles da Irlanda do Norte, principalmente devido ao facto de ter sido levado a cabo pelo exército.

Vítimas
  • John (Jackie) Duddy (17 anos). Tiro no peito no parque de estacionamento dos apartamentos Rossville. Quatro testemunhas declararam Duddy estava desarmado e fugindo dos pára quedistas quando foi morto. Três deles viram um soldado deliberadamente visá-lo enquanto ele fugia. Tio do pugilista irlandês John Duddy.
  • Patrick Joseph Doherty (31 anos). Atingido por trás enquanto tenta rastejar para a segurança no pátio dos apartamentos Rossville. Doherty foi o tema de uma série de fotografias, feitas antes e depois da sua morte pelo jornalista francês Gilles Peress. Apesar dos depoimentos do "Soldado F", que tinha disparado na direcção de um homem que disparava uma pistola, o Widgery Tribunal reconheceu que as fotografias mostram Doherty desarmado, e testes forenses em suas mãos revelaram-se negativos para resíduos de pólvora.
  • Bernard McGuigan (41 anos). Um tiro na parte de trás da cabeça quando ele entrou para ajudar Patrick Doherty. Ele tinha acenando um lenço branco no soldados para indicar suas intenções pacíficas.
  • Hugh Gilmour Pio (17 anos). Atingido através de seu cotovelo direito, a bala, em seguida, penetrou no seu peito enquanto ele se afastava dos pára-quedistas em Rossville Street. Widgery admitiu que uma foto tirada segundos depois Gilmour ser atingido corroborava uma testemunha que relata que ele estava desarmado, os testes de resíduos de tiro foram negativos.
  • Kevin McElhinney (17 anos). Atingido por trás enquanto tenta rastejar para a segurança em frente a entrada do Rossville Flats. Duas testemunhas afirmaram que McElhinney estava desarmado.
  • Michael G. Kelly (17 anos). Tiro no estômago, enquanto estava de pé perto do entulho da barricada na frente do Rossville Flats. O Widgery Tribunal aceitou que Kelly estava desarmado.
  • John Pius Casal (17 anos). Tiro na cabeça em pé, junto aos escombros barricada. Duas testemunhas afirmaram que Casal estava desarmado.
  • William Noel Nash (19 anos). Tiro no peito perto da barricada. Testemunhas afirmaram Nash estava desarmado e ia em auxílio de outro manifestante quando morreu.
  • Michael M. McDaid (20 anos). Tiro no rosto na barricada quando ele estava caminhando para longe dos pára-quedistas. A trajectória da bala indicou ele poderia ter sido morto por soldados posicionados sobre os Derry Walls.
  • James Joseph Wray (22 anos). Ferido e em seguida atingido novamente de perto, enquanto estava deitado no chão. As testemunhas que não foram chamados para o Widgery Tribunal declaram que Wray foi ouvido a dizer que não podia mover as pernas antes de ser baleado no segunda vez.
  • Gerald Donaghy (17 anos). Tiro no estômago ao tentar alcançar a segurança entre Glenfada Park e Abadia Park. Donaghy foi levado para uma casa vizinha por passantes onde foi examinado por um médico. Os seus bolsos foram abertos num esforço para identificá-lo. A polícia mais tarde publicou uma fotografia do cadáver que mostrava bombas no seu bolso. Nem aqueles que pesquisaram os seus bolsos em casa, nem o médico do exército britânico (Soldado 138) que pronunciou a sua morte pouco depois, viram quaisquer bombas. Donaghy havia sido um membro do Fianna Éireann, um grupo ligado ao movimento juvenil do IRA Republicano. Paddy Ward, que testemunhou no Widgery Tribunal, alegou que ele tinha dado duas bombas de pregos a Donaghy várias horas antes deste ser morto.
  • Gerald (James) McKinney (34 anos). Atingido logo após Gerald Donaghy. Testemunhas declararam que tinham visto McKinney correr atrás Donaghy, quando este foi atingido parou e levantou os braços, gritando "Não atire! Não atire!". Baleado no peito.
  • William A. McKinney (27 anos). Atingido por trás quando tentou ajudar Gerald McKinney (nenhuma relação). Ele havia saído para tentar ajudar o homem mais velho.
  • John Johnston (59 anos). Tiro na perna e no ombro esquerdo William Street 15 minutos antes do resto do tiroteio começar. Johnston não estava na manifestação, mas no seu caminho para visitar um amigo em Glenfada Parque. Ele morreu de seus ferimentos quatro meses e meio mais tarde. Ele foi o único a não morrer imediatamente ou logo depois de ser baleado.