quinta-feira, agosto 08, 2024

Os humanos chegaram à península Ibérica há 1,3 milhões de anos...

Estudo reescreve a História: os primeiros humanos chegaram a Espanha há 1,3 milhões de anos

 

Imagem da recente escavação efetuada no sítio de Venta Micena 3, em Orce

 

Alguma vez se perguntou quando é que os primeiros humanos pisaram a Europa? Um novo estudo sugere que isso aconteceu muito antes do que os cientistas pensavam – e de uma forma surpreendente.

Imagine uma época muito anterior à invenção da roda ou da escrita. Estamos a falar de há cerca de 1,3 milhões de anos.

É nessa altura que os investigadores acreditam agora que os primeiros seres humanos chegaram à Europa, mais concretamente ao atual sul de Espanha.

Uma equipa de cientistas espanhóis, liderada por Lluís Gibert, investigador da Universidade de Barcelona, tem estado a escavar o passado num local chamado Orce, no sul de Espanha.

O que descobriram é bastante surpreendente: os restos humanos mais antigos alguma vez descobertos na Europa. Os investigadores  afirmam que as suas descobertas podem reescrever a história da migração humana.

Então, como é que os investigadores sabem a idade destes restos mortais? É aqui que entra a ciência. Os investigadores, que publicaram os resultados do seu estudo no início do mês na revista Earth-Science Reviews, utilizaram uma técnica chamada paleomagnetismo.

O paleomagnetismo é como ler o diário magnético da Terra. Os investigadores observam que os polos magnéticos do nosso planeta se invertem de tempos a tempos. Essa inversão deixa uma marca em certos minerais, como uma espécie de tinta invisível.

Os cientistas podem ler estas marcas para descobrir quando é que as coisas aconteceram no passado.

“A singularidade destes sítios é o facto de estarem estratificados e inseridos numa sequência sedimentar muito longa, com mais de oitenta metros de comprimento”, explica Gibert, citado pelo Study Finds.

“Normalmente, os sítios arqueológicos encontram-se em grutas ou sequências estratigráficas muito curtas, que não permitem desenvolver longas sequências paleomagnéticas nas quais se podem encontrar diferentes inversões magnéticas”, nota o investigador.

Por outras palavras, Orce é como um livro de história gigante com muitas páginas, enquanto a maior parte dos outros sítios se assemelha mais a pequenas histórias. Isto dá aos cientistas uma imagem muito mais clara do que aconteceu e quando.

Então, o que descobriram exatamente os investigadores?

O estudo aponta para três sítios importantes em Orce: Venta Micena (1,32 milhões de anos), Barranco León (1,28 milhões de anos) e Fuente Nueva 3 (1,23 milhões de anos).

Estas datas fazem com que os restos mortais de Orce sejam significativamente mais antigos do que os encontrados noutros sítios europeus famosos. No entanto, não se trata apenas de saber quando é que os humanos chegaram à Europa — o estudo também lança luz sobre a forma como lá chegaram.

Durante anos, os cientistas debateram se os primeiros seres humanos entraram na Europa através do Médio Oriente ou atravessando o Estreito de Gibraltar a partir de África.

Esta nova investigação apoia a teoria da rota de Gibraltar. Porquê?

Por um lado, as ferramentas de pedra encontradas em Orce são semelhantes às utilizadas no Norte de África nessa altura. Além disso, os investigadores encontraram restos de animais africanos, como hipopótamos, no sul de Espanha, mas em mais nenhum lugar da Europa.

“Defendemos a hipótese de que os humanos chegaram à Europa pelo Estreito de Gibraltar, porque não foram encontrados vestígios mais antigos em nenhum outro local da rota alternativa”, acrescenta Gibert.


O novo estudo junta evidências que fazem pender a balança a favor da teoria da colonização da Europa através do Estreito de Gibraltar

 

Atravessar o Estreito de Gibraltar não foi tarefa fácil, explica a equipa. Atualmente, tem cerca de 14 quilómetros de largura no seu ponto mais estreito. No entanto, Gibert sugere que, no passado, esta distância pode ter sido mais curta devido a alterações no nível do mar e à atividade tectónica.

Os investigadores estabelecem um paralelo intrigante com outra migração humana antiga. “A humanidade chegou à Europa quando dispunha da tecnologia necessária para atravessar barreiras marítimas, como aconteceu há um milhão de anos na ilha das Flores, na Indonésia”, diz Gibert.

Isto sugere que os nossos antigos antepassados eram marinheiros mais capazes do que se pensava.

O estudo também analisou os restos de animais encontrados em Orce. Os tipos de animais presentes podem dizer-nos muito sobre a época em que os seres humanos lá estiveram.

Por exemplo, os investigadores descobriram que certas espécies de roedores de Orce eram menos evoluídas do que as encontradas em sítios mais jovens. Verificaram também que os antepassados dos porcos, provenientes da Ásia, não existiam em Orce, mas estavam presentes em sítios posteriores.

Tudo isto dá uma imagem dos primeiros seres humanos a espalharem-se gradualmente pelo globo. Saíram de África há cerca de dois milhões de anos, chegaram à Ásia há cerca de 1,8 milhões de anos.

E, finalmente, chegaram à Europa, há cerca de 1,3 milhões de anos.

 

in ZAP

Dustin Hoffman - 87 anos

  
Dustin Lee Hoffman (Los Angeles, 8 de agosto de 1937) é um ator norte-americano de ascendência judaica. Hoffman ganhou dois Óscares (pelas suas atuações em Kramer vs. Kramer e Rain Man), seis Globos de Ouros, quatro BAFTAs e dois Prémios Emmy, ao longo da sua carreira. Hoffman recebeu o AFI Life Achievement Award em 1999 e o Prémio Kennedy em 2012.

   in Wikipédia

Música para celebrar um aniversário...

O mais famoso roubo de comboio, esquecendo os da CP aos contribuintes portugueses, foi há 61 anos

     
The Great Train Robbery was the robbery of £2.6 million from a Royal Mail train heading from Glasgow to London on the West Coast Main Line in the early hours of 8 August 1963, at Bridego Railway Bridge, Ledburn, near Mentmore in Buckinghamshire, England.
After tampering with the lineside signals in order to bring the train to a halt, a gang of 15, led by Bruce Reynolds, attacked the train. Other gang members included Gordon Goody, Buster Edwards, Charlie Wilson, Roy James, John Daly, Jimmy White, Ronnie Biggs, Tommy Wisbey, Jim Hussey, Bob Welch and Roger Cordrey, as well as three men known only as numbers "1", "2" and "3", two of whom later turned out to be Harry Smith and Danny Pembroke. A 16th man, an unnamed retired train driver, was also present.
With careful planning based on inside information from an individual known as "The Ulsterman", named (possibly erroneously) as Patrick McKenna in 2014, the robbers escaped with over £2.6 million (equivalent to £55 million in 2019). The bulk of the stolen money was never recovered. Though the gang did not use any firearms, Jack Mills, the train driver, was beaten over the head with a metal bar. Mills was so severely injured that he never worked again.
After the robbery, the gang hid at Leatherslade Farm. After the police found this hideout, incriminating evidence led to the eventual arrest and conviction of most of the gang. The ringleaders were sentenced to 30 years in jail. 
   

Porque hoje é preciso recordar um Poeta...

(imagem daqui)

 

Quanto Morre um Homem

Quando eu um dia decisivamente voltar a face
daquelas coisas que só de perfil contemplei
quem procurará nelas as linhas do teu rosto?
Quem dará o teu nome a todas as ruas
que encontrar no coração e na cidade?
Quem te porá como fruto nas árvores ou como paisagem
no brilho de olhos lavados nas quatro estações?
Quando toda a alegria for clandestina
alguém te dobrará em cada esquina? 

 

 

in Aquele Grande Rio Eufrates (1961) - Ruy Belo

Joseph-Nicolas Robert-Fleury nasceu há 227 anos

  
Joseph-Nicolas Robert-Fleury, né le 8 août 1797 à Cologne et mort le 5 mai 1890, dans le 6e arrondissement de Paris, est un peintre français.
Il est le père du peintre Tony Robert-Fleury.
 

Scène de la saint-Barthélemy, assassinat de Briou, 1833, Musée du Louvre

 
Galilée devant le Saint-Office au Vatican, 1847, Musée du Louvre

Saudades do Solnado...

O historiador da arte e da cultura Jacob Burckhardt morreu há 127 anos


Jacob Christoph Burckhardt (Basileia, 25 de maio de 1818 - Basileia, 8 de agosto de 1897) foi um historiador da arte e da cultura suíço. Foi professor de história da arte na Universidade de Basileia e na Universidade de Zurique. Escreveu importantes obras nas áreas da história cultural e história da arte

 

Benny Carter nasceu há 117 anos...

 
Benny Carter, de seu nome completo Bennett Lester Carter (Nova Iorque, 8 de agosto de 1907 - Los Angeles, 12 de julho de 2003), foi um músico de jazz norte-americano. Foi compositor, tocou saxofone alto, clarinete e trompete e liderou diversas bandas, sendo uma das figuras principais do mundo do jazz, desde a década de 30 até à década de 90.
   

 


Dino De Laurentiis nasceu há 105 anos

Preta Gil celebra hoje cinquenta anos...!


Preta Maria Gadelha Gil Moreira
, (Rio de Janeiro, 8 de agosto de 1974) é uma cantora, atriz, apresentadora e empresária brasileira, fundadora e sócia-diretora da Music2Mynd. É filha do músico Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha, sendo meia-irmã do músico Bem Gil, da apresentadora Bela Gil e da cantora Nara Gil, sobrinha do cantor Caetano Veloso. Também é prima da atriz Patricia Pillar e da cantora Luiza Possi.
    
(...)   
    

Seu primeiro casamento durou dois anos, e foi com o ator Otávio Müller com quem teve seu único filho, Francisco Gadelha Gil Moreira Müller de Sá, nascido em 1995. Seu segundo matrimónio durou quatro anos com o mergulhador Carlos Henrique Lima. Preta já foi namorada dos atores Caio Blat, Paulo Vilhena e do apresentador Marcos Mion. Entre 2015 e 2023 foi casada com Rodrigo Godoy, professor de educação física. Em 24 de novembro de 2015 tornou-se avó de uma menina batizada como Sol de Maria, nascida na Clínica Perinatal, no Rio, na Barra da Tijuca, fruto da união de seu filho com a modelo Laura Fernandes.

Preta se declara abertamente bissexual e pansexual, afirmando já ter tido relações sexuais com mulheres. A cantora também é defensora dos direitos LGBT.
  

 


Shostakovich morreu há 49 anos...

    
Dmitri Dmitriyevich Shostakovich (São Petersburgo, 25 de setembro de 1906Moscovo, 9 de agosto de 1975) foi um compositor russo e um dos mais célebres compositores do século XX.
Shostakovich ganhou fama na União Soviética graças ao mecenato de Mikhail Tukhachevsky, chefe de pessoal de Leon Trotsky, tendo mais tarde uma complexa e difícil relação com a burocracia estalinista. A sua música foi oficialmente denunciada duas vezes, em 1936 e 1948, e foi periodicamente banida. Não obstante, recebeu alguns prémios e condecorações estatais e serviu no Soviete Supremo da União Soviética. Apesar das controvérsias oficiais, os seus trabalhos eram populares e bem recebidos pelo público.
Após um período influenciado por Sergei Prokofiev e Igor Stravinsky, Shostakovich desenvolveu um estilo híbrido, como exemplificado pela sua ópera Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk (1934). Esta obra individual justapôs uma variedade de tendências, incluindo o estilo neoclássico (mostrando a influência de Igor Stravinsky) e o estilo pós-romântico (após Gustav Mahler).
Os trabalhos orquestrais de Shostakovitch incluem quinze sinfonias e seis concertos. A sua música de câmara inclui quinze quartetos para cordas, um quinteto para piano, duas peças para um octeto de cordas e dois trios para piano. Para piano, ele compôs duas sonatas a solo, um primeiro conjunto de prelúdios e um outro conjunto mais tardio de prelúdios e fugas. Outros trabalhos incluem duas óperas e uma quantidade substancial de música para filmes.
     
 

José Lezama Lima morreu há 48 anos...

 

José Lezama Lima (Havana, 19 de dezembro de 1910 – Havana, 8 de agosto de 1976) foi um romancista, ensaísta e poeta cubano, considerado uma das figuras mais influentes da literatura latino-americana.
Nascido no Quartel Militar de Columbia, perto de Havana, na cidade de Marianao, onde o seu pai era coronel, Lezama viveu os tempos mais turbulentos da história de Cuba, lutando contra a ditadura de Machado, e mais tarde, sobrevivendo ao regime de Fidel Castro. Sendo homossexual, a sua obra literária inclui o romance barroco, semiautobiográfico, Paradiso, de (1966), a história de um jovem e das suas lutas contra misteriosas doenças, contra a morte do seu pai, e as suas sensibilidades homossexuais e poéticas em desenvolvimento. Lezama LIma coligiu ainda várias antologias de poesia cubana e colaborou nas revistas Verbum e Orígenes, sendo considerado o patriarca das letras cubanas na maior parte dos seus últimos anos.
Embora tenha deixado Cuba em pelo menos duas ocasiões (uma viagem à Jamaica e uma possível viagem ao México), a poesia de Lezama Lima, os seus ensaios e dois dos seus romances inspiraram-se em imagens e ideias de diversas culturas e períodos históricos. O estilo barroco que ele desenvolveu baseava-se em partes iguais na sua sintaxe influenciada por Góngora e por uma constelação assombrosa de imagens invulgares. O primeiro livro publicado de Lezama Lima, um longo poema intitulado "Muerte de Narciso", foi publicado quando ele tinha apenas vinte e sete anos, tornando-o instantaneamente famoso em Cuba e instituiu o estilo de Lezama e os seus temas clássicos.
Para além dos seus poemas e romances, Lezama Lima escreveu diversos ensaios sobre figuras da literatura mundial como Mallarmé, Paul Valéry, Góngora e Rimbaud, bem como sobre a estética barroca Latino-Americana. Muito notável são também os seus ensaios publicados como La expresión americana, descrevendo a sua visão do barroco europeu, a sua relação com os clássicos, e com o barroco Americano.
José Lezama Lima morreu em 1976 e foi enterrado no Cemitério Colon, em Havana. Foi muito influente para os escritores cubanos e porto-riquenhos da sua geração, como Virgilio Piñera, Reinaldo Arenas, René Marqués e Giannina Braschi, que representaram a sua vida nas suas obras.

 

AH, QUE TÚ ESCAPES

Ah, que tú escapes en el instante
en el que ya habías alcanzado tu definición mejor.
Ah, mi amiga, que tú no quieras creer
las preguntas de esa estrella recién cortada,
que va mojando sus puntas en otra estrella enemiga.
Ah, si pudiera ser cierto que a la hora del baño,
cuando en una misma agua discursiva
se bañan el inmóvil paisaje y los animales más finos: antílopes, serpientes de pasos breves, de pasos evaporados,
parecen entre sueños, sin ansias levantar
los más extensos cabellos y el agua más recordada.
Ah, mi amiga, si en el puro mármol de los adioses
hubieras dejado la estatua que nos podía acompañar,
pues el viento, el viento gracioso,
se extiende como un gato para dejarse definir.


in Enemigo Rumor (1941) - José Lezama Lima

Ruy Belo partiu há 46 anos...

 (imagem daqui)

 

Ruy de Belo (São João da Ribeira, Rio Maior, 27 de fevereiro de 1933 - Queluz, 8 de agosto de 1978) foi um poeta e ensaísta português.
      
Biografia
Em 1951 entrou para a Universidade de Coimbra, como aluno de Direito e tornou-se membro da Opus Dei. Concluiu o curso de direito em Lisboa, em 1956, ano em que partiu para Roma, doutorando-se em direito canónico pela Universidade S. Tomás de Aquino (Angelicum), dois anos depois, com uma tese intitulada "Ficção Literária e Censura Eclesiástica".
Regressado a Portugal, trabalhou no campo editorial e em 1961 entrou na Faculdade de Letras de Lisboa, recebendo uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para investigação, abandonou a Opus Dei e foi leitor de Português em Madrid entre 1971 e 1977.
Exerceu, ainda que brevemente, um cargo de diretor-adjunto no então Ministério da Educação Nacional, mas o seu relacionamento com opositores ao regime da época, a participação na greve académica de 1962 e a sua candidatura a deputado, em 1969, pelas listas da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, levaram a que as suas atividades fossem vigiadas e condicionadas. Ocupou, ainda, um lugar de leitor de Português na Universidade de Madrid (1971-1977). Regressado, então, a Portugal, foi-lhe recusada a possibilidade de lecionar na Faculdade de Letras de Lisboa, dando aulas na Escola Técnica do Cacém, no ensino noturno.
Foi, na sua passagem pela imprensa, diretor literário da Editorial Aster e chefe de redação da revista Rumo, os seus primeiros livros de poesia foram Aquele Grande Rio Eufrates, de 1961, e O Problema da Habitação, de 1962. Às coletâneas de ensaios Poesia Nova, de 1961, e Na Senda da Poesia, de 1969, seguiram-se obras cuja temática se prende com o religioso e o metafísico, sob a forma de interrogações acerca da existência. É o caso de Boca Bilingue, de 1966, Homem de Palavras(s) de 1969, País Possível, de 1973 (antologia), Transporte no Tempo, de 1973, A Margem da Alegria, de 1974, Toda a Terra, de 1976, e Despeço-me da Terra da Alegria, de 1977. O versilibrismo dos seus poemas conjuga-se com um domínio das técnicas poéticas tradicionais. A sua obra, organizada em três volumes sob o título Obra Poética de Ruy Belo, obra publicada em 1981, foi, entretanto, alvo de revisitação crítica, sendo considerada uma das obras cimeiras, apesar da brevidade da vida do poeta, da poesia portuguesa contemporânea.
Apesar do curto período de atividade literária, Ruy Belo tornou-se um dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX, tendo as suas obras sido reeditadas diversas vezes. Os seus primeiros livros de poesia foram Aquele Grande Rio Eufrates de 1961 e O Problema da Habitação de 1962. Às coletâneas de ensaios Poesia Nova de 1961 e Na Senda da Poesia de 1969, seguiram-se obras cuja temática se prende ao religioso e ao metafísico, sob a forma de interrogações acerca da existência. É o caso de Boca Bilingue de 1966, Homem de Palavra(s) de 1969, País Possível de 1973, antologia), Transporte no Tempo de 1973, A Margem da Alegria de 1974, Toda a Terra de 1976, Despeço-me da Terra da Alegria de 1977 e Homem de Palavra(s), 2ª edição de 1978. O versilibrismo dos seus poemas conjuga-se com um domínio das técnicas poéticas tradicionais. Destacou-se ainda pela tradução de autores como Antoine de Saint-Exupéry, Blaise Cendrars, Raymond Aron, Montesquieu, Jorge Luís Borges e Federico García Lorca. De Antoine de Saint-Exupéry traduz Piloto de Guerra e Cidadela e Cidadela; de Blaise Cendrars traduz Moravagine; de Jorge Luís Borges traduz Os Poemas Escolhidos e Dona Rosinha a Solteira ou a Linguagem das Flores.
A sua obra, organizada em três volumes sob o título Obra Poética de Ruy Belo, em 1981, foi, entretanto, alvo de revisitação crítica, sendo considerada uma das obras cimeiras, apesar da brevidade da vida do poeta, da poesia portuguesa contemporânea.
Em 1991 foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'iago da Espada.
     
  in Wikipédia
   
    
Cólofon ou epitáfio
   
Trinta dias tem o mês
e muitas horas o dia
todo o tempo se lhe ia
em polir o seu poema
a melhor coisa que fez
ele próprio coisa feita
ruy belo portugalês
Não seria mau rapaz
quem tão ao comprido jaz
ruy belo, era uma vez

   
   
in
Homem de Palavra(s), 1969 - Ruy Belo

O paleontólogo Henry Fairfield Osborn nasceu há 167 anos


 

Era um especialista em mamíferos fósseis. Ele descobriu e nomeou os famosos Tyrannosaurus rex, em 1905, e Velociraptor, em 1924.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1926.
 
Holotipo do Tyrannosaurus rex
   

Raul Solnado morreu há quinze anos...

 Podiochamá-lo?” (entrevista a Raul Solnado) | PÚBLICO

Raul Augusto de Almeida Solnado (Lisboa, Santa Isabel, 19 de outubro de 1929 - Lisboa, Campo Grande, 8 de agosto de 2009) foi um humorista, apresentador de televisão e ator português.
    
Biografia
Filho de Bernardino da Silva Solnado (Vila de Rei, Fundada, 1902 - ?) e de sua mulher Virgínia Augusta de Almeida (Fornos de Algodres, Maceira, circa 1905 - Lisboa, Santa Isabel, 19 de outubro de 1929).
Unanimemente reconhecido como um dos maiores nomes do humor português, começou a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1953 estreia-se no teatro de revista com "Viva O Luxo", apresentado no Teatro Monumental. Entra também em "Ela não Gostava do Patrão".
1956 é o ano de "Três Rapazes e Uma Rapariga" no Teatro Avenida. Participa ainda nos filmes "O Noivo das Caldas" e "Perdeu-se um Marido".
No ano de 1958 participou nos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo". Desloca-se pela primeira vez ao Brasil em 1958, onde correu tudo mal.
Em 1960 torna-se primeiro ator na peça "A Tia de Charley" apresentada no Teatro Monumental. Participa no filme "As Pupilas do Senhor Reitor" (Prémio S.N.I.).
"A Guerra de 1908", um sketch do espanhol Miguel Gila, adaptado para português por Solnado, é interpretado na revista "Bate o Pé", estreada no Teatro Maria Vitória em outubro de 1961. Entra também no filme "Sexta-feira, 13".
O disco que reunia "A Guerra de 1908" e "A História da Minha Vida", editado em abril de 1962, bateu todos os recordes de vendas de discos.
Em 1962 entra em "Lisboa à Noite", em cena no Teatro Variedades, onde interpreta os sketcks "É do Inimigo" e "Concerto do Inimigo". É protagonista do filme neo-realista "Dom Roberto", de José Ernesto de Sousa. Vence o Prémio de Imprensa para melhor ator de cinema.
Após 1963, faz teleteatro no Brasil, onde apresentou-se em programas das TVs Record e Excelsior, e na RTP. "Vamos Contar Mentiras" é o grande espetáculo do ano de 1963. Torna-se em 1964 fundador e empresário do Teatro Villaret. A estreia foi em 1965 com "O Impostor-Geral" onde foi o protagonista.
Mariema e Raul Solnado recebem os Prémios de Imprensa para melhores atores de teatro de revista.
Em maio de 1966 foi lançado o EP "Chamada Para Washington."
O EP "Cabeleireiro de Senhoras" foi lançado em dezembro de 1968. Em janeiro de 1969 foi editada a compilação "O Irresistível Raul Solnado" que incluía alguns dos principais êxitos editados anteriormente em EP (História do Meu Suicídio, Chamada para Washington, O Bombeiro Voluntário, A Guerra de 1908, O Cabeleireiro de Senhoras, História da Minha Vida).
No dia 24 de maio de 1969 foi gravado o primeiro programa do "Zip-Zip", no Teatro Villaret. A última emissão foi no dia 29 de dezembro do mesmo ano. O programa da autoria de Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz foi um dos marcos desse ano.
Em dezembro de 1969 é o protagonista de "O Vison Voador".
A peça "O Tartufo de Moliére" é estreada em janeiro de 1972. Ainda em 1972 participa na revista "Prá Frente Lisboa". A canção "Malmequer" tornou-se um grande êxito popular.
Em 1974, fez quadros humorísticos de sucesso no programa Fantástico, da brasileira Rede Globo.
Em 1975 estrela o filme "Aventuras d'um Detetive Português".
O programa "A Visita da Cornélia" é um grande sucesso da televisão portuguesa em 1977.
Com César de Oliveira adapta a Peça "Checkup" do dramaturgo brasileiro Paulo Pontes. "Isto É Que Me Dói" incluía no elenco Raul Solnado, Guida Maria, Helena Matos, Joel Branco, Cândido Mota, Luís de Mascarenhas e David Silva.
O single "Dá O Cavaquinho, Os Ferrinhos e a Pandeireta" de 1978 inclui dois temas de Luiz Miguel d'Oliveira: "É Tão Bom Sabe tão Bem" e "Viste O Lino?".
Raul Solnado pertencia ao Grande Oriente Lusitano (GOL) desde meados da década de 80, embora depois não tivesse sido muito ativo.
Repete o enorme êxito com a peça "Há Petróleo no Beato" de 1981. "Super Silva" foi outro êxito enorme.
Com Fialho Gouveia e Carlos Cruz apresenta na RTP o programa "E O Resto São Cantigas" onde foram recordados músicos e compositores da época áurea da música ligeira portuguesa.
No concurso televisivo "Faz de Conta" mostra todo o seu talento ao contracenar e improvisar com os concorrentes que lhe davam réplica.
Na televisão é o protagonista da sitcom "Lá Em Casa Tudo Bem" que dura vários meses.
Em 1987 interpreta um papel dramático no filme "Balada da Praia dos Cães", de José Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires.
Foi ator convidado do Teatro Nacional D. Maria II, como protagonista da peça "O Fidalgo Aprendiz", de D. Manuel de Melo.
Publicou a sua autobiografia – A Vida Não Se Perdeu (1991).
Em 1992 foi ator convidado do Teatro Nacional de S. Carlos, na personagem Frosch da opereta "O Morcego", de Strauss.
Em 1993 participou, ao lado de Eunice Muñoz, na telenovela "A Banqueira do Povo" de Walter Avancini.
Entrou na peça "As Fúrias", de Agustina Bessa-Luís, no Teatro Nacional D.Maria II, em 1994.
Em 1995 fez "O Avarento", de Molière, no Teatro Cinearte, encenado por Helder Costa. Nesse ano foi editada a compilação "Best Seller dos Discos".
Em março de 2000 realizou-se em Tondela uma homenagem, organizada pelo grupo Trigo Limpo ACERT, que foi acompanhada por uma exposição biográfica sobre o ator, baseada no livro de Leonor Xavier, "Raul Solnado - A Vida Não Se Perdeu".
Em 2001 voltou aos palcos do teatro com um papel de grande relevo na peça "O Magnífico Reitor" de Freitas do Amaral. Recebe o Prémio Carreira Luís Vaz de Camões.
Foi homenageado em 2002 com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, em 10 de junho de 2004, do Presidente Jorge Sampaio a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
A compilação "Tá Laáa…? O Melhor de Raul Solnado - volume 2" inclui o inédito "O Paizinho do Ladrão", "A História do Meu Suicídio" e ainda gravações "No Zip-Zip", "No Teatro" e "Nas Cantigas". Além de "Fado Maravilhas" e de "Malmequer" inclui duas novas gravações: "Eu Já Lá Vou" e "Haja Descanso (Viva o Chouriço)".
Foi, até à sua morte, Diretor da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.
Casou a 15 de março de 1958 com Joselita Alvarenga (Cambuquira, Minas Gerais, 4 de dezembro de 1934), de quem se divorciou a 30 de maio de 1980. Era pai de José Renato Alvarenga Solnado (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 2 de dezembro de 1959), de Alexandra Solnado e do cantor Mikkel Solnado (1975, filho de Anne Louise), além de avô da atriz Joana Solnado.
Raul Solnado faleceu no dia 8 de agosto de 2009, vitima de doença cardiovascular e os seus restos mortais descansam no Cemitério dos Prazeres. Será para sempre um ícone do povo português e de Portugal.
    
    

The Edge celebra hoje sessenta e três anos

     
David Howell Evans (Londres, 8 de agosto de 1961) mais conhecido por seu nome artístico The Edge (ou apenas Edge), é o guitarrista, backing vocal e teclista da banda de rock irlandesa U2. Em 2003, foi considerado o 38.º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
    
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Edge também fornece o vocal de apoio para os U2. Em 1983, o álbum ao vivo do U2 e o lançamento do vídeo, Under a Blood Red Sky, e Live at Red Rocks: Under a Blood Red Sky são bons pontos de referência para o seu canto (como são os DVDs ao vivo da turnê Elevation Tour, U2 Go Home: Live from Slane Castle e Elevation 2001: Live from Boston).
The Edge canta a canção "Van Diemen's Land" e "Numb", a primeira metade de "Seconds". Faz um duplo vocal com Bono em "Discothèque", e uma ponte na canção "Miracle Drug". Os seu vocais de apoio (coros) sem frequentemente um falsete, como na canção "Stuck in a Moment You Can't Get Out Of", "Sometimes You Can't Make It on Your Own", "A Man and a Woman", "The Wanderer" e versões ao vivo de "The Fly" e "Window in the Skies".
Ele também canta como vocalista ocasional nas reedições ao vivo de outras músicas (como "Sunday Bloody Sunday" durante a Popmart Tour e "Party Girl" durante a Zoo TV Tour em Roterdão, no aniversário de Bono).
Além de seu papel regular nos U2, The Edge também gravou com artistas como Johnny Cash, BB King, Tina Turner, Ronnie Wood, Jay-Z e Rihanna.
  

 


Olivia Newton-John morreu há dois anos...

   
Olivia Newton-John (Cambridge, 26 de setembro de 1948 - Santa Ynez Valley, 8 de agosto de 2022) foi uma cantora, compositora e atriz britânica, de ascendência alemã e naturalizada australiana.
Em 1974, representou o Reino Unido, no Festival Eurovisão da Canção de 1974, interpretando o tema Long live love, que obteve o quarto lugar.
Neta do físico anglo-alemão de origem judaica Max Born, que ganhou o Prémio Nobel da Física em 1954, tornou-se uma estrela internacional com o sucesso do filme Grease (1978). Nesse filme o seu parceiro foi John Travolta, com quem faria outro filme em 1983, Two of a Kind, dessa vez sem nenhum sucesso.
O musical Xanadu foi outro filme famoso que teve Olivia como protagonista. Aqui o seu parceiro foi Gene Kelly, o histórico astro do género.
Fez sucesso também com as canções Physical, A Little More Love, Magic e Xanadu, as duas últimas partes da banda sonora do filme Xanadu.
    
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Newton-John revelou que lutou três vezes contra o cancro da mama, em segredo em 2013, além do diagnóstico inicial em 1992. Com a recorrência em 2017, o cancro espalhou-se para os ossos e progrediu para o estágio IV. Newton-John sentiu muita dor devido às lesões ósseas metastáticas e falou abertamente sobre o uso de óleo de canabis para aliviar a dor. Ela era uma defensora do uso de canabis medicinal e a sua filha Chloe possuía uma quinta de canabis no estado de Oregon.

Sucumbiu das complicações da patologia, a 8 de agosto de 2022, no sul da Califórnia aos 73 anos de idade.
    

 


Sixto Sugar Man Rodríguez morreu há um ano...

 
Sixto Díaz Rodríguez (também conhecido como Rodríguez ou como Jesús Rodríguez; Detroit, 10 de julho de 19428 de agosto de 2023) foi um músico folk americano nascido em Detroit, Michigan. A sua carreira inicialmente foi curta, com dois álbuns, pouco vendidos, no início dos anos 70 e uma breve turnê na Austrália. Sem que ele soubesse, no entanto, a sua obra tornou-se extremamente bem sucedida e influente na África do Sul, embora tenha existido, erroneamente, rumores nesse país de que ele havia cometido suicídio.

Na década de 90, os fãs sul-africanos, determinados, conseguiram contactá-lo, o que levou a um inesperado renascimento da sua carreira musical. A sua história é contada no documentário Searching for Sugar Man, vencedor do Academy Award de 2012, que também ajudou a dar a Rodríguez alguma  fama no seu país natal.

 


quarta-feira, agosto 07, 2024

Hoje é dia de ouvir Fado de Coimbra...

Música adequada à data...!

 

Canção do Alentejo -  Edmundo Bettencourt

 

Lá vai Serpa, lá vai Moura
Ai, as Pias ficam no meio
Lá vai Serpa, lá vai Moura
Ai, as Pias ficam no meio

Quem vier à minha terra
Ai, não tem de que ter receio
Quem vier á minha terra
Ai, não tem de que ter receio

Teus olhos, linda morena,
Ai, Fazem-me a alma sombria
Teus olhos, linda morena,
Ai, Fazem-me a alma sombria

Quero-te mais, ó morena
Ai, Do que à luz de cada dia.
Quero-te mais, ó morena
Ai, Do que à luz de cada dia.

A gastronomia neandertal alvo de estudo...

Arqueólogas portuguesas desvendam os segredos da cozinha à la Neandertal

 

 

Mariana Nabais depena uma ave com técnicas neandertais. Foi mais difícil do que parecia…

 

Três arqueólogas, incluindo as portuguesas Marina Igreja e Mariana Nabais, tentaram reproduzir os antigos métodos usados pelos Neandertais para cozinhar aves e assim compreenderem melhor a dieta destes humanos primitivos.

O que é que os Neandertais gostavam de comer? Os arqueólogos que estudam os nossos primos extintos fazem esta pergunta muitas vezes.

Mas descobrir detalhes sobre a dieta dos Neandertais é muito parecido com vasculhar os caixotes do lixo do vizinho - estudando cuidadosamente os ossos e utensílios de abate que usavam, em sítios onde se sabe que estas populações viviam.

Nos últimos anos, diferentes estudos foram apresentando resultados divergentes sobre os hábitos alimentares do Neandertais: em 2014, consumiam mais vegetais do que se pensava; eram pescadores; mas a carne fresca era a base da sua dieta; eram carnívoros, mas odiavam sangue e ossos.

Agora, uma equipa de arqueólogas, incluindo as investigadores portuguesas Marina Igreja e Mariana Nabais, do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, tentaram cozinhar pratos neandertais - para melhor compreender a sua dieta.

A equipa incluiu também Anna Rufà Bonache, investigadora do Centro Interdisciplinar de Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano da Universidade do Algarve.

Os resultados do estudo foram publicados esta quarta-feira na revista Frontiers in Environmental Archaeology.

As autoras testaram métodos de preparação de alimentos que os Neandertais poderiam ter usado para verificarem que vestígios deixariam nos ossos das aves, e como se comparavam com danos causados por processos naturais ou por ação de outros animais.

Durante a experiência, a equipa confrontou-se com dificuldades imprevistas, como utilizar lascas de sílex para cortar carne. A borda das lascas era mais afiada do que as investigadoras pensavam, o que exigiu a sua manipulação com cuidado para fazer cortes precisos sem causar ferimentos nas mãos.

As arqueólogas utilizaram cinco aves selvagens que morreram de causas naturais no Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens, em Gouveia: dois corvos, duas rolas-turcas e um pombo-torcaz, espécies semelhantes às consumidas pelos Neandertais.

A equipa selecionou métodos culinários a partir de provas arqueológicas e dados etnográficos. Todas as aves foram depenadas à mão.

O corvo e uma rola-turca foram esquartejados em cru com uma lasca de sílex e as restantes aves foram assadas sobre brasas e depois desmembradas.

Posteriormente, as arqueólogas limparam e secaram os ossos e examinaram-nos ao microscópio à procura de marcas de cortes, fraturas e queimaduras, tendo analisado a lasca de pedra usada para procurar sinais de desgaste.

Os cortes feitos para extrair a carne das aves cruas não deixaram marcas nos ossos, mas os dirigidos aos tendões criaram marcas semelhantes às dos ossos de aves encontrados em sítios arqueológicos.



Ossos recuperados das aves cozinhadas “À la Neandertal”

 

Os ossos das aves assadas eram mais quebradiços e quase todos apresentavam queimaduras compatíveis com a exposição ao calor. As manchas negras no interior de alguns ossos sugerem que o conteúdo da cavidade interna também tinha sido queimado.

Segundo o estudo, estes indícios lançam luz sobre como a preparação dos alimentos dos Neandertais pode ter funcionado e quão visível pode ser essa preparação no registo arqueológico.

Embora o acesso à carne seja facilitado quando é assada, a maior fragilidade dos ossos leva a que não sejam encontrados pelos arqueólogos durante as escavações.

As autoras do trabalho ressalvam que a investigação feita deve ser aprofundada com estudos que incluam mais espécies de presas pequenas, para se compreender melhor o regime alimentar dos Neandertais.

Estes hominídeos, sobreviviam à custa da caça e da recolha de vegetais e frutos, e dominavam o fogo. Surgiram há cerca de 230 mil anos e extinguiram-se há quase 30 mil anos, por razões ainda desconhecidas - há quem diga que pelo frio, ou genocídio, ou mera má sorte.

 

in ZAP