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quinta-feira, maio 02, 2024

Agora, que se extinguiram, é fácil dizer mal deles...

Os T-Rex não eram tão espertos como se pensava

 

 

Os dinossauros eram tão inteligentes como os répteis, mas não tão inteligentes como os macacos.

Uma equipa internacional de paleontólogos, cientistas comportamentais e neurologistas reexaminou o tamanho e a estrutura do cérebro dos dinossauros e concluiu que estes se comportavam mais como crocodilos e lagartos do que como mamíferos.

Num estudo publicado no ano passado no The Journal of Comparative Neurology, afirmava-se que os dinossauros como o T. rex tinham um número excecionalmente elevado de neurónios e eram substancialmente mais inteligentes do que se pensava.

Segundo a autora do estudo, Suzana Herculano-Houzel, este elevado número de neurónios daria evidências diretas sobre a inteligência, o metabolismo e a história de vida dos T. rex - que seriam bastante semelhante aos primatas em alguns dos seus hábitos.

Assim, concluiu na altura a investigadora, entre outros exemplos de características cognitivas, os Tyrannosaurus rex teriam sido capazes de usar ferramentas, resolver problemas e ser dotados de cultura; seriam os Einsteins da pré-história.

No entanto, um novo estudo, publicado a semana passada na revista científica The Anatomical Record, analisou mais de perto as técnicas usadas para prever o tamanho do cérebro e o número de neurónios nos cérebros dos dinossauros - e chegou a conclusões diferentes.

O estudo foi liderado pelo primatólogo Kai Caspar, da Universidade Heinrich Heine, em Dusseldorf, na Alemanha, Cristian Gutierrez-Ibanez, da Universidade de Alberta, e Grant Hurlburt, do Museu Real do Ontário, no Canadá, e  envolveu investigadores da Universidade de Bristol e da Universidade de Southampton, no Reino Unido.

Os investigadores descobriram que os pressupostos anteriores sobre o tamanho do cérebro dos dinossauros e o número de neurónios que os seus cérebros continham não eram fiáveis.

A investigação segue-se a décadas de análises em que paleontólogos e biólogos examinaram o tamanho e a anatomia do cérebro dos dinossauros e utilizaram estes dados para inferir o comportamento e o estilo de vida.

A informação sobre os cérebros dos dinossauros provém de enchimentos minerais da cavidade cerebral, denominados endocasts, bem como das formas das próprias cavidades.

A equipa descobriu que o tamanho do cérebro dos T. rex, e portanto o número dos seus neurónios, tinha sido sobrestimado. Além disso, mostram que as estimativas da contagem de neurónios não são um guia fiável para a inteligência.

Para reconstruir de forma fiável a biologia de espécies há muito extintas, a equipa argumenta que os investigadores devem analisar várias linhas de evidência, incluindo a anatomia do esqueleto, a histologia óssea, o comportamento de parentes vivos e os vestígios fósseis.

“A melhor forma de determinar a inteligência dos dinossauros e de outros animais extintos é utilizar muitas linhas de evidência, desde a anatomia grosseira até às pegadas fósseis, em vez de se basear apenas em estimativas do número de neurónios”, explicou Hady George, investigador da Universidade de Bristol e co-autor do estudo.

“Consideramos que não é uma boa prática prever a inteligência em espécies extintas quando as contagens de neurónios reconstruídas a partir de endocasts são tudo o que temos para nos basear”, acrescenta Kai Caspar, primeiro autor do estudo, em comunicado publicado no EurekAlert.

“A possibilidade de o Tyrannosaurus rex ter sido tão inteligente como um babuíno é fascinante e assustadora, com o potencial de reinventar a nossa visão do passado”, diz Darren Naish, investigador da Universidade de Southampton e também co-autor do estudo

“Mas o nosso estudo mostra que todos os dados de que dispomos são contrários a esta ideia. Eles eram mais parecidos com crocodilos gigantes inteligentes, e isso é igualmente fascinante”, conclui o investigador.

 

in ZAP

segunda-feira, agosto 28, 2023

T. rex? Eram mais que as mães...!

Já sabemos quantos T. rex alguma vez existiram - e o número é aterrorizante

 

 

Uma nova pesquisa estima que 1,7 mil milhões de T. rex existiram na Terra, um valor bem abaixo de uma estimativa anterior.

Alguma vez se perguntou quantos T. rex é que já caminharam pela Terra? Um novo estudo publicado na Paleontology tem a resposta — e o número é de dar pesadelos.

A pesquisa sugere que até 1,7 mil milhões destes animais terão existido. O valor baseou-se em estimativas que tiveram em conta a esperança média de vida, a maturidade sexual e o número de ovos de T. rex que, em média, sobreviviam.

Apesar de 1,7 mil milhões ser muita fruta, esta estimativa ainda fica bem abaixo do valor antecipado por um estudo de 2021 — 800 milhões abaixo. A nova investigação tem em conta dados mais recentes sobre o crescimento e a reprodução dos T. rex, devendo por isso ser mais precisa.

“Ao contrário do meu modelo, o tempo de geração, bem como as esperanças de vida, taxas brutas de reprodução e valores reprodutivos de indivíduos calculados a partir do modelo anterior, todos contradizem fortemente a nossa compreensão atual da biologia do T. rex e de outros terópodes”, explica a ecologista evolutiva Eva Griebeler, da Universidade de Mainz.

Os novos cálculos sugerem, por isso, uma taxa de sobrevivência mais baixa, menos regerações no geral, e uma quantidade menor de ovos postos. Estes dados foram obtidos com base em estudos de fósseis e comparações com espécies modernas que os cientistas acreditam que mantiveram alguns traços dos dinossauros.

Griebeler testou o seu modelo com dados de 23 diferentes espécies existentes entre répteis, pássaros e mamíferos e descobriu que as suas previsões dos números da população eram mais próximas do que as do modelo anterior. Isto sugere que as estimativas relativas ao número de T. rex também estarão mais próximas.

Um dos autores do estudo de 2021, o paleontólogo Charles Marshall, também acredita que o novo modelo é mais preciso, afirmando ao Live Science que o número de 1,7 mil milhões é “mais realista“.

 

Adaptado e corrigido de ZAP

 

terça-feira, agosto 08, 2023

Henry Fairfield Osborn nasceu há 166 anos


 

Era um especialista em mamíferos fósseis. Ele descobriu e nomeou os famosos Tyrannosaurus rex, em 1905, e Velociraptor, em 1924.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1926.
 
Holotipo do Tyrannosaurus rex
   
 

 

segunda-feira, agosto 08, 2022

O paleontólogo Henry Fairfield Osborn nasceu há 165 anos

   
Era um especialista em mamíferos fósseis. Ele descobriu e nomeou os famosos Tyrannosaurus rex, em 1905, e Velociraptor, em 1924.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1926.
  
Holotipo do Tyrannosaurus rex
   

domingo, agosto 08, 2021

O paleontólogo Henry Fairfield Osborn nasceu há 164 anos

   
Era um especialista em mamíferos fósseis. Ele descobriu e nomeou os famosos Tyrannosaurus rex, em 1905, e Velociraptor, em 1924.
Foi laureado com a medalha Wollaston pela Sociedade Geológica de Londres, em 1926.
  
Holotipo do Tyrannosaurus rex
   

domingo, novembro 24, 2013

Notícia sobre dinossáurios e paleontologia

Descoberto um dos maiores dinossauros predadores da América do Norte

Ilustração científica do Siats meekerorum, o segundo maior dinossauro predador da América do Norte

O Siats meekerorum, numa ilustração científica, enquanto se alimenta de outro dinossauro e afugenta dois tiranossaurídeos



Nova espécie é o segundo maior carnívoro a seguir ao T-rex.

O Tyrannosaurus rex é um dos mais populares dinossauros que caminharam sobre o planeta Terra. É também o maior dinossauro predador da América do Norte. Viveu no final do período Cretácico e até agora desconhecia-se quem lhe teria antecedido neste lugar de poder. Uma descoberta recente, publicada esta sexta-feira na revista Nature Communications, dá vida a uma nova espécie: o Siats meekerorum.
Os primeiros vestígios de T-rex foram descobertos em 1874, e nos anos seguintes muitos outros fósseis desta espécie foram encontrados. O registo fóssil, que incluía dentes muito grandes, mostrava que o animal seria enorme – durante muito tempo o maior conhecido –, o que lhe valeu o nome de “rei dos lagartos tiranos”.
Só nos anos de 1940 se encontrou um rival em tamanho, o Acrocanthosaurus atokensis, com 12 metros de comprimento como o T-rex, e que podia chegar às seis toneladas. Este dinossauro, cujas vértebras tinham longas projecções na face dorsal, viveu na fase final do Cretácico inferior, entre 125 milhões a 100 milhões de anos. Mas entre o momento em que o Acrocanthosaurus viveu e o aparecimento do T-rex (há cerca de 70 milhões de anos) havia uma lacuna de informação. Será que não tinha existido nenhum predador de topo nesta fase?
O Siats meekerorum, encontrado em 2008 na Formação Montanhosa de Cedar, no Utah (nos Estados Unidos), e agora descrito pelos investigadores Lindsay Zanno e Peter Makovicky, do Museu Field de História Natural, em Chicago (nos Estados Unidos), vem preencher este hiato. Este dinossauro juvenil de dez metros e quatro toneladas, um alossaurídeo como o Acrocanthosaurus, surgiu há cerca de 100 milhões de anos. Em adulto, o Siats teria dimensões idênticas ao Acrocanthosaurus, só que ambos teriam apenas metade do peso de um T-rex.
   
"Fiquem atentos: há mais criaturas incríveis"
Enquanto dominou o Cretácico médio, o Siats impediu que os indivíduos da família dos tiranossauros (tiranossaurídeos) tivessem mais do que um porte mediano, conforme revelam os dentes deste grupo encontrados no mesmo local. “As grandes diferenças no tamanho sugerem que os tiranossauros [tiranossaurídeos] eram mantidos sob controlo pelos carcarodontossauros [da família dos alossaurídeos], e que só evoluíram para enormes predadores de topo depois dos carcarodontossauros terem desaparecido”, afirma, no comunicado do museu, Peter Makovicky.
“A permanência dos téropodes [dinossauros carnívoros] carcarodontossauros no Cretácico superior foi recentemente usada como justificação para a ascensão tardia dos tiranossaurídeos, como predadores de topo, nos ecossistemas asiáticos”, lê-se no artigo.
Pertencendo a uma família de carnívoros gigantes, o Siats deve o seu nome a um monstro canibal, de uma lenda da tribo índia ute (do Estado do Utah), e à família Meeker (meekerorum), pelo apoio aos jovens paleontólogos do Museu Field, incluindo Lindsay Zanno, como se lê no comunicado.
Com apenas uma parte da pélvis, uma parte da perna e algumas vértebras, foi possível descrever o Siats meekerorum e desvendar alguns segredos do reinado dos grandes téropodes. A jazida contém também muitos outros registos fósseis e duas novas espécies de dinossauros que serão divulgadas em breve. “Fiquem atentos. Há muitas mais criaturas incríveis de onde retirámos o Siats”, revela Lindsay Zanno.

in Público - ler notícia

sexta-feira, outubro 18, 2013

Notícia sobre o mercado legal e ilegal de fósseis...

Quer comprar um dinossauro de 17 metros?

O esqueleto vai a leilão a 27 de novembro

Leiloeira britânica vai pôr à venda um esqueleto completo de um saurópode, que foi descoberto nos EUA por duas crianças, filhas de um caçador de fósseis.

Aquele oásis era um paraíso para os animais cheios de sede devido à intensa seca, mas acabou por se revelar uma armadilha para todos os que ficaram presos nas suas lamas finas. Misty, como agora lhe chamam, estava longe de imaginar que, 150 milhões de anos depois, a iriam colocar à venda num leilão britânico, a mais de sete mil quilómetros de distância do leito de sedimentos prensados de onde foi retirada.
Esse lago jurássico aprisionou vários dinossauros, tanto herbívoros como carnívoros, que têm sido gradualmente descobertos pela empresa Dinosauria International, na Pedreira de Dana, no Wyoming, Estados Unidos.
Num dia de escavação, em 2009, o caçador de fósseis Raimund Albersdörfer, presidente da empresa, fez-se acompanhar dos dois filhos, de 11 e 14 anos, mas ficaram numa área afastada para que não perturbassem a escavação. "Ele [Raimund Albersdörfer] indicou-lhes um local, suficientemente perto mas fora da zona da escavação, onde supôs que houvesse apenas alguns fragmentos de menor importância. Mas eles [os filhos] voltaram ao fim do dia dizendo que tinham encontrado um osso enorme”, conta à CNN Errol Fuller, curador na leiloeira Summer Place, da coleção de história natural que vai a leilão, no próximo mês.
Ao fim de nove semanas de escavação, os cientistas conseguiram retirar o esqueleto completo de um Diplodocus longus, um dos maiores animais que alguma vez caminharam no nosso planeta. O saurópode, um herbívoro quadrúpede, de cauda e pescoço longos, tem 17 metros de comprimento e seis metros de altura. Chamaram-lhe Misty, porque a zona da pedreira onde a encontraram foi considerada “misteriosa”. Ao contrário do que se supunha, é rica em fósseis.

Meia dúzia de esqueletos completos
Estima-se que existam apenas seis esqueletos completos desta espécie em todo o mundo. O famoso Dippy, o esqueleto de Diplodocus à entrada do Museu de História Natural de Londres é uma réplica do exemplar do Museu Carnegie de História Natural em Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), e mesmo este resulta da combinação dos esqueletos de dois indivíduos, conforme revela o comunicado da leiloeira Summer Place.
A primeira viagem da Misty foi para chegar a um laboratório na Holanda, onde os seus ossos foram preparados por especialistas em fósseis, e agora viaja até Billingshurst, no Reino Unido, onde fará parte da colecção que será leiloada pela Summer Place a 27 de Novembro. Este exemplar é um gigantesco puzzle tridimensional, que ficará fixo por uma estrutura metálica. “Foi especialmente concebido para poder ser montado e desmontado”, diz Errol Fuller. “Nenhuma das peças é tão pesada que não possa ser transportada por duas pessoas.”
Este esqueleto, com um valor estimado entre 470 mil e 700 mil euros, faz parte da colecção Evolução, uma colecção de história natural, com peças antigas e modernas, que inclui ainda um fóssil de Ichthyosaurus (réptil marinho) com 150 milhões de anos, ossos de dodó (ave da ilha Maurícia extinta pelo homem no século XVII), outros fósseis, animais embalsamados, minerais e rochas.
Este espécime de saurópode, escavado na América do Norte e à venda na Europa, poderá ser comprado por algum magnata ou um museu de qualquer parte do mundo. Isto levanta questões sobre as restrições impostas pelos Estados Unidos à venda de fósseis encontrados no país. Errol Fuller alega que, como este fóssil foi descoberto numa propriedade privada, não estará sujeito a essas normas. Já nos anos de 1990 um problema semelhante tinha surgido com o fóssil de um Tyrannosaurus rex encontrado na propriedade privada de um índio sioux. O Governo norte-americano ainda confiscou os ossos, mas acabou por perder a causa e o dinossauro foi vendido em leilão por mais de seis milhões de euros.
Já este ano, as autoridades americanas tiveram de entregar à Mongólia um tiranossauro asiático (Tyrannosaurus bataar) que tinha sido roubado do país de origem e leiloado online por uma empresa com sede em Dallas, no Texas.

quinta-feira, agosto 08, 2013

quarta-feira, agosto 08, 2012

O geólogo que deu o nome a dois dos mais famosos dinossáurios nasceu há 155 anos

Era um especialista em mamíferos fósseis. Ele descobriu e nomeou os famosos Tyrannosaurus rex em 1905 e Velociraptor em 1924.


NOTA: para os entusiastas de dinossáurios, como um que tenho em minha casa, uma imagem (impossível porque as duas espécies não viveram, por poucos milhões de anos, na mesma altura) do T. rex e Velociraptor, roubada do merchandising do filme Parque Jurássico I (embora o animal no filme se pareça mais com um Deinonychus...):

(imagem daqui)