terça-feira, junho 11, 2024

John Wayne morreu há 45 anos...

 
Marion Michael Morrison (nascido Marion Robert Morrison; Winterset, 26 de maio de 1907 - Los Angeles, 11 de junho de 1979) conhecido profissionalmente como John Wayne e apelidado de Duke, foi um ator e cineasta dos Estados Unidos da América.
Filho de um farmacêutico, o  seu nome verdadeiro era Marion Michael Morrison. Ele detestava o nome e, ao entrar para o cinema, mudou-o para John Wayne, que tinha mais a ver com um rapaz de 1,92 metros de altura e campeão de futebol, pela University of Southern California.
Durante a juventude foi membro da Ordem Demolay.
Surgiu com destaque no cinema em 1930 em The Big Trail, filme do faroeste dirigido por Raoul Walsh. Permaneceu vários anos a fazer filmes de pequeno orçamento, até se consagrar no papel de Ringo Kid em Stagecoach, clássico de 1939 de John Ford. A carreira de Wayne foi assim agraciada com esse divisor de águas inestimável, que o lançou no estrelato. Esse filme tornou-se a obra que definiu todas as principais características da filmografia do faroeste norte-americano. A parceria entre Wayne e Ford continuou. Realizaram juntos uma série de grandes sucessos e filmes inesquecíveis (foram vinte e dois no total), como Three Godfathers (1948), The Quiet Man (1952), The Searchers (1956), The Wings of Eagles (1957), The Horse Soldiers (1959) e The Man Who Shot Liberty Valance (1962), além da chamada trilogia sobre a Cavalaria, composta por Fort Apache (1948), She Wore a Yellow Ribbon (1949) e Rio Grande (1950).
Outro diretor de renome com quem trabalhou foi Howard Hawks, um dos maiores realizadores do período clássico hollywoodiano. Juntos realizaram vários dos maiores sucessos, não apenas de suas carreiras, mas de todo o género do faroeste. Como bons exemplos temos: Red River (1948), El Dorado (1967) e, principalmente, aquele que é um dos mais irretocáveis exemplares do género, Rio Bravo (1959).
Além de John Ford e Howard Hawks, outros grandes diretores da época igualmente dirigiram Wayne. É o caso de Henry Hathaway, com quem fez, entre outros, o filme que lhe concedeu o Óscar de Melhor Ator, True Grit (1969); Otto Preminger, que o dirigiu no ótimo drama de guerra In Harm's Way (1965); Don Siegel, com quem fez o seu último trabalho, The Shootist (1976); Michael Curtiz, sob cujas ordens atuou três vezes, inclusive em The Comancheros (1961), um de seus grandes sucessos de bilheteira; e John Huston, com quem fez The Barbarian and the Geisha (1958).
Além dos diretores já mencionados podemos citar: William A. Wellman, Mark Rydell e John Farrow. Também trabalhou ao lado de vários astros de sua época: Henry Fonda, Katharine Hepburn, James Stewart, Maureen O'Hara, Sophia Loren, Elsa Martinelli, Kirk Douglas, William Holden, Marlene Dietrich, Rock Hudson, Robert Mitchum, Lee Marvin, Richard Widmark, de entre outros, em seus cinquenta anos de cinema.
Casou-se três vezes. A primeira em 1932 com Josephine Saenz, que lhe deu quatro filhos. Em 1946, o segundo casamento, agora com a atriz mexicana Esperanza Baur, de quem se divorciou sete anos depois para casar-se com Pilar Palette, com quem teve mais dois filhos.
Dirigiu os filmes The Alamo (1960) e The Green Berets (1968). Este último causou-lhe grandes problemas. O roteiro, pró-Guerra do Vietname, alimentou a fúria dos opositores a essa intervenção militar americana, que realizaram vários protestos contra a exibição do filme.
Fumador inveterado desde a juventude, Wayne foi-lhe diagnosticado, em 1964, cancro do pulmão, tendo passado por uma cirurgia para remoção de todo o pulmão esquerdo, além de quatro costelas. Apesar dos esforços de seus agentes para evitar que tornasse a doença pública, o ator anunciou o seu estado à imprensa e apelou para que a população fizesse mais exames preventivos. Cinco anos depois, determinou-se que ele estava livre da doença. Apesar da diminuição da capacidade pulmonar, pouco depois Wayne voltou a mascar tabaco e a fumar.
No final da década de 70, Wayne envolveu-se como voluntário nos estudos de uma vacina para a cura da doença que o assombrara anos antes. Contudo, veio a falecer, em 11 de junho de 1979, aos setenta e dois anos de idade, por causa, justamente, de um cancro de estômago. Encontra-se sepultado no Pacific View Memorial Park, Corona del Mar, Condado de Orange, Califórnia.
 
    
 

Carlos Seixas nasceu há trezentos e vinte anos...!

     
José António Carlos de Seixas (Coimbra, 11 de junho de 1704 - Lisboa, 25 de agosto de 1742), compositor e organista português.
Filho de Francisco Vaz e de Marcelina Nunes, Carlos Seixas estudou com o pai e cedo o substituiu, como organista da Sé de Coimbra, cargo de grande responsabilidade, que exerceu durante dois anos. Aos 16 anos partiu para Lisboa, altura em que a corte portuguesa era das mais dispendiosas da Europa. Foi muito solicitado como professor de música de famílias nobres da corte, nomeado organista da Sé Patriarcal e da Capela Real (sendo o Mestre desta Domenico Scarlatti, estabeleceram certamente colaborações proveitosas). Carlos Seixas gozava da fama de ser músico e professor excelente. Na capital impôs-se como organista, cravista e compositor. Com o seu trabalho sustentou a mulher, que desposara aos 28 anos, e os cinco filhos, dois filhos e três filhas, e adquiriu algumas casas nas vizinhanças da Sé. Carlos Seixas morreu a 25 de agosto de 1742, de febre reumática, já sendo Mestre da Capela Real.
    

 


O rei Jorge I do Reino Unido morreu há 297 anos

   
Jorge I (Hanover, 28 de maio de 1660Osnabruque, 11 de junho de 1727) foi o Rei da Grã-Bretanha e Irlanda de 1 de agosto de 1714 até à sua morte, e também governante do Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo a partir de 1698.
Jorge nasceu em Hanôver e herdou os títulos e terras de seu pai e tios. Sucessivas guerras expandiram os seus domínios germânicos, e ele foi ratificado como príncipe-eleitor de Hanover em 1708. Após a morte da rainha Ana da Grã-Bretanha, Jorge ascendeu ao trono britânico aos 54 anos, como o primeiro monarca da Casa de Hanover. Apesar de mais de cinquenta católicos terem uma relação de parentesco mais próxima de Ana, o Decreto de Estabelecimento de 1701 impedia que católicos assumissem o trono britânico; Jorge era o parente protestante mais próximo da rainha. Em retaliação, os jacobitas tentaram sem sucesso depor Jorge e substituí-lo pelo meio-irmão católico de Ana, Jaime Francisco Eduardo Stuart.
Durante o reinado de Jorge, os poderes da monarquia foram diminuídos e a Grã-Bretanha começou uma transição para o sistema moderno de governo do conselho de ministros liderados por um primeiro-ministro. No final de seu reinado, o verdadeiro poder foi exercito por Sir Robert Walpole. Jorge morreu durante uma viagem a Hanover, sendo sucedido pelo filho Jorge II.
     
 
in Wikipédia

O camarada Vasco morreu há dezanove anos...


Vasco dos Santos Gonçalves (Lisboa, 3 de maio de 1922 - Almancil, 11 de junho de 2005) foi um militar (general) e um político português da segunda metade do século XX.
  
   
Ao tempo coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redação do Programa do Movimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes.
Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi, mais tarde, primeiro-ministro de sucessivos governos provisórios (II a V). Pertencente ao grupo dos militares próximos do PCP, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos do 25 de novembro de 1975.
Como primeiro-ministro, foi o mentor da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, siderurgia, etc.) e do salário mínimo para os funcionários públicos.
O seu protagonismo durante os acontecimentos do Verão Quente de 1975 levou os apoiantes do gonçalvismo, na pessoa de Carlos Alberto Moniz, a inclusive comporem uma cantiga em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!».
Morreu a 11 de junho de 2005, aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão em Almancil, aparentemente devido a uma síncope cardíaca.
    
  

segunda-feira, junho 10, 2024

Alexandre Magno morreu há 2347 anos...

Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso (mosaico encontrado em Pompeia)

Alexandre III da Macedónia (20/21 de julho de 356 a.C. - 10 de junho de 323 a.C.), comummente conhecido como Alexandre, o Grande ou Alexandre Magno, foi rei (basileu) do reino grego antigo da Macedónia e um membro da dinastia argéada. Nascido em Pela em 356 a.C., o jovem príncipe sucedeu ao seu pai, o rei Filipe II, no trono, aos vinte anos de idade. Passou a maior parte de seus anos no poder numa série de campanhas militares sem precedentes através da Ásia e nordeste da África. Até os trinta anos havia criado um dos maiores impérios do mundo antigo, que se estendia da Grécia para o Egito e ao noroeste da Índia. Morreu invicto em batalhas e é considerado um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história.
Durante a sua juventude, Alexandre foi orientado pelo filósofo Aristóteles até aos 16 anos. Depois que Filipe foi assassinado, em 336 a.C., Alexandre sucedeu ao seu pai no trono e herdou um reino forte e um exército experiente. Ele havia sido premiado com o generalato da Grécia e usou essa autoridade para lançar o projeto pan-helénico do seu pai liderando os gregos na conquista da Pérsia. Em 334 a.C., invadiu o Império Aqueménida, governando a Ásia Menor, e começou uma série de campanhas que durou dez anos. Quebrou o poder da Pérsia numa série de batalhas decisivas, mais notavelmente as batalhas de Isso e Gaugamela. Em seguida, derrubou o rei persa Dário III e conquistou a Pérsia em sua totalidade. Nesse ponto o seu império estendia-se do mar Adriático ao rio Indo.
Buscando alcançar os "confins do mundo e do Grande Mar Exterior", invadiu a Índia em 326 a.C., mas foi forçado a voltar pela demanda das suas tropas. Alexandre morreu na Babilónia em 323 a.C., a cidade que planeava estabelecer como a sua capital, sem executar uma série de campanhas planeadas que teria começado com uma invasão da Arábia. Nos anos seguintes à sua morte, uma série de guerras civis rasgou o seu império em pedaços, resultando em vários estados governados pelos diádocos, sobreviventes e generais herdeiros de Alexandre.
O seu legado inclui a difusão cultural que as suas conquistas geraram, como o greco-budismo. Fundou cerca de vinte cidades que usaram o seu nome, entre as quais Alexandria, no Egito. Os seus assentamentos de colonos gregos e a propagação resultante da cultura grega no leste resultou numa nova civilização helenística, aspetos que ainda eram evidentes nas tradições do Império Bizantino em meados do século XV e a presença de oradores gregos na região central e noroeste da Anatólia até à década de 1920. Alexandre tornou-se lendário, como um herói clássico seguindo o modelo de Aquiles, e aparece com destaque na história e mitologia gregas e culturas não-gregas. Tornou-se o termo de comparação contra a qual os líderes militares se compararam e academias militares em todo o mundo ainda ensinam suas táticas. É muitas vezes classificado entre as pessoas mais influentes do mundo em todos os tempos, juntamente com o seu professor, Aristóteles.

O império de Alexandre
   
A 10 ou 11 de junho de 323 a.C., Alexandre morreu, no antigo palácio do rei Nabucodonosor II, na Babilónia, aos 32 anos. Existem duas versões a respeito de sua morte. De acordo com Plutarco, cerca de quatorze dias antes de falecer, Alexandre deu uma festa ao almirante Nearco e passou aquela noite e a próxima bebendo. Ele teve então uma febre, que foi piorando até ao ponto de não poder falar. Aos soldados comuns, ansiosos por causa da saúde do seu rei, foi permitido passar por ele silenciosamente e acenar. A segunda versão, de Diodoro, afirma que Alexandre passou a sofrer de fortes dores após tomar uma enorme porção de vinho, numa festa a Héracles. Permaneceu fraco por onze dias; não teve febre e morreu depois de dias de agonia. Plutarco afirmou que esta última versão não seria verdade.
     
      

Com que voz...?

 

Com que voz  


Com que voz chorarei meu triste fado,
que em tão dura paixão me sepultou.
Que mor não seja a dor que me deixou
o tempo, de meu bem desenganado.

Mas chorar não estima neste estado
aonde suspirar nunca aproveitou.
Triste quero viver, pois se mudou
em tristeza a alegria do passado.

Assim a vida passo descontente,
ao som nesta prisão do grilhão duro
que lastima ao pé que a sofre e sente.

De tanto mal, a causa é amor puro,
devido a quem de mim tenho ausente,
por quem a vida e bens dele aventuro.




Luís de Camões

 

Nota: também gostamos muito desta versão de Camané



Poema alusivo à data...

Saudades de Ray Charles...

Lídice - não esquecemos nem perdoamos...


 

Canção de Lídice

Irmão, é a a hora
Apronta-te agora
Passa a outras mãos a invisível bandeira!
No morrer não diferente do que na vida inteira,
Não irás render-te a estes, companheiro bravo.
Estás hoje vencido, e és por isso hoje escravo.
Mas a guerra só acaba co'a última batalha
A guerra não acaba antes da última batalha.

Irmão, é a a hora
Apronta-te agora
Passa a outras mãos a invisível bandeira!
Violência ou Justiça e a balança vacila
Mas, passada a servidão, outro dia cintila.
Estás hoje vencido, mas a coragem não te falta. 
Que a guerra só acaba co'a última batalha
Que a guerra não acaba antes da última batalha.

 


in Poemas (2007) - Bertold Brecht (tradução de Paulo Quintela)

Hoje é dia de recordar Poetas portugueses...


 

MAR PORTUGUÊS


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

 


in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

Música adequada à data...

 

Valsinha das Medalhas - Rui Veloso
Letra de Rui Veloso e Carlos Tê, música de Rui Veloso

 

Já chegou o dez de junho, o dia da minha raça
Tocam cornetas na rua, brilham medalhas na praça
Rolam já as merendas, na toalha da parada
Para depois das comendas, e Ordens de Torre e Espada
Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha

Encosta o teu peito ao meu, sente a comoção e chora
Ergue o olhar para o céu, que a gente não se vai embora
Quem és tu donde vens, conta-nos lá os teus feitos
Que eu nunca vi pátria assim, pequena e com tantos peitos

Já chegou o dez de junho, há cerimónia na praça
Há colchas nos varandins, é a Guarda d'Honra que passa
Desfilam entre grinaldas, velhos heróis d'alfinete
Trazem debaixo das fraldas, mais Índias de gabinete
Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha

Zeca Afonso canta Camões...


Na fonte está Lianor
  
   
Mote
Na fonte está Lianor
Lavando a talha e chorando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?



Voltas
Posto o pensamento nele,
Porque a tudo o amor obriga,
Cantava, mas a cantiga
Eram suspiros por ele.
Nisto estava Lianor
O seu desejo enganando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?

O rosto sobre ua mão,
Os olhos no chão pregados,
Que, do chorar já cansados,
Algum descanso lhe dão.
Desta sorte Lianor
Suspende de quando em quando
Sua dor; e, em si tornando,
Mais pesada sente a dor.

Não deita dos olhos água,
Que não quer que a dor se abrande
Amor, porque, em mágoa grande,
Seca as lágrimas a mágoa.
Despois que de seu amor
Soube novas perguntando,
De improviso a vi chorando.
Olhai que extremos de dor! 


   
Luís de Camões

Amália Rodrigues canta Camões...

 

 

Erros meus, má fortuna, amor ardente
  
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
 
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
 
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
 
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
 
 
Luís de Camões

Google Doodle de hoje...!

 https://www.google.pt/logos/doodles/2024/portugal-national-day-2024-6753651837110236-l.webp

Dia de Portugal - Google Doodle de10.06.2024

Maria Keil morreu há doze anos...

  

Maria Pires da Silva Keil do Amaral (Silves, 9 de agosto de 1914 - Lisboa, 10 de junho de 2012) foi uma pintora e ilustradora portuguesa; pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses.

Maria Keil realizou uma obra vasta e diversificada que abarca a pintura, desenho e ilustração, azulejo, design gráfico e de mobiliário, tapeçaria, cenografia, etc. Destaca-se de modo particular a sua intensa atividade como ilustradora, bem como o papel crucial que desempenhou na renovação do azulejo contemporâneo em Portugal.

Em 2013 o Museu da Presidência da República organizou uma mostra retrospetiva cobrindo os múltiplos aspetos da sua obra. Tem uma biblioteca com o seu nome em Lisboa, no Lumiar

   

in Wikipédia 


O mar, 1958-59, painel de azulejos, Av. Infante Santo, Lisboa

 

Maria Keil, Autorretrato, 1941

Portus Cale...


Lusitânia


Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
A proa negra dos seus barcos
Vivem de pouco pão e de luar.
  
   
  

in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen

João Gilberto nasceu há 93 anos...

    
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (Juazeiro, Bahia, 10 de junho de 1931 - Rio de Janeiro, 6 de julho de 2019) foi um cantor, guitarrista e compositor brasileiro. Considerado um artista genial por musicólogos e jornalistas especializados, revolucionou a música brasileira ao criar uma nova batida de viola com influências do jazz para tocar samba: a "bossa nova". O jeito suave de cantar, influenciado pelo jazzista Chet Baker, também foi visto como inovador no Brasil. Para a revista Rolling Stone Brasil, foi um dos 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão e também o segundo maior artista brasileiro de todos os tempos, seguindo Tom Jobim (também músico e o compositor e arranjador dos maiores sucessos da carreira de João Gilberto).
Desde o lançamento do compacto que continha Chega de Saudade e Bim Bom, munido apenas da voz e do violão, começou uma revolução na música brasileira e na música mundial. Dono de uma sonoridade original e moderna até hoje, João Gilberto foi o artista que levou a música popular brasileira ao mundo, principalmente para os Estados Unidos, Europa e Japão. Tido como um dos maiores influenciadores do jazz americano no século XX, ganhou prémios importantes nos Estados Unidos e na Europa, como o Grammy, no meio da beatlemania.
      

 


Gaudí morreu há 98 anos...

   
Antoni Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 - Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um famoso arquiteto catalão e figura de ponta do modernismo catalão. As obras de Gaudi revelam um estilo único e individual e estão em sua maioria na cidade de Barcelona.
Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião. Gaudi dedicava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava: cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria. Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.
Depois de vários anos sob influência do neogótico e de técnicas orientais, Gaudi tornou-se parte do movimento modernista catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início do século XX. O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento, culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. Gaudi raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de maquetes e modelava os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. A sua obra-prima, a inacabada Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Património Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação.
   
Vida e obra
Os seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas das suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Os seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
   
(...)  
    
Em Barcelona a sua arquitetura assume foros de exceção, num ambiente essencialmente funcionalista de uma cidade de desenvolvimento industrial. Gaudí deixou-se influenciar por inúmeras tendências, não tendo nunca dedicado a sua arquitetura à cópia de um estilo determinado. Uma das mais fortes influências que recebeu foi a de Viollet-le-Duc através de quem conheceu parte do seu estilo gótico inspirador. Morreu aos 73 anos, vítima de atropelamento por um elétrico, no ano de 1926, numa avenida de Barcelona. Encontra-se sepultado no Templo Expiatório da Sagrada Família, Barcelona, Espanha.


Casa Milà (La Pedrera)
   
A Sagrada Família, igreja católica inacabada, considerada a obra-prima de Gaudí
    

A infâmia de Lidice foi há oitenta e dois anos...

 
Poster da propaganda de guerra britânica sobre Lídice
  
Lídice (Lidice em língua checa, Liditz em alemão) é um pequena cidade da antiga Checoslováquia, hoje República Checa, famosa durante a Segunda Guerra Mundial quando foi totalmente destruída e a grande maioria de seus habitantes assassinados pelos alemães, a 10 de junho de 1942, como vingança pela morte de seu comandante e segunda maior autoridade nas SS nazis, Reinhard Heydrich.
  
Massacre e genocídio
Em 27 de maio de 1942, Heydrich, então designado como Protetor do Terceiro Reich na Boémia e Morávia, área ocupada pelas tropas nazis há m
ais de três anos, dirigia-se da vila onde morava para seu escritório no centro de Praga, capital do país. Numa esquina perto de seu local de destino, o carro em que viajava foi emboscado a tiros por dois integrantes da resistência checa, treinados na Inglaterra e lançados de para-quedas sobre a Checoslováquia. Atingido pelos tiros no atentado, o oficial da SS protegido de Himmler e Hitler e um dos mais cruéis da SS, um dos idealizadores da Solução Final, morreria uma semana depois, de infeção generalizada no hospital.
Enraivecido pela morte de um de seus seguidores mais leais, Hitler ordenou ao substituto de Heydrich que fizesse de tudo e não poupasse vidas para achar os responsáveis pela morte do oficial nazi e se vingar dos checos.
Seguiu-se uma retaliação sangrenta e generalizada das tropas nazis contra a população civil checa. Em 10 de junho, aconteceria aquela que se tornaria a mais tristemente famosa por sua crueldade. A pequena vila de Lídice, uma comunidade de mineiros, perto da capital, foi cercada pelas tropas nazis, impedindo a saída de seus moradores. Todos os habitantes homens com mais de quinze anos foram separados de mulheres e crianças, colocados em um celeiro e fuzilados em pequenos grupos no dia seguinte. As mulheres e crianças da cidade foram todas enviadas para o campo de concentração feminino de Ravensbruck, onde a grande maioria viria a morrer de tifo e exaustão pelos trabalhos forçados. Após o assassinato e o desterro de toda a população, a cidade inteira foi demolida com explosivos e deixada apenas em terra, aplainada por tratores. Os alemães espalharam grãos e cevada pelo chão de toda a área para transformá-la em pasto e riscaram-na dos mapas da Europa. Cerca de 340 habitantes de Lídice morreram no massacre alemão, 173 homens, 60 mulheres e provavelmente 88 crianças. Uma outra pequena aldeia de Lezaky a este de Praga, também foi destruída e seus habitantes executados.
A vingança alemã causou perto de 1500 mortes em toda a Checoslováquia e se estendeu a parentes e amigos de resistentes, integrantes da elite do país suspeitos de deslealdade e factos como o de Lídice, que foi escolhida para o massacre por ser reconhecidamente uma vila hostil aos conquistadores e suspeita de ser ponto de reunião dos assassinos de Heydrich (que acabariam suicidando-se em Praga, quando estavam prestes a serem presos pela SS).
Diferente de outros crimes de guerra que os nazis cometiam na época e mantinham em segredo, a propaganda alemã fez questão de anunciar publicamente ao mundo os eventos de Lídice, como uma ameaça e um aviso à população cativa da Europa então ocupada pela Alemanha. A notícia causou uma onda de terror e indignação mundial e a propaganda britânica aproveitou o facto para alardear os crimes do III Reich e fez um filme sobre o genocídio, “A Vila Silenciosa”.
  

O local onde se situava a vila de Lídice, hoje um cemitério sagrado e um memorial nacional
  
Lídice hoje
Lídice tornou-se um símbolo da crueldade nazi durante a guerra e diversos países batizaram cidades e vilas com o seu nome, para que ela jamais fosse esquecida, como era a intenção de Adolf Hitler, inclusive no Brasil, no estado do Rio de Janeiro. Mulheres nascidas no pós-guerra também foram batizadas com o nome de Lídice por seus pais.
Mesmo tendo sido totalmente apagada do mapa, Lídice foi novamente reconstruida e ampliada em 1949, a setecentos metros da área onde havia a vila destruída pelos nazis, mantida intocada, como um cemitério sagrado, e o terreno onde existiu é marcado apenas por um memorial - onde arde uma chama eterna - sendo um monumento nacional mantido pelo governo checo.
  

Camões fartou-se disto tudo há 444 anos...

Capturarmoedalc.jpg

(imagem daqui)

      
 

Camões dirige-se aos seus contemporâneos
    
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
    
     


Jorge de Sena

Gustave Courbet nasceu há 205 anos

Auto-retrato, Gustave Courbet
 
Gustave Courbet (Ornans, 10 de junho de 1819 - La Tour-de-Peilz, 31 de dezembro de 1877) foi um pintor anarquista francês pertencente à escola realista. Foi acima de tudo um pintor de paisagens campestres e marítimas onde o romantismo e idealização da altura são substituídos por uma representação da realidade fruto de observação direta. Esta busca da verdade é transposta para a tela em pinceladas espontâneas que não deixam de lado os aspetos menos estéticos do que é observado.
Courbet nasceu numa família de milionários na França. Depois de frequentar um colégio na mesma cidade, começou a ter aulas de pintura e iniciou seus estudos de direito em Paris. Finalmente decidiu estudar desenho e pintura por iniciativa própria, copiando os grandes mestres no Louvre, principalmente Hals e Velázquez. Suas primeiras obras foram uma série de auto-retratos. Em 1844 expôs pela primeira vez no Salão de Paris e dois anos mais tarde apresentou os quadros Enterro em Ornans e O Ateliê do Artista, que lhe custaram críticas severas e a recusa do Salão de Paris devido aos seus temas demasiadamente prosaicos. Courbet não se deu por vencido e construiu um pavilhão perto do Salão, onde expôs quarenta e quatro de suas obras, que chamou de realista, fundando assim esse movimento.
O público não viu com satisfação essa nova estética das classes trabalhadoras. Courbet, enquanto isso, se reunia para compartilhar opiniões com seus amigos, entre eles o pintor e notável teórico anarquista Proudhon, o escritor Baudelaire e o irónico caricaturista Daumier.
Já se discutiu muito sobre os motivos que teriam levado Courbet a escolher os trabalhadores como tema. De facto, os homens de seus quadros não expressam nenhuma emoção e mais parecem parte de uma paisagem do que seus personagens. Courbet manteve-se, nesta etapa realista, muito longe do colorido romântico, aproximando-se, em compensação, do realismo tenebroso espanhol do barroco, com uma profusão de pretos, ocres e castanhos, banhados por uma pátina cinza. Comprova-se isto no seu quadro mais importante, O Ateliê do Artista (1855), em que manifestou sua desaprovação em relação à sociedade.
Por volta de 1850, o realismo de Courbet foi se apagando e deu lugar a uma pintura de formas voluptuosas e conteúdo erótico, de figuras femininas no estilo de Ingres, mas mais descarnadas. A elas seguiu-se uma série de naturezas-mortas, quadros de caça e paisagens marinhas que confirmaram sua capacidade criativa e técnica impecável. Por volta de 1870, Courbet foi acusado de ter destruído uma coluna da praça Vendôme, o que levou o pintor a se mudar para Viena. Em Paris, as suas obras foram rejeitadas, e o ateliê do artista foi leiloado para pagar a restauração da coluna.

 O Ateliê do Artista (1855)
     
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Howlin’ Wolf nasceu há 114 anos...

(imagem daqui)
 
Chester Arthur Burnett (White Station, 10 de junho de 1910 - Hines, 10 de janeiro de 1976), mais conhecido como Howlin' Wolf foi um importante cantor, compositor e guitarrista de blues. Com uma voz rouca e alta e um físico avantajado, Wolf é um dos mais significativos cantores de blues clássico de Chicago. O seu estilo, ligeiramente tímido, contrastava com as menos cruas mas ainda assim poderosas apresentações de seu astro contemporâneo, Muddy Waters.
Howlin' Wolf, Sonny Boy Williamson II, Little Walter e Muddy Waters são geralmente citados como os melhores músicos de blues que gravaram pela Chess Records. Em 2004, a revista Rolling Stone colocou Wolf como número 51 na sua lista de "100 melhores artistas de todos os tempos".
   

 


O príncipe Filipe, pai do rei Carlos III do Reino Unido, nasceu há cento e três anos...

    

Filipe Mountbatten, Duque de Edimburgo (em inglês: Philip Mountbatten; Corfu, 10 de junho de 1921 - Windsor, 9 de abril de 2021), nascido Filipe da Grécia e Dinamarca, foi o marido da rainha Isabel II e Príncipe Consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos reinos da Comunidade das Nações de 1952 até à sua morte. Ele foi o consorte mais velho e com o maior tempo de consorte na história da monarquia britânica, além de o homem mais velho da história da família real.

Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, nasceu na Grécia sendo membro das famílias reais grega e dinamarquesa. Porém foi expulso do país, juntamente com os seus pais, quanto ainda era um bebé, durante o golpe de 1922. Filipe estudou na França, Inglaterra, Alemanha e Escócia, entrando na Marinha Real Britânica em 1939, aos dezoito anos. Ele começou a se corresponder no mesmo ano com a princesa Isabel, filha mais velha e herdeira do rei Jorge VI do Reino Unido. Ele serviu no Mediterrâneo e no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.

Depois da guerra, recebeu permissão do Rei para se casar com Isabel. Abandonou os seus títulos gregos e dinamarqueses antes do anúncio oficial, abandonou a Igreja Ortodoxa Grega, converteu-se ao anglicanismo e naturalizou-se cidadão britânico, adotando o sobrenome Mountbatten, a partir dos seus avós maternos. Os dois se casaram no dia 20 de novembro de 1947, após cinco meses de noivado. Ao se casar, Filipe recebeu o estilo do "Sua Alteza Real" e o título de Duque de Edimburgo. Ele continuou no serviço ativo da marinha até Isabel ascender ao trono, em 1952, tendo alcançado a patente de comandante.

Filipe e Isabel tiveram quatro filhos: Carlos, Ana, André e Eduardo. Filipe foi patrono de mais de oitocentas organizações e realizou diversos deveres oficiais sozinho e principalmente coma rainha Isabel II. Ele exerceu o seu papel como príncipe consorte durante 69 anos e faleceu, aos 99 anos, em 9 de abril de 2021, no Castelo de Windsor.
   
      

Judy Garland nasceu há cento e dois anos...

    
Judy Garland, nome artístico de Frances Ethel Gumm (Grand Rapids, 10 de junho de 1922 - Londres, 22 de junho de 1969), foi uma atriz americana, considerada por muitos uma das maiores estrelas cantoras da "Era de Ouro" de Hollywood dos filmes musicais.
Respeitada pela sua versatilidade, ela recebeu o Óscar Juvenil, um prémio especial de reconhecimento pela sua atuação em O Feiticeiro de Oz e Babes in Arms, na 12ª Edição dos Óscares, que aconteceu em 1940, ganhou um Golden Globe em 1954 por A Star Is Born, foi a primeira mulher a receber o Prémio Cecil B. DeMille, em 1962, pelo conjunto da obra na indústria cinematográfica, bem como um prêmio Grammy Lifetime Achievement Award, em 1997, e um Tony Award Especial, em 1952.
Apesar dos seus triunfos profissionais, Judy lutou com vários problemas pessoais ao longo de sua vida. Insegura com a sua aparência, os seus sentimentos foram agravados por executivos de cinema que disseram que era feia e com excesso de peso. Tratada com medicamentos para controlar o seu peso e aumentar a sua produtividade, Judy suportou décadas de uma longa luta contra alguns vícios. Ela era atormentada por uma instabilidade financeira, muitas vezes devendo centenas de milhares de dólares em impostos atrasados, e os seus primeiros quatro de cinco casamentos terminaram em divórcio. Ela tentou o suicídio por várias ocasiões. morrendo, de uma overdose acidental, aos 47 anos, deixando duas filhas, Liza Minnelli e Lorna Luft, e o filho, Joey Luft.