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quinta-feira, julho 04, 2024

Otto de Habsburgo, o último príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, morreu há 13 anos...

 
O Arquiduque Otto de Habsburgo (Reichenau an der Rax, em 20 de novembro de 1912 - 4 de julho de 2011) foi chefe da casa dinástica de Habsburgo e filho mais velho de Carlos da Áustria, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia.
Foi batizado Francisco José Otto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich).
Otto morava na Baviera, na Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser Otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó. Era também um potencial pretendente ao título de Rei de Jerusalém.

(...)
   
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.

   
NOTA: era um primo próximo do Duque de Bragança e um europeísta convicto. Lutou contra os nazis e foi por eles perseguido, tendo sido salvo pelo nosso Aristides de Sousa Mendes. Abdicou dos seus direitos dinásticos para servir a Europa e os países que amava - um Grande Homem...

segunda-feira, junho 10, 2024

Alexandre Magno morreu há 2347 anos...

Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso (mosaico encontrado em Pompeia)

Alexandre III da Macedónia (20/21 de julho de 356 a.C. - 10 de junho de 323 a.C.), comummente conhecido como Alexandre, o Grande ou Alexandre Magno, foi rei (basileu) do reino grego antigo da Macedónia e um membro da dinastia argéada. Nascido em Pela em 356 a.C., o jovem príncipe sucedeu ao seu pai, o rei Filipe II, no trono, aos vinte anos de idade. Passou a maior parte de seus anos no poder numa série de campanhas militares sem precedentes através da Ásia e nordeste da África. Até os trinta anos havia criado um dos maiores impérios do mundo antigo, que se estendia da Grécia para o Egito e ao noroeste da Índia. Morreu invicto em batalhas e é considerado um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história.
Durante a sua juventude, Alexandre foi orientado pelo filósofo Aristóteles até aos 16 anos. Depois que Filipe foi assassinado, em 336 a.C., Alexandre sucedeu ao seu pai no trono e herdou um reino forte e um exército experiente. Ele havia sido premiado com o generalato da Grécia e usou essa autoridade para lançar o projeto pan-helénico do seu pai liderando os gregos na conquista da Pérsia. Em 334 a.C., invadiu o Império Aqueménida, governando a Ásia Menor, e começou uma série de campanhas que durou dez anos. Quebrou o poder da Pérsia numa série de batalhas decisivas, mais notavelmente as batalhas de Isso e Gaugamela. Em seguida, derrubou o rei persa Dário III e conquistou a Pérsia em sua totalidade. Nesse ponto o seu império estendia-se do mar Adriático ao rio Indo.
Buscando alcançar os "confins do mundo e do Grande Mar Exterior", invadiu a Índia em 326 a.C., mas foi forçado a voltar pela demanda das suas tropas. Alexandre morreu na Babilónia em 323 a.C., a cidade que planeava estabelecer como a sua capital, sem executar uma série de campanhas planeadas que teria começado com uma invasão da Arábia. Nos anos seguintes à sua morte, uma série de guerras civis rasgou o seu império em pedaços, resultando em vários estados governados pelos diádocos, sobreviventes e generais herdeiros de Alexandre.
O seu legado inclui a difusão cultural que as suas conquistas geraram, como o greco-budismo. Fundou cerca de vinte cidades que usaram o seu nome, entre as quais Alexandria, no Egito. Os seus assentamentos de colonos gregos e a propagação resultante da cultura grega no leste resultou numa nova civilização helenística, aspetos que ainda eram evidentes nas tradições do Império Bizantino em meados do século XV e a presença de oradores gregos na região central e noroeste da Anatólia até à década de 1920. Alexandre tornou-se lendário, como um herói clássico seguindo o modelo de Aquiles, e aparece com destaque na história e mitologia gregas e culturas não-gregas. Tornou-se o termo de comparação contra a qual os líderes militares se compararam e academias militares em todo o mundo ainda ensinam suas táticas. É muitas vezes classificado entre as pessoas mais influentes do mundo em todos os tempos, juntamente com o seu professor, Aristóteles.

O império de Alexandre
   
A 10 ou 11 de junho de 323 a.C., Alexandre morreu, no antigo palácio do rei Nabucodonosor II, na Babilónia, aos 32 anos. Existem duas versões a respeito de sua morte. De acordo com Plutarco, cerca de quatorze dias antes de falecer, Alexandre deu uma festa ao almirante Nearco e passou aquela noite e a próxima bebendo. Ele teve então uma febre, que foi piorando até ao ponto de não poder falar. Aos soldados comuns, ansiosos por causa da saúde do seu rei, foi permitido passar por ele silenciosamente e acenar. A segunda versão, de Diodoro, afirma que Alexandre passou a sofrer de fortes dores após tomar uma enorme porção de vinho, numa festa a Héracles. Permaneceu fraco por onze dias; não teve febre e morreu depois de dias de agonia. Plutarco afirmou que esta última versão não seria verdade.
     
      

terça-feira, julho 04, 2023

Otto de Habsburgo, o último príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, morreu há doze anos...

 
O Arquiduque Otto de Habsburgo (Reichenau an der Rax, em 20 de novembro de 1912 - 4 de julho de 2011) foi chefe da casa dinástica de Habsburgo e filho mais velho de Carlos da Áustria, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia.
Foi batizado Francisco José Otto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich).
Otto morava na Baviera, na Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser Otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó. Era também um potencial pretendente ao título de Rei de Jerusalém.

(...)
   
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.

   
NOTA: era um primo próximo do Duque de Bragança e um europeísta convicto. Lutou contra os nazis e foi por eles perseguido, tendo sido salvo pelo nosso Aristides de Sousa Mendes. Abdicou dos seus direitos dinásticos para servir a Europa e os países que amava - um Grande Homem...

sábado, junho 10, 2023

Alexandre Magno morreu há 2346 anos...

Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso (mosaico encontrado em Pompeia)

Alexandre III da Macedónia (20/21 de julho de 356 a.C. - 10 de junho de 323 a.C.), comummente conhecido como Alexandre, o Grande ou Alexandre Magno, foi rei (basileu) do reino grego antigo da Macedónia e um membro da dinastia argéada. Nascido em Pela em 356 a.C., o jovem príncipe sucedeu ao seu pai, o rei Filipe II, no trono, aos vinte anos de idade. Passou a maior parte de seus anos no poder numa série de campanhas militares sem precedentes através da Ásia e nordeste da África. Até os trinta anos havia criado um dos maiores impérios do mundo antigo, que se estendia da Grécia para o Egito e ao noroeste da Índia. Morreu invicto em batalhas e é considerado um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história.
Durante a sua juventude, Alexandre foi orientado pelo filósofo Aristóteles até aos 16 anos. Depois que Filipe foi assassinado, em 336 a.C., Alexandre sucedeu ao seu pai no trono e herdou um reino forte e um exército experiente. Ele havia sido premiado com o generalato da Grécia e usou essa autoridade para lançar o projeto pan-helénico do seu pai liderando os gregos na conquista da Pérsia. Em 334 a.C., invadiu o Império Aqueménida, governando a Ásia Menor, e começou uma série de campanhas que durou dez anos. Quebrou o poder da Pérsia numa série de batalhas decisivas, mais notavelmente as batalhas de Isso e Gaugamela. Em seguida, derrubou o rei persa Dário III e conquistou a Pérsia em sua totalidade. Nesse ponto o seu império estendia-se do mar Adriático ao rio Indo.
Buscando alcançar os "confins do mundo e do Grande Mar Exterior", invadiu a Índia em 326 a.C., mas foi forçado a voltar pela demanda das suas tropas. Alexandre morreu na Babilónia em 323 a.C., a cidade que planeava estabelecer como a sua capital, sem executar uma série de campanhas planeadas que teria começado com uma invasão da Arábia. Nos anos seguintes à sua morte, uma série de guerras civis rasgou o seu império em pedaços, resultando em vários estados governados pelos diádocos, sobreviventes e generais herdeiros de Alexandre.
O seu legado inclui a difusão cultural que as suas conquistas geraram, como o greco-budismo. Fundou cerca de vinte cidades que usaram o seu nome, entre as quais Alexandria, no Egito. Os seus assentamentos de colonos gregos e a propagação resultante da cultura grega no leste resultou numa nova civilização helenística, aspetos que ainda eram evidentes nas tradições do Império Bizantino em meados do século XV e a presença de oradores gregos na região central e noroeste da Anatólia até à década de 1920. Alexandre tornou-se lendário, como um herói clássico seguindo o modelo de Aquiles, e aparece com destaque na história e mitologia gregas e culturas não-gregas. Tornou-se o termo de comparação contra a qual os líderes militares se compararam e academias militares em todo o mundo ainda ensinam suas táticas. É muitas vezes classificado entre as pessoas mais influentes do mundo em todos os tempos, juntamente com o seu professor, Aristóteles.

O império de Alexandre
   
A 10 ou 11 de junho de 323 a.C., Alexandre morreu, no antigo palácio do rei Nabucodonosor II, na Babilónia, aos 32 anos. Existem duas versões a respeito de sua morte. De acordo com Plutarco, cerca de quatorze dias antes de falecer, Alexandre deu uma festa ao almirante Nearco e passou aquela noite e a próxima bebendo. Ele teve então uma febre, que foi piorando até ao ponto de não poder falar. Aos soldados comuns, ansiosos por causa da saúde do seu rei, foi permitido passar por ele silenciosamente e acenar. A segunda versão, de Diodoro, afirma que Alexandre passou a sofrer de fortes dores após tomar uma enorme porção de vinho, numa festa a Héracles. Permaneceu fraco por onze dias; não teve febre e morreu depois de dias de agonia. Plutarco afirmou que esta última versão não seria verdade.
     
      
 

quarta-feira, julho 20, 2022

Hoje é dia de recordar o grande Alexandre Magno...


Estátua de Alexandre encontrada em Istambul

Alexandre III da Macedónia nasceu em 20 de julho de 356 a.C. em Pela (ou em Vergina ) e morreu em 10 de junho de 323 a.C., na cidade da Babilónia. Este foi um príncipe e rei da Macedónia e um dos três filhos do rei Filipe II e de Olímpia do Épiro – uma mística e ardente fiel do deus grego Dioniso.
Alexandre foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Na sua juventude teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se Rei aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai.

Alexandre Magno e o seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso (mosaico encontrado em Pompeia, hoje no Museu Arqueológico Nacional, em Nápoles)

segunda-feira, julho 04, 2022

Otto de Habsburgo, o último príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, morreu há onze anos


O Arquiduque Otto de Habsburgo (Reichenau an der Rax, em 20 de novembro de 1912 - 4 de julho de 2011) foi chefe da casa dinástica de Habsburgo e filho mais velho de Carlos da Áustria, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia.
Foi batizado Francisco José Otto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich).
Otto morava na Baviera, na Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser Otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó. Era também um potencial pretendente ao título de Rei de Jerusalém.

(...)
   
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.

   
NOTA: era um primo próximo do Duque de Bragança e um europeísta convicto. Lutou contra os nazis e foi por eles perseguido, tendo sido salvo pelo nosso Aristides de Sousa Mendes. Abdicou dos seus direitos dinásticos para servir a Europa e os países que amava - um Grande Homem...

terça-feira, julho 20, 2021

Hoje é dia de recordar Alexandre Magno...

Estátua de Alexandre em Istambul

Alexandre III da Macedónia nasceu em 20 de julho de 356 a.C. em Pela (ou em Vergina ) e morreu em 10 de junho de 323 a.C., na cidade da Babilónia. Este foi um príncipe e rei da Macedónia e um dos três filhos do rei Filipe II e de Olímpia do Épiro – uma mística e ardente fiel do deus grego Dioniso.
Alexandre foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Na sua juventude teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se Rei aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai.

Alexandre Magno e o seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso (mosaico encontrado em Pompeia, hoje no Museu Arqueológico Nacional, em Nápoles)

domingo, julho 04, 2021

Otto de Habsburgo, o último príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, morreu há dez anos


O Arquiduque Otto de Habsburgo (Reichenau an der Rax, em 20 de Novembro de 1912 - 4 de Julho de 2011) foi chefe da casa dinástica de Habsburgo e filho mais velho de Carlos da Áustria, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia.
Foi baptizado Francisco José Otto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich).
Otto morava na Baviera, na Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser Otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó. Era também um pretendente em potencial ao título de Rei de Jerusalém.

(...)
   
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.

 
NOTA: era um primo próximo do atual Duque de Bragança e um europeísta convicto. Lutou contra os nazis e foi por eles perseguido, tendo sido salvo por Aristides de Sousa Mendes. Abdicou dos seus direitos para servir a Europa e os países que amava - um Grande Homem...

quinta-feira, junho 13, 2013

Hoje é o aniversário da morte de Alexandre Magno

Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso (mosaico encontrado em Pompeia, hoje no Museu Arqueológico Nacional, em Nápoles)

Alexandre III da Macedónia, dito o Grande ou Magno (Pela ou Vergina, 20 de julho de 356 a.C. - Babilónia, 10 de junho de 323 a.C.) foi um príncipe e rei da Macedónia, e um dos três filhos do rei Filipe II e de Olímpia do Épiro – uma fiel mística e ardente do deus grego Dioniso.
Alexandre foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Em sua juventude, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se o rei aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai.

O império de Alexandre

A sua carreira é sobejamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo também o Egito e a Báctria (aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Existem várias razões para esses grandes êxitos militares, um deles é que Alexandre era um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de todos os tempos, pois ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período bem curto de tempo. Além disso era um homem de muita coragem pessoal e de reconhecida sorte.
Ele herdou um reino que fora organizado com punho de ferro pelo pai, que tivera de lutar contra uma nobreza turbulenta que frequentemente reclamava por mais privilégios, as ligas lideradas por Atenas, e Tebas (a batalha de Queroneia representa o fim da democracia ateniense e por arrastamento das outras cidades gregas e de uma certa concepção de liberdade), revolucionando a arte da guerra.
A sua personalidade é considerada de formas diferentes segundo a percepção de quem o examina: por um lado, homem de visão, extremamente inteligente, tentando criar uma síntese entre o oriente e ocidente (encorajou o casamento entre oficiais seus e mulheres persas, além de utilizar persas ao seu serviço), respeitador dos derrotados (acolheu bem a família de Dario III e permitiu às cidades dominadas a manutenção de governantes, religião, língua e costumes) e admirador das ciências e das artes (fundou, entre algumas dezenas de cidades homónimas, Alexandria, que viria a se tornar o maior centro cultural, científico e económico da Antiguidade durante mais de trezentos anos, até ser substituída por Roma); por outro lado, profundamente instável e sanguinário (as destruições das cidades de Tebas e Persepólis, os assassinatos de Clito e de Parménio, dois de seus melhores generais, a sua ligação com um eunuco), limitando-se a usar o pessoal de valor que tinha à sua volta em proveito próprio.
De qualquer modo, fez o que pôde para expandir o helenismo: criou cidades com o seu nome, com os dos seus veteranos feridos por todo o território e deu até o nome a cidades homenageando o seu inseparável e famoso cavalo, Bucéfalo. Abafou uma rebelião de cidades gregas sob o domínio macedónio e preparou-se para conquistar a Pérsia.
Em 334 a.C. empreendeu sua primeira campanha contra os persas na Batalha de Granico que deu-lhe o controle da Ásia Menor (atual Turquia). No ano seguinte, derrotou o rei Dario III da Pérsia na Batalha de Issus. Mais um ano depois, conquistou o Egipto e Tiro, em 331 a.C. Completou a conquista da Pérsia na Batalha de Gaugamela, onde derrotou definitivamente Dario III, o que lhe conferiu o estatuto de Imperador Persa.
A tendência de fusão da cultura dos macedónios com a grega provocou nestes temor quanto a um excessivo afastamento dos ideais helénicos por parte do seu monarca. Todavia, nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao oriente. Durante cerca de dois anos Alexandre manteve-se ocupado em várias campanhas de curta duração para a consolidação do seu império. Mas, em 327 a.C., conduzindo as suas tropas por cima das montanhas Hindu Kush para o vale do rio Indo, para conquistar a Índia, país mítico para os gregos, foi forçado a regressar à Babilónia devido ao cansaço das suas tropas, e instalaria aí a capital do seu império. Deixou atrás de si novas colónias, como Niceia e Bucéfala, esta erigida em memória de seu cavalo, nas margens do rio Hidaspes.
Ele tinha provavelmente a intenção de fazer ainda mais conquistas. Sabe-se que planeava invadir a Arábia e, eventualmente, as regiões ao norte do Império Persa. Poderia também ter planeado outra invasão da Índia ou a conquista de Roma, Cartago e do Mediterrâneo ocidental.
Infelizmente nenhuma das fontes contemporâneas sobreviveu (Calístenes e Ptolomeu), nem sequer das gerações posteriores: apenas possuímos textos do século I, que usaram fontes que copiaram os textos originais, de modo que muitos dos pormenores da sua vida são bastante discutíveis.
Alexandre morreu depois de doze anos de constante campanha militar, sem completar trinta e três anos, possivelmente como resultado de malária, envenenamento, febre tifóide, encefalite virótica ou em consequência de alcoolismo.

sexta-feira, agosto 19, 2011

O primeiro Imperador romano morreu há 1997 anos

Caio Júlio César Octaviano Augusto (em latim Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus; 23 de Setembro de 63 a.C.19 de Agosto de 14 d.C.) foi um patrício e o primeiro imperador romano.
Herdeiro adoptivo de Júlio César, chegou ao poder através do segundo triunvirato, formado com Marco António e Lépido. Após a deterioração da relação entre os três homens, no entanto, e a batalha de Áccio, onde Marcos Vipsânio Agripa, seu general e amigo pessoal, derrotou António, Augusto se tornou o único soberano de Roma.

segunda-feira, julho 04, 2011

Morreu Otto de Habsburgo, o último príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro


O Arquiduque Otto de Habsburgo (Reichenau an der Rax, em 20 de Novembro de 1912 - 4 de Julho de 2011) foi chefe da casa dinástica de Habsburgo e filho mais velho de Carlos da Áustria, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia.
Foi baptizado Francisco José Otto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich).
Otto morava na Baviera, na Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser Otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó. Era também um pretendente em potencial ao título de Rei de Jerusalém.

(...)
Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.

NOTA: era um primo próximo do Duque de Bragança, D. Duarte e um europeísta convicto. Lutou contra os nazis e foi por eles perseguido, tendo sido salvo por Aristides de Sousa Mendes. Abdicou dos seus direitos para servir a Europa e os países que amava - vamos sentir muito a sua falta...