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segunda-feira, junho 10, 2024

Com que voz...?

 

Com que voz  


Com que voz chorarei meu triste fado,
que em tão dura paixão me sepultou.
Que mor não seja a dor que me deixou
o tempo, de meu bem desenganado.

Mas chorar não estima neste estado
aonde suspirar nunca aproveitou.
Triste quero viver, pois se mudou
em tristeza a alegria do passado.

Assim a vida passo descontente,
ao som nesta prisão do grilhão duro
que lastima ao pé que a sofre e sente.

De tanto mal, a causa é amor puro,
devido a quem de mim tenho ausente,
por quem a vida e bens dele aventuro.




Luís de Camões

 

Nota: também gostamos muito desta versão de Camané



quinta-feira, abril 25, 2024

Mário Laginha comemora hoje 64 anos

  
Mário João Laginha dos Santos (Lisboa, 25 de abril de 1960) é um pianista e compositor português da área do jazz.
  

 


quinta-feira, dezembro 21, 2023

Carlos do Carmo nasceu há oitenta e quatro anos...

  
Carlos do Carmo, nome artístico de Carlos do Carmo de Ascensão de Almeida (Lisboa, 21 de dezembro de 1939Lisboa, 1 de janeiro de 2021), foi um cantor e intérprete de fado português.
  

 


quarta-feira, dezembro 20, 2023

Música cantada por aniversariante de hoje...

Camané - 56 anos

      
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
   

 


terça-feira, abril 25, 2023

Mário Laginha celebra hoje 63 anos

  
Mário João Laginha dos Santos (Lisboa, 25 de abril de 1960) é um pianista e compositor português da área do jazz.
  

 


terça-feira, dezembro 20, 2022

Música adequada à data...

Música adequada à data...

O Camané faz hoje cinquenta e cinco anos...!

      
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
   

 


segunda-feira, dezembro 20, 2021

Hoje é dia de ouvir Camané...

Música adequada à data...!

Camané faz hoje 54 anos...!

      
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
   

 

domingo, abril 25, 2021

Mário Laginha - 61 anos

(imagem daqui)

Mário João Laginha dos Santos (Lisboa, 25 de abril de 1960) é um pianista e compositor português da área do jazz.
  

 

domingo, dezembro 20, 2020

Camané faz hoje 53 anos

   
Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 21 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
  

 



sexta-feira, dezembro 20, 2019

Camané - 52 anos

Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 20 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
  
    


segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Simone de Oliveira nasceu há 81 anos

Simone de Macedo e Oliveira (Lisboa, 11 de fevereiro de 1938) é uma cantora, atriz de teatro e de televisão portuguesa.
 
 

terça-feira, dezembro 20, 2016

Camané - 50 anos!

Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 20 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.

Em 1979 ganhou a Grande Noite do Fado, numa época em que não havia competição em separado para os mais novos, o que lhe possibilitou a gravação de álbum produzido por António Chainho. Gravou mais alguns discos nesta fase.
Depois de interrupção de alguns anos regressou às lides do fado, actuando em diversas casas de fado. Participou também em produções de Filipe La Féria - "Grande Noite"; "Maldita Cocaína"; "Cabaret" - onde se evidencia.
Em 1995 grava o disco "Uma Noite de Fados" com a colaboração de José Mário Branco.
O álbum "Na Linha da Vida" foi editado em 1998.
"Esta Coisa da Alma" é o disco de 2000. "Pelo Dia Dentro" é lançado em 2001.
Grava ao vivo o disco "Como sempre… Como dantes".
A partir de 2004 esteve envolvido no projecto "Humanos" ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves, do qual resultaram dois álbuns (Humanos e Humanos ao Vivo) e um DVD, relativo aos concertos nas casas de espetáculos chamadas Coliseu de Lisboa e Coliseu do Porto, em Junho de 2005, onde Camané revelou a sua versatilidade de interpretação.
Em 2006 é lançado o DVD "Ao vivo no São Luíz".
O álbum "Sempre de Mim", editado em 2008, marca o regresso aos discos de estúdio.
Em 2010 lança o álbum "Do Amor e dos Dias". Este álbum acrescenta à sua carreira o comentário a um poema de Alexandre O'Neil, O amor é o amor. O fado de principal deste álbum é "A guerra das Rosas", inspirado pelo filme com o mesmo nome.
Em 2011 atuou na Brooklyn Academy of Music de Nova Iorque, num concerto elogiado pelo New York Times.
Também em 2011 o fado Já não estar, interpretado por Camané no documentário José e Pilar, novamente com letra de Manuela de Freitas e música de José Mário Branco, é pré-selecionado para o Óscar de Melhor canção original, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.
Em 2013 é editada uma coletânea com alguns temas inéditos: o disco duplo Camané - O Melhor | 1995-2013. Entre os inéditos está o poema de Álvaro de Campos Ai Margarida, com música de Mário Laginha, e o poema de António Gedeão Ai Silvina, Silvininha, com música de Alain Oulman, um inédito absoluto do mítico compositor de Amália Rodrigues. O álbum é motivo para o fadista regressar ao Coliseu dos Recreios num concerto onde tem como convidados Carlos do Carmo, Mário Laginha, Aldina Duarte e a polaca Anna Maria Jopek.
O ano de 2013 termina em mais uma experiência fora do Fado, desta vez com Pedro Abrunhosa, que chama Camané para o seu álbum Contramão. Gravam em dueto o tema Para os Braços da Minha Mãe, sobre a emigração portuguesa.
Em 2014 junta-se a Jorge Palma, à soprano Elisabete Matos e aos Xutos & Pontapés para participar no espetáculo Música em degradé - da ópera ao rock, no Pavilhão Atlântico.
Ainda nesse ano reencontra David Fonseca, com quem faz um concerto no Mercado da Ribeira, a convite da Time Out, no contexto do evento A maior casa de fados do mundo.
Em 2015 regressa aos originais com o disco Infinito Presente, com entrada direta para o primeiro lugar no top de vendas.
Como curiosidade, participou nas músicas "Sopram Ventos Adversos" e "Circo de Feras" dos Xutos & Pontapés e em "Fotos do Fogo" de Sérgio Godinho.


sábado, dezembro 20, 2014

Camané - 47 anos

Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 20 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.


sexta-feira, dezembro 20, 2013

Camané - 46 anos

Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 20 de dezembro de 1967), é um fadista português, irmão mais velho dos também fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.

Percurso
Em 1977 participa na Grande Noite do Fado mas não vence. Em 1979 regressa à Grande Noite do Fado, numa época em que não havia competição em separado para os mais novos, e ganha. Isso possibilitou-lhe a gravação de um álbum produzido por António Chainho e de mais alguns discos nesta fase.
Com 20 anos, quando estava em serviço militar, gravou o single "Ai Que Saudades" para a editora MBP.
Depois de interrupção de alguns anos, regressou às lides do fado, actuando em diversas casas de fado. Participou também em algumas produções de Filipe La Féria - "Grande Noite", "Maldita Cocaína" e "Cabaret" - onde se evidência.
Em 1995 grava o disco "Uma Noite de Fados" que contou com a colaboração de José Mário Branco. O álbum "Na Linha da Vida" foi editado em 1998.
"Esta Coisa da Alma" é o disco de 2000. Ganha o Prémio Blitz, o Prémio Bordalo Pinheiro e os Globos de Ouro.
"Pelo Dia Dentro" é lançado em 2001. Grava ao vivo o disco "Como sempre… Como dantes", que foi editado em 2003.
A partir de 2004 esteve envolvido no projecto "Humanos", ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca, bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves, do qual resultaram os álbuns Humanos e Humanos ao Vivo (este também na versão em DVD).
Em 2006 é lançado o DVD "Ao vivo no São Luíz" de Camané.
O álbum "Sempre de Mim", editado em 2008, marca o regresso aos discos de estúdio.
Em 2010 lança o Álbum "Do Amor e dos Dias". Este álbum acrescenta à sua carreira o comentário a um poema de Alexandre O'Neil, "O amor é o amor". O fado principal deste álbum é "A guerra das Rosas" inspirado no filme com o mesmo nome.
Em 2011 atuou na Brooklyn Academy of Music de Nova Iorque, num concerto elogiado pelo New York Times.
Em 2013 é editada uma colectânea com alguns temas inéditos.

Curiosidades
Gravou as músicas "Sopram Ventos Adversos" e "Circo de Feras" (com os Xutos & Pontapés) e "Fotos do Fogo" com Sérgio Godinho.
É bisneto de José Júlio da Silva Paiva, fadista e autor de diversos fados do início do século XX, pertence à quarta geração de fadistas e é primo do pintor António Alonso Martinez.




quinta-feira, abril 25, 2013

Mário Laginha - 53 anos

(imagem daqui)

Mário João Laginha dos Santos (Lisboa, 25 de abril de 1960) é um pianista e compositor português da área do jazz.

Aprendeu piano e guitarra na infância. A ideia de seguir a carreira de pianista tomou forma quando ouviu Keith Jarrett. Estudou piano na escola de jazz "Louisiana", em Cascais, dirigida por Luís Villas Boas, e depois na Academia de Amadores de Música e no Conservatório, onde teve como professores Carla Seixas e Jorge Moyano.
Tocou primeiro em hotéis e como acompanhante de outros músicos; o primeiro trabalho profissional aconteceu no teatro, na peça Baal, de Brecht, no Teatro da Trindade. Mas a entrada a sério no mundo do jazz deu-se ao integrar o quinteto da cantora Maria João, com o qual gravou dois discos nos anos 1980: Quinteto Maria João (1983) e Cem Caminhos (1985), com standards e alguns originais.
Ao mesmo tempo que tocava com Maria João, Mário Laginha criou o Sexteto de Jazz de Lisboa, com Carlos Martins, Tomás Pimentel, Edgar Caramelo e os irmãos Pedro e Mário Barreiros, com os quais gravou o LP Ao Encontro, de 1988. Com os irmãos Barreiros tocou também em trio.
Mário Laginha foi investindo cada vez mais nas suas próprias composições, afastando-se da interpretação do jazz clássico e dos standards. Em 1987, com o apoio da Fundação Gulbenkian, estreou o Decateto de Mário Laginha durante o Festival Jazz em Agosto; as composições e arranjos eram totalmente seus. Nesse mesmo ano, foi considerado pela crítica o melhor músico de jazz português.
Ao longo dos anos, trabalhou em parceria com outros grandes nomes da música portuguesa: Pedro Burmester (o concerto de Dezembro de 1993, no Centro Cultural de Belém, deu origem ao disco "Duetos"), Carlos Bica, José Peixoto e José Salgueiro (na altura, 1991, conhecidos pelo nome de grupo Cal Viva), João Paulo Esteves da Silva (em 1993 criaram o grupo Almas & Danças).
Em 1994 lançou o primeiro disco assinado com o seu nome, Hoje. No mesmo ano saiu Danças, onde voltou a colaborar com Maria João, num duo e amizade pessoal que persistem até hoje. Os dois gravaram vários discos e colaboraram em espectáculos de teatro, cinema e outras artes.
Em 1993 Mário Laginha compôs a música original da banda sonora do filme Passagem por Lisboa do cineasta Eduardo Geada.
Em 1999 Mário Laginha iniciou uma colaboração de grande êxito com Bernardo Sassetti. Desde então, deram vários concertos e lançaram dois álbuns: Mário Laginha e Bernardo Sassetti (2003), e Grândolas (2004), disco integrado na comemoração dos 30 anos do 25 de Abril.
Em 2005 gravou o seu primeiro disco a solo, Canções e Fugas.
Em 2007 actuou ao vivo com Pedro Burmester e Bernardo Sassetti, no CCB (lisboa), concerto esse que foi editado em DVD com o título 3 Pianos. O repertório inclui temas de música clássica, música erudita moderna e temas dos próprios pianistas.
Em 2008 tocou com Bernardo Sassetti e Camané no espectáculo Vadios, no CCB, num espectáculo que juntou o jazz e o fado.