- Ângulos de câmara (uso de plongée e contra-plongée).
- Exploração do campo (campo e contra-campo).
- Narrativa (narrativa não linear).
- Edição e montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).
sexta-feira, maio 06, 2022
Orson Welles nasceu há 107 anos
Postado por Fernando Martins às 01:07 0 bocas
Marcadores: A Guerra dos Mundos, actor, cinema, Citizen Kane, Orson Welles, rádio, realizador
Marlene Dietrich morreu há trinta anos...
António Pinto Basto faz hoje setenta anos...!
Postado por Fernando Martins às 00:07 0 bocas
Marcadores: A canção da Rosa Branca, Alentejo, António Pinto Basto, Fado, monárquicos, música
quinta-feira, maio 05, 2022
Notícia sobre a vergonha nacional do trilho de pegadas de dinossáurio abandonado...
“Revoltante”. 25 anos depois, pegadas de dinossauro de Pego Longo continuam ao abandono
Monumento Natural de Carenque
As pegadas de dinossauro de Pego Longo, em Sintra, estão votadas ao abandono, afogadas num mar de vegetação, depois de há 25 anos terem sido declaradas Monumento Natural. Nem a Câmara, nem o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) querem tratar da sua conservação.
O Monumento Natural de Carenque, assim designado pela
proximidade da jazida de pegadas de dinossauro à localidade da Amadora
com este nome, continua abandonado.
As pegadas foram descobertas em 1986 no âmbito das
obras da Circular Regional Exterior de Lisboa (CREL). O achado levou à
construção de dois túneis sob a jazida, com o intuito de proteger as
pegadas, numa obra que custou 8 milhões de euros.
Em 1997, o trilho de pegadas que é um dos mais longos do mundo referente ao período do Cretácico Superior, foi classificado como Monumento Natural.
Quatro anos depois, em 2001, a Câmara de Sintra aprovou um projeto para a construção do Museu e Centro de Interpretação de Pego Longo. Mas a obra continua por nascer por falta de verbas.
Assim, as pegadas de Pego Longo estão, atualmente, tapadas pela vegetação e em profunda degradação.
O desmazelo e o desinteresse da autarquia e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) em protegerem o Monumento Natural levou à “degradação com destruição parcial da jazida”, lamenta o geólogo António Galopim de Carvalho, professor da Universidade de Lisboa que, desde 1986, tem tentado proteger este património.
Num artigo de opinião no Público, Galopim de Carvalho critica “o total abandono e negligência das entidades que tinham, por lei, obrigação de vigiar e proteger” este património, apontando o dedo às “duas últimas vereações da autarquia” e ao ICNF.
“É revoltante”, considera, por seu turno, o paleontólogo Octávio Mateus em declarações ao jornal I.
Em 2020, noticiou-se que a jazida com as pegadas estava a ser usada como uma lixeira clandestina.
Um Tribunal já determinou que cabe ao ICNF, que integra o Ministério do Ambiente, bem como à autarquia, conservar pelo trilho jurássico. Mas as duas entidades enjeitam responsabilidades e recorreram da decisão para o Tribunal da Relação.
Entretanto, Galopim de Carvalho apela a que, “pelo menos, se tente travar a degradação em curso, protegendo eficazmente a jazida, na espera de melhores dias”.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 21:36 0 bocas
Marcadores: CREL, Dinossáurios, Galopim de Carvalho, ICNF, icnofóssil, Monumento Natural de Carenque, Paleontologia, pegadas, Pego Longo, Sintra, vergonha
A última Imperatriz de França nasceu há 196 anos
A Imperatriz Eugénia de Montijo (de nome completo: Maria Eugénia Ignacia Augutina Polafox y Kirck Patrick de Guzman, Granada, 5 de maio de 1826 - Madrid, 11 de julho de 1920) foi marquesa de Ardales, marquesa de Moya, a 19ª Condessa de Teba, condessa de Montijo, e como esposa de Napoleão III, Imperador dos franceses, foi Imperatriz da França.
"O branco começou a ser utilizado apenas em 1840, quando a Rainha Vitória casou-se com o Príncipe Alberto de Saxe. Nessa época era a cor azul que simbolizava pureza, enquanto o branco era símbolo de riqueza. Como a cor branca não era geralmente escolhida para o vestido de noiva, a Rainha Vitória surpreendeu a todos e lançou a tendência – que logo foi copiada por mulheres de todo continente europeu e americano."
Postado por Fernando Martins às 19:06 0 bocas
Marcadores: França, Imperatriz Eugénia de Montijo, Napoleão III
E viva o Cinco de Mayo de há 160 anos...!
A batalha
Postado por Fernando Martins às 16:00 0 bocas
Marcadores: Batalha de Puebla, Cinco de Mayo, França, Guerra Civil Americana, Imperador, Imperador Maximiliano, México, Napoleão III
Poesia para recordar um Poeta...
Antes que escape
e não adivinhe o exato momento,
antecipo-me a Sua Ex.ª
e auguro-lhe, tarde, a vida eterna.
Já agora, continue os seus
Apontamentos de História Sobrenatural:
por porta travessa faça chegar
o Manual do Perfeito Abismo.
E fale dessa história obsessiva
do cricrilar dos grilos
(parecido com o cantarolar
dos seus vermes?)
Diga ao menos se conseguiu
encontrar Botticelli,
de quem o senhor descende:
entreajudem-se.
E, se a coisa o não embaraçar,
ilumine-nos com a enormidade
da sapiência divina.
Peça-lhe (é preciso audácia
com Deus) que assine
a sua ordem de expulsão
– e volte, gestante,
pelo túnel de outra vida.
in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
Marcadores: António Osório, Mário Quintana, poesia
El-Rei D. Afonso III nasceu há 812 anos
Postado por Fernando Martins às 08:12 0 bocas
Marcadores: D. Afonso III, dinastia de Borgonha, El-Rei, Monarquia, O Bolonhês
Ian McCulloch, o vocalista dos Echo & the Bunnymen, faz hoje 63 anos
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: alternative Rock, Echo and The Bunnymen, música, neo-psychedelia, Post-punk, Reino Unido, The Killing Moon
Um exército luso-inglês venceu o exército de Napoleão em Fuentes de Oñoro há 211 anos
Postado por Fernando Martins às 02:11 0 bocas
Marcadores: Almeida, Batalha de Fuentes de Oñoro, guerras napoleónicas, Invasões Napoleónicas
Marx nasceu há 204 anos
O poeta ultra-romântico João de Lemos nasceu há 203 anos
O «trovador» João de Lemos, como era conhecido desde o tempo de Coimbra, onde se formou em direito, pela publicação do jornal poético O Trovador, interessantíssimo repositório das produções poéticas dum grupo de moços estudantes. Além dele, alma e director dessa publicação, faziam parte do Trovador Luís da Costa Pereira, António Xavier Rodrigues Cordeiro, Luís Augusto Palmeirim, José Freire de Serpa, Augusto Lima e Couto Monteiro.
Ultra romântico e estrénuo miguelista, adepto furibundo do ancien-regime e da Monarquia absoluta que sempre ansiou, com todo o ardor que ressuscitasse, nasceu muito prosaicamente no Peso da Régua, em 1819, às vésperas, portanto, da Revolução de 1820. Mas toda a sua vida dedicou-a ele ao seu ideal político, tendo usufruído de grande prestígio dentro da corte dos talassas da época.
Colaborou em diversas outras publicações periódicas, de que são exemplo o jornal humorístico A Comédia Portuguesa começado a publicar em 1888, a Revista Universal Lisbonense (1841-1859) e a Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865).
in Wikipédia
NÃO TE ENTENDO CORAÇÃO
Mas se não amo, nem posso,
Que pode então isto ser?
Coração, se já morreste,
Porque te sinto bater?
Ai, desconfio que vives
Sem tu nem eu o saber.
Porque a olho quando a vejo?
Porque a vejo sem a olhar?
Porque longe dos meus olhos
Me andam os seus a lembrar?
Porque levo tantas horas
Nela somente a pensar?
Porque tímido lhe falo,
E dantes não era assim?
Porque mal a voz lhe escuto
Não sei o que sinto em mim?
Porque nunca um não me acode
Em tudo que ela diz sim?
Porque estremeço contente
Quando ela me estende a mão,
E se aos outros faz o mesmo
Porque é que não gosto e não?
Deveras que não me entendo,
Nem te entendo, coração.
Ou me enganas, ou te engano;
Se isto amor não pode ser,
Não atino, não conheço
Que outro nome possa ter;
Ai, coração, que vivemos
Sem tu nem eu o saber.
João de Lemos
Postado por Fernando Martins às 02:03 0 bocas
Marcadores: absolutismo, D. Miguel I, João de Lemos, poesia, ultrarromantismo, Universidade de Coimbra
Napoleão morreu há 201 anos
Dalva de Oliveira nasceu há 105 anos
Postado por Fernando Martins às 01:05 0 bocas
Marcadores: Bandeira Branca, Brasil, Dalva de Oliveira, MPB, música
Pío Leyva nasceu há 105 anos
(imagem daqui)
Postado por Fernando Martins às 01:05 0 bocas
Marcadores: Buena Vista Social Club, Cuando ya no me quieras, Cuba, música, música latina, Pío Leyva, world music
O Chanel Nº 5 faz hoje 101 anos
Chanel Nº 5 é uma marca de perfume lançada em 1921, constituindo-se no mais importante e conhecido perfume da Chanel S.A., líder de vendas em todo o mundo. Coco Chanel foi a primeira pessoa a estrelar uma campanha do perfume, aparecendo num anúncio publicado pela revista Harper's Bazaar em 1937.
História
Foi o primeiro perfume da Maison Chanel, tendo sido lançado em 1921. Coco Chanel pretendia criar um perfume de aroma inimitável, em suas palavras "um perfume com cheiro de mulher" ( de matéria prima, baunilha). O seu nome surgiu por ser o quinto aroma a ser produzido e por ser o número da sorte da estilista, que o apresentou aos seus amigos no dia 5 de maio.
Foi o primeiro a incorporar aldeído, nota sintética capaz de realçar o aroma dos ingredientes naturais presentes na fórmula.
Marilyn Monroe e o Sucesso do Perfume
O sucesso do perfume deve-se também à atriz norte-americana Marilyn Monroe, que eternizou o seu uso ao declarar que dormia despida, com apenas duas gotas do perfume, contribuindo para tornar o perfume líder de vendas no mundo.
Postado por Fernando Martins às 01:01 0 bocas
Marcadores: Chanel Nº 5, Coco Chanel, Marilyn Monroe, moda, Perfume
Hoje é o dia da língua latina mais bonita...
Soneto
Com a língua portuguesa me caso,
com ela vivo quando é preciso;
a língua portuguesa não tem prazo
e veste-se de luxo e conciso.
Vive de tristeza e de alegria,
sossega, como sabe, os aflitos
e sabe matizar a euforia,
apaziguando, suave, os altos gritos!
Enfeita-se com cores e buzinas,
desperta, com clamores bem sentidos
e seus ares de grande dançarina,
aqueles que andando adormecidos
acordam àquele toque de alerta:
a língua é clamor e é oferta!
Eugénio Lisboa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O génio sem ventura e o amor sem brilho!
Olavo Bilac
Postado por Fernando Martins às 00:59 0 bocas
Marcadores: Eugénio Lisboa, lusofonia, Olavo Bilac, poesia, Português
Bobby Sands morreu há quarenta e um anos...
In June 1972, at the age of 18, Bobby moved with his family to the Twinbrook housing estate in west Belfast, and had to leave Rathcoole due to loyalist intimidation.
He married Geraldine Noade. His son, Gerard, was born 8 May 1973. Noade soon left to live in England with their son.
Sands' sister, Bernadette Sands McKevitt, is also a prominent Irish Republican. Along with her husband Michael McKevitt she helped to form the 32 County Sovereignty Movement and is accused of involvement with the Real Irish Republican Army. Sands McKevitt is opposed to the Belfast Agreement, stating that "Bobby did not die for cross-border bodies with executive powers. He did not die for nationalists to be equal British citizens within the Northern Ireland state."
Immediately after his sentence, Sands was implicated in a ruckus and spent the first 22 days "on boards" (all furniture was removed from his cell) in Crumlin Road Prison, 15 days naked, and a No. 1 starvation diet (bread and water) every 3 days.
Republican prisoners organised a series of protests seeking to regain their previous Special Category Status which would free them from some ordinary prison regulations. This began with the "blanket protest" in 1976, in which the prisoners refused to wear prison uniform and wore blankets instead. In 1978, after a number of attacks on prisoners leaving their cells to "slop out" (i.e., empty their chamber pots), this escalated into the "dirty protest", wherein prisoners refused to wash and smeared the walls of their cells with excrement.
The sudden vacancy in a seat with a nationalist majority of about five thousand was a valuable opportunity for Sands' supporters to unite the nationalist community behind their campaign. Pressure not to split the vote led other nationalist parties, notably the Social Democratic and Labour Party, to withdraw, and Sands was nominated on the label "Anti H-Block / Armagh Political Prisoner". After a highly polarised campaign, Sands narrowly won the seat on 9 April 1981, with 30,493 votes to 29,046 for the Ulster Unionist Party candidate Harry West - and also become the youngest MP at the time. However Sands died in prison less than a month afterwards, without ever having taken his seat in the Commons.
Following Sands' success, the British Government introduced the Representation of the People Act 1981 which prevents prisoners serving jail terms of more than one year in either the UK or the Republic of Ireland from being nominated as candidates in British elections. This law was introduced in order to prevent the other hunger strikers from being elected to the British parliament.
- The right not to wear a prison uniform;
- The right not to do prison work;
- The right of free association with other prisoners, and to organise educational and recreational pursuits;
- The right to one visit, one letter and one parcel per week;
- Full restoration of remission lost through the protest.
The announcement of Sands's death prompted several days of rioting in nationalist areas of Northern Ireland. A milk deliverer, Eric Guiney, and his son, Desmond, died as a result of injuries sustained when their milk float crashed after being stoned by rioters in a predominantly nationalist area of north Belfast. Over 100,000 people lined the route of Sands's funeral and he was buried in the 'New Republican Plot' alongside 76 others. Their grave is maintained and cared for by the National Graves Association, Belfast. Sands was a Member of the Westminster Parliament for 25 days, though he never took his seat or the oath.
In response to a question in the House of Commons on 5 May 1981, British Prime Minister Margaret Thatcher said, "Mr. Sands was a convicted criminal. He chose to take his own life. It was a choice that his organisation did not allow to many of its victims".
Sands was survived by his parents, siblings, and his son, Gerard.
Postado por Fernando Martins às 00:41 0 bocas
Marcadores: Bobby Sands, direitos humanos, greve de fome, IRA, Irlanda, Irlanda do Norte